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05 NR 06, 07, 08 e 09 FURG LILIANE

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG
ESCOLA DE ENGENHARIA - EENG
DISCIPLINA: ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
X_AULA
Ç
SEGURANÇA DOSEGURANÇA DO 
TRABALHOTRABALHO
LILIANE FERREIRA GOMES
1
LILIANE FERREIRA GOMES
EE - Sala K8
EQUIPAMENTO DEEQUIPAMENTO DE 
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI
2
DEFINIÇÃO:DEFINIÇÃO:
É todo dispositivo ou produto, de uso individual 
utilizado pelo trabalhador destinado à proteçãoutilizado pelo trabalhador, destinado à proteção 
de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança 
e a saúde no trabalhoe a saúde no trabalho.
3
Legislação
‰ Portaria 3214 de 06/08/74 – Normas Regulamentadoras - NR – 6‰ Portaria 3214 de 06/08/74 Normas Regulamentadoras NR 6
‰ Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) - Artigos 166 a 167
NR 6
4
Definições
A sexta Norma Regulamentadora do trabalho urbano cujo título éA sexta Norma Regulamentadora do trabalho urbano, cujo título é
Equipamento de Proteção Individual (EPI), estabelece: definições legais,
forma de proteção requisitos de comercialização e responsabilidadesforma de proteção, requisitos de comercialização e responsabilidades
(empregador, empregado, fabricante, importador e Ministério do Trabalho
e Emprego (MTE)). A interpretação da NR 6, principalmente no que dizp g ( )) p ç , p p q
respeito à responsabilidade do empregador, é de fundamental
importância para a aplicação da NR 15 - Atividades e Operaçõesp p p ç p ç
Insalubres, na caracterização e/ou descaracterização da insalubridade.
5
NR 6
QUEM DEVE FORNECER O EPI 
AO TRABALHADOR?AO TRABALHADOR?
6
NR 6
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados gratuitamente EPIA empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI
adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças
profissionais e do trabalho;p ;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo
implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
7
NR 6
QUEM DEVE RECOMENDAR O 
EPI?
8
NR 6
Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e emCompete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários, recomendar aode Acidentes CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao
empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada
atividade.
Empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador
selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissionalq ç p
tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e
trabalhadores usuários.
9
NR 6
Cabe ao empregador quanto ao EPI:p g q
10
NR 6
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;ç ;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados
11
livros, fichas ou sistema eletrônico.
NR 6
12
NR 6
13
NR 6
Cabe ao empregado quanto ao EPI:p g q
14
NR 6
) tili d fi lid d d tia) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprioc) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio
para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequadod) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
15
NR 6
O EPI PODE SER IMPORTADO?O EPI PODE SER IMPORTADO?
16
NR 6
O equipamento de proteção individual de fabricação nacional ouO equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou
importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do
Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competenteCertificado de Aprovação CA, expedido pelo órgão nacional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e
Emprego.p g
17
NR 6
O fabricante nacional ou o importador deverá:
ó ã éa) cadastrar-se junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança
e saúde no trabalho;
b) li it i ã d CAb) solicitar a emissão do CA;
c) solicitar a renovação do CA quando vencido o prazo de validade estipulado
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho;pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho;
d) requerer novo CA quando houver alteração das especificações do
equipamento aprovado;equipamento aprovado;
e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao
Certificado de Aprovação - CA;
18
Certificado de Aprovação CA;
f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA;
NR 6
g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos;q q ç ;
h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional,
orientando sua utilização, manutenção, restrição e demais referências ao
seu uso;
i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação; e,
ã âj) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do
SINMETRO, quando for o caso;
k) f i f õ f t d lik) fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e
higienização de seus EPI, indicando quando for o caso, o número de
higienizações acima do qual é necessário proceder à revisão ou à
substituição do equipamento a fim de garantir que os mesmos
19
substituição do equipamento, a fim de garantir que os mesmos
mantenham as características de proteção original.
NR 6
Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis:Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis:
‰ o nome comercial da empresa fabricante,
‰ o lote de fabricação
‰ e o número do CA‰ e o número do CA.
ou, no caso de EPI importado:
‰ o nome do importador‰ o nome do importador,
‰ o lote de fabricação
‰ e o número do CA.
20
NR 6
Equipamento conjugado
‰ Equipamento Conjugado de Proteção
Individual, todo aquele composto por, q p p
vários dispositivos, que o fabricante
tenha associado contra um ou mais
riscos que possam ocorrer
simultaneamente e que sejam
suscetíveis de ameaçar a segurança
e a saúde no trabalho.
