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1. Quais são as taxas de incidência de entorses de tornozelo por pessoas por ano? Dados epidemiológicos estimam que a taxa de incidência seja de 2,15 por 1000 pessoas a cada ano. Quando restringe para a população fisicamente ativa ou atletas esse índice sobe para 58 por 1000 pessoas, mais comuns em basquete, futebol e voleibol 2. Quais são os tipis de entorse de tornozelo? Por inversão, por eversão, entorse aguda e instabilidade crônica 3. O que fazer no primeiro atendimento de entorse? Deve-se utilizar o método price: proteção, repouso, gelo, compressão e elevação do membro 4. Quais são as red flags da entorse de tornozelo? Edema, dor, limitação de movimento, incapacidade de descarga de peso, deformidade obvia, instabilidade. 5. Como avaliar quais são? Entorse de Primeiro Grau (Grau I): Lesão leve aos ligamentos. Pouco alongamento ou rasgo dos ligamentos. Geralmente, há uma leve quantidade de inchaço e a função do tornozelo é preservada. A pessoa pode ser capaz de suportar peso, mas pode haver alguma dor. Entorse de Segundo Grau (Grau II): Lesão moderada aos ligamentos. Alongamento mais significativo ou rasgo parcial dos ligamentos. Pode haver inchaço moderado, dor e instabilidade. Pode ser difícil ou doloroso suportar peso. Entorse de Terceiro Grau (Grau III): Lesão grave ou completa dos ligamentos. Ruptura completa de um ou mais ligamentos. Geralmente, há inchaço significativo, dor intensa e perda substancial de função. Dificuldade extrema ou incapacidade de suportar peso. 6. Como é feito o protocolo de ottawa? Fraturas maleolares, médio pe, palpação no maléolo lateral- quinto metartaso, palpação no maléolo medialc – navicular e descarga de peso 7. Quais são as instruções para essas entroses? Imobilização, bandagem, crioterapia, tratamento funcional, cirurgia, eletrotermofototerapia LESÃO MUSCULAR 1. Quais são as fases de reparação e descreva cada uma: Fase 1 – destruição: fase pos lesão, inflamação aguda, necrose das miofibrilas, formação de hematoma Fase 2 – reparo: fagocitose, regeneração das miofibrilas, produção de tecidos cicatricial conjuntivo, necrose vascular Fase 3 – remodelação: maturação das miofibrilas regeneradas, contração e reorganização do tecido cicatricial e recuperação da capacidade funcional. 2. Quais são os fatores e riscos Multifatorial - não tem fator especifico e multivariado – os fatores variam. 3. Quais são os testes para o retorno ao esporte? Teste H, extender, driver, glider 4. Para que serve os exercicos nórdicos? Maior fortalecimento de isquiotibiais e melhora da força excêntrica. 5. Quais são os tratamentos para essas lesões? Price, police, ultrassom e laser 6. Quais são os “medos” durante a reabilitação do atleta? Afastamento temporário, custo financeiro, risco de recidiva (volta da lesão) 7. Como é feita a avaliação? Inspeção, anamnese, palpação, alongamentos e contração. 8. Descreva os fatores extrínsecos Contato com os atletas, contato com objetos 9. Descreva os fatores intrínsecos Força, mobilidade, controle sensório-motor, alterações antropométricas, idade e lesões previas. 10. Sobre a prevenção de lesão: Desordem especifica: querer trabalhar tudo Controle geral: não pode colocar todo mundo para as atividades Programa de exercícios: é necessário dividir em grupos para exercícios específicos (FIFA11+) Reais condições 11. Qual é o ciclo de lesão? Cargas de treinamento – condicionamento físico – desempenho 12. Atleta liberado para retorno ao esporte, acabou a fisioterapia? Não, o fisioterapeuta deve prescrever exercícios específicos de fortalecimento, alongamento e condicionamento. Para garantir uma base solida e minimizar o risco de recorrência de lesão. 13. Retorno ao esporte: a) Zambaldi; beaskey e rushton – desempenho funcional, força, flexibilidade, dor, cinesiofobia b) Jacoben et al. – avaliação inicial, exame de imagem, proposta de 7 dias. TENDINOPATIAS 1. Descreva as tendinopatias: As tendinopatias estão entre as disfunções traumato-ortopédicas e esportivas mais comuns; estando muito relacionadas ao trabalho e ao esporte, com tendencia a acometer prioritariamente esportistas acima dos 25 anos de idade. Entretanto, acometem também cerca de 25 a 30% de não atletas e, muitas vezes, apresentam difícil evolução e resultados clínicos dos tratamentos a quem do desejado. Muitas vezes, as tendinopatias, desenvolvem-se de maneira assintomática e só são percebidas quando evoluem para uma ruptura completa do tendão. 