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Mariana de Sousa Machado Neris
Coordenadora-Geral dos Serviços de Acolhimento
Secretaria Nacional de Assistência Social
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Brasília, 08/12/2011
Oficina 23:
O SUAS e o Acolhimento Institucional 
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
SUAS: RECONSTRUINDO HISTÓRIA, CULTURA,
IDENTIDADE E PRÁTICAS
ü A assistência social como política pública
ü Foco na família
ü Reconstrução do conceito de família 
üCompetências definidas
ü Tipificação nacional dos serviços socioassistenciais 
ü definição de equipes de referência
ü Profissionalização do trabalho 
üIncompletude institucional
üArticulação intersetorial e interinstitucional
ACOLHIDA
Provisão das 
necessidades humanas 
desde à alimentação, 
vestuário, abrigo e 
outras, próprias à vida 
humana em sociedade
SOBREVIVÊNCIA 
(RENDIMENTO/ 
AUTONOMIA), 
garantia pecuniária 
para assegurar a 
subsistência, em 
um padrão digno e 
cidadão
CONVÍVIO OU 
VIVÊNCIA 
FAMILIAR
com estratégias de 
resgate ou 
reconstrução de 
vínculos
Realizam-se 
por meio de:
BENEFÍCIOS
PROGRAMA
S
PROJETOS
SERVIÇOS
SEGURANÇAS 
AFIANÇADAS 
PELO SUAS
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
PSB
Prevenção: fortalecimento
das ações preventivas e 
da capacidade protetiva
da família e da
comunidade. 
Fortalecimento dos 
vínculos familiares e 
comunitários.
PSE – MC 
Acompanhame
nto
Psicossocial
Especializado; 
Fortalecimento
da articulação
em rede.
PSE – AC 
Acolhimento
Personalizado e 
Individualizado. 
Resgate do 
convívio familiar 
e comunitário.
Organização e Oferta da 
Proteção Social da 
Assistência Social por 
níveis
R
is
co
s
e 
vu
ln
er
ab
ili
da
de
s
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
SERVIÇO DE 
ACOLHIMENTO 
INSTITUCIONAL
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Ø Cultura de institucionalização: está presente na sociedade e nos governos
ØModelo tradicional: grandes instituições totais, atendimento massificado , 
entidades de longa permanência, desqualificação das famílias, aceito socialmente 
como “solução para o problema das crianças pobres”:
• Não respeita a individualidade nem a história do usuário
• Não se insere na comunidade, não preserva os laços familiares e comunitários
• Revitimiza, ao invés de reparar
• Viola direitos, ao invés de proteger
CONTEXTO 
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
A CRIANÇA E O ADOLESCENTE COMO SUJEITOS DE DIREITOS
A evolução do direito é reveladora da maneira da sociedade pensar e se relacionar 
com a criança e o adolescente.
MARCOS LEGAIS E REGULATÓRIOS:
Declaração Universal dos Direitos da Criança (1959); 
Constituição Federal (1988)
Estatuto da Criança e do Adolescente (1990);
Convenção sobre os Direitos da Criança – ONU (1990);
Lei Orgânica de Assistência Social (1993);
Política Nacional de Assistência Social (2004);
Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária (2006) 
Diretrizes Internacionais - crianças privadas de cuidados parentais (2006) 
Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes (2009)
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (2009)
Lei 12.010/2009
Elaborado pela equipe do 
DPSE/SNAS/MDS
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Lei 12.010 
Art 1º - Apresenta a lei como 
aperfeiçoamento da sistemática para 
garantia da convivência familiar e 
comunitária.
ü Obrigatoriedade de elaboração do 
PIA – Plano Individual de 
Atendimento
ü Reavaliação, em no máximo 6 meses, 
da situação das crianças e 
adolescentes que estão em serviços 
de acolhimento (institucional ou 
familiar)
ü Permanência dos serviços de 
acolhimento não ultrapassará 2 anos, 
salvo...
