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FISIOTERAPIA DESPORTIVA alongamento

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FISIOTERAPIA DESPORTIVA- CONSIDERAÇÕES SOBRE ALONGAMENTO
POSTURA EM PÉ
P.I: pés paralelos na largura dos ombros, joelhos semifletidos mantendo um ângulo maior que 110°, pelve neutra, ombros retrovertidos mantendo a adução das escápulas, salientar sempre que possível a rotação externa dos ombros no eixo longitudinal ou no plano frontal com 90° de abdução.
EX: para os exercícios de alongamentos de cervical e membros superiores sugere-se a posição sentada para evitar a desnecessária báscula de pelve. Porém pode ser usada esta postura com muito cuidado, mantendo-se o abdome e glúteos sempre muito bem contraídos e evitando-se os desvios laterais e de inclinação do tronco, ao alongar principalmente os MMSS. Para exercícios em pé, com os pés um à frente do outro e o joelho anterior flexionado, não flexioná-los em demasia, seguir a linha do pé mantendo uma flexão de joelho de mais ou menos 90°.
Os joelhos devem ser fletidos, pois a patela desliza caudalmente ao longo da linha intercondilar. Se o movimento patelar é restringido, esta interfere com a amplitude de flexão do joelho e pode contribuir para uma folga extensora na extensão do joelho, podendo lesionar a articulação do joelho 
POSTURA SENTADO
P.I: sentado com os joelhos fletidos mais ou menos 90°; na posição de índio, porém, mais estendido para evitar a hiperpressão patelar. Sentar sobre a tuberosidade isquiática mantendo a coluna ereta, escápulas aduzidas e retificação cervical. 
EX: é uma postura bastante estável para se realizar exercícios de alongamentos para MMSS, coluna cervical e torácica alta. Evitar os desvios para a lateral e inclinações, é mais estável que a postura em pé 
POSTURA DE GATAS
P.I: pés e joelhos afastados na largura do quadril, abdome e glúteos bem contraídos evitando báscula da pelve, coluna ereta, cabeça alinhada com o queixo para dentro, o braço contra-lateral a perna a ser trabalhada deve ser fletido ficando apoiado no cotovelo enquanto o outro braço do mesmo lado a perna trabalhada faz leve semiflexão. 
EX: com pés e joelhos afastados na largura do quadril temos maior estabilidade nesta posição, abdome e glúteo contraídos mantém fixa a pelve e ajuda a evitar o dorso curvo. 
ANGULAÇÕES E HIPRESSÕES 
Os exercícios para coxofemoral devem seguir a goniometria normal, principalmente não devem exceder os 45° na extensão, evitando assim a hiperlordose lombar. Para exercícios de alongamento principalmente de ilíopsoas e quadríceps, evitar fazer flexão excessiva ou aumento de pressão de joelho como nas posições adaptadas: sentar sobre os calcanhares ou exercício de barreirista: a flexão de joelho atinge sua amplitude máxima com grande parte do peso do corpo sobre esta articulação, a patela é pressionada para contra a faceta femoral causando hiperpressão patelar, processos inflamatórios e degeneração da cartilagem 
POSTURA DECÚBITO DORSAL
P.I: deitado de costas, cabeça alinhada, queixo para dentro, escápulas aduzidas, se possível ombros em abdução com rotação externa, pelve neutra, joelhos estendidos e dorsiflexão de tornozelo. 
EX: rotação externa do ombro em abdução de 90° para as posturas de alongamento em decúbito dorsal, evita a adução e rotação interna do ombro que levam a pinçamentos e cifose torácica. A pelve neutra em alongamentos isolados ou simultâneos de membros evita a hiperlordose lombar. A dorsiflexão dos pés auxilia no alongamento dos gastrocnêmios que estão com grande incidência mais fortes e retraídos que a musculatura anterior tibial 
POSTURA DECÚBITO VENTRAL
P.I: deitado com o abdome apoiado sobre uma almofada (evitar hiperlordose lombar), mantendo também a contração abdominal e glútea, os membros superiores abduzidos em 90°, rodados externamente com os cotovelos fletidos em 90°. Cabeça rodada para um dos lados, pernas relaxadas. Para posição de relaxamento os membros superiores devem estar relaxados ao longo do corpo, os ombros em rotação interna e palmas das mãos para cima, cotovelos relaxados com leve flexão. 
