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Matéria Direito Previdenciário

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01/08/2017 - 1ª Aula: 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
De início iremos estudar um pouco sobre a Seguridade Social, que é dividida em: 
Direito Previdenciário 
Saúde - SUS
Assistência Social – LOAS
Primeiros encontros serão sobre CUSTEIO da Previdência Social (LEI 8212/91) e sobre BENEFÍCIOS Previdenciários (LEI 8213/91). 
Custeio: As contribuições para o custeio da Seguridade Social (COFINS) é feito no cálculo com base de que você ganha. Como nós contribuímos à Previdência Social, que possui um sistema CONTRIBUTIVO (eu tenho que contribuir para depois ter direito a receber).
Já a SAÚDE E A ASSISTÊNCIA SOCIAL, não possuem este sistema. 
08/08/2017 - 2ª Aula: 
 DIREITO PREVIDENCIÁRIO
2ª Aula: 
Seguridade Social 8212/91 e 8213/91, regulamentadas pelo regulamento 3048/99:
Previdência Social art. 201 e 202, CF/88: 
Assistência Social art. 203 e 204, CF/88: LOAS (1993), COFINS (Financiamento para Custeio da Seguridade Social), 
Saúde art. 196 a 200, CF/88: Segundo a CF é um direito de todos, porém, o SUS diz que o fato de ser responsabilidade do Estado, União e Municípios, se a família pode prover com o tratamento essa incumbência esta sendo retirada dos Estados. 
Nossa finalidade é estudar o Regime Geral da Previdência (Lei 8212/91 e 8213/91, regulamentadas pelo regulamento 3048/99) 
SAÚDE
O sistema de saúde deve envolver três espécies de categorias: PREVENÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO. A CF de 88 que instituiu o conteúdo de seguridade social, necessitando de legislações infraconstitucionais para discipliná-la. Criou determinadas normas que antes não existiam (então tem que verificar se aquela norma é auto aplicável ou pode ser construída uma nova lei com base nela). 
Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever do Estado, mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução dos riscos de doença e outros agravos e ao acesso igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
Art. 197 – São de relevância publica as ações de serviços de saúde, cabendo ao poder publico dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação. 
A CF teve uma previsão de que a Seguridade Social existisse, porem, para isso, deveria existir uma lei que a regulamentasse. 
Lei do SUS: Sistema único de Saúde é a denominação do Sistema público de saúde no Brasil, criado pela Lei Orgânica número 8080/1990.
O SUS foi instituído ela CF/88, como forma de efetivas o mandamento constitucional do direito a saúde como um DIREITO DE TODOS e DEVER DO ESTADO. 
Com o advento do SUS toda a população passou a ter direito à SAÙDE UNIVERSAL GRATUÍTA, financiada com recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, conforme rege o artigo 195 CF. 
O órgão responsável por todos os medicamentos do BRASIL é a ANVISA, que estuda cada caso, para ver se a medicação será aprovada ou não. Os medicamentos aceitos no país são apenas aqueles que são aceitos pela ANVISA. 
CPMF: Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira: 0,038%
STF: Lei que autorizava distribuição da pílula é revogada, porque não apresentou estudo que apresentasse a melhora no ser humano. 
ANVISA tem que fazer um parecer justificando as razoes pelas quais ela está aprovando aquela medicação, depois disso, o SUS vai fazer uma análise, para colocar essa medicação na lista ou substituir por outro medicamento que seja para a mesma causa mas que não cause o mesmo efeito. 
LEI ORGÂNICA 8080/90:
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
FAZEM PARTE DO SUS: os centros e postos de saúde, os hospitais públicos e universitários, os laboratórios, e hemocentros, serviços de vigilância sanitária, ...
Das Disposições Gerais: Art. 198 CF. 
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.
§ 1º O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. (Parágrafo único renumerado para § 1º pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento);  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
I - os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
IV - (revogado).   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. .(Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006)
§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 63, de 2010) Regulamento
§ 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da Constituição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias poderá perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, para o seu exercício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006)
Art. 7º da Lei 8080/90 
PRINCÍPIOS DAS AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE OU OS INTEGRAM: 
Art. 7º As ações e serviços públicos desaúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
VIII - participação da comunidade;
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
XIV – organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013.           (Redação dada pela Lei nº 13.427, de 2017)
Art. 198, 102
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
ASSISTÊNCIA SOCIAL – LEI 8742/93 – LOAS (lei orgânica da assistência social)
É um direito apenas das pessoas extremamente carentes. 
