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TESTES ENFERMAGEM

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ESFOTEC – ESCOLA DE FORMAÇÃO TÉCNICA
R. MACHUCADO DOS SANTOS
MÓDULO 3
REGINA GOMES DA ROCHA
TESTE DA ORELHINHA, TESTE DO OLHINHO, APGA, TESTE DO PÉZINHO
PROF: DANIEL FELIPE
PEDRO AFONSO– TO
2018
teste da orelhinha
Entre os procedimentos realizados ainda na maternidade, logo após o nascimento do bebê, está a triagem neonatal auditiva ou o teste da orelhinha. O exame é feito, geralmente, no segundo ou terceiro dia de vida do bebê e identifica problemas auditivosno recém-nascido. Desde 2010 é determinado por lei que nenhuma criança saia da maternidade sem ter feito o teste, que é gratuito. As crianças nascidas fora do ambiente hospitalar devem fazê-lo antes de completarem 3 meses de vida.
O exame é indolor e é feito enquanto o bebê está dormindo. O fonoaudiólogo coloca um aparelho de Emissões Otoacústicas Evocadas, que produz estímulos sonoros leves e mede o retorno desses estímulos de estruturas do ouvido interno. “Caso sejam identificadas alterações, o bebê deve ser encaminhado a um especialista para que sejam feitos exames complementares”, diz o otorrinolaringologista Fausto Nakandakari, do Hospital Sírio Libanês. “Há diferentes graus de deficiência auditiva e são raros os casos em que não há tratamento.”
Segundo Fausto, a incidência de problemas auditivos em recém-nascidos é de 3 casos para cada 1000 nascidos vivos. “É um número considerável, maior do que algumas deficiências identificadas com o teste do pezinho, como a anemia falciforme, por exemplo, que atinge cerca de 1 bebê em cada 10 mil. Por isso, o teste da orelhinha se tornou obrigatório”, diz.
As causas de problemas auditivos são malformações congênitas, doenças genéticas e doenças infecciosas que atingem as gestantes, como rubéola e toxoplasmose. “Esse diagnóstico precoce é extremamente importante para permitir que a criança com a deficiência tenha desenvolvimento neuropsicomotor e aquisição da fala próximos do normal”, diz Fausto. “Além do tratamento com o otorrino, a criança também deve ser acompanhada por fonoaudiólogo especialista em reabilitação auditiva que avaliará o desenvolvimento da audição e da fala da criança", completa.
TESTE DO OLHINHO
É um exame simples, rápido e indolor, que consiste na identificação de um reflexo vermelho, que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. O fenômeno é semelhante ao observado nas fotografias. Para que este reflexo possa ser visto, é necessário que o eixo óptico esteja livre, isto é, sem nenhum obstáculo à entrada e à saída de luz pela pupila. Isso significa que a criança não tem nenhum obstáculo ao desenvolvimento da sua visão.
A criança não nasce sabendo enxergar, ela vai aprender assim como aprenderá a sorrir, falar, engatinhar e andar. Para isso, as estruturas do olho precisam estar normais, principalmente as que são transparentes. O “Teste do Olhinho” pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito e outros problemas – cuja identificação precoce pode possibilitar o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão.
Desde junho de 2010, o pagamento do “Teste do Olhinho” por todos os planos de saúde é obrigatório, segundo decidiu a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Antes disso, em muitos estados e cidades, o exame foi instituído por lei e é realizado nas maternidades públicas e também particulares até a alta do recém-nascido. O objetivo da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) é que todas as crianças tenham este direito garantido!
A recomendação é que o Teste do Olhinho seja feito pelo pediatra logo que o bebê nasce. Se isto não ocorrer, o exame deve ser feito logo na primeira consulta de acompanhamento. Depois disto, continua sendo importante, nas consultas regulares de avaliação da criança, com a periodicidade definida pelo médico. Se o pediatra encontrar algum problema, vai encaminhar a criança para avaliação do oftalmologista.
