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95 Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 Gerenciamento de Projetos de ti Unidade IV 7 RISCOS E AQUISIÇÕES EM PROJETOS 7.1 Gerenciamento de riscos 7.1.1 Conceitos de riscos Na visão do Icold (1998, p. 102), não existe uma única definição para risco. De forma geral, podemos considerar risco como: [...] a medida da probabilidade ou da severidade de um dado efeito contrário para a execução das nossas atividades diárias, para nossa saúde, para bens materiais, profissionais ou mesmo para o ambiente externo. Na maioria das vezes, o risco é identificado por meio da conjunção de três elementos básicos: 1) o cenário; 2) a probabilidade que existe de o evento acontecer; 3) as consequências que esse risco provoca [...]. Já para Kerzner (1998, p. 67-69), podemos considerar risco como: [...] a combinação da probabilidade e também das consequências do não atingimento dos objetivos propostos ou que foram previstos dentro de um determinado projeto que está sendo executado. O risco sempre incluirá o fato de não termos certeza dos eventos que podem acontecer no decorrer do projeto. O risco possui três componentes básicos: 1) o evento; 2) a probabilidade que existe de esse evento se tornar um fato; 3) o impacto que esse fato terá no projeto e também as consequências que esse fato provocará [...]. 7.1.2 Área de conhecimento de gerenciamento de riscos Segundo o PMI (2008), o gerenciamento de riscos tem como base os processos de planejamento, identificação, análise, planejamento de respostas e monitoramento e controle de riscos do projeto. O foco é aumentar os impactos positivos no projeto, bem como reduzir, o máximo possível, a probabilidade de impactos negativos acontecerem no projeto. A seguir, mostraremos uma figura retirada do Guia PMBOK (2008) mostrando o resumo dos principais processos que fazem parte do gerenciamento de riscos. Logo após, explicaremos os processos relativos à gestão de riscos. 96 Unidade IV Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 11.3 Análise quantitativa de riscos 1. Entradas 1. Ativos de processos organizacionais 2. Declaração do escopo do projeto 3. Plano de gerenciamento de riscos 4. Registro de riscos 2. Ferramentas e técnicas 1. Avaliação de probabilidade e impacto de riscos 2. Matriz de probabilidade e impacto 3. Avaliação da qualidade dos dados sobre riscos 4. Categorização de riscos 5. Avaliação da urgência do risco 3. Saídas 1. Registro de riscos (atualizações) 11.2 Identificação de riscos 1. Entradas 1. Fatores ambientais da empresa 2. Ativos de processos organizacionais 3. Declaração do escopo do projeto 4. Plano de gerenciamento de riscos 5. Plano de gerenciamento do projeto 2. Ferramentas e técnicas 1. Revisões da documentação 2. Técnicas de coleta de informação 3. Análise da lista de verificação 4. Análise das premissas 5. Técnicas com diagramas 3. Saídas 1. Registro de riscos 11.5 Planejamento de respostas a risco 1. Entradas 1. Plano de gerenciamento de riscos 2. Registro de riscos 2. Ferramentas e técnicas 1. Estratégias para riscos negativos ou ameaças 2. Estratégias para riscos positivos ou oportunidades 3. Estratégia para ameaças e oportunidades 4. Estratégia para respostas contingenciadas 3. Saídas 1. Registro de riscos (atualizações) 2. Plano de gerenciamento do projeto (atualizações) 3. Acordos contratuais relacionados a riscos 11.6 Monitoramento e controle de riscos 1. Entradas 1. Plano de gerenciamento de riscos 2. Registro de riscos 3. Solicitações de mudanças aprovadas 4. Informações sobre o desempenho do trabalho 5. Relatórios de desempenho 2. Ferramentas e técnicas 1. Reavaliação de riscos 2. Auditoria de riscos 3. Análise das tendências e da variação 4. Medição do desempenho técnico 5. Análise das reservas 6. Reuniões de andamento 3. Saídas 1. Registro de riscos (atualizações) 2. Mudanças solicitadas 3. Ações corretivas recomendadas 4. Ações preventivas recomendadas 5. Ativos de processos organizacionais (atualizações) 6. Plano de gerenciamento do projeto (atualizações) 11.1 Planejamento do gerenciamento de riscos 1. Entradas 1. Fatores ambientais da empresa 2. Ativos de processos organizacionais 3. Declaração do escopo do projeto 4. Plano de gerenciamento do projeto 2. Ferramentas e técnicas 1. Análise e reuniões de planejamento 3. Saídas 1. Plano de gerenciamento de riscos 11.4 Análise quantitativa de riscos 1. Entradas 1. Ativos de processos organizacionais 2. Declaração do escopo do projeto 3. Plano de gerenciamento de riscos 4. Registro de riscos 5. Plano de gerenciamento do projeto • Plano de gerenciamento do cronograma do projeto • Plano de gerenciamento de custos do projeto 2. Ferramentas e técnicas 1. Técnicas de representação e coleta de dados 2. Análise quantitativa de riscos e técnicas de modelagem 3. Saídas 1. Registro de risco (atualizações) Gerenciamento de riscos do projeto Figura 32 – Resumo do gerenciamento de riscos do projeto 97 Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 Gerenciamento de Projetos de ti Lembrete O gerenciamento de riscos deve ser feito sempre com base em dois fatores, impacto e probabilidade, ou seja, qual a probabilidade de o evento ocorrer e qual o impacto que esse evento terá no projeto. 