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aprendizagem e memoria 1

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Condicionamento operante
O conceito-chave do pensamento de Skinner é o de condicionamento operante, que ele acrescentou à noção de reflexo condicionado, formulada pelo cientista russo Ivan Pavlov. Os dois conceitos estão essencialmente ligados à fisiologia do organismo, seja animal ou humano. O reflexo condicionado é uma reação a um estímulo casual. O condicionamento operante é um mecanismo que premia uma determinada resposta de um indivíduo até ele ficar condicionado a associar a necessidade à ação. É o caso do rato faminto que, numa experiência, percebe que o acionar de uma alavanca levará ao recebimento de comida. Ele tenderá a repetir o movimento cada vez que quiser saciar sua fome. 
A diferença entre o reflexo condicionado e o condicionamento operante é que o primeiro é uma resposta a um estímulo puramente externo; e o segundo, o hábito gerado por uma ação do indivíduo. No comportamento respondente (de Pavlov), a um estímulo segue-se uma resposta. No comportamento operante (de Skinner), o ambiente é modificado e produz consequências que agem de novo sobre ele, alterando a probabilidade de ocorrência futura semelhante. 
O condicionamento operante é um mecanismo de aprendizagem de novo comportamento - um processo que Skinner chamou de modelagem. O instrumento fundamental de modelagem é o reforço - a consequência de uma ação quando ela é percebida por aquele que a pratica. Para o behaviorismo em geral, o reforço pode ser positivo (uma recompensa) ou negativo (ação que evita uma consequência indesejada). Skinner considerava reforço apenas as contingências de estímulo. "No condicionamento operante, um mecanismo é fortalecido no sentido de tornar uma resposta mais provável, ou melhor, mais frequente", escreveu o cientista.
Skinner defendeu que todo comportamento é determinado pelo ambiente, embora a relação do indivíduo com o meio seja de interação, e não passiva. 
Thorndike
O princípio de Thorndike sugere que as respostas imediatamente seguidas de satisfação serão mais prováveis de ocorrer no futuro. A lei do efeito também sugere que os comportamentos seguidos por insatisfação ou desconforto se tornarão menos prováveis de ocorrer. O princípio de Thorndike também desempenhou um papel importante no desenvolvimento do behaviorismo. 
Em 1899 Edward Lee Thorndike emitiu os conceitos e leis de aprendizagem que haviam de continuar por muitos anos. Thorndike foi, durante praticamente toda a primeira metade do séc. XX, o sr. Psicologia Educacional, dos EUA.
Thorndike via a aprendizagem como uma série de conexões estímulo- resposta (E-R). A sua teoria da aprendizagem descrevia o modo como estas conexões podiam ser, fortalecidas ou enfraquecidas.
Thorndike achava que a aprendizagem era, um empreendimento de tentativas e erros e prestou pouca atenção à possibilidade de formação de conceitos ou pensamentos. Este psicólogo postulou três leis fundamentais da aprendizagem.
Lei da prontidão: Quando o organismo se encontra num estado em que as unidades de transmissão (conexões E-R) estão prontas a transmitir, então a transmissão é satisfatória. Se a unidade de transmissão não está pronta, então a transmissão é perturbada. Thorndike mencionava uma prontidão transitória neurológica, um fenómeno mais momentâneo, uma espécie de momento neurologicamente ensinável e não uma prontidão maturacional.
Lei do exercício: Esta lei, também chamada lei do uso e do desuso, afirma que quanto mais uma conexão E-R for utilizada, mais forte se tornará, e o contrário também se verifica. Thorndike esclarece que a prática apenas leva a uma melhoria se for seguida de uma informação retroactiva positiva ou de uma recompensa.
Lei do efeito: Esta é, de longe, a mais importante lei de Thorndike, em que, afirma que uma conexão E-R é fortalecida se for seguida de satisfação (recompensa). Do mesmo modo, uma conexão é enfraquecida se for seguida de uma punição.
Nos seus últimos anos Thorndike, chegou à conclusão que a recompensa fortalece muito mais a aprendizagem, enquanto que a punição a enfraquece.
A partir da sua lei do efeito, Thorndike foi o 1.º psicólogo a realçar a importância da motivação na aprendizagem.
Quando um indivíduo é recompensado por aprender, então é mais provável que a aprendizagem ocorra.
Thorndike também elaborou um outro conceito bastante importante, o da transferência. A sua lei dos elementos idênticos especificava que quem aprende, consegue confrontar melhor novos problemas se estes tiverem elementos semelhantes aos que já tenham sido anteriormente resolvidos com sucesso.
Ivan Pavlov
O trabalho de laboratório do fisiólogo russo Ivan Pavlov foi de grande importância para o estudo da aprendizagem.
Em 1904, Pavlov ganhou o prémio Nobel da medicina pelo seu trabalho sobre a actividade digestiva dos cães. Toda a gente conhece a experiência de Pavlov, em que os cães salivam, não só quando a carne era directamente colocada nas suas bocas mas também quando ouviam os passos do tratador, mesmo antes de verem a carne. Pavlov, posteriormente, criou a expressão “reflexo condicionado” para descrever este fenómeno. Este reflexo exige um estimulo identificável que imediatamente elícita a resposta, mesmo que não tenha ocorrido aprendizagem.
O sistema de Pavlov pode ser chamado de neurocomportamental, no lugar (E-R), há E-N-R (estímulo- mediação nervosa- resposta). O associacionismo objectivo de Pavlov fundamenta-se no conceito de reflexo condicionado, que hoje conhecemos por condicionamento clássico. No condicionamento pavloviano, um estímulo não condicionado (ENC), por exemplo, comida, produz uma resposta não condicionada (RNC), por exemplo, a salivação; a associação repetida de um estímulo condicionado (EC) resulta, por sua vez, no aparecimento de um reflexo condicionado ou resposta condicionada (RC). A resposta condicionada é a que é desencadeada pelo estímulo que tem de ser aprendido por associação.
Pavlov descobriu que o condicionamento de reflexos tinha alguns efeitos secundários importantes, isto é, quando um dado estímulo condicionado é associado a um reflexo, outros estímulos similares também adquirem o poder de elícitarem resposta. As reacções fóbicas podem ser compreendidas sob esta perspectiva. Pavlov verificou que o processo de “extinção” era a única forma de quebrar a associação entre um estímulo e uma resposta condicionada. Alcança-se a extinção quando o EC perde o seu poder de evocar a RC; isto é conseguido com a apresentação repetida do EC sem se seguir o EI.

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