2. Como é formado o tendão? O tendão é formado basicamente por tecido conjuntivo fibroso denso, com uma grande quantidade de fibras de colágeno (cerca de 65 a 85% do peso seco do tendão), principalmente do tipo 1, organizada paralelamente uma a outra de forma a permitir que esse tecido seja capaz de receber altas cargas de tensão. É um tecido vascularizado, que tende a ser mais rígido em suas extremidades e periferia – inervado – sendo os tendões menores mais inervados. 3. Quais são as características de um tendão patológico? O tendão apresenta com sua morfologia alterada, demonstrando, na maior parte das vezes, um aspecto degenerado. As fibras aparecem espaços vazios. Apresenta também alterações vasculares caracterizadas pelo surgimento de novos vasos sanguíneos que se apresentam desorganizadas, e que não cumprem adequadamente sua função de nutrir e oxigenar o tecido. 4. Como é o ciclo de microrrupturas? Microrrupturas – neovascularização – proliferação nervosa – aumentando sua sensibilidade – dor 5. O que seria a teoria do iceberg? Seria algo muito além do que podemos ver. Onde na superfície são as manifestações visíveis (sintomas) e a parte submersa seriam as alterações estruturais e menos evidentes. Parte visível – dor, limitação de movimento, inchaço... Parte submersa – alterações nos tendões, degeneração do tecido, desorganização das fibras colágenas e processos inflamatórios. 6. Como é a classificação das tendinopatias? É classificado em: Paratendinite, tendinite, tendinose, paratendinite com tendinose. 7. Descreva a paratendinite: inflamação que ocorre por fricção do tendão (inflamação das camadas de revestimento do tendão) 8. Descreva a tendinite: inflamação pura e simples do tendão, normalmente associada a rupturas 9. Descreva a tendinose: degeneração do tendão sem sinais e histológicos de processos inflamatórios 10. Paratendinite com tendinose: inflamação da bainha do tendão associada á degeneração intratendínea 11. Fale sobre a etiopatogenia das tendinopatias: Basicamente, todo tecido vivo é capaz de se adaptar às demandas de estresse as quais é habitualmente submetido. Inclusive, existem boas evidências mostrando que o estresse tecidual, desde que não excessivo, é importante para manter a arquitetura e a síntese tecidual; as lesões teciduais por sobrecarga só acontecem quando a taxa de degradação tecidual (induzida pelo estresse) excede a capacidade de síntese do tecido (ou seja, sua adaptação) 12. Quais são os fatores de rico da tendinopatia? Acúmulo de gordura corporal; Alterações biomecânicas (no esporte ou em atividades gerais); Superfícies de treinamento esportivas inadequadas; Erros de treinamento esportivo; Transição de treinamento esportivo – mudanças de equipamento, de superfície de treinamento, incorporação de novas técnicas, crescimento corporal, mudança de volume e/ou intensidade de treinamento, etc.; pouca flexibilidade; Alterações anatômicas e de alinhamento; Alterações da força muscular 13. Quais fatores diminuem a capacidade de adaptação? Uso de fármacos corticoide/esteroide, idade avançada, disfunções sistêmicas que afetam a síntese proteica ou o transporte de substratos para tal, baixo aporte nutricional. 14. quais são as principais tendinopatias?Supraespinal; Bíceps braquial (cabeça longa); Extensores de punho (origem no epicôndilo lateral); Glúteo médio; Adutores de quadril (origem púbica); Ligamento patelar; Tendões da pata anserina; Tendão do calcâneo; outros tendões do complexo pé-tornozelo. 15. Qual o tratamento feito? Exercícios excêntricos; Heavy slow resistance program / carga mecânica progressiva Ultrassom terapêutico; Laser de baixa potência; Terapia por ondas de choque extracorpóreo (TOCE); Plasma rico em plaquetas; Anti-inflamatórios esteroides e não esteroides.
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