Cultura da Institucionalização Garantia de Direitos
Resposta às situações de vulnerabilidades 
e risco: institucionalização 
Resposta: apoio sócio-familiar e inclusão 
nas políticas públicas
O abrigo como o “Internato do Pobre”
(Fonseca, 1995);
O abrigo como medida protetiva, de 
caráter excepcional;
Longa permanência Provisoriedade do atendimento;
Despotencialização das famílias: “solução 
para educar adequadamente as crianças 
pobres”;
Potencialização das famílias: promoção da 
reintegração familiar e, excepcionalmente, 
adoção;
Cuidados massificados Respeito a individualidade e à história do 
usuário;
Isolamento e segregação Inserção na comunidade e preservação de 
vínculos;
Revitimização Reparação; 
Violação de direitos Proteção e Defesa
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Reordenamento dos 
Serviços de Acolhimento
Ø A Proteção Social Especial de Alta Complexidade: 
Tem como o objetivo ofertar serviços especializados 
com vistas a afiançar segurança de acolhida a 
indivíduos e/ou famílias afastados 
temporariamente do núcleo familiar e/ou 
comunitários de origem
LEI 12.010/2009 
ü Elaboração do PIA _ Plano Individual de Atendimento
ü Reavaliação, em no máximo 6 meses, da situação das 
crianças e adolescentes que estão em serviços de 
acolhimento (institucional ou familiar)
ü Permanência dos serviços de acolhimento não 
ultrapassará 2 anos, salvo...
ü Manutenção ou reintegração da criança à sua família terá 
preferência.
Orientações Técnicas - Serviço de Acolhimento para 
Crianças e Adolescentes: estabelece parâmetros de 
funcionamento e oferece orientações metodológicas 
para que os serviços de acolhimento possam cumprir 
com sua função protetiva e favoreça o fortalecimento 
dos vínculos familiares e comunitários.
Elabor
ado 
pela 
equip
e do 
DPSE/
CONANDA CNASMDS 
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
PRINCÍPIOS
• Excepcionalidade do Afastamento do Convívio Familiar
• Provisoriedade do Afastamento do Convívio Familiar
• Preservação e Fortalecimento dos Vínculos Familiares e 
Comunitários
• Garantia de Acesso e Respeito à Diversidade e Não-
Discriminação
• Oferta de Atendimento Personalizado e Individualizado
• Garantia de Liberdade de Crença e Religião
• Respeito à Autonomia da Criança, do Adolescente e do Jovem
Serviços de Acolhimento Institucional para crianças e adolescentes: Abrigos
Institucionais e Casas-Lares
• Serviço que oferece acolhimento provisório para crianças e adolescentes afastados
do convívio familiar por meio de medida protetiva de abrigo (ECA, Art. 101), em
função de abandono ou cujas famílias ou responsáveis encontrem-se
temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção, até
que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem ou, na sua
impossibilidade, encaminhamento para família substituta.
• O serviço deve ter aspecto semelhante ao de uma residência e estar inserido na
comunidade, em áreas residenciais, sem identificação do serviço, oferecendo
ambiente acolhedor e condições institucionais para o atendimento com padrões de
dignidade. Não deve distanciar geográfica e socioeconomicamente da realidade das
crianças e adolescentes acolhidos.
• O serviço deve ofertar atendimento personalizado e em pequenos grupos e
favorecer o convívio familiar e comunitário das crianças e adolescentes atendidos,
bem como a utilização dos equipamentos e serviços disponíveis na comunidade
local.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Abrigo Institucional Casa-Lar
Até 20 criança/adolescente. Até 10 criança/adolescente.
Equipe Mínima: 1 Coordenador, 2 
profissionais de nível superior para cada 
20 criança/ adolescentes.
Equipe Mínima: 
1 Coordenador, 2 profissional denível 
superior para cada 20 criança/ adol em até 
3 casas-lares.
1 educador/cuidador e 1 auxiliar para cada 
10 crianças/ adolescentes, devendo ser 
aumentada no caso de demandas 
específicas.
1 educador/cuidador residente e 1 auxiliar 
para cada 10 crianças/ adolescentes, 
devendo ser aumentada no caso de 
demandas específicas.
Inserido na comunidade, em área 
residencial.
Educador/cuidador preferencialmente em 
turnos fixos, evitando plantões.