7.1.3 Processos do gerenciamento de riscos • Planejamento do gerenciamento dos riscos: trata-se do processo de definição de como guiar as atividades que fazem parte da gestão de riscos de um projeto. • Identificação dos riscos: considera-se como processo de identificação de riscos aquele que mostra quais são os riscos e como eles podem afetar o projeto, além de procurar fazer a documentação das características desses riscos. • Realização da análise qualitativa dos riscos: trata-se do processo que tem como foco dar prioridade aos riscos, para que possamos fazer a análise destes ou mesmo realizar ações adicionais por meio da avaliação e da combinação dos itens impacto versus probabilidade. • Realização da análise quantitativa dos riscos: considera-se análise quantitativa o processo que tem como foco a análise numérica, bem como o efeito que os riscos já identificados podem causar no projeto. • Planejamento das respostas aos riscos: trata-se dos processos de desenvolvimento de opções e ações que visam ao aumento das oportunidades relevantes e à diminuição significativa dos riscos que podem prejudicar o projeto. • Monitoramento e controle dos riscos: considera-se como processo de monitoramento e controle de riscos a implementação de um determinado plano que ofereça respostas aos possíveis riscos. Além de acompanhar os riscos previamente identificados, monitorar os que persistem no projeto e identificar novos, realiza a avaliação da eficiência dos processos de tratamento dos riscos durante todo o ciclo de vida do projeto. 7.1.4 Como realizar o planejamento da gestão de riscos De acordo com o PMI (2008), o planejamento da gestão de riscos pode ser considerado como o processo que define as atividades da gestão de riscos do projeto. É necessário fazer com bastante cuidado e atenção o planejamento dos riscos, pois isso aumenta consideravelmente as chances de êxito para os outros processos presentes no gerenciamento de riscos. 98 Unidade IV Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/20 13 O correto planejamento dos processos de gerenciamento dos riscos é fundamental para assegurar que o grau, o tipo e a visibilidade da gestão de riscos sejam relativos tanto aos fatores de risco quanto à importância que o projeto tem para a corporação. O planejamento de riscos também é fundamental para mostrar quais são os recursos necessários e o tempo que a equipe do projeto gastará para gerenciar os riscos. O processo de planejamento de riscos deve começar na origem do projeto e ser finalizado nas fases iniciais deste. Entradas 1. Fatores ambientais da empresa 2. Ativos de processos organizacionais 3. Declaração do escopo do projeto 4. Plano de gerenciamento do projeto Ferramentas e técnicas 1. Análise e reuniões de planejamento Saídas 1. Plano de gerenciamento de riscos Figura 33 – Planejar o gerenciamento dos riscos: entradas, ferramentas e saídas 7.1.5 Planejar o gerenciamento de riscos – entradas De acordo com o PMI (2008), as entradas do gerenciamento de riscos são: • Declaração do escopo do projeto: é o processo que fornece a clara percepção do intervalo das possibilidades que têm associação com o projeto e também suas respectivas entregas. Além disso, cria uma estrutura que determina o grau de relevância que o esforço despendido para realizar o gerenciamento de riscos pode atingir. • Plano de gerenciamento de custos: inclui todos os orçamentos, as contingências e também as reservas do gerenciamento de riscos que serão reportadas e utilizadas. • Plano de gerenciamento do cronograma: trata-se do plano que faz a gestão do cronograma. Além disso, mostra como as contingências do cronograma serão reportadas e utilizadas. • Plano de gerenciamento das comunicações: o plano de gestão dos processos comunicacionais mostra todas as interações e todos os relacionamentos que ocorrerão durante a realização do projeto. Também determina quais profissionais terão disponibilidade para compartilhar informações sobre vários riscos e suas respectivas respostas ao longo do projeto. • Fatores ambientais: são os que podem ter impacto no processo de planejamento do gerenciamento de riscos e incluem elementos como tolerâncias e atitudes em relação aos riscos. 99 Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 Gerenciamento de Projetos de ti • Ativos de processos organizacionais: incluem fatores como categorias de riscos, definição de conceitos e termos, formatação da declaração de riscos, padrão de modelos, responsabilidades e papéis, nível de autoridade necessário para a tomada de decisão, lições que foram aprendidas e registro de todas as partes interessadas. 7.1.6 Planejando o gerenciamento de riscos – ferramentas Reuniões e análise de planejamento As equipes de projetos realizam reuniões de planejamento para desenvolver o plano de gerenciamento de riscos. Essas reuniões podem ter como participantes os gerentes de projetos, os membros da equipe e os colaboradores da empresa com responsabilidades específicas no gerenciamento do projeto. Serão desenvolvidos os fatores de custo de riscos e as atividades do cronograma de riscos, para serem incluídos no orçamento e no cronograma do projeto, respectivamente, e serão atribuídas responsabilidades com relação aos riscos. 7.1.7 Planejamento de riscos – saídas De acordo com o PMI (2008) as saídas são: • Metodologias: define as abordagens, ferramentas e fontes de dados que podem ser usadas para executar o gerenciamento de riscos no projeto. • Papéis e responsabilidades: mostra quem são o líder, o suporte e os membros da equipe de gerenciamento de riscos para cada tipo de atividade do planejamento de gestão de riscos. • Orçamentos: designa recursos e estima os custos necessários para o gerenciamento de riscos, com o objetivo de incluí-los na linha de base dos custos do projeto. • Prazos: “[...] definem quando e com que frequência o processo de gerenciamento de riscos será executado durante todo o ciclo de vida do projeto e estabelece as atividades de gerenciamento de riscos que serão incluídas no cronograma do projeto (SOUZA, s.d.)”. • Categoria de riscos: “[...] define quando e com que frequência o processo de gerenciamento de riscos será executado durante todo o ciclo de vida do projeto e estabelece as atividades de gerenciamento de riscos que serão incluídas no cronograma do projeto (SOUZA, s.d.)”. Observação Uma estrutura analítica dos riscos (EAR) é uma abordagem para fornecer essa estrutura, mas pode também ser realizada por meio da simples listagem dos diversos aspectos do projeto. 