APGA
A Escala ou Índice de Apgar é um teste desenvolvido pela Dra. Virginia Apgar (1909 – 1974), médica norte-americana, que consiste na avaliação por um pediatra[1] de 5 sinais objetivos do recém-nascido, atribuindo-se a cada um dos sinais uma pontuação de 0 a 2. O teste, aplicado duas vezes (no primeiro e no quinto minuto após o nascimento), é utilizado para avaliar o ajuste imediato do recém-nascido à vida extrauterina, sendo que os sinais avaliados são: frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele. O somatório da pontuação (no mínimo 0 e no máximo 10) resultará no Índice de Apgar e o recém-nascido será classificado como:
sem asfixia (Apgar 8 a 10);
com asfixia leve (Apgar 5 a 7);
com asfixia moderada (Apgar 3 a 4) ou
com asfixia grave: Apgar 0 a 2.
A sigla 'APGAR' é uma espécie de acróstico relacionando a Virginia Apgar, neonatologista que propôs tal sistematização da avaliação clínica: Appearance, Pulse, Grimace, Activity, Respiration. Em Português: Aparência, Pulso, Gesticulação, Atividade, Respiração.
No momento do nascimento, este índice é útil como parâmetro para avaliar as condições do recém-nascido e orientar nas medidas a serem tomadas quando necessárias, entretanto não deve ser usado para definir a necessidade de reanimação neonatal, já que esta deve ser instituída ainda no primeiro minuto de vida, antes da primeira aferição do Apgar. As notas obtidas nos primeiro e quinto minutos são comumente registradas na caderneta/cartão de saúde da criança e permitem identificar posteriormente as condições de nascimento desta criança (se ela nasceu sem asfixia ou com asfixia leve, moderada ou grave). Se no quinto minuto de vida se obter um Apgar menor ou igual a 6 deve-se continuar calculando o índice de 5 em 5 minutos (no décimo minuto, décimo quinto, e assim em diante) até se obter pontuação maior que 6.
sem asfixia (Apgar 8 a 10);
com asfixia leve (Apgar 5 a 7);
com asfixia moderada (Apgar 3 a 4) ou
com asfixia grave: Apgar 0 a 2.
A sigla 'APGAR' é uma espécie de acróstico relacionando a Virginia Apgar, neonatologista que propôs tal sistematização da avaliação clínica: Appearance, Pulse, Grimace, Activity, Respiration. Em Português: Aparência, Pulso, Gesticulação, Atividade, Respiração.
No momento do nascimento, este índice é útil como parâmetro para avaliar as condições do recém-nascido e orientar nas medidas a serem tomadas quando necessárias, entretanto não deve ser usado para definir a necessidade de reanimação neonatal, já que esta deve ser instituída ainda no primeiro minuto de vida, antes da primeira aferição do Apgar. As notas obtidas nos primeiro e quinto minutos são comumente registradas na caderneta/cartão de saúde da criança e permitem identificar posteriormente as condições de nascimento desta criança (se ela nasceu sem asfixia ou com asfixia leve, moderada ou grave). Se no quinto minuto de vida se obter um Apgar menor ou igual a 6 deve-se continuar calculando o índice de 5 em 5 minutos (no décimo minuto, décimo quinto, e assim em diante) até se obter pontuação maior que 6.
Critérios
Os cinco critérios do índice de Apgar:
	
	Índice 0
	Índice 1
	Índice 2
	Componente do retroacrônimo
	Cor da pele
	Cianose (coloração azulada) ou palidez
	Cianose nas extremidades ou acrocianose (coloração arroxada)
	Sem cianose.
Corpo e extremidades rosados
	Aparência
	Pulsação arterial
	Não detectável
	< 100 batimentos por minuto
	> 100 batimentos por minuto
	Pulso
	Irritabilidade Reflexa(caretas)
	Sem resposta a estímulo
	Careta ou estimulação agressiva
	Choro vigoroso, tosse ou espirro
	Gesticulação
	Atividade (tônus muscular)
	Flacidez (nenhuma ou pouca atividade)
	Alguns movimentos das extremidades (braços e pernas)
	Muita atividade: braços e pernas flexionados, que resistem à extensão
	Atividade
	Esforço respiratório
	Ausente
	Fraco/lento, irregular
	Forte, choro vigoroso
	
Oteste é geralmente realizado no primeiro e quinto minutos após o nascimento e é repetido posteriormente se o índice permanece baixo. O boletim Apgar de primeiro minuto é considerado como um diagnóstico da situação presente, índice que pode traduzir sinal de asfixia e da necessidade de ventilação mecânica. Já o Apgar de quinto minuto (e o de décimo minuto) são considerados mais acurados, levando ao prognóstico da saúde neurológica da criança (sequela neurológica ou morte).