Deve-se evitar a estrutura de diversas 
casas em terreno comum. Priorizar a 
inserção de casas na comunidade, em área 
residencial.
Educador/cuidador residente (“mãe 
social”)
REGIONALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO
Excepcionalmente pode ser justificável a regionalização do atendimento nos serviços de acolhimento 
de crianças e adolescentes: municípios de pequeno porte - cuja pequena demanda e condições de 
gestão dificultem a implantação de serviços locais.
COMPARTILHAMENTO DE EQUIPE: 
• estruturação de Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora ou Casas-lares, com 
compartilhamento de equipe (coordenador e equipe técnica), que atenderá a mais de um 
município. 
• o ambiente de acolhimento (casa-lar ou residência da família acolhedora) deverá estar localizado 
no município de moradia habitual da criança/adolescente acolhido e sua família. 
• previsão de veículos e combustível suficientes, de modo a permitir o deslocamento da equipe 
técnica do município-sede para os demais os municípios atendidos, com periodicidade mínima 
semanal.
• O compartilhamento dessa equipe constitui estratégia para assegurar o atendimento da criança e 
do adolescente próximo à sua comunidade de origem, de modo a evitar seu acolhimento em 
serviços localizados nas capitais dos estados ou em municípios muito distantes de seu contexto de 
moradia e de sua família. 
CASA-LAR REGIONALIZADA
• recorrer a esta alternativa apenas quando nenhuma outra for de possível implantação. 
• assegurar condições para o deslocamento semanal, tanto das famílias para o município onde se 
localizar a Casa-lar, quanto das crianças e adolescentes para o município de residência da família 
de origem, de modo a favorecer o processo de reintegração familiar. 
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO
ARTICULAÇÃO EM REDE
SERVIÇOS 
DE
ACOLHIMENTO
CRAS
CREAS, 
Sistema de Justiça,
CT, SAÙDE, 
EDUCAÇÃO
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Articulação Intersetorial
Capítulo II - Orientações Metodológicas
Os Serviços de Acolhimento integram o SUAS Necessidade de articulação / 
referência e contra-referência
Incompletude institucional – complementaridade de ações
Fundamental articulação com:
• Demais serviços do SUAS
• SUS
• Sistema Educacional
• Sistema de Justiça
• Conselho Tutelar
• Segurança pública
• Conselhos de direito
• Cultura / Esporte / Lazer
• Dentre outros
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
‘As responsabilidades deverão ser definidos a partir de acordos 
formais firmados entre os órgãos envolvidos considerando a realidade, 
os recursos existentes e o respeito às competências de cada órgão da 
rede’ Orientações Técnicas – Serviços de Acolhimento 
para Crianças e Adolescentes
ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL 
TECENDO POSSIBILIDADES
üDefinição do papel dos atores;
üDesenho da rede local – recursos do território;
üIdentificação: possibilidades e dificuldades
üDesenho da articulação, fluxos
üPactuação
üAcompanhamento
üAvaliação e Revisão 
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Articulação no Âmbito do SUAS 
Capítulo II - Orientações Metodológicas
O Órgão Gestor da Assistência Social tem a responsabilidade de apoiar, 
supervisionar, acompanhar e monitorar a rede de serviços de acolhimento, 
incluindo a rede governamental e não governamental.
Equipe de Supervisão e Apoio aos Serviços de Acolhimento:
Em municípios de médio e grande porte e metrópoles - e nos demais quando a 
demanda justificar - o órgão gestor da Assistência Social deverá manter equipe 
profissional especializada de referência, para supervisão e apoio aos serviços de 
Acolhimento. 
Atribuições Mínimas:
- Mapeamento da rede e fortalecimento da articulação dos serviços de acolhimento com os demais
serviços / atores;
- Monitoramento das vagas na rede de acolhimento, indicando o serviço que melhor atenda às
necessidades específicas de cada caso;
- Supervisão e suporte técnico aos serviços de acolhimento;
- Apoio às equipes técnicas dos serviços no acompanhamento das famílias de origem dos acolhidos;
- Monitoramento da situação das crianças e adolescentes acolhidas e de suas famílias.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
• Sempre que a necessidade de acolhimento de um indivíduo ou família for
resultante de situação de violência, deverá ser realizado encaminhamento
simultâneo do caso ao CREAS. As equipes do CREAS e do Serviço de
Acolhimento deverão ter reuniões periódicas para
elaboração/aprimoramento dos Planos de Atendimento Individual,
avaliação do desdobramento dos casos e definição conjunta da indicação
de desligamento do serviço de acolhimento.