100 Unidade IV Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 Projeto Técnico Pessoal Pessoal Pessoal Pessoal Pessoal Requisitos Tecnologia Complexidade e interfaces Desempenhos e confiabilidade Qualidade Subcontratadas e fornecedores Regulamentos Mercado Cliente Clima Dependência do projeto Recursos Financiamento Priorização Estimativa Planejamento Controle Comunicação Externo Organizacional Gerenciamento de projetos A estrutura analítica dos riscos (EAR) lista as subcategorias nas quais os riscos podem surgir em um projeto típico. Tipos diferentes de projetos e de organizações requerem EARs diferentes. Um benefício desta abordagem é lembrar os participantes de um exercício de identificação de riscos das muitas fontes das quais o risco do projeto pode surgir. Figura 34 – Exemplos de estrutura analítica de riscos (EAR) Quadro 4 – Definição de escalas de impactos para os objetivos do projeto Condições definidas para escalas de impacto de um risco em objetivos importantes do projeto (os exemplos são mostrados somente para impactos negativos) Objetivo do projeto São mostradas escalas relativas ou numéricas Muito baixo / 0,05 Baixo / 0,10 Moderado / 0,20 Alto / 0,40 Muito alto / 0,80 Custo Aumento de custo não significativo Aumento de custo < 10% Aumento de custo de 10% a 20% Aumento de custo de 20% a 40% Aumento de custo > 40% Tempo Aumento de tempo não significativo Aumento de tempo < 5% Aumento de tempo de 5% a 10% Aumento de tempo de 10% a 20% Aumento de tempo > 20% Escopo Diminuição do escopo quase imperceptível Áreas menos importantes do escopo afetadas Áreas importantes do escopo afetadas Redução do escopo inaceitável para o patrocinador Item final do projeto sem nenhuma utilidade Qualidade Degradação da qualidade quase imperceptível Somente as aplicações mais críticas são afetadas Redução da qualidade exige aprovação do patrocinador Redução da qualidade inaceitável para o patrocinador Item final do projeto sem nenhuma utilidade Este quadro apresenta exemplos de definições de impactos de riscos para quatro objetivos diferentes do projeto. Elas devem ser adequadas no processo Planejamento do gerenciamento de riscos ao projeto individual e aos limites de risco da organização. As definições de impactos podem ser desenvolvidas de forma semelhante para as oportunidades. Fonte: PMI (2008, p. 232). 101 Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 Gerenciamento de Projetos de ti 7.2. Gerenciamento de aquisições 7.2.1 Conceitos De acordo com o PMI (2008): [...] o processo de gerenciamento de aquisições do projeto inclui todos os processos fundamentais para que a equipe possa comprar ou adquirir produtos, serviços ou resultados do projeto. A organização pode ser tanto o comprador como o vendedor dos produtos, serviços ou resultados do projeto.O gerenciamento de aquisições do projeto inclui todos os processos de gerenciamento de contratos e controle de mudanças, que são essenciais para o desenvolvimento e administração de contratos ou pedidos de compra emitidos por membros da equipe de gestão de projetos que tenham autorização para isso. O gerenciamento de aquisições do projeto também inclui a administração de todos os contratos que foram emitidos por uma organização externa (o comprador) que está adquirindo o projeto da organização que executa (o fornecedor) e a administração das obrigações contratuais atribuídas à equipe do projeto pelo contrato (PMI, 2008, p. 259). A figura que mostraremos a seguir exibe cada os processos que compõem a fase de aquisições. Na sequência, explicaremos cada uma dessas fases. 102 Unidade IV Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 12.3 Solicitar respostas de fornecedores 1. Entradas 1. Ativos de processos organizacionais 2. Plano de gerenciamento de aquisições 3. Documentos de aquisições 2. Ferramentas e técnicas 1. Reuniões com licitantes 2. Anúncios 3. Desenvolver a lista de fornecedores qualificados 3. Saídas 1. Lista de fornecedores qualificados 2. Pacotes de documentos de aquisição 3. Propostas 12.2 Planejar contratações 1. Entradas 1. Plano de gerenciamento de aquisições 2. Declaração do trabalho do contrato 3. Decisões de fazer ou comprar 4. Plano de gerenciamento do projeto • Registro de riscos • Acordos contratuais relacionados a riscos • Recursos necessários • Cronograma do projeto • Estimativa de custos da atividade • Linha de base dos custos 2. Ferramentas e técnicas 1. Formulários padrão 2. Opinião especializada 3. Saídas 1. Documentos de aquisição 2. Critérios de avaliação 3. Declaração do trabalho do contrato (atualizações) 12.5 Administração de contrato 1. Entradas 1. Contrato 2. Plano de gerenciamento de contratos 3. Fornecedores selecionados 4. Relatórios de desempenho 5. Solicitações de mudanças aprovadas 6. Informações sobre o desempenho do trabalho 2. Ferramentas e técnicas 1. Sistema de controle de mudanças no contrato 2. Análise de desempenho conduzida pelo comprador 3. Inspeções e auditorias 4. Relatório de desempenho 5. Sistema de pagamentos 6. Administração de reclamações 7. Sistema de gerenciamento de registros 8. Tecnologia da informação 3. Saídas 1. Documentação dos contratos 2. Mudanças solicitadas 3. Ações corretivas recomendadas 4. Ativos de processos organizacionais (atualizações) 5. Plano de gerenciamento do projeto (atualizações) • Plano de gerenciamento de aquisições • Plano de gerenciamento de contratos 12.6 Encerramento do contrato 1. Entradas 1. Plano de gerenciamento de aquisições 2. Plano de gerenciamento de contratos 3. Documentação do contrato 4. Procedimento de encerramento de contratos 2. Ferramentas e técnicas 1. Auditorias de aquisição 2. Sistema de gerenciamento de registros 3. Saídas 1. Contratos encerrados 2. Ativos de processos organizacionais (atualizações) 12.1 Planejar compras e aquisições 1. Entradas 1. Fatores ambientais da empresa 2. Ativos de processos organizacionais 3. Declaração do escopo do projeto 4. Estrutura analítica do projeto 5. Dicionário da EAP 6. Plano de gerenciamento do projeto • Registro de riscos • Acordos contratuais relacionados a riscos • Recursos necessários • Cronograma do projeto • Estimativas de custos da atividade • Linha de base dos custos 2. Ferramentas e técnicas 1. Análise de fazer ou comprar 2. Opinião especializada 3. Tipos de contrato 3. Saídas 1. Plano de gerenciamento de aquisições 2. Declaração do trabalho do contrato 3. Decisões de fazer ou comprar 4. Mudanças solicitadas 12.4 Selecionar fornecedores 1. Entradas 1. Ativos de processos organizacionais 2. Plano de gerenciamento de aquisições 3. Critérios de avaliação 4. Pacote de documentos de aquisição 5. Propostas 6. Lista de fornecedores qualificados 7. Plano de gerenciamento do projeto • Registro de riscos • Acordos contratuais relacionados a riscos 2. Ferramentas e técnicas 1. Sistema de ponderação 2. Estimativas independentes 3. Sistemas de triagem 4. Negociação do contrato 5. Sistemas de classificação de fornecedores 6. Opinião especializada 7. Técnicas de avaliação de propostas 3. Saídas 1. Fornecedores selecionados 2. Contrato 3. Plano de gerenciamento de contratos 4. Disponibilidade de recursos 5. Plano de gerenciamento de aquisições (atualizações) 6. Mudanças solicitadas Gerenciamento de aquisições do projeto Figura 35 – Resumo do gerenciamento de aquisições do projeto 103 Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 Gerenciamento de Projetos de ti 7.2.2 Processos de gerenciamento de aquisições De acordo com o PMI (2008), os processos que fazem parte do gerenciamento de aquisições são: • Planejar compras e aquisições: determinação do que comprar ou adquirir e de quando e como fazer isso. • Planejar contratações: documentação dos requisitos de produtos, serviços, resultados e identificação de possíveis fornecedores. • Solicitar respostas de fornecedores: obtenção de informações, cotações, preços, ofertas ou propostas, conforme adequado. • Selecionar fornecedores: análise de ofertas, escolha entre possíveis fornecedores e negociação de um contrato por escrito com cada fornecedor. • Administração de contrato: gerenciamento do contrato e da relação entre o comprador e o fornecedor, bem como análise e documentação do desempenho atual ou passado de um fornecedor, a fim de estabelecer ações corretivas necessárias e fornecer uma base para futuras relações com ele. • Encerramento do contrato: terminar e liquidar cada contrato, inclusive a resolução de quaisquer itens em aberto, e encerrar cada contrato aplicável ao projeto ou a uma fase dele. Entradas 1. Fatores ambientais da empresa 2. Ativos de processos organizacionais 3. Declaração do escopo do projeto 4. Estrutura analítica do projeto 5. Dicionário da EAP 6. Plano de gerenciamento do projeto • Registro de riscos • Acordos contratuais relacionados a riscos • Recursos necessários • Cronograma do projeto • Estimativas de custos da atividade • Linha de base dos custos Ferramentas e técnicas 1. Análise de fazer ou comprar 2. Opinião especializada 3. Tipos de contrato Saídas 1. Plano de gerenciamento de aquisições 2. Declaração do trabalho do contrato 3. Decisões de fazer ou comprar 4. Mudanças solicitadas Figura 36 – Planejar as aquisições 104 Unidade IV Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 Saiba mais Leia o guia de gerenciamento de projetos PMI (2008) para saber como executar um gerenciamento de projeto adequado às necessidades da empresa: PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 5. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2013. 7.2.3 Planejando as aquisições – entradas De acordo com o PMI (2008), para realizar com sucesso essa parte do projeto precisamos: • levar em consideração os fatores ambientais da empresa; • fazer o plano de gerenciamento do projeto; • realizar o levantamento dos ativos de processos organizacionais; • fazer a declaração do escopo do projeto; • criar documentos de aquisições; • listar os fornecedores mais adequados para as necessidades do projeto;• analisar as propostas dos fornecedores; • fazer a estrutura analítica do projeto (EAP); • fazer o registro de todos os riscos possíveis; • realizar possíveis acordos contratuais com relação ao mapeamento dos riscos; • declarar quais são os recursos necessários para a realização de cada atividade; • criar uma baseline (linha de base) dos custos. 7.2.4 Planejando as aquisições – ferramentas e técnicas De acordo com o PMI (2008), para a fase de planejamento de técnicas e ferramentas, precisamos realizar as seguintes atividades: • reuniões com os licitantes; 105 Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 Gerenciamento de Projetos de ti • análise correta de fazer ou comprar; • solicitar uma opinião especializada sobre os tipos de contratos que utilizaremos durante a execução do projeto; • usar técnicas adequadas para realizar a análise e a avaliação de propostas de fornecedores e contratos. Estes podem ser de custos reembolsáveis, custo mais remuneração (CMR), custo mais percentual de custo (CMPC), custo mais remuneração fixa (CMRF) e custo mais remuneração de incentivo (CMRI); • publicidade utilizada no projeto; • pesquisas na internet; • negociações das aquisições. 7.2.5 Planejando as aquisições – saídas De acordo com o PMI (2008), a etapa de saída inclui os seguintes processos: • realizar o plano de gerenciamento de aquisições; • fazer a declaração do trabalho que está incluso no contrato; • tomar as decisões de fazer ou comprar; • realizar as mudanças previamente solicitadas; • listar os fornecedores selecionados; • realizar a adjudicação dos contratos relativos a aquisições; • montar o calendário de disponibilidade dos recursos; • atualizar o projeto; • atualizar os documentos do projeto. 