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Redação Instrumental - Caso Concreto 3

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Vanessa Dias/ 201902155513 
REDAÇÃO INSTRUMENTAL - CCJ0267 
Título 
Caso Concreto 3 
Descrição 
 Ao procurar um advogado, o cliente fará, logo de início, um relato dos acontecimentos 
que, em sua perspectiva, causaram-lhe prejuízo do ponto de vista moral e/ou material. 
Relatará a sua versão do conflito, marcada, geralmente, por comoção, com reiterados 
detalhes - descrições minuciosas dos fatos - nem sempre muito relevantes juridicamente e 
com muita parcialidade. 
Saber selecionar essas informações é muito importante e esse procedimento 
depende não só do tipo de texto que se quer redigir, mas também de uma visão crítica, 
madura e bastante aprimorada, pois desses fatos selecionados que serão construídos os 
argumentos, sem se esquecer da função persuasiva da narrativa. 
Num relato pessoal, interessa ao narrador não apenas contar os fatos, mas justificá-
los. No mundo jurídico, entretanto, muitas vezes, é preciso narrar os fatos de forma 
objetiva, sem justificá-los. Ao redigir um parecer, por exemplo, o narrador deve relatar os 
fatos de forma objetiva antes de apresentar seu opinamento técnico-jurídico na 
fundamentação. 
Antes de iniciar seu relato, o narrador deve selecionar o quê narrar, pois é necessário 
garantir a relevância do que é narrado. Logo, o primeiro passo para a elaboração de uma 
boa narrativa é selecionar os fatos a serem relatados. 
 