O benefício é devido as pessoas de Baixa Renda (com comprovada incapacidade, renda per capita inferior a ¼ do Salário Mínimo), idosos (acima de 60/65 anos de idade)
SEMPRE: é o SUS. 
PROVISÓRIO: UNIÃO (OS MUNICIPIOS) 
A assistência Social é um benefício de PRESTAÇÂO CONTINUADA, é a política nacional que provê o atendimento das necessidades básicas, traduzidas em proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência, à velhice e à pessoa portadora de deficiência, INDEPENDENTEMENTE DE CONTRIBUIÇÃO À SEGURIDADE SOCIAL. 
A organização da assistência social obedecerá as seguintes diretrizes: 
Descentralização político-administrativa; 
Participação da população na formulação e controle das ações em todos os níveis; 
Proteção à família, a maternidade, a infância a adolescência e à velhice. 
Amparo às crianças e adolescentes carentes 
A promoção da integração ao mercado de trabalho
Habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária. 
A garantia de 1 salário mínimo mensal a pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de promover a própria manutenção. 
Súmulas nacionais de Uniformização 
A Assistente Social faz uma análise de questões sócio econômicas das famílias. 
PRINCIPIOS BASILARES: 
Atendimento das necessidades sociais de forma universal, promovendo o respeito a dignidade do cidadão e meios para a inserção do indivíduo, como membro da sociedade. 
Destinam-se também a: 
Grupos específicos que se encontram em situação de fragilidade e vulnerabilidade. Nos casos de calamidade pública o Município tem que decretar a calamidade. 
BENEFÍCIO ASSISTÊNCIAL:
OS BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS PODEM SER DE FORMA CONTINUADA E EVENTUAL E INDEPENDEM DE CONTRIBUIÇÃO: 
PAGAMENTO DE UM SALÁRIO MÍNIMO AO IDOSO E AO DEFICIENTE que não consiga prover sua subsistência nem quando ajudados por familiares; (os benefícios da previdência são transferidos aos dependentes, porém, isso NÃO ACONTECE COM O LOAS – de nenhuma forma, porque ele serve para amparar apenas o deficiente ou idoso). 
AUXÍLIO NATALIDADE OU POR MORTE poderão ser estabelecidos outros benefícios eventuais para atender necessidades advindas de situações de vulnerabilidade temporária, com algumas prioridades e nos casos de calamidade pública (União passa o dinheiro para o Município pagar).
SUAS- SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
ART. 22 LOAS. – Benefícios Eventuais. 
BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA
ART. 20 – LOAS. 
Súmula 20 da turma Recursal – JEF/SC: O benefício previdenciário de valor mínimo percebido por idoso ou pessoa com deficiência, diz que não se utiliza o benefício de um salário mínimo para fins de apurar a renda per capta familiar 
§ 3o  Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011) 
Fatos – causa de pedir (toda ação tem uma causa de pedir – é a situação do cliente para aquele caso específico). 
Fundamentos: Fundamentos usa a lei. 
Pedidos: Pedir que o Juiz determine a produção de determinadas provas. Sumulas da turma Universal de Federalização – do Juizado Especial Federal, tem a finalidade de uniformizar os juizados especiais. Aqui eu tenho que saber pedir. 
Data dos requerimentos, são requeridos de forma Administrativa (com toda documentação), sendo indeferido, tem que fazer o pedido desde a data que foi feito o indeferimento do pedido. 
Amparo Social ou Benefício Assistencial e LOAS
Não precisam fazer exame, para continuar recebendo o benefício social: 
55 anos ou mais, recebendo o benefício por mais de 15 anos. 
65 anos de idade. 
As sumulas das turmas federais ou estaduais de uniformização, 
ART 20. LEI 8742
§ 2o  Para efeito de concessão do benefício de prestação continuada, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.  