• À equipe do Serviço de Acolhimento cabe a aproximação entre o acolhido
e sua família, para o fortalecimento de vínculos com vistas à reintegração.
Serviços de Acolhimento X CREAS 
Situação 
de 
violência 
CREAS 
Serviço de 
Acolhimento
PSB / PSE
Outras Outras 
Políticas 
Públicas
JUSTIÇA / JUSTIÇA / 
MP / CT
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Acompanhamento Pós-Acolhimento
• No período inicial após a reintegração familiar, a família necessita ser
acompanhada e apoiada de perto.
• Após a reintegração familiar, é importante que o período de adaptação
mútua entre criança/adolescente e família seja realizado por pelo menos
seis meses, após esse período, deve-se avaliar a necessidade de sua
continuidade.
Família c/ 
situação de 
violência
Demais Demais 
famílias
CREAS 
PAIF/CRAS
PAIF/CRAS
Reordenamento
OFERECER AMBIENTE DE QUALIDADE: 
• Atendimento personalizado em pequenos grupos
• Que favoreça o processo de desenvolvimento da criança/adolescente.
• Auxiliar a criança/adolescente a reparar vivências de separação / violência e 
se apropriar de sua história; 
• Potencializar a capacidade de manter/construir vínculos;
• Família como foco das ações;
• Próximo à sua família e comunidade de origem
• Elaboração do Plano Individual de Atendimento (PIA): Visa orientar o trabalho 
de intervenção durante o período de acolhimento. Definição de estratégias 
para contribuir com a superação dos motivos do acolhimento. 
GARANTIR DIREITOS: à convivência familiar e comunitária, à proteção integral.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Reordenamento
A implantação, qualificação e reordenamento dos serviços de acolhimento deve
constar dos Planos de Assistência Social, e basear-se em um diagnóstico local que
busque identificar a existência ou não de demanda por tais serviços nos municípios,
quais modalidades são mais adequados, e quais serviços preexistentes estão em
desacordo com as normativas e precisam ser reordenados.
Nos municípios de grande porte e metrópoles deve haver diversificação na oferta de
diferentes modalidades de atendimento, de modo a atender de forma qualificada à
diversidade de situações apresentadas.
Nenhum novo serviço de acolhimento deverá ser criado sem atender aos parâmetros
vigentes e, gradativamente, a infra-estrutura e a oferta dos serviços já existentes
deverá ser adequada para o cumprimento dessas exigências, até 2015, prazo
máximo estipulado pelo Plano Decenal de Assistência Social.
É imprescindível que todos os usuáriosdos serviços de acolhimento e suas famílias
sejam cadastrados no CadÚnico.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Levantamento Nacional de Crianças e Adolescentes em 
Acolhimento (2009-2010)
• Promovido pelo MDS e realizado em parceria com a FIOCRUZ
• Contou com o apoio do Conselho Nacional de Direitos da Criança e do 
Adolescente (CONANDA), do Conselho Nacional de Assistência Social 
(CNAS) e do Conselho nacional de Justiça (CNJ)
• É uma ação prevista no Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do 
Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária -
PNCFC
O LEVANTAMENTO VISOU:
• Identificar e caracterizar a rede de serviços de acolhimento para crianças e 
adolescentes existentes no país (Acolhimento Institucional e Programas de 
Famílias Acolhedoras)
• Visitar todas estas instituições/programas, realizando a identificação e 
caracterização do serviço e das crianças e adolescentes neles atendidos.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Levantamento Nacional de Crianças e Adolescentes em 
Acolhimento (2009-2010)
• 38.000 crianças e adolescentes acolhidos em 1.228 municípios.
