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EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE PELOTAS
IOLANDA DE ARAÚJO NOGUEIRA, brasileira, aposentada, portadora de uma doença degenerativa, moradora, rezidente na cidade de Pelotas, vem por meio deste propor em face do Banco do Estado do Rio Grande Sul (Banrisul) da cidade de Pelotas, a presente:
AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS
Pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos: 
 
Os Fatos
O requerente é titular de conta-corrente no Banrisul e com o intuito de sacar dinheiro de sua conta para custear seu tratamento médico em Porto Alegre, dirigiu-se a sua agencia, ás 14h55min de uma tarde completamente ensolarada; a autora permaneceu ali, naquele local totalmente abafabo, no qual ar condicionado estava sem funcionamento, aguardando o atendimento por exatas 1h e 31 minutos; e nesse lapso de tempo, sentiu um mal-estar repentino, seguido de diarréia; e solicitou então, á uma funcionária do banco, acesso ao banheiro expondo sua CONSTRANGEDORA situação, mas infelizmente teve sua solicitação negada, justificada de que o banheiro era de uso RESTRITO para funcionários, e o destinado aos clientes do banco, passava-se por reformas para melhor atender-los. 
Abarrotada de fortes dores abdominais, novamente a autora expoe sua situação á gerente, que lhe prometeu ceder o banheiro privativo assim que dispusesse de algum funcionário para acompanha-la. Passando-se algum tempo depois, ainda com fortes dores a autora solicitou a um dos vigilantes o telefone da prefeitura e o número da Lei das Filas, como o mesmo não lhe deu a minima atenção, a autora decidiu ligar para a Brigada Militar, onde teve a ligação encerrada, sem receber nenhuma explicação e nem como proceder nesse caso. Após passada vagarosamente uma hora, naquele local borchonoso, a autora foi conduzida ao banheiro por uma funcionária do banco. 
A autora registrou boletim de ocorrencia muito abalada e sentindo-se HUMILHADA, de ter sido desrespeitada em sua dignidade quando precisou expor o problema físico que acometia, sem que nenhuma providencia fosse tomada; e ter sido desrespeitada por suas condições limitadas causadas pela sua idade e por sua doença.
O Direito
O banco, no caso em tela, agiu com CULPA GRAVISSÍMA, uma vez que, não se perfez ás seguintes Leis municipais de Pelotas RS:
 Lei nº 5180 DE 20 OUTUBRO DE 2005, no Art 2º inciso I: “Art 2º Nos termos do "caput" deste artigo, é considerado tempo razoável para atendimento: I - até 20(vinte) minutos em dias normais; ” Podendo assim, firmar que o tempo de espera excedeu em mais de 1 hora do tempo permitido em dias normais.
Lei nº 4924 DE 16 de ABRIL DE 2003, no Art 2º: “ Art 2º As agências bancárias deverão colocar à disposição dos usuários: a) banheiro; b) assentos para espera; c) bebedouros. ” Chegando a conclusão de que o banco agiu de má-fé quando se recusou a “emprestar” o banheiro, já que uma vez, é assegurado por LEI eu as agencias bancárias de Pelotas forneçam de banheiro para seus clientes.
O dano moral - aspectos compensatório e punitivo dos quais deve revestir-se a indenização
Os fatos narrados não deixam dúvidas. O autor sofreu dano moral, consistente no constragimentos causado perante os demais ali presentes; É cediço que o dano moral ocasiona lesão na esfera personalíssima do autor, violando sua honra, imagem e sua intimidade, implicando numa indenização compensatória ao ofendido (Art 5• incisos V e X da CRFB/88)
Em suma, não há como negar-se a total responsabilidade do Banco pelo ato culposo praticado que culminou numa série de danos psquicos, desencadeados pela HUMILHAÇÃO e CONSTRANGIMENTO que a autora sofreu ao longo de sua permanencia no banco, onde é clientes por mais de 20 anos;
Portanto podemos firmar que as premissas para a caracterização do dano, houve ação voluntária que causou uma lesão na esfera subjetiva do requerente, atingindo aquela gama de valores de ordem psicofísica. Tais valores, como a honra, a imagem, a vida privada e a sua intimidade presumivelmente abalada, pois teve, injustificadamente seu direito como cliente do banco NEGADO o acesso ao banheiro.
“O valor da indenização deve ser razoavelmente expressivo. Não deve ser simbólico. Deve pesar sobre o bolso do ofensor como um fator de desestímulo a fim de que não reincida na ofensa”

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