7.2.6 Como administrar as aquisições Na visão do guia de gerenciamento de projetos PMI (2008, p. 276-277): Administrar as aquisições faz parte do processo de gerenciar as aquisições, monitorar o desempenho do contrato e fazer mudanças e correções conforme necessário. Tanto o comprador como o fornecedor administram o contrato de aquisição para objetivos semelhantes. Cada um precisa assegurar que as duas partes cumpram suas obrigações contratuais e que 106 Unidade IV Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 seus próprios direitos legais sejam protegidos. O processo de administração das aquisições garante que o desempenho do fornecedor cumpra os requisitos da aquisição e que o comprador cumpra os termos do contrato legal. A natureza legal da relação contratual torna imperativo que a equipe de gerenciamento do projeto esteja ciente das implicações legais de ações adotadas na administração de qualquer aquisição. Em projetos maiores com vários fornecedores, um aspecto fundamental da administração de contratos é gerenciar as interfaces entre diversos fornecedores. A administração de aquisições engloba a aplicação dos processos apropriados de gerenciamento de projetos às relações contratuais e a integração de saídas desses processos de gerenciamento geral do projeto. Essa integração muitas vezes ocorre em vários níveis quando existem vários fornecedores e quando existe o envolvimento de vários produtos ou resultados. Entradas 1. Plano de gerenciamento de aquisições 2. Declaração do trabalho do contrato 3. Decisões de fazer ou comprar 4. Plano de gerenciamento do projeto • Registro de riscos • Acordos contratuais relacionados a riscos • Recursos necessários • Cronograma do projeto • Estimativas de custos da atividade • Linha de base dos custos Ferramentas e técnicas 1. Formulários-padrão 2. Opinião especializada Saídas 1. Documentos de aquisição 2. Critérios de avaliação 3. Declaração do trabalho do contrato (atualizações) Figura 37 – Administrar as aquisições – entradas, ferramentas e saídas 7.2.7 Administrar as aquisições – entradas De acordo com o PMI (2008), o gerenciamento de aquisições possui os seguintes processos: • plano de gerenciamento do projeto; • documentos de aquisição; • contrato; • relatórios de desempenho; • solicitação de mudanças que já foram aprovadas; • informações sobre o desempenho do trabalho. 107 Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 Gerenciamento de Projetos de ti 7.2.8 Administrar as aquisições – ferramentas e técnicas Ainda segundo o PMI (2008), o gerenciamento de administração das aquisições possui os seguintes processos: • sistemas de controle de mudanças nos contratos; • análise do desempenho das aquisições; • inspeções e auditorias; • relatórios de desempenho; • sistemas de pagamento; • administração de todas as reivindicações; • sistema de gerenciamento de registros. 7.2.9 Administrar as aquisições – saídas De acordo com o PMI (2008) o gerenciamento de aquisições possui os seguintes processos de saída: • documentação da aquisição; • atualizações dos ativos de processos organizacionais; • solicitações de mudanças; • atualizações do plano de gerenciamento do projeto. 7.2.10 Encerrar as aquisições Conforme o PMI (2008), o encerramento das aquisições corresponde ao processo de finalizar todas as tarefas referentes a aquisições. É um trabalho minucioso, que exige o envolvimento e a verificação de todas as entregas feitas, para que possamos verificar se são aceitáveis. Serve também como suporte ao processo de encerramento do projeto ou da fase. 108 Unidade IV Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 Entradas 1. Plano de gerenciamento de aquisições 2. Plano de gerenciamento de contratos 3. Documentação do contrato 4. Procedimento de encerramento de contrato Ferramentas e técnicas 1. Auditorias de aquisição 2. Sistema de gerenciamento de registros Saídas 1. Contratos encerrados 2. Ativos de processos organizacionais (atualizações) Figura 38 – Encerrando as aquisições 7.2.11 Encerrando as aquisições – entradas De acordo com o PMI (2008), o gerenciamento de encerramento das aquisições possui as seguintes entradas: • plano de gerenciamento do projeto; • documentação da aquisição. 7.2.12 Encerrando as aquisições – ferramentas e técnicas • auditoria de aquisições; • acordos negociados. 7.2.13 Encerrando as aquisições – saídas Ainda segundo o PMI (2008), o gerenciamento de encerramento das aquisições possui os seguintes processos: • aquisições encerradas; • atualizações nos ativos de processos organizacionais. Lembrete Todas as áreas de conhecimento descritas no Guia PMI (2008) são interligadas, ou seja, se um dos gerenciamentos atrasa ou não atende às especificações do projeto, causará impacto em todas as outras áreas de gerenciamento. 109 Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 Gerenciamento de Projetos de ti 8 CONCEITOS ESPECÍFICOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 8.1 Introdução Neste último tópico, falaremos sobre a gestão de projetos específica para a área de TI e poderemos entender as particularidades dessa área. De acordo com o PMI (2013), podemos dizer que as pessoas fazem e gerenciam projetos desde o início da história. Sempre que uma civilização criava suas raízes ela estava fazendo um projeto, embora sem saber que o fosse. Sabemos que na Antiguidade não existiam as ferramentas e a tecnologia que temos atualmente, mas mesmo assimas civilizações criaram uma espécie de linha do tempo por meio da alocação de recursos e da avaliação dos riscos inerentes às suas construções e aos seus projetos. À medida que a civilização foi evoluindo, os homens começaram a perceber que, se fizessem controles de custos, desenvolvessem um roteiro e analisassem o que precisavam comprar e os riscos que estavam correndo, teriam muito mais êxito em seus projetos, fossem eles construções de pontes ou mesmo a decisão de qual a melhor época para plantar cada alimento. Essas ideias foram as antecessoras da criação de técnicas de gerenciamento, como o que conhecemos atualmente. Hoje, as empresas já sabem que quanto mais gerenciarem seus projetos, maior a chance de obter êxito. Veremos algumas metodologias de gerenciamento de projetos específicas de TI. Essas metodologias são conhecidas como métodos ágeis. Observação Não importa se o projeto que estamos desenvolvendo é da área de TI ou não. Devemos saber que é imprescindível atender às necessidades do cliente. 