• Destas, 36929 crianças e adolescentes acolhidos em 2.624 Serviços 
de Acolhimento Institucional em 1.157 municípios ; 
• Motivos de acolhimento: carência de recursos materiais (9,7%),
negligência (37,6%), pais dependentes químicos/alcoolista (20,1%),
abandono pelos pais (19%), trajetória de rua (10,1%).
• 52% dos abrigos sem equipe técnica para a efetivação da garantia à
convivência familiar e comunitária
• Baixa cobertura de serviços no Norte (3% das unidades), Nordeste
(10%) e Centro-Oeste (7%)
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Levantamento Nacional
Serviços de acolhimento institucional e número de
crianças e adolescentes acolhidos. 
Região SAI Nº de crianças/ adolescentes 
Centro Oeste 180 2114
Nordeste 264 3710
Norte 97 1051
Sudeste 1419 21730
Sul 664 8324
Total 2624 36929
Nota: Dados de MG cedidos pela SEDESE-MG/FJP
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Levantamento Nacional
Distribuição dos SAI quanto à natureza, governamental 
e não governamental. 
Região
Instituição 
privada
Instituição 
pública Total
% % % Unidades
Centro-
Oeste 55,6 44,4 100 180
Nordeste 84,8 15,2 100 264
Norte 42,3 57,7 100 97
Sudeste 69,6 30,4 100 1074
Sul 56,8 43,2 100 664
Total 65,3 34,7 100 2279
Nota: Excludente MG. 
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Levantamento Nacional
SAI
Quantidade de crianças e adolescentes acolhidos na unidade
Região
0 a 
10
11 a
20
21 a
30
31 a 
40
41 a
60 
Mais 
de 60
Sem 
informação Total
% % % % % % % % Unidades
Centro-
Oeste 60,6 20,6 10,6 5,6 1,7 1,1 - 100 180
Nordeste 47,7 32,2 8,3 5,7 3,4 2,7 - 100 264
Norte 63,9 16,5 14,4 3,1 1 1 - 100 97
Sudeste 40,2 34,9 15,3 4,4 3,5 1,5 0,3 100 1419
Sul 58 24,8 9,9 2,9 3,2 1,2 - 100 664
Total 47,8 30,4 12,9 4,2 3,2 1,5 0,2 100 2624
Nota: Dados de MG cedidos pela SEDESE-MG/FJP.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Levantamento Nacional
Quantidade de crianças e adolescentes encaminhadas por outro município 
acolhidos na unidade 
Nota: Dados de MG cedidos pela SEDESE-MG/FJP.
Região Unidades
Unidades 
(respostas 
válidas)
Média Total de crianças (soma)
Centro-Oeste 180 175 2 324
Nordeste 264 263 3 868
Norte 97 97 3 283
Sudeste 1419 1232 2 3008
Sul 664 663 2 1644
Total 2624 2430 3 6127
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Levantamento Nacional
Tempo %
Até 6 meses 35,0%
Entre 7 meses a 1 ano (até 23 meses) 32,6%
Entre 2 anos e 5 anos 21,8%
Entre 6 anos e 10 anos 6,6%
Mais de 10 anos 2,5%
Total Válido 98,6%
Sem Informação 1,4%
Total 100,0
Tempo de acolhimento da criança/adolescente na unidade atual de 
acolhimento (meses) - Brasil
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Comparação de alguns dados
Levantamento MDS / 
FIOCRUZ (2009/2010)
O Levantamento realizado pelo MDS em parceria com a
FIOCRUZ teve como universo pesquisado os serviços de
acolhimento institucional e Programas de Família Acolhedora
para crianças e adolescentes identificados em todo o território
nacional por meio de informações das Secretarias Municipais
de Assistência Social e do Conselho Nacional de Justiça.
Foram pesquisados 2.624 serviços de acolhimento institucional
e 144 Programas de Famílias Acolhedoras.
