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SALÁRIOS, PREÇOS E EMPREGO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
MACROECONOMIA I
Prof.: Dr.: Anderson Antonio Denardin
OFERTA AGREGADA:
SALÁRIOS, PREÇOS E 
EMPREGO
OFERTA AGREGADA
n O lado da oferta da economia é uma parte essencial da dinâmica dos 
preços (inflação) e da produção, ou seja, do ajuste dos preços e da 
produção ao longo do tempo.
n A análise da oferta agregada permite estabelecer ligações entre os 
salários, os preços e o emprego, bem como entender como estas 
variáveis se ajustam aos distúrbios na demanda agregada (variações 
nas políticas monetárias e fiscais ou variações autônomas nos 
gastos).
n A teoria da oferta agregada é uma das poucas áreas estabelecidas na 
macroeconomia. A dificuldade surge do contraste entre um mundo 
idealizado, no qual a produção está sempre no nível de pleno 
emprego, e o mundo real, no qual o mercado de trabalho parece 
ajustar-se lentamente às variações na demanda agregada. Assim 
temos duas linhas de análise que se destacam:
– O modelo Neoclássico Não-friccional do mercado de trabalho;
– O modelo que apresenta rigidez de ajustamento no mercado de trabalho.
O MODELO NEOCLÁSSICO NÃO-FRICCIONAL DO 
MERCADO DE TRABALHO
n Curva de Demanda por trabalho: LD = f(w/p)
n Curva de oferta de trabalho: Ls = f(w/p)
n Função de Produção agregada: Y = f(A, K, L)
n Estas relações juntas com a condição de equilíbrio no 
mercado de trabalho
LD = Ls
n Determinam o produto, o emprego e o salário real no 
modelo clássico.
O MODELO NEOCLÁSSICO NÃO-FRICCIONAL DO 
MERCADO DE TRABALHO
L*
Y=F(A, K, L)
Y
Y*
L *
W/P*
W/P
LS
LD
Y*
O MODELO NEOCLÁSSICO NÃO-FRICCIONAL DO MERCADO 
DE TRABALHO
Salário Real (Rígido) X Salário Nominal (Flexível)
L*
W/P
W/P*
L *
W1
W/P LS
LD Y*
2W1
3W1
L DL S
L D(P1)
L D(P2)
L D(P3)
L S(P1)
L S(P2)
L S(P3)
P1
P2
P3
D1
D2
D3
P L*
Y*
O MODELO NEOCLÁSSICO NÃO-FRICCIONAL DO 
MERCADO DE TRABALHO
n Como os salários nominais são plenamente flexíveis, eles serão 
ajustados constantemente e sem nenhuma restrição para assegurar o 
nível de pleno emprego da produção.
n O nível de pleno emprego é preservado a despeito do aumento no 
nível de preços.
n Os salários nominais se ajustam sem restrições, porém o salário real 
permanece fixo.
n Qualquer aumento no nível de preços promoverá o deslocamento de 
ambas as curvas pela mesma distância vertical, deixando o nível de 
emprego inalterado.
n Somente quando o nível de preços aumentar na mesma proporção do 
estoque monetário é que a economia voltará ao equilíbrio com os 
mesmos ativos reais, o mesmo salário real e o mesmo nível de 
emprego.
n A moeda é considerada como neutra no mundo neoclássico não-
friccional.
O DESEMPREGO FRICCIONAL E A TAXA NATURAL DE 
DESEMPREGO
n O modelo neoclássico não-friccional sugere que não há desemprego 
na economia.
n Incluindo fricções, a teoria neoclássica consegue explicar parte do 
desemprego existente. As ficções ocorrem porque o mercado de 
trabalho está sempre em um estado de fluxo. Algumas pessoas estão 
se demitindo de seus empregos, outras procuram por emprego pela 
primeira vez, algumas firmas estão expandindo e contratando novos 
trabalhadores, outras perdem negócios e têm que reduzir o emprego, 
demitindo trabalhadores.
n Por levar tempo para um indivíduo encontrar o novo emprego, 
sempre haverá o desemprego friccional quando as pessoas procuram 
emprego.
n O desemprego friccional é o desemprego que existe como resultado 
do deslocamento dos indivíduos entre empregos e a procura por 
novos empregos. 
O DESEMPREGO FRICCIONAL E A TAXA NATURAL DE 
DESEMPREGO
n Existe sempre um certo volume de desemprego friccional associado
ao nível de pleno emprego L*, e ao nível de produto Y*. Este volume 
de desemprego é chamado “taxa natural de desemprego”.
n A “taxa natural de desemprego” corresponde a taxa de desemprego 
que surge das fricções do mercado de trabalho que existem quando o 
mercado de trabalho está equilibrado no nível de pleno emprego.
n O ponto importante a considerar é que a existência de algum 
desemprego não é necessariamente inconsistente com o modelo 
neoclássico do mercado de trabalho, no qual a economia está sempre 
no nível de pleno emprego da produção.