§ 3o  Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011) 
§ 4o  O benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de natureza indenizatória. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)
§ 5o  A condição de acolhimento em instituições de longa permanência não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao benefício de prestação continuada. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)
§ 6º  A concessão do benefício ficará sujeita à avaliação da deficiência e do grau de impedimento de que trata o § 2o, composta por avaliação médica e avaliação social realizadas por médicos peritos e por assistentes sociais do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS.     (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011)
        § 7o  Na hipótese de não existirem serviços no município de residência do beneficiário, fica assegurado, na forma prevista em regulamento, o seu encaminhamento ao município mais próximo que contar com tal estrutura. (Incluído pela Lei nº 9.720, de 30.11.1998)
        § 8o  A renda familiar mensal a que se refere o § 3o deverá ser declarada pelo requerente ou seu representante legal, sujeitando-se aos demais procedimentosprevistos no regulamento para o deferimento do pedido.(Incluído pela Lei nº 9.720, de 30.11.1998)       
§ 9o  Os rendimentos decorrentes de estágio supervisionado e de aprendizagem não serão computados para os fins de cálculo da renda familiar per capita a que se refere o § 3o deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)
§ 10.  Considera-se impedimento de longo prazo, para os fins do § 2o deste artigo, aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos.      (Inclído pela Lei nº 12.470, de 2011)
§ 11.  Para concessão do benefício de que trata o caput deste artigo, poderão ser utilizados outros elementos probatórios da condição de miserabilidade do grupo familiar e da situação de vulnerabilidade, conforme regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)    (Vigência)
STF RECURSO EXTRAORDINARIO 567.985 (com relação ao parágrafo 3º )=> CAI NA PROVA. 
STJ (Tema 640)– Diz que não se pode criar a um critério para chegar a renda per capta familiar nos casos que possuem idosos, tem que ter isso para as pessoas deficientes também. 
STF no RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.963
DECISÃO DO STF ESTENDE AOS ESTRANGEIROS QUE TENHAM RESIDENCIA FIXA NO BRASIL, COM MAIS DE 65 ANOS E HIPOSSUFICIÊNCIA, RECEBER UM SALÁRIO MÍNIMO MENSAL. 
ART 203, V – DA CF, BENEFICIA BRASILEIROS NATOS, NATURALIZADOS E ESTRAGEIROS RESIDENTES NO PAÍS DESDE QUE ATENDIDOS OS REQUISITOS NACIONAIS. 
ART 109 – COMPETÊNCIA PARA JULGAR (REGRA – COMPETENCIA JUSTIÇA FEDERAL) – PORÉM O PARÁGRAFO TERCEIRO DIZ QUE PODE SER JULGADA PELA JUSTIÇA ESTADUAL. 
Art. 86 lei 8213
O beneficiário do amparo social não tem direito ao 13º salário. O amparo social também não tem pensão por morte. 
3ª Aula – 15/08/2017 
CUSTEIO DA PREVIDÊNCA SOCIAL – custeada com contribuições diretas, claro que quando elas não são suficientes para o custeio (pagar os bnefícios da previdência social) é necessário pegar dinheiro das contribuições da COFINS para ajudar. 
A nossa Constituição não trata separadamente do Custeio da Previdência Social, pois o artigo 195 CF trata do financiamento da Seguridade Social. 
De forma direta: diretamente do salário dos seus trabalhadores 8% a 11% (trab com vínculo empregatício). 
De forma indireta: 
O Empregador paga 20% sobre o total da folha de pagamento do empregado. 
Com este benefício são pagos todos os benefícios previstos na lei 8212/91. 
Lei 8212/9, todas as suas alterações e decreto 3048/99
II – do trabalhador e dos demais segurados da previdência social NÃO ICIDINDO contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social (não tem contribuição). 
O sistema está sobre o regime geral da previdência social, a finalidade é conceder os benefícios da 8213/91.
Primeiro eu irei fazer o custeio, sobre a forma CONTRIBUTIVA. (não recebo se não contribuir, apenas em casos específicos). 
O artigo 201 da CF estabelece: A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória (...):
A interpretação que se dá ao referido dispositivo é que, além do caráter CONTRIBUTIVO da Previdência Social, para alguém ser sujeito de direito de alguma prestação previdenciária (benefícios e/ou serviços) precisa antes, ser filiado e contribuir para o regime, além de atender a cada um dos requisitos objetivos da legislação de regência. 
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS E SEGURADOS FACULTATIVOS
OBRIGATÓRIOS: Adquire o status de segurado obrigatório a partir da filiação do sistema ou exercício de atividade remunerada.
 São Segurados obrigatórios: Empregado Rural e Urbano, Empregado doméstico, Contribuinte Individual (art. 12 da Lei 8212/91), Trabalhador Avulso (aquele que trabalha nos Portos – na estiva – eles não possuem vinculo empregatício com o tomador de serviço) e Segurado Especial (trabalha na lavoura sem empregados permanentes). 
