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Avaliação em fisioterapia aquática Avaliação Avaliação em solo; Avaliação em meio líquido: Contato prévio com a água; Adaptação ao meio líquido; Independência no meio líquido; Equilíbrio estático; Equilíbrio dinâmico; Controle rotacional; Saída da água; Precauções; Objetivos terapêuticos no meio líquido (curto, médio e longo prazo); Conduta final. Contato prévio com a água Entrada na água As entradas possíveis são: Por guindaste ou elevador; Por escada ou rampa; Pela borda. Entrada pela borda Postura em sela; Com apoio na cintura pélvica; Com apoio na cintura escapular; Com apoio no cotovelo; Com apoio nas mãos; Entrada independente; Entrada com rotação combinada; Adaptação ao meio aquático e controle respiratório Paciente não adaptado; Paciente semi-adaptado; Paciente adaptado; Paciente não adaptado Alguns sinais podem indicar a falta de adaptação a água, como por exemplo: Não aceitar ou demonstrar profundo incomodo do contato da água no rosto ou na orelha; Não aceitar ou permitir a imersão parcial ou total do rosto; Não aceitar a posição supina; Apresentar expressões ou manifestações faciais e corporais de apreensão; Receio, choro ou medo; Apresentar alterações autonômicas, como: Aumento da FC, Aumento da PA, Midríase e sudorese. O paciente não adaptado pode apresentar controle respiratório ausente ou realiza-lo com dificuldade. Paciente semi-adaptado Alguns sinais indicam algum nível de evolução no progresso da adaptação ao meio líquido o que se classifica semi-adaptação. Dentre os sinais estão: A aceitação da água no rosto e orelha com nível algum incômodo; Aceitação da posição supina com restrições, incomodo ou tempo reduzido de permanência, Imersão parcial do rosto ou imersão total do rosto com restrições, incomodo ou tempo reduzido de permanência. Posto que o paciente já passa a colocar o rosto na água neste estágio de adaptação cabe ao fisioterapeuta avaliar o controle desta respiração em imersão. Tal controle é citado em estágios progressivos: Controle oral parcial, controle nasal parcial e controle iniciando a automatização. Controle oral parcial Assopra próximo à superfície sem contato da boca na água; Assopra próximo à superfície com pouco contato da boca na água. Controle nasal parcial Assopra próximo à superfície sem contato do nariz na água; Assopra próximo à superfície com pouco contato do nariz na água. Controle iniciando a automatização Chama-se automatização da respiração os mecanismos rápidos e involuntários que ocorrem em imersões acidentais e não premeditadas. Paciente adaptado O paciente deve ser classificado com adaptado ao meio líquido a partir do momento que controlar a sua respiração em imersão com um tempo satisfatório ou automatizar o controle oral e nasal concomitantemente. Além do adequado controle da respiração, a plena satisfação obtida com o contato da água no corpo sobretudo na região da cabeça são importantes indicativos de adaptação ao meio líquido. Independência no meio líquido A independência no meio líquido refere-se à capacidade do paciente locomover-se e permanecer dentro da piscina com o menor auxílio possível. Um paciente pode encontra-se adaptado ao meio líquido, porém depende de auxilio de outras pessoas. Por outro lado, quando o paciente é totalmente independente, obrigatoriamente está adaptado. O paciente pode ser classificado como: Dependente; Semi-independente; Independente. Quanto à independência ao meio líquido considera-se variáveis para esta classificação: Necessidade de contato visual do paciente com o terapeuta ou com objetos; Nível e tipo de apoio ou estabilização que o paciente requer para conseguir realizar suas atividades em água ou simplesmente permanecer estável (apoio mais proximais ou distais, suporte do terapeuta ou flutuadores ou barras). Equilíbrio e rotações Equilíbrio é a capacidade que o corpo tem de permanecer parado, sem oscilações em uma determinada postura (equilíbrio estático) ou criar padrões controlados de movimento e, em seguida, retornar à posição estática, em uma postura selecionada (equilíbrio dinâmico). Equilíbrio estático Basicamente, existem duas questões básicas no processo de avaliação do equilíbrio estático no meio líquido que diferem da avaliação do equilíbrio em solo. Nível de imersão do paciente; Formas de desestabilização. Nível de imersão do paciente Quanto mais imerso o paciente estiver, maior a ação do empuxo sobre o corpo e, portanto, menor a estabilidade do paciente (desequilíbrio). Uma das maiores dificuldades de pacientes com pouca experiencia ou vivencia no meio líquido é a dificuldade de se estabilizar e a necessidade de uma apoio. Formas de desestabilização O avaliador poderá promover uma maior agitação na água próxima ao paciente. Com o intuito de colocar a prova a máxima capacidade de estabilização em uma determinada postura. A avaliação do equilíbrio estático será efetuada em três posturas fundamentais: Sedestação; Ortostatismo; Flutuação. Durante a avaliação do equilíbrio nessas posturas é fundamental que seja observado: Nível de imersão; Simetria da postura; As reações de equilíbrio; Proteção e endireitamento adotados e o tempo de manutenção da postura; Apoio (equipamento terapêutico, terapeuta - apoio (cintura escapular, tronco, ou cintura pélvica) e tipo de apoio (distal ou proximal)). O paciente deverá ter seu equilíbrio estático avaliado na condição de flutuação dorsal. A flutuação pode ser classificada como: Flutuação parcial, Flutuação completa. Equilíbrio dinâmico O equilíbrio dinâmico está dividido em três itens específicos: Marcha; Deslizamento; Nado básico. As variáveis consideradas na avaliação do equilíbrio estático também devem ser observadas na análise do equilíbrio dinâmico (turbulência, localização do apoio, distância entre terapeuta e paciente e nível de imersão). Controle rotacional A avaliação do controle rotacional será dividida em quatro itens: Rotação sagital; Rotação transversal; Rotação longitudinal; Rotação combinada. Rotação sagital Habilidade motora que permite os movimentos de inclinação lateral direita e esquerda do tronco no eixo sagital (anteroposterior). Rotação transversal É o movimento que ocorre em torno do eixo látero-lateral, que irá permitir que o paciente na posição supino adquira posturas verticalizadas ou passe para a posição prono e vice-versa. Neta rotação são realizados os movimentos de flexo-extensão das articulações. Rotação longitudinal Trata-se de uma rotação ao redor da linha média do corpo que pode ocorrer em flutuação ou em posição ortostática, é como o rolamento de um tronco na água. Rotação combinada Como seu nome sugere é uma combinação dos movimentos previamente descritos. Saídas Por guindaste ou elevador; Por escada ou rampa; Pela borda. Em prono Contraindicações e cuidados Temperatura da água; Intensidade do exercício; Idade; Experiencia anterior em ambiente aquático; Profundidades utilizadas; Duração da sessão. Febre; Doenças infecciosas; Erupções cutâneas; Alterações de sinais vitais; Período de menorreia; Baixa capacidade vital; Tímpanos perfurados; Incontinência fecal e urinária; Gastroenterite; Sintomas agudos de trombose venosa; Traqueostomia; Paciente gessado; Epilepsia; Paciente dependente de aporte ventilatório; Falta de sensibilidade; Colostomia e Enxerto.
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