IMPLICAÇÕES DO MODELO NEOCLÁSSICO DO 
MERCADO DE TRABALHO
n As duas implicações principais da teoria neoclássica do 
mercado de trabalho, que tornam a teoria do desemprego 
friccional inconsistente, têm a ver com os fatos do mundo 
real:
– Primeiro - a taxa de desemprego flutua bem mais do 
que sugere a teoria do desemprego friccional.
– Segundo – parece existir uma relação sistemática e 
consistente entre a taxa de variação dos salários e do 
nível de demanda agregada.
TAXA DE DESEMPREGO NO BRASIL
(1984 – 2008)
TAXA DE DESEMPREGO - 1984/12-2008/12
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
1984.12 1986.12 1988.12 1990.12 1992.12 1994.12 1996.12 1998.12 2000.12 2002.12 2004.12 2006.12 2008.12
PERÍODO
%
TAXA DE DESEMPREGO
A CURVA DE PHILLIPS
n Em 1958 A. W. Phillips, então professor na London School 
of Economics, publicou um estudo analisando o 
comportamento do salário no Reino Unido para os anos 
de 1861-1957.
n A principal descoberta sugere que existe uma relação 
inversa e estável entre a taxa de desemprego e a taxa de 
aumento nos salários nominais. Quanto mais alta a taxa 
de desemprego, mais baixa será a taxa de inflação 
salarial. Em outras palavras, há um hiato entre a inflação 
salarial e o desemprego da força de trabalho.
A CURVA DE PHILLIPS
Ta
xa
 d
e 
in
fl
aç
ão
 s
al
ar
ia
l (
%
)
Curva de Phillips
A curva de Phillips estabelece que existe uma relação inversa entre a taxa de 
desemprego e a taxa de aumento nos salários nominais (taxa de inflação salarial). 
Quanto mais alta a taxa de desemprego, mais baixa será a taxa de inflação salarial, 
e quanto mais baixa a taxa de desemprego maior a taxa de inflação salarial. 
Desemprego (%)
*U
*)(1[ *)( 1
1
1 uuwwuu
w
ww
tt
t
tt --=Û--=
-
-
-
- ee
DERIVAÇÃO DA FUNÇÃO DE OFERTA
n Considere que:
n 1) A função de produção liga o nível de emprego ao nível de 
produção, a qual pode ser escrita como:
n ou
n Onde L representa o nível de emprego e “a” a produtividade do 
trabalho.
n 2) Existe uma relação direta entre os preços e os custos de produção, 
representados pelo custo de mão de obra (salários). As firmas 
determinam os preços como um Markup (z) sobre o custo do 
trabalho, como segue:
n Onde w/a representa o custo unitário do trabalho. O markup sobre os 
custos do trabalho cobre o custo de outros fatores de produção 
(capital, matéria-prima), além disso, inclui o lucro normal das firmas, 
e o lucro de monopólio se a competição não for perfeita.
aLY =
a
wzP )1( +=
a
YL =
DERIVAÇÃO DA FUNÇÃO DE OFERTA
n Tomando-se em conta a curva de Phillips original, a função de 
produção e a relação preços-custos, a curva de Phillips pode ser 
reescrita como:
n
n Como:
n Temos que:
n Como Y=aL, então fazendo L=Y/a temos:
ú
û
ù
ê
ë
é
÷
ø
ö
ç
è
æ -+÷
ø
ö
ç
è
æ += - *
*11 1 L
LLw
a
zP t e
11
1
-- ÷
ø
ö
ç
è
æ += tt wa
zP
ú
û
ù
ê
ë
é
÷
ø
ö
ç
è
æ -+= - *
*11 L
LLPP t e
ú
û
ù
ê
ë
é
÷
ø
ö
ç
è
æ -+= - *
*11 Y
YYPP t e
DERIVAÇÃO DA FUNÇÃO DE OFERTA
n Fazendo ε/Y*=λ, obtemos a função de oferta agregada, como segue:
n
n Esta, por sua vez, apresenta as seguintes propriedades:
n A curva de oferta é menos inclinada quanto menor for o impacto das 
variações da produção e do emprego sobre os salários correntes 
(capturado pelo coeficiente λ).
n A posiçãoda curva de oferta agregada depende do nível passado dos 
preços. A curva passa através do nível de pleno emprego da produção 
Y*, em P = Pt-1. Para níveis de produção mais altos ocorre 
superemprego, e portanto os preços hoje são mais altos do que no 
último período. Por outro lado, quando o desemprego é alto, os 
preços hoje estarão abaixo dos preços do último período.
n A curva de oferta agregada desloca-se ao longo do tempo. Se a 
produção for mantida acima do nível de pleno emprego Y*, então ao 
longo do tempo os salários continuam a subir e os aumentos salariais 
são repassados como aumento nos preços.