8.2 Metodologia ágil Dentre os métodos ágeis, o mais importante e também o mais usado nos projetos de TI é o SCRUM, e é sobre esse método que falaremos. Os métodos ágeis surgiram após o Manifesto Ágil, que teve início da década de 1990. Dentre os principais fatores que causaram esse manifesto, está o modelo utilizado nessa época, conhecido como modelo cascata ou modelo clássico, que era considerado muito burocrático. Esse modelo apresentava algumas contradições com relação à forma convencional utilizada pelos engenheiros de software. Com os problemas do cenário apresentado, em meados de 2001, os membros que integravam a comunidade de software da época reuniram-se em Snowbird (The Lodge at Snowbird Ski Resort, Utah, EUA) e adotaram o nome métodos ágeis. 110 Unidade IV Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 Foi nessa reunião que nasceu o Manifesto Ágil, um documento que reúne as principais práticas e técnicas desse modelo de desenvolvimento. A partir da criação desse manifesto, começaram a aparecer várias outras propostas referentes a métodos ou metodologias ágeis, e dentre elas está o SCRUM, método ágil mais usado na área de TI. O Manifesto Ágil é uma espécie de declaração de todos os princípios que servem de base para o desenvolvimento ágil de software e possui alguns aspectos fundamentais: • as pessoas mais do que as ferramentas e procedimentos; • o correto funcionamento do software mais do que a documentação bastante abrangente; • a colaboração com as necessidades do cliente mais do que a negociação com os contratos; • a capacidade de adaptação às mudanças mais do que seguir o plano que foi estabelecido. Em sua essência, a maioria dos métodos ágeis procura mitigar o risco inerente ao desenvolvimento de software sob alguns aspectos: • usar ciclos de tempos relativamente curtos, chamados de iteração ou sprints; • deve ter curta duração, no máximo, trinta dias. Todas as iterações são como projetos de software miniaturizados. Incluem as tarefas e os procedimentos essenciais para a implementação de mini-incrementos de cada nova funcionalidade: planejamento, análise de requisitos, modelo, arquitetura, códigos, testes e documentação; nem todos os processos são totalmente documentados. 8.3 Usando os métodos ágeis para desenvolvimento de projetos em TI É importante saber que os métodos ágeis são bem diferentes dos métodos de gerenciamento tradicionais, quando consideramos a forma de fazer a gestão. Alguns métodos podem ser complementados por meio do uso de guias para que possam ter uma direção mais específica sobre os rumos do projeto. De acordo com Conforto et al. (2009), devemos reconhecer que o Manifesto Ágil foi um marco no mundo da gestão de projetos. O gerenciamento ágil de projetos é uma abordagem fundamentada em uma série de princípios, cujo principal objetivo é fazer da arte da gestão de projetos algo mais simples, com mais flexibilidade e iteratividade. O método ágil tem como meta realizar a adaptação de práticas típicas da gestão de projetos tradicional para a aplicação em ambientes dinâmicos de projetos, com especificidades regidas para a inovação, elevando níveis de incerteza e complexidade. 111 Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 Gerenciamento de Projetos de ti Na visão dos autores da área de métodos ágeis, Conforto et al. (2009), podemos compilar alguns princípios sobre métodos ágeis: • tentar facilitar ao máximo os processos de gestão, aplicando técnicas simples de gestão; • realizar o desenvolvimento de processos que tenham flexibilidade capazes de absorver mudanças no projeto; • realizar inspeções e adaptações frequentemente; • trabalhar em busca da excelência técnica sempre; • tentar realizar a agregação de valor para o nosso cliente e também para a equipe que está desenvolvendo o projeto; • criar uma relação com nosso cliente, de maneira que apoie o desenvolvimento do projeto; • fazer uso do conceito de iterações e também de entregas parciais, que devem ser realizadas em curtos períodos de tempo; • trabalhar com equipes reduzidas; • ter como principal foco as prioridades do negócio; • incentivar sempre a autogestão e a autodisciplina de todos os membros da equipe; • incentivar a tomada de decisão participativa, para que todos os membros da equipe sintam-se parte do processo; • incentivar a inovação e a criatividade como formas de criar soluções que agreguem valor. Saiba mais Estão disponíveis, no site <http://agilemanifesto.org/iso/ptbr/>, textos sobre os signatários do Manifesto Ágil e sobre os doze princípios do software ágil. 8.4 O SCRUM O SCRUM foi apresentado por Jeff Sutherland, John Scumniotales e Jeff McKenna, que conceberam, documentaram e implementaram o SCRUM na empresa Easel Corporation, em 1993, incorporando os estilos de gerenciamento observados por Takeuchi e Nonaka (1986). 