EX: alongamentos nesta posição são de difícil realização. Cuidar no alongamento do abdome nesta posição, pois aumenta a hiperlordose lombar. Os alongamentos de ilíopsoas e quadríceps quando puxados para trás pelos membros superiores aumentam a hiperlordose lombar e a hiperpressão patelar 
ALONGAMENTO DE CERVICAL
Para os movimentos de alongamento cervical devem ser respeitadas a goniometria normal desta articulação, necessitando de movimentos de inclinação, flexão, rotação, rotação combinada à flexão e apenas como relaxamento os casos de extensão cervical. 
ALOGAMENTO DE OMBRO
Os alongamentos para membros superiores precisam obedecer às angulações de maior pinçamentos e evitá-las. Os movimentos acima de 90° de abdução com extensão para trás não precisam cruzar os braços, basta que as mãos se encostem, o movimento exagerado causa frouxidão ligamentar do ombro como no caso dos atletas de natação. A abdução ou retropulsão máxima é de 180° não há necessidade de forçar com os ombros passar desta angulação normal.
COLUNA LOMBAR
É uma articulação muito afetada durante a execução de exercícios de alongamentos, deve ser sempre protegida evitando-se as básculas excessivas e desnecessárias, através da contração simultânea do abdome e glúteos e semiflexão do joelho para garantir estabilidade. A coluna lombar e a pelve necessitam de muitos alongamentos apresentando na maioria dos casos fraqueza e retração, ao contrário do abdome que geralmente está flácido e alongado e seus exercícios de alongamento levam a compressão lombar. A reeducação desta articulação através de reequilíbrio pélvico é fundamental.
JOELHO
Uma das articulações mais lesadas por stress e traumas. Precisamos manter o máximo de cuidado mesmo em exercícios de alongamentos. O joelho nunca deve ser levado a esforços repetitivos com alta pressão ou forçado em angulações de hiperpressão patelar ou articular. Para os alongamentos adequados desta articulação ainda mais que outras precisamos atentar aos desvios valgo, varo, hiperextensão ou flexo em demasia. Mas em todos os casos alongamentos de quadríceps que ultrapassem 110° de flexão de joelho com 45° de extensão coxofemoral irá biomecanicamente causar hiperlordose lombar e hiperpressão patelar devido a extensão máxima do tendão patelar e do ligamento patelar empurrando a patela contra a faceta femoral e ainda associado ao peso do corpo e as compensações
TORNOZELO
Nos alongamentos de tornozelo sugerimos que seja dado ênfase para os plantiflexores e inversores, pois são os mais fortes e requisitados. Os alongamentos dinâmicos de tornozelo assim como exercícios de propriocepção para esta articulação são mais efetivos por se tratar de músculos com ventres longos e delgados que se lesão por movimentos abruptos 
ORIENTAÇÕES QUANTO A EXECUÇÃO 
Realizar a pelve neutra, sendo que a estabilização da pelve e coluna lombar pelos músculos abdominais contra a tração do músculo ílio psoas é necessária durante a flexão do quadril de modo a evitar aumento na lordose lombar e atrito anterior nas vértebras 
Os músculos isquiocrurais são altamente susceptíveis aos traumatismos, pelo fato de transporem duas articulações e de exercerem funções freqüentemente antagônicas, no decorrer de um mesmo movimento e na maioria das vezes em contração excêntrica
Nos exercícios de alongamento para a coluna deve-se evitar que a coluna torácica alta se curve em demasia causando a cifose. 
Nos exercícios de coluna lombar feito no solo a perna deve ser fletida para o alongamento ser eficaz 
O alongamento quando utilizado no aquecimento antes de competição ou após exercícios de força evita a formação de nodosidade muscular. Se utilizado associado ao trabalho de musculação irá obter uma musculatura desenvolvida e alongada, capaz de excelentes performances.
Os IT retraídos fazem hiperpressão patelar e possui uma participação para a causa da hiperlordose lombar.
Os exercícios de alongamento devem ser mantidos por 15 a 30 segundos 
Todos os exercícios que não apresentaremposição final, é porque apenas será mantido o exercício na mesma posição. 
ALONGAMENTOS 
Alongamento passivo ou autopassivo: com auxílio do treinador, do terapeuta ou realizado pelo próprio atleta ou paciente passivamente sem contração muscular. 
Relaxamento pós-isométrico (pós contração isométrica do agonista), realizado de forma ativa com contração do músculo agonista por alguns segundos (10 segundos), seguido de seu alongamento passivo. 
Inibição recíproca do antagonista (contração concêntrica do antagonista), ao mesmo tempo em que a musculatura agonista é alongada passivamente, a antagonista é contraída ativamente, ocorrendo facilitação proprioceptiva, sendo assim mais efetiva.

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