( )[ ]*11 YYPP tt -+= - l
DERIVAÇÃO DA FUNÇÃO DE OFERTA
n A curva de oferta agregada mostra o nível de preços no qual as 
firmas estão dispostas a produzir e vender os diferentes níveis de 
produção. A curva de oferta agregada é determinada por:
n Onde P é o nível de preços, e Y* o nível de produção de pleno 
emprego.
n A curva de oferta agregada é construída sobre três fundamentos:
– A curva de Phillips, que mostra que os salários nominais 
aumentam mais rapidamente quanto mais baixo for o nível de 
desemprego.
– A relação entre a taxa de desemprego e o nível de produção, com 
a produção sendo mais alta quanto menor a taxa de desemprego;
– A hipótese de que os preços são determinados via markup, que 
parte do princípio de que preços das firmas se baseiam nos custos 
do trabalho, sendo mais alto quanto mais alto for o salário. 
( )[ ]*11 YYPP tt -+= - l
DERIVAÇÃO DA FUNÇÃO DE OFERTA
n A versão simples da curva de Phillips toma em conta variações no salário 
nominal em sua análise, não levando em conta que são os salários reais que 
interessa tanto aos empregados quanto aos empregadores :
– Os trabalhadores não se preocupam com o valor nominal dos salários, 
mas sim com a quantidade de bens e serviços que podem comprar com 
seus salários, ou seja, eles se preocupam com seus salários reais W/P.
– Do mesmo modo, as empresas se preocupam não com o salário nominal 
que pagam a seus trabalhadores, mas sim com os salários nominais que 
pagam em termos do preço do produto que vendem, ou seja, 
preocupam-se também com os salários reais W/P.
n Sendo assim, os salários dependem do nível de preços esperados Pe, em vez 
do nível de preços correntes P. Isso ocorre porque quando os salários 
nominais são determinados, o nível de preços relevante ainda não é
conhecido, portanto, os salários levam em conta as expectativas quanto aos 
preços durante o período que o novo salário vai vigorar.
n Sendo assim, a curva de oferta agregada pode ser reescrita levando em conta 
o nível de preços esperados, como segue:
( )*
1
1
1
1 YY
P
PP
P
PP
t
t
e
t
tt t -+
-
=
-
-
-
-
- l( )*
1
1
1
1 YY
P
PP
w
ww
t
t
e
t
tt t -+
-
=
-
-
-
-
- l
DERIVAÇÃO DA FUNÇÃO DE OFERTA
P
Y
OACP’
OACP
OACP”
Y*
Quando o nível de preços é esperado, a curva de Phillips simples ou original 
passa a ser identificada como “Curva de Phillips ampliada pelas 
expectativas”.
As curvas de ofertas ampliadas por expectativas de Curto Prazo e de Longo 
Prazo são demonstradas abaixo:
( )*** YYPP ett -+= l
P* = Pe*
YY
P* < Pe*
P* > Pe*
OALP
DERIVAÇÃO DA FUNÇÃO DE OFERTA
n A curva de Oferta Agregada de Curto Prazo mostra a relação entre o nível de 
preços correntes e o nível de produção, quando o nível esperado de preços 
Pe* é mantido constante. Assim a curva apresenta as seguintes 
características:
– É positivamente inclinada, uma vez que o aumento do produto conduz ao 
aumento do nível de preços;
– Se Y = Y* , temos que P* = Pe*, ou seja, a curva de oferta passa pelo 
ponto A na curva;
– Se Y > Y*, temos que o produto corrente encontra-se acima de seu nível 
natural, e P* > Pe* os preços correntes superam o nível de preços 
esperados;
– Se Y < Y*, o produto corrente encontra-se abaixo de seu nível natural, e 
P* < Pe* os preços correntes são inferiores ao nível de preços esperados.
– Um aumento no nível de preços esperado Pe* desloca a curva de oferta 
agregada para cima. Inversamente, uma redução no nível de preços 
esperados desloca para baixo a curva de oferta agregada. 
n Estas relações sintetizam as principais características da função de oferta 
agregada, cuja relação decorre do equilíbrio no mercado de trabalho.
DEMANDA AGREGADA E 
PREÇOS
DERIVAÇÃO DA FUNÇÃO DE DEMANDA AGREGADA
n Considere as condição de equilíbrio no mercado monetário (curva LM) 
e de equilíbrio no mercado de bens (curva IS), representados pelas 
equações (1) e (2) abaixo:
n (1) (2)
n Substituindo (1) em (2) obtemos a função de demanda agregada:
n Onde:
n Em que representa o multiplicador dos gastos autônomos,
n e representa o multiplicados das variações no estoque 
monetário real. 