112 Unidade IV Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 Em 1995, Ken Schwaber formalizou a definição de SCRUM e ajudou a implantá-lo no desenvolvimento de softwares ágeis em todo o mundo. Em 2000, Ken Schwaber implantou a metodologia na empresa Patient Keeper e, nos anos seguintes, lançou três livros, sendo o primeiro deles o Agile Software Development with SCRUM. Uma característica importante do SCRUM é forçar as pessoas a obedecerem a uma sequência de passos predefinida, com pouca flexibilidade para mudança. A abordagem do SCRUM visa ao oposto do modelo em cascata, iniciando-se na análise, assim que alguns requisitos estiverem disponíveis. O projeto SCRUM começa com uma visão composta por requisitos e funcionalidades que concretizam uma lista de tarefas, denominada product backlog. As prioridades dos itens desse documento determinam o quanto de valor cada item gera para o negócio. Depois de priorizados os itens, antes de cada iteração (sprint), a equipe se reúne para dizer quantos itens é possível entregar em um sprint, que, segundo Schwaber, deve durar cerca de trinta dias, como boa prática (SOUZA, 2009, p. 23-24). Quando cada iteração termina, o que foi desenvolvido é apresentado ao cliente (product owner) em uma reunião, e antes do início da próxima iteração é feita uma reunião de retrospectiva, da qual é possível extrair lições aprendidas. O método SCRUM mostra um conjunto de papéis que devem ser representados pelos participantes nos projetos denominados SCRUM: • Product owner: pode ser definido como o patrocinador do projeto, é o responsável por definir e priorizar as funcionalidades do produto. O dono do produtoprovavelmente será um gerente de projetos, um patrocinador (cliente ou representante) do projeto, um membro da equipe de marketing ou um cliente interno. • SCRUM master: é o responsável por garantir os valores e práticas do SCRUM. • SCRUM team: equipe responsável por desenvolver o produto. Esse time está ligado diretamente ao trabalho do projeto. O método SCRUM também contém diversas fases que formam o ciclo de desenvolvimento do projeto SCRUM: • Sprint planning: é uma reunião antes do início de um sprint, para alinhar com o product owner o que será feito no próximo sprint. • Sprint: é o tempo estimado pelo time para produzir, testar e homologar determinadas funcionalidades, que serão priorizadas pelo product owner no sprint. 113 Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 Gerenciamento de Projetos de ti • Planning: de acordo com as práticas adotadas por Schwaber, um sprint deve durar trinta dias. • Daily scrum: são reuniões diárias em que cada membro do time coloca em um quadro o que fez no dia anterior e o que fará no dia seguinte. • Retrospective ou sprint review: é uma reunião de lições aprendidas que ocorre após a entrega de um sprint e tem como objetivo analisar se o que foi feito está bom e o que pode ser melhorado. As tarefas de uma fase do projeto SCRUM devem ser colocadas em um quadro que fique visível para o time, em forma de Post-its. Para o próximo sprint começar, o anterior tem de estar finalizado e aprovado pelo product owner em uma reunião de validação denominada post sprint demonstration and meeting. A adoção do método ágil SCRUM, de acordo com a Scrum Alliance (2008 apud SOUZA, 2009), além de uma mudança de cultura no gerenciamento de projetos, necessita de uma automação muito consistente. É difícil desenvolver um projeto SCRUM com o uso de métodos automatizados. Para estimar os tempos de desenvolvimento das funcionalidades por sprint, Schwaber propõe um método chamado poker game, em que cada membro do time dá uma nota, que equivale a um peso. Os pesos são denominados de acordo com uma progressão aritmética, ou seja, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21. Os pesos que obtiverem a maioria dos votos vão definir o tempo para se implementar aquela funcionalidade. A soma dos pesos das funcionalidades define o tempo do sprint e o número de funcionalidades que serão implementadas. Resumo Nesta unidade aprendemos sobre o gerenciamento de riscos, os impactos que eles podem representar em um projeto, como identificá-los e gerenciá- los e os prejuízos que a ausência de gestão de riscos pode ocasionar em um projeto. Sabemos que o gerenciamento de riscos nem sempre é tarefa fácil. Na maioria das vezes, as empresas só se dão conta do risco quando ele já aconteceu, ou seja, quando ele já é realidade. Essa postura reativa pode trazer inúmeros prejuízos, tanto para as empresas como para os consumidores, pois muitas vezes a falta de gerenciamento de risco pode causar riscos à vida. É importante que os gerentes de projetos comecem a olhar o projeto como algo que fará parte da vida dos clientes e, por isso, precisa ser feito 114 Unidade IV Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 com todo o cuidado possível. Gerenciar riscos pode ser a garantia de perpetuidade dos negócios da empresa. Estudamos também o gerenciamento de aquisições de acordo com o PMI. Nesse momento, pudemos aprender cada fase que compõe o gerenciamento de requisições, a importância que essa gerência tem para o projeto e para o cliente e as melhores formas de gerenciar todos os processos que fazem parte dessa atividade. Por fim, tratamos de métodos de gerenciamento de projetos específicos para a área de TI, particularmente, o SCRUM. Pudemos aprender a importância desse método, como e quando utilizá-lo e a importância que tem no universo da Tecnologia da Informação. O SCRUM é muito usado em fábricas de software, porque se trata de um método muito eficiente para esse tipo de produto. Devemos ter sempre uma opção a mais de gestão e depois escolher qual o método de gestão que melhor se encaixa no produto ou serviço que estamos desenvolvendo. Quando temos opções de gestão, podemos fazer sempre a escolha certa. Exercícios Questão 1. (FEPESE 2010 – Adaptada) Considere as seguintes afirmativas relacionadas à análise de riscos: I – Risco pode ser definido como a probabilidade de um evento, perigo, ameaça ou situação ocorrer, associado a indesejáveis consequências, ou seja, um problema potencial. II – A gerência de riscos deve ser conduzida