Levantamento IPEA 
(2003)
A pesquisa realizada pelo IPEA teve como universo pesquisado
os serviços de acolhimento institucional para crianças e
adolescentes que, naquele momento, recebiam recursos da então
Secretaria Nacional de Assistência Social. Foram pesquisados
589 serviços de acolhimento institucional.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Tempo de 
Acolhimento 
Levantamento MDS / 
FIOCRUZ
Levantamento IPEA
Mais de 2 anos 30,9% 52,6%
Mais de 6 anos 9,1% 19,7%
Tempo de Permanência no Serviço de Acolhimento Institucional*
*Percentual de crianças e adolescentes acolhidas há mais de 2 anos e há mais de 6 anos, sobre o total de crianças e 
adolescentes nos serviços de acolhimento institucional pesquisados.
• diminuição do tempo de permanência das crianças e adolescentes nos serviços 
de acolhimento institucional.
• nova redação dada ao Estatuto da Criança e do Adolescente pela Lei 
12.010/2009: “a permanência máxima da criança e do adolescente em programa 
de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo 
comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente 
fundamentada pela autoridade judiciária”.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Número de Crianças e Adolescentes Atendidos por Serviço de Acolhimento 
institucional
Levantamento MDS / 
FIOCRUZ
· 78,2% dos serviços de acolhimento pesquisados atendem 
grupos de até 20 crianças e adolescentes.
· 1,5% dos serviços de acolhimento pesquisados atendem 
grupos de mais de 60 crianças e adolescentes.
Levantamento IPEA · 56,7% dos serviços de acolhimento pesquisados atendem 
grupos de até 25 crianças e adolescentes.
· 7,7% dos serviços de acolhimento pesquisados atendem 
grupos de mais de 76 crianças e adolescentes.
• As pesquisas apresentam diferentes formas de apresentação dos dados, não sendo 
possível uniformizar os números de corte. 
• a comparação dos dados indica um aumento substancial do percentual de serviços de 
acolhimento com atendimento a pequenos grupos, em atendimento ao estabelecido 
nas “Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes”: 
número máximo de crianças e adolescentes acolhidos em um mesmo serviço de 
acolhimento institucional e de 20 crianças e adolescentes. 
Previsões para 2012-2014
• Orientações técnicas para os serviços de acolhimento para 
pessoas em situação de rua, pessoas com deficiência 
(Residências Inclusivas) e pessoas idosas;
• Regulação do Serviço de Proteção em Situação de 
Calamidades Públicas e Emergências;
• Elaboração e distribuição de material de apoio ao 
reordenamento de Serviços de Acolhimento para crianças e 
adolescentes;
• Acompanhamento e apoio aos Estados e DF para 
supervisão do processo de reordenamento;
• Capacitação continuada (Política de Capacitação);
• Censo do Acolhimento;
• Expansão da cobertura do cofinanciamento federal para os 
serviços de acolhimento. Até o momento, temos 2 Planos...
Meta:
Expandir o cofinanciamento para mais 16.100 
novas vagas em serviços de acolhimento para 
pessoas adultas em situação de rua, alcançando 
a cobertura de 30 mil vagas cofinanciadas com 
recursos federais
Previsto no Eixo 
Inclusão Social
Meta:Reordenamento dos 
serviços de acolhimento 
para pessoas com 
deficiência, por meio da 
implantação de 200 
Residências Inclusivas
Serviços de acolhimento institucional em 
RESIDÊNCIAS INCLUSIVAS:
Proteção Social Especial de Alta Complexidade
• Por meio de metodologia específica, utiliza-se de tecnologias
assistivas para incentivar o desenvolvimento do protagonismo e
de capacidades para a realização de atividades da vida diária e
desenvolvimento de condições para independência e
autocuidado.
• Promove acesso a renda, ao tempo em que estimula a convivência
mista entre os residentes de diversos graus de dependência
Residência Inclusiva é a modalidade de serviço de acolhimento
institucional que oferta apoio ao desenvolvimento pessoal a pessoas com
deficiência com alto grau de dependência. Finalidade: favorecer a
construção progressiva da autonomia, da inclusão social e comunitária e
do desenvolvimento de capacidades adaptativas para a vida diária.
Elaboração: Coordenação-Geral dos Serviços de Acolhimento/DPSE/SNAS/MDS
“Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será…”
E será!!!
Obrigada!
protecaosocialespecial@mds.gov.br
Como já cantava Gonzaguinha...

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