ú
û
ù
ê
ë
é
-=
p
Mky
h
i *1 )( biAy -= a
P
MAy *bg +=
bkh
h
a
ag
+
=
h
b
h
b
bkh
h g
a
ab =
+
=
g
b
DERIVAÇÃO DA FUNÇÃO DE DEMANDA AGREGADA
n A função de demanda é representada por:
n Como é possível perceber, cada ponto da curva de demanda 
agregada é reconhecido como a intersecção das curvas IS e LM para 
diferentes níveis de preços.
n A curva de demanda agregada mostra o nível de produto de equilíbrio 
associado a cada nível de preços, dados os gastos autônomos A, e a 
quantidade nominal de moeda M*.
n A equação de demanda também pode ser dada por:
P
MAy
*
bg +=
Ay
MP
g
b
-
=
*
DERIVAÇÃO DA FUNÇÃO DE DEMANDA AGREGADA
Efeito de uma Redução nos Preços
i
LM
Y
IS
E
Y0
i0
i1
Y1
LM’
E’
P0
P1
DA
Y
E
E’
P
Y0 Y1
PROPRIEDADES DA CURVA DE DEMANDA AGREGADA
n A curva de demanda agregada mostra como o nível de gastos reais 
varia com o nível de preços, dados os gastos autônomos, a 
quantidade de moeda.
n Pelo fato de a inclinação da curva de DA ser determinada pelo efeito 
de uma variação nos encaixes reais sobre os gastos e a produção de 
equilíbrio, os mesmos fatores que determinam os efeitos de uma 
variação no estoque monetário sobre a produção e os gastos de 
equilíbrio também determinam a inclinação da curva de DA.
n Se uma variação de encaixes reais promove um grande impacto sobre 
os gastos de equilíbrio, então a curva de DA será menos inclinada, 
pois uma pequena variação no nível de preços gera uma grande 
variação nos gastos de equilíbrio.
n Por outro lado, se uma dada variação nos encaixes reais tem um 
pequeno efeito sobre os gastos e a produção de equilíbrio, então a 
curva de DA será mais inclinada. Neste caso ela requer uma grande 
variação no nível de preços para gerar uma pequena variação nos 
gastos e na produção.
PROPRIEDADES DA CURVA DE DEMANDA AGREGADA
Y
E
Y0 Y1
E’’
P0
P1
DA’’
E’
P
DA’
Assim temos que:
A curva de DA é menos inclinada quanto menor a sensibilidade juros da 
demanda por moeda e quanto maior a sensibilidade juro da demanda
por investimentos;
A curva de DA é menos inclinada quanto maior o multiplicador e quanto 
menor a sensibilidade renda da demanda por moeda.
EFEITO DE UMA EXPANSÃO FISCAL SOBRE A 
CURVA DE DEMANDA AGREGADA
i LM
Y
IS
E
Y0
i0
i1
Y1
IS’
E’
P0
DA
Y
E E’
P
Y0 Y1
DA’
EFEITO DE UMA EXPANSÃO FISCAL SOBRE A CURVA 
DE DEMANDA AGREGADA
n Uma expansão fiscal, representada por um aumento nos gastos do 
governo, promove:
– Um deslocamento na curva que representa o equilíbrio no 
mercado de bens de IS para IS’;
– Em qualquer dado nível de preços, como em P0, o equilíbrio 
simultâneo no mercado de bens e monetário se desloca de E para 
E’, com um nível mais alto de produção Y’ e uma taxa de jurosmais elevada i1;
– Constata-se, também, para cada nível de preços, um 
deslocamento da curva de demanda agregada de DA para DA’, 
sendo que o ponto de equilíbrio E’ situa-se na nova curva de 
demanda agregada DA’, que corresponde ao nível de preços P0, e 
um nível de renda mais elevado Y’.
– Como pode-se verificar, a curva de demanda agregada se desloca 
para fora quando a política fiscal é expansionista;
– O mesmo comportamento é verificado para qualquer movimento 
dos gastos autônomos “A” = (I0, C0, G0, Tr0);
– Quando a política fiscal é contracionista, verifica-se o efeito 
oposto.
EFEITO DE UMA EXPANSÃO MONETÁRIA SOBRE A 
CURVA DE DEMANDA AGREGADA
i
LM
Y
IS
E
Y0
i0
i1
Y1
LM’
E’
P0
DA
Y
E E’
P
DA’
Y0 Y1
EFEITO DE UMA EXPANSÃO FISCAL SOBRE A CURVA 
DE DEMANDA AGREGADA
n Uma política monetária expansionista, representada por um aumento 
no estoque de encaixes reais, promove:
– Um deslocamento na curva que representa o equilíbrio no 
mercado monetário de LM para LM’;
– Em qualquer dado nível de preços, como em P0, o equilíbrio 
simultâneo no mercado de bens e monetário se desloca de E para 
E’, com um nível mais alto de produção Y’ e uma taxa de juros 
mais baixa i1;
– Constata-se, para cada nível de preços, um deslocamento da 
curva de demanda agregada de DA para DA’ pela proporção exata 
do aumento no estoque monetário, sendo que, o ponto de 
equilíbrio E’ situa-se na nova curva de demanda agregada DA’, 
que corresponde ao nível de preços P0, e um nível de renda mais 
elevado Y’;
– Como pode-se verificar, a curva de demanda agregada se desloca 
para fora quando a política monetária é expansionista;
– Quando a política monetária é contracionista, verifica-se o efeito 
oposto.