exatamente durante a fase de planejamento de projeto. III – Além das atividades orientadas a projetos, existem atividades externas ao projeto, normalmente chamadas organizacionais, que também possuem riscos associados. Assinale a alternativa correta: A) É correta apenas a afirmativa I. B) É correta apenas a afirmativa II. C) São corretas apenas as afirmativas I e III. 115 Re vi sã o: C ris tin a/ Ju lia na - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 08 /0 8/ 20 13 Gerenciamento de Projetos de ti D) São corretas apenas as afirmativas II e III. E) Todas as afirmativas são corretas. Resposta correta: alternativa C. Análise das alternativas A) Alternativa incorreta. Justificativa: a afirmativa I é correta; entretanto, a afirmativa III, também correta, não é mencionada nesta alternativa. B) Alternativa incorreta. Justificativa: a afirmativa II é incorreta, já que na fase de planejamento do projeto ainda não estão definidas as atividades que permitem identificar os riscos. C) Alternativa correta. Justificativa: esta alternativa apresenta as afirmativas corretas: I e III. D) Alternativa incorreta. Justificativa: a afirmativa II não é correta. A afirmativa III é correta; entretanto, a alternativa I, também correta, não é mencionada nesta alternativa. E) Alternativa incorreta. Justificativa: apenas as afirmativas I e III são corretas. Questão 2. (FEPESE 2010 – Adaptada) No gerenciamento de um projeto, o processo relativo ao gerenciamento das aquisições do projeto cujas saídas compõem as decisões de fazer ou de comprar denomina-se: A) Gestão das aquisições. B) Administração das aquisições. C) Finalização das aquisições. D) Planejamento de compras e aquisições. E) Planificação da qualidade. Resolução desta questão na plataforma. 116 FIGURAS E IlUSTRAçõES Figura 5 JUCÁ JUNIOR, A. S.; CONFORTO, E. C.; AMARAL, D. C. Maturidade em gestão de projetos em pequenas empresas desenvolvedoras de software do Polo de Alta Tecnologia de São Carlos. Gestão e Produção, São Carlos, v. 17, n. 1, p. 185, 2010. Figura 21 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 22 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2008. p. 163. Figura 23 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 5. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2013. p. 164. Figura 24 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2008. p. 163. Figura 25 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2008. p. 165. Figura 26 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2008. p. 142. Figura 27 PROJECT MANAGEMENTINSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2008. p. 153. 117 Figura 28 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2008. p. 153. Figura 29 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2008. p. 183. Figura 30 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2008. p. 185. Figura 31 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2008. p. 205. Figura 32 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2008. p. 227. Figura 33 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2008. p. 228. Figura 34 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2008. p. 231. Figura 35 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2008. p. 261. Figura 36 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2008. p. 277. 118 Figura 37 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2008. p. 277. Figura 38 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2008. p. 282. REFERênCIAS Textuais ALEXANDRE, J. W. C.; FERREIRA, J. J. A. Fatores críticos da qualidade: uma análise do setor industrial do Estado do Ceará. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – ENEGEP, 20, 2000, São Paulo. Anais... São Paulo: Abepro, 2000. ALVES, R. O. et al. Melhores práticas em implantação de escritório de gerenciamento de projeto: desenvolvimento de referenciais de sucesso. Produção, São Paulo. 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Disponível em: <http://www.cespe.unb.br/ concursos/MME_12_TEMPORARIO/arquivos/MME13_005_08.pdf>. Acesso em: 9 ago. 2013. Unidade II – Questão 1: CESPE/UNB. Prova do concurso público 2013 do Ministério de Minas e Energia: cargo 5 – assistente administrativo. Questão 89. Disponível em: <http://www.cespe.unb.br/ concursos/MME_12_TEMPORARIO/arquivos/MME13_005_08.pdf>. Acesso em: 9 ago. 2013. Unidade II – Questão 2: FCC. Prova do concurso público 2010 do TRF 4: analista judiciário – área administrativa. Questão 37. Disponível em: <http://www.pciconcursos.com.br/provas/download/ analista-judiciario-administrativa-trf-4-fcc-2010>. Acesso em: 9 ago. 2013. 122 Unidade III – Questão 1: FUMARC. Prova do concurso público 2012 do TJMG: Técnico Judiciário/ Administração de Banco de Dados. Questão 59. Disponível em: <http://www.fumarc.com.br/imgDB/ concursos/caderno_05_adm_rede_dados-20120417-113354.pdf>. Acesso em: 9 ago. 2013. Unidade III – Questão 2: CESPE/UNB. Prova do concurso público 2012 do TJ-RO: cargo 3 – analista judiciário (especialidade analista de sistemas – suporte). Questão 55. Disponível em: <http://www. cespe.unb.br/concursos/TJ_RO_2012/arquivos/TJRO12_003_05.pdf>. Acesso em: 9 ago. 2013. Unidade IV – Questão 1: FEPESE. Prova do concurso público 2010 da Udesc: técnico universitário de desenvolvimento – analista de sistemas. Questão 28. Disponível em: <http://udesc.fepese.ufsc.br/ pages/arquivos/provas/S03.pdf>. Acesso em: 9 ago. 2013. Unidade IV – Questão 2: CESPE/UNB. Prova do concurso público 2012 do TJ-RO: cargo 3 – analista judiciário (especialidade analista de sistemas – suporte). Questão 56. Disponível em: <http://www. cespe.unb.br/concursos/TJ_RO_2012/arquivos/TJRO12_003_05.pdf>. Acesso em: 9 ago. 2013. 123 124 125 126 127 128 Informações: www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000
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