Contribuinte individual artigo 12 da lei 8212 – 
Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
(...)
V - COMO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL:    (alíquota será de 20% sobre o salário mínimo quando for contribuinte individual – porém quando trabalha para uma empresa – o pagamento será feito por RPA – então a contribuição será de 11%)       (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999). 
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 10 e 11 deste artigo;         (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008).
b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;             (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999).
c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;         (Redação dada pela Lei nº 10.403, de 2002).
d) revogada;        (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999).
e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;           (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999).
f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;    (pois nessas condições ele não é empregado).  (Incluído pela Lei nº 9.876, de 1999).
g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;         (Incluído pela Lei nº 9.876, de 1999).
h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não;          (Incluído pela Lei nº 9.876, de 1999). (TODOS OS PROFISSIONAIS LIBERAIS)
Se a pessoa tem o regime próprio de previdência, ela não pode querer se filiar ao regime geral da seguridade social para contribuir como facultativo como segunda opção. 
Regra Geral: o segurado facultativo, vai declarar o valor que ele irá contribuir (que vai se um salário mínimo à R$5.000,00
 A CONTRIBUIÇÃO DA PARTE PATRONAL NÃO ASSEGURA NENHUM DIREITO INDIVIDUAL À PESSOA FÍSICA. 
Como segurado obrigatório só pode se filiar à previdência a partir dos 16 anos, exceto o menor aprendiz, que pode se filiar a partir dos 14 anos. 
Mas como segurado FACULTATIVO, é permitido a partir dos 14 anos – ART. 14 – LEI 8212
Aposentadoria híbrida: só pode ser feita por tempo de contribuição e não por idade.
VII – COMO SEGURADO ESPECIAL (é o nosso TRABALHADOR RURAL), NÃO DÁ PRA CONFUNDIR COM APOSENTADORIA ESPECIAL): a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros a título de mútua colaboração, na condição de:            (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008).
a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade:         (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais; ou          (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
2. de seringueiro ou extrativista vegetalque exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2o da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida;         (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e            (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.           (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
§ 1o  Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.           (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008).
§ 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.
§ 3o  (Revogado):        (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008).
I – (revogado);             (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008).
II – (revogado).            (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008).
§ 4º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social-RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata esta Lei, para fins de custeio da Seguridade Social. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.032, de 28.4.95).
§ 5º O dirigente sindical mantém, durante o exercício do mandato eletivo, o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdência Social-RGPS de antes da investidura.          (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)
§ 6o Aplica-se o disposto na alínea g do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, sem vínculo efetivo com a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, ainda que em regime especial, e fundações.          (Incluído pela Lei nº 9.876, de 1999).
§ 7o  Para serem considerados segurados especiais, o cônjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16 (dezesseis) anos ou os a estes equiparados deverão ter participação ativa nas atividades rurais do grupo familiar. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
§ 8o  O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou trabalhador de que trata a alínea g do inciso V do caput deste artigo, à razão de no máximo 120 (cento e vinte) pessoas por dia no ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, não sendo computado nesse prazo o período de afastamento em decorrência da percepção de auxílio-doença.          (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013)
§ 9o  Não descaracteriza a condição de segurado especial:           (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar;          (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
II – a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano;          (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
III – a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado, em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar;        (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo;         (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
V – a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal, na forma do § 11 do art. 25 desta Lei; e         (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
VI - a associação em cooperativa agropecuária ou de crédito rural; e        (Redação dada pela Lei nº 13.183, de 2015)
VII - a incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre o produto das atividades desenvolvidas nos termos do § 14 deste artigo.         (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)      (Produção de efeito)
§ 10.  Não é segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de:          (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
I – benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do menor benefício de prestação continuada da Previdência Social;          (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
II – benefício previdenciário pela participação em plano de previdência complementar instituído nos termos do inciso IV do § 9o deste artigo;        (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