DEMANDA E OFERTA 
AGREGADA
EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO
INTERAÇÃO ENTRE DEMANDA E OFERTA AGREGADA
OA
Y*
P*
DA
Y
E
P
n A curva de demanda agregada mostra as combinações do nível de 
preços e do nível de produção aos quais os mercados de bens e 
monetários estão simultaneamente em equilíbrio.
n A curva de oferta agregada descreve as combinações do nível de 
produção e nível de preços nos quais as empresas estão dispostas em 
a oferecer uma dada quantidade de produção.
n A intersecção da curva de OA e DA determina o equilíbrio 
macroeconômico.
EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO
INTERAÇÃO ENTRE DEMANDA E OFERTA AGREGADA
n A questão que surge é: que efeitos a política fiscal e 
monetária expansionista (contracionista) exerce sobre o 
equilíbrio macroeconômico, ou seja, sobre o nível de 
equilíbrio dos preços e da renda (produto)?
– Políticas expansionistas (contracionistas) fazem com 
que o nível de preços suba (caia), aumentando 
(reduzindo), portanto, a inflação?
– O nível de equilíbrio da produção e da renda aumenta 
(reduz)?
– Verifica-se um aumento (redução) tanto no nível de 
produção quanto no nível de preços?
EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO
EFEITO DE UMA POLÍTICA FISCAL EXPANSIONISTA
OA
Y0
P0
DA
Y
E
P
n Um aumento nos gastos do governo promove um deslocamento da 
curva de demanda agregada de DA para DA’;
n O equilíbrio macroeconômico se move do ponto E para o ponto E’, 
resultando em níveis mais altos tanto de preços P1 como de produção 
Y1.
n Um aumento nos gastos do governo é acompanhado, em parte, por 
um aumento de preços ao invés de inteiramente refletir em aumento 
de produção.
DA’
E’
P1
Y1
EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO
EFEITO DE UMA POLÍTICA MONETÁRIA 
EXPANSIONISTA
OA
Y0
P0
DA
Y
E
P
n Um aumento na oferta de encaixes monetários reais promove um 
deslocamento da curva de demanda agregada de DA para DA’;
n O equilíbrio macroeconômico se move do ponto E para o ponto E’, 
resultando em níveis mais altos tanto de preços P1 como de produção 
Y1.
n Um aumento na oferta monetária é acompanhado, em parte, por um 
aumento de preços ao invés de inteiramente refletir em aumento de 
produção.
DA’
E’
P1
Y1
EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO
INCLINAÇÃO DA CURVA DE OFERTA AGREGADA
OA
Y0
P0
DA
Y
E
P
n Os efeitos de um deslocamento na curva de demanda agregada de DA para 
DA’ dependem da inclinação da curva de oferta agregada.
n Se a curva de oferta agregada AO é relativamente menos inclinada, o 
deslocamento na curva de DA, promovido por políticas (fiscais e/ou 
monetárias) expansionistas, resulta em um efeito mais intenso sobre a 
produção e um menor efeito sobre o nível de preços;
n Em contrapartida, se a curva de oferta agregada AO é relativamente mais 
inclinada, o deslocamento da curva de DA produz seu efeito quase
integralmente sobre o nível de preços, e menor efeito sobre o produto.
DA’
E’
P1
Y1
OA
P0
DA
E
DA’
E’
P1
P
Y
Y1Y0
OFERTA AGREGADA
DOIS CASOS ESPECIAIS
OAP*
Y
P
n Função de oferta agregada Keynesiana: a curva de oferta keynesiana é
horizontal, indicando que as empresas oferecerão qualquer volume de 
produto que for demandado ao nível de preços existentes P*, ou seja, a 
oferta agregada é infinitamente elástica ao nível de preços P*;
n Função de oferta clássica: no caso clássico, a curva de oferta agregada é
vertical, indicando que o mesmo volume de produção será oferecido em 
qualquer nível de preços. A função de oferta clássica se baseia na hipótese de 
que a produção está sempre no nível correspondente ao pleno emprego do 
trabalho e do produto Y*, e que este independe do nível de preços.