Nota 7 e superiores geralmente indicam normalidade, 4 a 6 um pouco baixa e 3 e menores são criticamente baixas. 
Uma pontuação baixa no teste de primeiro minuto pode indicar que o recém-nascido requer atenção médica, mas não indica que o bebê será pouco saudável no futuro, particularmente se aumenta na nota de quinto minuto. Significa simplesmente que ele precisa de assistência médica e acompanhamento temporários.[1]
Uma pontuação Apgar que permanece menor que 3 em testes posteriores — como no 10o, 15o ou 30o minutos — pode indicar um dano neurológico posterior, incluindo um pequeno, mas significativo aumento do risco de paralisia cerebral. Contudo, o propósito do teste de Apgar é rapidamente determinar se o recém-nascido precisa ou não de cuidados médicos imediatos. Ele não deve ser aplicado para prever problemas de saúde futuros. 
A nota máxima (10) é incomum, devido à prevalência de cianose transitória e não difere substancialmente de uma pontuação 9. Cianose transitória é comum, particularmente em bebês nascidos em altitudes elevadas. Um estudo que comparou bebês nascidos no Peru perto do nível do mar com bebês nascidos a uma altitude muito alta (4340 m) encontrou uma diferença média significativa no primeiro índice de Apgar, mas não o segundo. A saturação de oxigênio também foi menor em alta altitude
TESTE DO PÉZINHO
O exame laboratorial, chamado também de triagem neonatal, detecta precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão causar alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê. Falemos numa linguagem mais simples. Esse exame é popularmente conhecido como teste do pezinho, pois a coleta do sangue é feita a partir de um furinho no calcanhar do bebê. Atualmente, também é chamado de teste do calcanhar.
As mamães geralmente ficam com o coração na mão quando tem que levar seus bebês para o exame, pois estes normalmente choram. Mas por que a picadinha no calcanhar? O que as mães devem saber é que o calcanhar é uma região rica em vasos sanguíneos e a coleta do sangue é feita rapidamente com um único furinho. O furo é quase indolor, mas a dor ainda é uma sensação nova para o bebê e por isso choram.
Esse exame é realizado em grande parte nas maternidades quando o bebê completa 48 horas de vida. Antes disso, o teste pode sofrer influência do metabolismo da mãe. O exame também é feito em laboratórios.
O ideal é que o teste seja feito até o sétimo dia de vida. Basta apenas uma picada no calcanhar do bebê para retirar algumas gotinhas de sangue que serão colhidas num papel filtro e levadas para serem analisadas.
Prevenindo doenças graves - Para quem não sabe, o teste do pezinho é obrigatório por Lei em todo o Brasil e a simples atitude de se realizar o exame faz com que doenças causadoras de sequelas irreparáveis, no desenvolvimento mental e físico da criança, sejam detectadas e tratadas mesmo antes do aparecimento dos sintomas.
O diagnóstico precoce oferece condições de um tratamento iniciado nas primeiras semanas de vida do bebê, evitando a deficiência mental. A deficiência, uma vez presente no corpo, já não pode ser curada.
Existem diferentes tipos de exames do pezinho. O Sistema Único de Saúde (SUS) instituiu o Teste do pezinho, por meio do Programa Nacional de Triagem Neonatal, e que cobre a identificação de doenças:
Fenilcetonúria (PKU - phenylketonuria em inglês)
Hipotireoidismo congênito (HC) Primário
Anemia falciforme
Fibrose cística
Hiperplasia adrenal congênita (HAC)
Deficiência da biotinidase (DB)
Versão nova do teste - Hoje já existe uma versão ampliada do teste do pezinho, em que é possível identificar mais de 30 doenças antes que seus sintomas se manifestem. Mas é ainda um recurso sofisticado e bastante caro, não disponível na rede pública de saúde.
Mesmo assim, a versão ampliada do teste do pezinho é subdividida. Geralmente, quanto maior o número de doenças detectadas, mais caro é o exame. Existem ainda exames complementares que também podem ser realizados com o sangue do papel filtro do teste do pezinho.
O exame do pezinho é essencial para o desenvolvimento da saúde do seu bebê. Não esqueça que o exame convencional é obrigatório e gratuito. Exija sempre seus direitos e faça com que sejam cumpridos.

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