21
NR 6
ANEXO I
LISTA DE EQUIPAMENTOS DE 
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
22
NR 6
A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA
ÃB - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
C - EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA
23
Plug Pré-MoldadoPlug Moldável 
Concha (abafador) 
NR 6
D - EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
D.4 – RESPIRADOR DE ADUÇÃO DE AR TIPO MÁSCARA AUTONOMA
E - EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO
24
NR 6
F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORESG EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES
H - EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO
I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE
NÍVEL
25
NR 6
http://www.mte.gov.br
26
NR 6
27
NR 6
28
NR 6
29
NR 6
30
NR 6
31
NR 6
32
NR 6
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Documentos Complementares
‰ Instrução Normativa MTb/SSST no 01 de 1/04/94 - Estabelece o‰Instrução Normativa MTb/SSST no 01, de 1/04/94 Estabelece o
Regulamento Técnico sobre o Uso de Equipamentos para Proteção
Respiratória.
‰ Portaria MTb/SSST no 26, de 29/12/94 - Classifica os cremes protetores‰ Portaria MTb/SSST no 26, de 29/12/94 Classifica os cremes protetores
como EPI, alteração já efetuada no texto.
‰ Portaria MTE/SIT no 25, de 15/10/01 - Altera e dá nova redação à NR 6 -
EPI - Alteração já efetuada no texto.ç j
‰ Portaria MTE/SIT no 48, de 25/03/03 - Estabelece as normas técnicas de
ensaios aplicáveis aos EPIs com o respectivo enquadramento no Anexo I
da NR 6.
‰ Portaria MTE/SIT/DSST no 9, de 19/10/04 - Proibi o processo de trabalho
de jateamento que utilize areia seca ou úmida como abrasivo. Alteração
já efetuada no texto.
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DOCUMENTOS / PROGRAMAS DE SEGURANÇA 
DO TRABALHO
35
NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da
empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estarempresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar
articulado com o disposto nas demais NR.
O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e
diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao
trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da, , ç
existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à
saúde dos trabalhadores.
36
NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
REFERE SE A SAÚDE DOS TRABALHADORESREFERE-SE A SAÚDE DOS TRABALHADORES
É UM DOCUMENTO, UM LAUDO
REALIZADO POR UM MÉDICO DO TRABALHO
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NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação,
por parte de TODOS OS EMPREGADORES e instituições que
admitam trabalhadores como empregados
C OBJETIVO d ã ã d úd dCom OBJETIVO de promoção e preservação da saúde do
conjunto dos seus trabalhadores.
38
NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
O PCMSO deverá ter caráter de:
9 PREVENÇÃO,
9 RASTREAMENTO
9 e DIAGNÓSTIVO PRECOCE dos agravos à saúde relacionados ao
trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da
existência de casos de DOENÇAS PROFISSIONAIS ou danos
irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
Ser planejado e implantado COM BASE NOS RISCOS à saúde dos
trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas
39
, p ç p
nas demais NR.
NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
Caberá à empresa contratante de mão-de-obra prestadora de
serviços informar a empresa contratada dos riscos existentes
e auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO nos locais dee auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO nos locais de
trabalho onde os serviços estão sendo prestados.
40
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
9 Elaborar, implementar e zelar pela eficácia
do PCMSO;do PCMSO;
9 Custear sem ônus para o empregado todos os
procedimentos; (Ex. exames, atestados)
9 Indicar, dentre os médicos dos SESMT, da
empresa, um coordenador responsável pela
execução do PCMSO;execução do PCMSO;
9 Caso a empresa esteja desobrigada de manter médico do
trabalho, de acordo com a NR 4, deverá o empregador indicar
médico do trabalho empregado ou não da empresa paramédico do trabalho, empregado ou não da empresa, para
coordenar o PCMSO;
9 Inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá
41
, p g p
contratar médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO.
NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
Ficam desobrigadas de indicar médico coordenador as empresas:
9 grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro 1 da NR 4,
9 com até 25 empregados;
9 com mais de 25 (vinte e cinco) empregados e até 50 (cinqüenta)
d d ê i d i ã l tiempregados em decorrência de negociação coletiva.
9 grau de risco 3 e 4 segundo o Quadro 1 da NR 49 grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro 1 da NR 4,
9 com até 10 empregados.
9 com mais de 10 (dez) empregados e com até 20 (vinte) empregados, em
decorrência de negociação coletiva, assistida por profissional do órgão regionalg ç , p p g g
competente em segurança e saúde no trabalho.