III - exercício de atividade remunerada em período não superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no § 13 deste artigo;        (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013)
IV – exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da categoria de trabalhadores rurais;           (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
V – exercício de mandato de vereador do município onde desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de cooperativa rural constituída exclusivamente por segurados especiais, observado o disposto no § 13 deste artigo; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
VI – parceria ou meação outorgada na forma e condições estabelecidas no inciso I do § 9o deste artigo;          (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
VII – atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida na atividade não exceda ao menor benefício de prestação continuada da Previdência Social; e         (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
VIII – atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação continuada da Previdência Social.          (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
§ 11.  O segurado especial fica excluído dessa categoria:        (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
I – a contar do primeiro dia do mês em que:           (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
a) deixar de satisfazer as condições estabelecidas no inciso VII do caput deste artigo, sem prejuízo do disposto no art. 15 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso I do § 9o deste artigo; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
b) enquadrar-se em qualquer outra categoria de segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e VIII do § 10 e no § 14 deste artigo, sem prejuízo do disposto no art. 15 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991;           (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013)
c) tornar-se segurado obrigatório de outro regime previdenciário; e          (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013)
d) participar de sociedade empresária, de sociedade simples, como empresário individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada em desacordo com as limitações impostas pelo § 14 deste artigo;  (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)        (Produção de efeito)
II – a contar do primeiro dia do mês subseqüente ao da ocorrência, quando o grupo familiar a que pertence exceder o limite de:          (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
a) utilização de trabalhadoresnos termos do § 8o deste artigo;        (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso III do § 10 deste artigo; e           (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do § 9o deste artigo.         (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
§ 12.  Aplica-se o disposto na alínea a do inciso V do caput deste artigo ao cônjuge ou companheiro do produtor que participe da atividade rural por este explorada.         (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008).
§ 13.  O disposto nos incisos III e V do § 10 e no § 14 deste artigo não dispensa o recolhimento da contribuição devida em relação ao exercício das atividades de que tratam os referidos dispositivos.          (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013)
§ 14.  A participação do segurado especial em sociedade empresária, em sociedade simples, como empresário individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada de objeto ou âmbito agrícola, agroindustrial ou agroturístico, considerada microempresa nos termos da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, não o exclui de tal categoria previdenciária, desde que, mantido o exercício da sua atividade rural na forma do inciso VII do caput e do § 1o, a pessoa jurídica componha-se apenas de segurados de igual natureza e sedie-se no mesmo Município ou em Município limítrofe àquele em que eles desenvolvam suas atividades.          (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)        (Produção de efeito)
§ 15.  (VETADO).       (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)  (Produção de efeito)
 Os segurados especiais só têm direito a benefícios no valor de um salário mínimo. Exceto no ART 86 lei 8213 – que é o auxílio Acidente (que pode ser menor do que um salário mínimo – 50% de um salário mínimo). 
SEGURADO FACULTATIVO
LEI 8212
Art. 14. É SEGURADO FACULTATIVO o maior de 14 (quatorze) anos de idade (desde 2013) que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social (desde que não seja segurado obrigatório), mediante contribuição, na forma do art. 21, desde que não incluído nas disposições do art. 12.
Ex: desempregados, presidiários, 
Só vai adquirir, após a inscrição e verter a PRIMEIRA contribuição, a partir daí ele adquire a qualidade de segurado. Tem que contribuir sobre um salário mínimo. É facultativo porque não possui uma atividade remunerada OU a atividade não o obriga a contribuir (ex: estagiário). 
ART. 11 – decreto 3048/99 §3º. 
Não se pode fazer contribuições retroativas, para eliminar o número de carência. Não é permitido fazer contribuições retroativas para eliminar o número de carência, pode apenas colocar em dia as contribuições que não foram pagas. 
§1º Podem filiar-se facultativamente, entre outros: 
A dona de casa; 
O Sindico de condomínio quando não remunerado; 
O estudante
O brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior
Aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social (aqui se encaixam todas as pessoas desempregadas)
O membro do conselho tutelas (desde que não possua regime de previdencia própria)
Bolsista e o estagiário
Bolsista que se dedica em tempo integral à pesquisa. 
O presidiário que não exerça atividade remunerada nem seja vinculado a qualquer regime de previdência social; 
Brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de paos com o qual o Brasil mantenha acordo internacional; e
O segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semiaberto, que, nesta condição, preste serviço dentro ou fora da unidade penal, ou uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria. 
Carlos Roberto de Castro – Direito Previdenciário. “Quando se fala em obrigatório a lei deveria criar uma regra como se fosse a do Imposto de Renda, para ser considerado obrigatório”. 