Questão 1 
Considere que as informações juridicamente importantes são aquelas que precisam 
constar da narrativa jurídica porque o julgador necessita desses fatos para esclarecer o 
conflito e solucionar a lide. Assim, redija uma narrativa jurídica sobre o caso concreto 
abaixo, selecionando todas as informações relevantes em ordem cronológica e verifique, 
ainda, se constam dela os seguintes elementos que a constituem: o quê, quem, por quê, 
quando, onde, como (passo a passo da narrativa). Faça uso dos tempos verbais no passado 
e na terceira pessoa do singular em busca de maior veracidade para os fatos narrados. 
 R: A Autora, 72 anos, portadora de doença degenerativa, é cliente da parte 
Ré. Na agência da parte Ré, a Autora aguardou por mais de 30 minutos a 
chegada de sua vez, para que pudesse sacar o dinheiro das custas de seu tratamento. 
Durante tal período, devido a sua doença degenerativa, a Autora passou mal e foi 
acometida por fortes dores abdominais. Sentindo-se muito mal, a autora pediu ajuda 
a diversos funcionários, mas nenhum deles deu-lhe acesso ao banheiro. Após a 
omissão dos funcionários, a Autora teve de explicar a sua situação à gerente, a qual 
pediu para que a pobre idosa aguardasse ainda mais alguns minutos. Somente uma 
hora depois, após a idosa ter suportado as dores que a acometia, a Autora teve 
acesso ao banheiro. 
A Autora disse que se sentiu constrangida, humilhada e desrespeitada e m 
sua integridade, quando teve de expor o problema físico sem que nenhuma 
providência fosse imediatamente tomada. 
Caso Concreto 
 No dia 9 fevereiro de 2015, em uma segunda-feira ensolarada, Iolanda de Araújo 
Nogueira, aposentada, 72 anos, portadora de doença degenerativa, com muita pressa, toda 
maquiada e com um belo coque e óculos escuros vermelhos, com roupas e sapatos 
estranhos à moda atual, dirigiu-se à agência do Banco do Estado do Rio Grande Sul 
(Banrisul) na cidade de Pelotas, com o propósito de sacar dinheiro para custear o seu 
tratamento médico em Porto Alegre. Ficou em duas filas aguardando atendimento, no 
período das 14h55min às 16h26min. 
Neste intervalo, sentiu-se mal, tendo sido acometida por forte diarreia. Pediu, então, 
à estagiária do banco, moça muito magra e extremamente bem vestida, com olhos de 
ressaca alencariana, acesso ao banheiro, mas foi informada de que os banheiros dos 
funcionários não podiam ser emprestados e o destinado aos clientes passava por reformas 
para tornar-se mais modernoso e atraente aos clientes e aos funcionários. 
Sentindo fortes dores abdominais, a aposentada explicou a situação à gerente, que 
prometeu ceder o banheiro privativo assim que dispusesse de uma funcionária para 
acompanhá-la. 
Com a demora, a aposentada pediu a um dos vigilantes da agência, que era muito 
alto, forte e malhado, o telefone da prefeitura e o número da Lei das Filas. Como o atraente 
vigilante não lhe deu atenção, ela resolveu ligar para a Brigada Militar (a polícia militar 
gaúcha). O atendente, após ouvir seu relato, desligou o telefone, sem nenhuma explicação. 
Só depois de uma hora, a Srª. Iolanda foi conduzida ao banheiro por uma estagiária 
 chamada Helena Miranda. 
Ao sair da agência, acompanhada de Hilda Thomás dos Santos, secretária, 29 anos, 
morena, muito elegante e simpática, cliente do Banco, que também se encontrava no 
interior da agência e que se prontificou a servir de testemunha do constrangimento, martírio 
e descaso por que passou, a aposentada registrou Boletim de Ocorrência, no qual informou 
que se sentiu constrangida, humilhada e desrespeitada em sua dignidade quando precisou 
expor o problema físico que a acometia, sem que nenhuma providência fosse tomada. 
Matilde Correa, baixinha e nada elegante, gerente da agência bancária, ao ser 
interrogada, alegou que a situação que se criou foi fruto da impaciência da cliente, num dia 
de pagamento de benefícios, em que a agência se encontrava cheia e ainda por cima com o 
aparelho de ar condicionado com defeito. E disse, ainda, que a presença de funcionário para 
acompanhá-la se fazia necessária, pois o trajeto até o banheiro privativo dos funcionários 
passa pelo cofre do Banco. (Texto adaptado) 
Questão 2 
Coloque os fatos do caso concreto na ordem cronológica ou linear, estabelecendo 
relações lógicas entre os raciocínios. 
XIV EXAME DA ORDEM /2012 
( 2 ) O terreno está situado na Rua Cardoso Soares nº 42, no bairro de Lírios, na cidade 
de Condonópolis, no estado de Tocantins. 
( 6 ) Em razão disso, Norberto tem sido constantemente sondado a se retirar do local, 
recebendo ofertas de valor insignificante, já que as construtoras alegam que o terreno 
sequer pertence a ele, pois está registrado em nome de Cândido Gonçalves. 
( 1 ) Norberto da Silva, pessoa desprovida de qualquer bem material, adquiriu de terceiro, 
há nove anos e meio, posse de terreno medindo 240m² em área urbana, onde construiu 
moradia simples para sua família. 
( 7 ) Norberto não tem qualquer interesse em aceitar tais ofertas; ao contrário, com setenta 
e dois anos de idade, viúvo e acostumado com a vida na localidade, demonstra desejo de 
lá permanecer com seus filhos. 
( 4 ) A posse é exercida ininterruptamente, de forma mansa e pacífica, sem qualquer 
oposição. 
( 5 ) No último ano, o bairro passou por um acelerado processo de valorização devido à 
construção de suntuosos projetos imobiliários. 
( 3 ) São seus vizinhos do lado direito Carlos, do esquerdo Ezequiel e, dos fundos, Edgar. 
Questão 3: objetivas 
1. Marque a alternativa que melhor preenche a lacuna em: "____________ são 
aqueles que importam diretamente para a aplicação da norma jurídica." 
(A) Fatos cronologicamente organizados 
(B) Fatos juridicamente importantes. 
(C) Fatos que satisfazem a curiosidade do leitor. 
(D) Fatos que contribuem para a compreensão dos que são relevantes. 
(E) Fatos que dão ênfase a informações relevantes. 
2. A estrutura da narrativa é uma __________________ relacionados entre si de 
forma coerente, em que há uma ordem ______________ e ______________. 
(A) descrição / linear / acronológica. 
(B) sequência de fatos / temporal / causal. 
(C) relação de valores / causal / cronológica. 
(D) apresentação de teses / narrativa / argumentativa. 
(E) sequência de fatos / argumentativa / causal.

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