Por determinação do Delegado Regional do Trabalho poderão ter a obrigatoriedade de
d ã d éd d d d d õ l d
42
indicação de médico coordenador, quando suas condições representarem potencial de
risco grave aos trabalhadores
NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
Compete ao médico coordenador:
9 Realizar os exames médicos (admissional,....) ou encaminhar a
profissional médico familiarizado com os princípios da patologia
ocupacional e suas causas bem como com o ambiente asocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as
condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto
cada trabalhador da empresa a ser examinado;
9 encarregar dos exames complementares previstos nos itens,
quadros e anexos desta NR profissionais e/ou entidades
devidamente capacitados, equipados e qualificados.p q p q
43
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória
dos exames médicos:dos exames médicos:
9 ADMISSIONAL
9 deverá ser realizada antes que o trabalhador
assuma suas atividades;assuma suas atividades;
44
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
9 PERIÓDICO
9 Trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho
que impliquem o desencadeamento ou agravamento deq p q g
doença ocupacional, portadores de doenças crônicas:
9 a cada ano ou a intervalos menores;
9 Anexo n.º 6 da NR 15, para os trabalhadores
expostos a condições hiperbáricas;expostos a condições hiperbáricas;
9 para os demais trabalhadores:
9 anual, quando menores de 18 anos e maiores de 45, q
anos de idade;
9 a cada dois anos, para os trabalhadores entre 18 anos
e 45 anos de idade.
45
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
9 DE RETORNO AO TRABALHO
Obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho de trabalhador ausente
por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de:
9 doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não,
9 ou parto.
46
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
9 DE MUDANÇA DE9 DE MUDANÇA DE
FUNÇÃO
Obrigatoriamente realizada antes da data da mudança.
mudança de função toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho
ou de setor que implique a exposição do trabalhador a risco diferente daqueleou de setor que implique a exposição do trabalhador a risco diferente daquele
a que estava exposto antes da mudança.
47
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
9 DEMISSIONAL
Obrigatoriamente realizada até a data da homologação, desde que o último 
exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de:
9 135 dias para as empresas de grau de risco 1 e 2 segundo o Quadro I da9 135 dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I da 
NR-4;
9 90 dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da 
NR-4.
48
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
At t d dPara cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de 
Saúde Ocupacional - ASO, em 2 (duas) vias.
A primeira via do ASO ficará p
arquivada no local de trabalho 
do trabalhador, inclusive frente 
de trabalho ou canteiro de 
A segunda via do ASO 
será obrigatoriamente 
entregue ao trabalhador, 
obras, à disposição da 
fiscalização do trabalho.
g ,
mediante recibo na 
primeira via.
49
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
REGISTRO
PRONTUÁRIO CLINICO INDIVIDUAL
9 Dados obtidosnos exames médicos,
PRONTUÁRIO CLINICO INDIVIDUAL
,
9 Avaliação clínica
9 Exames complementares,
9 Conclusões
50
9As medidas aplicadas
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
9 Ficará sob a responsabilidade do médico-coordenadorp
do PCMSO.
9 Período mínimo de 20 (vinte) anos após o9 Período mínimo de 20 (vinte) anos após o
desligamento do trabalhador.
9 S b tit i ã d édi f it i9 Substituição do médico a que se refere o item acima, os
arquivos deverão ser transferidos para seu sucessor.
51
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
RELATÓRIO ANUAL
O PCMSO deverá obedecer a um planejamento em quep j q
estejam previstas as ações de saúde a serem
executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de
órelatório anual.
52
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
9 discriminar, por setores da empresa, o número e a natureza dos examesdiscriminar, por setores da empresa, o número e a natureza dos exames 
médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares, 
estatísticas de resultados considerados anormais, assim como o 
planejamento para o próximo ano, tomando como base o modelo proposto p j p p , p p
no Quadro III desta NR.
9 ser apresentado e discutido na CIPA, sendo sua cópia anexada ao livro de 
atas.
9 Poderá ser armazenado na forma de arquivo informatizado, mantido de 
ãmodo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente da inspeção do 
trabalho.
9 A d b i d d i di édi d d fi
53
9 As empresas desobrigadas de indicarem médico coordenador ficam 
dispensadas de elaborar o relatório anual.
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
54
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
Sendo constatada a ocorrência ou agravamento deg
doenças profissionais, através de exames médicos que
incluam os definidos nesta NR; ou sendo verificadas
õ f ã ó ãalterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão
ou sistema biológico, através dos exames constantes dos
cabe á ao médicoQuadros I e II, caberá ao médico-
coordenador ou encarregado:g
55
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
a) solicitar à empresa a emissão da Comunicação de
Acidente do Trabalho - CAT;
b) indicar quando necessário o afastamento do trabalhadorb) indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador
da exposição ao risco, ou do trabalho;
56
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
c) encaminhar o trabalhador à Previdência Social para
estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade
e definição da conduta previdenciária em relação ao
t abalhotrabalho;
d) orientar o empregador quanto à necessidade de adoçãod) orientar o empregador quanto à necessidade de adoção
de medidas de controle no ambiente de trabalho.