OA
P
YY*
Caso Keynesiano Caso Clássico
OFERTA AGREGADA
DOIS CASOS ESPECIAIS
n A diferença entre as curvas de oferta agregada clássica e keynesiana está no 
fato de a curva de oferta clássica basear-se na crença de que o mercado de 
trabalho opera eficientemente, sempre mantendo o pleno emprego da força 
de trabalho. Assim, para os clássicos o movimento no salário nominal 
representa o mecanismo pelo qual o pleno emprego da força de trabalho é
assegurado.
n A curva de oferta agregada keynesiana, por outro lado, baseia-se na hipótese 
de que o salário nominal não se ajusta instantaneamente ou completamente 
quando existe desemprego na economia (os salários nominais são rígidos), e 
por conta disso, a economia pode apresentar-se em equilíbrio com 
desemprego da força de trabalho.
n Estes dois casos – o clássico (representando o equilíbrio contínuo no mercado 
de trabalho), e o keynesiano (rigidez de ajuste no mercado de trabalho) –
representam dois extremos para o comportamento da oferta agregada.
n Os casos concretos comprovam que a curva de oferta agregada não obedece 
nenhuma dessas situações, uma vez que, na prática, a curva de oferta 
agregada apresenta-se positivamente inclinada, alinhando-se entre os casos 
clássicos e keynesianos.
POLÍTICA MONETÁRIA E FISCAL SOB HIPÓTESES 
ALTERNATIVAS DE OFERTA AGREGADA
Y0
P*
DA
Y
E
P
n Caso Keynesiano: como a produção e a oferta é perfeitamente elástica em 
um dado nível de preços, um apolítica fiscal ou monetária expansionista 
produz efeito pleno sobre o nível de produção e não afeta o nível de preços.
n Caso clássico: como a oferta de produto é perfeitamente inelástica no nível 
de pleno emprego da produção Y*, uma expansão fiscal, ou seja, um 
aumento dos gastos do governo desloca por completo os gastos privados 
promovendo apenas elevação no nível de preços, e nenhum efeito sobre o 
nível de produto. De modo equivalente, um apolítica monetária expansionista 
produz efeito apenas sobre o nível de preços, não afetando o nível de 
produto real.
DA’
E’
Y1
OA
P0
DA
E
DA’
E’
P1
P
Y
Y*
Caso Keynesiano Caso Clássico
OA
A CURVA DE PHILLIPS E O MECANISMO DE 
FORMAÇÃO DE EXPECTATIVAS
n A curva salarial de Phillips estabelece uma ligação simples entre a variação 
salarial e o hiato de desemprego ou entrea variação salarial e o hiato do 
produto (dada a lei de Okun que relaciona desemprego e produto).
n ou
n Sabendo que:
n A curva de Phillips pode ser reescrita estabelecendo uma relação entre 
inflação e nível de produção:
n A principal crítica levantada contra esta relação é que considera os efeitos do 
hiato de produto sobre os salários nominais, não levando em conta que é o 
salário real que interessa tanto para os trabalhadores quanto para os 
empregadores.
*)(
1
1 uu
w
ww
t
tt --=
-
-
- e *)(
1
1 YY
w
ww
t
tt -=
-
-
- l
t
t
tt
t
tt
P
PP
w
ww p=-=-
-
-
-
-
1
1
1
1
*)( YYt -= lp
A CURVA DE PHILLIPS E O MECANISMO DE 
FORMAÇÃO DE EXPECTATIVAS
n Milton Friedman (1968) e Edmund Phelps (1967) observam que esta 
regularidade, apresentada pela curva simples de Phillips, não se mantém no 
longo prazo.
n Friedman e Phelps argumentam que a curva simples de Phillips se desloca ao 
longo do tempo na medida em que trabalhadores e as firmas passam a 
formar expectativas com relação a inflação futura.
n A proposição apresentada era de que: a longo prazo a economia se move 
para a taxa natural de desemprego quaisquer que sejam as taxas de inflação 
e desemprego.
n Uma vez que são os salários reais que importam e não os salários nominais, 
Fridman e Phelps sugerem que os trabalhadores, ao determinarem seus 
salários nominais, passam a formar expectativas com relação ao nível de 
preços que prevalece no período em que os contratos de trabalho estarão 
vigorando.
n Na medida em que incorpora-se as expectativas para a definição dos salários, 
a curva salarial de Philips torna-se:
*)(11 YY
P
PP
w
ww
t
t
e
t
t
tt -+
-
=
- ++ l *)(11 YY
e
tt -+= ++ lpp
A CURVA DE PHILLIPS E O MECANISMO DE 
FORMAÇÃO DE EXPECTATIVAS
P
Y
OACP’
OACP
OACP”
Y*
Quando a inflação é esperado, a curva de Phillips simples ou original passa a 
ser identificada como “Curva de Phillips ampliada pelas expectativas”.
As curvas de ofertas ampliadas por expectativas de Curto Prazo e de Longo 
Prazo são demonstradas abaixo:
( )*11 YY
e
tt
-+= ++ lpp
YY
OALP
e
tt 11 ++ < pp
e
tt 11 ++ = pp
e
tt 11 ++ > pp
*YY >*YY < *YY =
A CURVA DE PHILLIPS E O MECANISMO DE 
FORMAÇÃO DE EXPECTATIVAS
n A alternativa entre inflação e desemprego depende dos 
mecanismos específicos utilizados pelos agentes 
econômicos para prever a inflação futura.
n Existem significativas controvérsias relacionadas a como 
os agentes econômicos formas suas expectativas de 
inflação futura (πe).
n Dois mecanismos destacam-se:
– Expectativas Adaptativas;
– Expectativas Racionais.
MECANISMO DE FORMAÇÃO DE EXPECTATIVAS
EXPECTATIVAS ADAPTATIVAS
n As expectativas adaptativas prevêem que os agentes econômicos 
fazem suas previsões de inflação futura tomando como base a inflação 
passada. Esse mecanismo pode ser descrito como:
n Essa equação sugere que, as expectativas de inflação para o próximo 
período , são iguais às expectativas de inflação no período 
atual , ajustada para qualquer erro de previsão deste período. 
n . Ou seja:
– Se a inflação do período atual foi maior do que a prevista, a 
inflação esperada para o próximo período é revisada para mais;
– Se a inflação do período atual foi menor que a prevista, a do 
próximo período é revisada para menos.
( )ettete vt pppp -+=+1
e
t 1+
p
)( et tpp -
e
t
p
MECANISMO DE FORMAÇÃO DE EXPECTATIVAS
EXPECTATIVAS ADAPTATIVAS
n O fator “v” mede a velocidade com que as expectativas são revisadas.
n Quando “v” for baixo, as expectativas de inflação mudam lentamente 
e o padrão real da inflação surte pouco efeito sobre elas.
n Quando “v” estiver próximo de um, as expectativas inflacionarias se 
ajustam rapidamente à inflação real.
n Quando “v” = 1, temos que:
n Neste caso, as previsões para a inflação futura são exatamente iguais 
a inflação corrente. 
n Essa hipótese simples, usada para descrever a formação de 
expectativas dos agentes, é um tipo especial de mecanismo 
adaptativo e é denominado “expectativas estáticas”.
t
e
t
pp =
+1
MECANISMO DE FORMAÇÃO DE EXPECTATIVAS
EXPECTATIVAS ADAPTATIVAS
n Quando as expectativas são estáticas, a equação de oferta torna-se:
n Assim, temos que:
n Se
n Se
n Se
n Como é possível perceber, a inflação permanece inalterada apenas quando o 
nível de produção corrente encontra-se exatamente no nível de pleno 
emprego.
n Portanto, o nível de produção pode ser mantido num nível maior que o nível 
de pleno emprego ou, equivalentemente, o nível de desemprego só pode ser 
mantido abaixo da taxa natural, mediante taxas de inflação crescente. 
n Do mesmo modo, o nível de produção pode ser mantido abaixo do nível de 
pleno emprego ou, equivalentemente, o nível de desemprego só pode ser 
mantido acima da taxa natural, mediante taxas de inflação decrescente. 
( )*
1
YYett -+=+ lpp
tt
UUYY pp >Þ<Þ>
+ 1
**
tt
UUYY pp <Þ>Þ<
+ 1
**
tt
UUYY pp =Þ=Þ=
+ 1
**
MECANISMO DE FORMAÇÃO DE EXPECTATIVAS
EXPECTATIVAS ADAPTATIVAS
P
Y
OACP
Y*
Esse resultado conhecido como principio aceleracionista, significa que, para 
manter Y>Y* ou U<U*, é necessário conviver com níveis cada vez maior de 
inflação. O principio aceleracionista deu origem a outro nome para a taxa 
natural de desemprego - “taxa de desemprego não aceleracionista da inflação 
(TDNAI)”. Assim TDNAI representa o nível de desemprego abaixo do qual a 
inflação tende a se acelerar e acima do qual a inflação tende a se 
desacelerar.
YY
OALP
0p
1p
2p
*YY >*YY < *YY =
OACP’’’’
OACP”
OACP”’
OACP’
3p
4p
*UU
MECANISMO DE FORMAÇÃO DE EXPECTATIVAS
EXPECTATIVAS RACIONAIS
n A abordagem das expectativas racionais, para a formação das 
expectativas de inflação, origina-se das críticas levantadas por Robert 
Lucas (1973) à abordagem das expectativas adaptativas.
n A hipótese das expectativas racionais é de que os agentes econômicos 
compreendem o “verdadeiro” modelo da economia, e baseiam-se 
nesse modelo, levando em conta todas as informações disponíveis, 
para fazer suas previsões da inflação futura.
n Ao contrário do que ocorre com as expectativas adaptativas, que 
fundamentam suas previsões de inflação futura na inflação passada, 
as expectativas racionais os agentes econômicos forma suas 
expectativas de inflação tentando prever o futuro comportamento da 
economia, levando em conta todas as informações que dispõe no 
momento em que toma sua decisão:.