57
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
DOS PRIMEIROS SOCORROSDOS PRIMEIROS SOCORROS
T d t b l i t d á t i dTodo estabelecimento deverá estar equipado com
material necessário à prestação dos primeiros
socorros considerando-se as características dasocorros, considerando se as características da
atividade desenvolvida; manter esse material
guardado em local adequado e aos cuidados deg q
pessoa treinada para esse fim.
58
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
59
60
NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA)
Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação por parte deEstabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de
todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA,empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA,
visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através
da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle dap ç , , ç q
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente eç p ç
dos recursos naturais.
61
NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA)
QUEM ELABORA?Q
A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA
poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança
e em Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas
que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto
nesta NR.
62
NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA)
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas dap g j p
empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos
trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR,
em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO previsto na NR-7.
63
NR-9 Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA)
O QUE SÃO RISCOS AMBIENTAIS?
64
NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA)
Existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causarconcentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar
danos à saúde do trabalhador.
65
NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA)
9 AGENTES FÍSICOS
Ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações
ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
Í9 AGENTES QUÍMICOS
Substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo
pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases
ãou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter
contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
9 E AGENTES BIOLÓGICOS9 E AGENTES BIOLÓGICOS
As bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
66
NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA)
O PPRA deverá conter no mínimo a seguinte estrutura: (documento base)O PPRA deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura: (documento-base)
a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e
cronograma;cronograma;
b) estratégia e metodologia de ação;
c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;
d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRAd) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano,Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano,
uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e
realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e
prioridades.
67
p
NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA)
O documento base e suas alteraçõesO documento-base e suas alterações 
9 deverão ser apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na
empresa de acordo com a NR 5 sendo sua cópia anexada ao livro deempresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada ao livro de
atas desta Comissão.
9 deverão estar disponíveis de modo a proporcionar o imediato acesso9 deverão estar disponíveis de modo a proporcionar o imediato acesso
às autoridades competentes.
68
NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA)
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintesO Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes
etapas:
) ã h da) antecipação e reconhecimentos dos riscos;
b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
) li ã d i d i ã d t b lh dc) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
d) implantação de medidas de controle e avaliaçãode sua eficácia;
e) monitoramento da exposição aos riscos;e) monitoramento da exposição aos riscos;
f) registro e divulgação dos dados.
69
NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA)
9 A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária
9 Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a
eliminação a minimização ou o controle dos riscos ambientaiseliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais
70
NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA)
Considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações
õpreventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a
agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem
incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
t b lh d t l éditrabalhadores e o controle médico.
Controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional
acima dos níveis de ação:
a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional;
b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério 
estabelecido na NR-15.
71
NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA)
Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos.p p ( )
Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e
suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais desuficiente sobre os riscos ambientais que possam originar se nos locais de
trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e
para proteger-se dos mesmos.
O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos
locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou
mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas, p p
atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas
providências.
72
NR 8 - Edificações
Estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados
difi õ i f lnas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas
trabalhem.
(Nos locais de trabalho)
73
NR 8 - Edificações
9 Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito,
õde acordo com as posturas municipais, atendidas as condições de
conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria
3.214/78.
9 Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem
depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a
ãmovimentação de materiais
9 As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma 
que impeçam a queda de pessoas ou objetos.
74
NR 8 - Edificações
9 Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para
suportar as cargas móveis e fixas para as quais a edificação se destinasuportar as cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se destina.
9 As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de
acordo com as normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado deacordo com as normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de
conservação.
9 Nos pisos escadas rampas corredores e passagens dos locais de trabalho9 Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho,
onde houver perigo de escorregamento, serão empregados materiais ou
processos antiderrapantes.
9 Os andares acima do solo devem dispor de proteção adequada contra
quedas, de acordo com as normas técnicas e legislações municipais,
atendidas as condições de segurança e conforto.
75
ç g ç
NR 8 - Edificações
9 Devem, obrigatoriamente, observar as normas técnicas oficiais relativas à
resistência ao fogo, isolamento térmico, isolamento e condicionamento
acústico, resistência estrutural e impermeabilidade.p
9 Os pisos e as paredes devem ser, sempre que necessário, impermeabilizados
e protegidos contra a umidade.
9 As coberturas devem assegurar proteção contra as chuvas.
9 S j d íd d d i i l ã i f l9 Ser projetadas e construídas de modo a evitar insolação excessiva ou falta
de insolação.
76
Documentos de referência
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm
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