)/( 11 tt
e E
t
W= ++ pp
MECANISMO DE FORMAÇÃO DE EXPECTATIVAS
EXPECTATIVAS RACIONAIS
n A hipótese das expectativas racionais considera que os agentes 
econômicos não cometem erros sistemáticos na formação de suas 
expectativas.
n A idéia é que em média, os agentes fazem previsões corretas e que os 
erros em um período de tempo são estatisticamente independentes 
dos erros em outros períodos.
n Se o erro for representado por , a hipótese é
que, em média, , e que os erros não estão 
correlacionados, ou seja, temos que: .
n De acordo com essa abordagem, os salários nominais são definidos 
em cada período para manter o mercado de trabalho em equilíbrio no 
período seguinte.
n Assim, o salário nominal do próximo período deve ser escolhido de 
forma que o salário real do próximo período seja igual ao salário real 
de pleno emprego.
e
ttt ppe -=
0=te
01 =-ttCov ee
MECANISMO DE FORMAÇÃO DE EXPECTATIVAS
EXPECTATIVAS RACIONAIS
n Se não houver erro de previsão a economia estará no nível de pleno 
emprego. Como se presume que os agentes fazem previsões que , em
média, estão corretas, a previsão é que a taxa de desempregoe o 
nível de produção em média seja o de pleno emprego, e que a taxa de 
desemprego seja a taxa natural.
n A taxa de desemprego e o nível de produção se desviarão do nível 
natural em decorrência de erros aleatórios e temporários:
n Essa equação estabelece que a inflação inesperada reduz salários 
reais abaixo do nível de equilíbrio de pleno emprego. Em 
contrapartida, se a inflação corrente ficar abaixo da esperada, o 
salário real fica acima do nível de equilíbrio de pleno emprego.
)(
11
**
1
e
t
t
tP
w
P
w
P
w
+
--= +
+
pp
MECANISMO DE FORMAÇÃO DE EXPECTATIVAS
EXPECTATIVAS RACIONAIS
n De forma equivalente, o desvio do desemprego de sua taxa natural também 
deriva do erro de expectativas.
n Quando a inflação corrente for maior do que a esperada, a taxa de 
desemprego corrente será menor do que a taxa de desemprego natural. 
n Quando a inflação corrente for menor do que a esperada a taxa de 
desemprego corrente será maior do que a taxa natural. 
)(*
111
e
tt t
hUU
+
--= ++ pp
0111 >-= +++
e
ttt ppe *1 UU t <+
0111 <-= +++
e
ttt ppe *1 UU t >+
MECANISMO DE FORMAÇÃO DE EXPECTATIVAS
EXPECTATIVAS RACIONAIS
n Quando as expectativas são racionais, a equação de oferta torna-se:
n Onde, temos que
n De modo equivalente, podemos reescrever a equação anterior como 
segue:
n Assim, temos as seguintes situações:
– Se
– Se
– Se
( )*11 YY
e
tt
-+= ++ lpp
**11 YYUU
e
tt
>Þ<Þ> ++ pp
)/( 11 t
e
t
e
t E W= ++ pp
)(1* 11 1
e
tt tYY ++ -+= + ppl
**11 YYUU
e
tt
<Þ>Þ< ++ pp
**11 YYUU
e
tt
=Þ=Þ= ++ pp
EXPECTATIVAS RACIONAIS
MUDANÇAS ESPERADAS NA POLÍTICA MONETÁRIA
OA
Y*
P0 = Pe
DA
Y
E
P
n Quando a política monetária expansionista for plenamente antecipado, 
constata-se que o aumento da oferta de moeda se reflete totalmente nos 
preços esperados e, portanto, na curva de oferta. 
n Com um aumento antecipado na moeda, ambas as curvas, AO e DA, 
deslocam-se para cima na mesma proporção, mantendo o nível de produto 
inalterado em Y*, no nível de pleno emprego.
n Constata-se que quando o aumento na oferta monetária for antecipado, a 
política monetária não produz efeitos reais, promovendo apenas alterações 
sobre o nível de preços.
DA’
AO’
E’
P1= Pe
EXPECTATIVAS RACIONAIS
MUDANÇAS INESPERADAS NA POLÍTICA MONETÁRIA
OA
Y*
DA
Y
E
P
n Um política monetária expansionista não antecipado faz com que os preços 
correntes fiquem acima do nível esperado. Como pode-se constatar, a curva 
de demanda agregada é deslocada, e o equilíbrio de curto prazo se situa no 
ponto E’, com o nível do produto maior do que o nível de pleno emprego.
n Pelo fato de os preços excederem os preços esperados, as expectativas serão 
revisadas para cima, a curva de AO deslocará e a economia se moverá para 
E”. Os aumentos não antecipados da moeda têm efeitos reais no curto prazo, 
porém, eles serão transitórios, desaparecendo no longo prazo 
DA’
E’
P1
Y1
P0 = Pe
E’’
EQUILÍBRIO SOB EXPECTATIVAS RACIONAIS
OA
Y*
DA
Y
E
P
DAe
E’
Y’
P 0
E’’
P = Pe
P > Pe
P < Pe
AO’
Y’’
Dae’
DAe”
E’’’

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