SERVIDOR PÚBLICO ESTATUTÁRIO
A partir da EC 20/98 o servidor público estatutário não pode se filiar ao RGPS na qualidade facultativa. ART. 12 LEI 8212/91 e ART. 11 do DECRETO 3048/99. 
Art.11 – DECRETO 3048/99 §2º É vedada a filiação ao RGPS, na qualidade de assegurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio da Previdência Social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimentos e desde que não permitida, nesta condição, contribuição do respectivo regime. 
Entretanto, o servidor público estatutário, poderá ser contribuinte obrigatório, ou seja: 
O servidor público estatutário, pode filiar-se ao RGPS por FORÇA DE UM CONTRAO DE TRABALHO OU AINDA PELO EXERCÍCIO DE UMA ATIVIDADE NA QUALIDADE DE INDIVIDUAL. 
PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF – PORTARIA DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NÚMERO 8 DE 13/01/2017 => ESTUDAR PARA A PROVA 
REAJUSTA O SALÁRIO MÍNIMO 
REAJUSTA O VALOR DE CONTRIBUIÇÃO DA PREVIDÊNCIA (DOS SEGURADOS: Empregado, empregados domésticos e Trabalhadores Avulsos). 
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
ALÍQUOTA PATA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS
ATÉ 1.659,38
8%
DE 1.659,39 ATÉ 2.765,66
9%
DE 2.765,67 ATÉ 5.531,31
11%
IMPORTANCIA DA PORTARIA:
FIXA O TETO MAXIMO DA PREVIDENCIA SOCIAL
FIXA OS PERCENTAIS DAS CONTRIBUIÇÕES DOS TRAB RURAIS, URBANOS, AVULSOS E DOMÉSTICOS
ESTABELECE O VALOR DO AUXÍLIO RECLUSAO 
ESTABELECE OS VALORES DO SALÁRIO-FAMÍLIA. 
REAJUSTA TODOS OS BENEFÍCIOS ACIMA DO SALÁRIO MÍNIMO 
PRÓXIMA AULA TERÁ QUESTÕES = TRAZER A PORTARIA PARA A PRÓXIMA AULA. 
PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF – PORTARIA DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NÚMERO 8 DE 13/01/2017
22/08/2017
PORTARIA MF Nº 8, DE 13 DE JANEIRO DE 2017
Dispõe sobre o reajuste dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e dos demais valores constantes do Regulamento da Previdência Social - RPS.
O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e tendo em vista o disposto na Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998; na Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003; na Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; no art. 41-A da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; na Lei nº 13.152, de 29 de julho de 2015; no Decreto nº 8.948, de 29 de dezembro de 2016; e no Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, resolvem:
Art. 1º Os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS serão reajustados, a partir de 1º de janeiro de 2017, em 6,58% (seis inteiros e cinquenta e oito décimos por cento).
§ 1º Os benefícios a que se refere o caput, com data de início a partir de 1º de fevereiro de 2016, serão reajustados de acordo com os percentuais indicados no Anexo I desta Portaria.
§ 2º Para os benefícios majorados por força da elevação do salário mínimo para R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais), o referido aumento deverá ser descontado quando da aplicação do reajuste de que tratam o caput e o § 1º.
§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo às pensões especiais pagas às vítimas da síndrome da talidomida, aos portadores de hanseníase de que trata a Lei nº 11.520, de 18 de setembro de 2007, e ao auxílio especial mensal de que trata o inciso II do art. 37 da Lei nº 12.663, de 5 de junho de 2012.
Art. 2º A partir de 1º de janeiro de 2017, o salário de benefício e o salário de contribuição não poderão ser inferiores a R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais), nem superiores a R$ 5.531,31 (cinco mil quinhentos e trinta e um reais e trinta e um centavos).
Art. 3º A partir de 1º de janeiro de 2017:
I - não terão valores inferiores a R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais), os benefícios:
a) de prestação continuada pagos pelo INSS correspondentes a aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão (valor global) e pensão por morte (valor global);
b) de aposentadorias dos aeronautas, concedidas com base na Lei nº 3.501, de 21 de dezembro de 1958; e
c) de pensão especial paga às vítimas da síndrome da talidomida.
II - os valores dos benefícios concedidos ao pescador,ao mestre de rede e ao patrão de pesca com as vantagens da Lei nº 1.756, de 5 de dezembro de 1952, deverão corresponder, respectivamente, a 1 (uma), 2 (duas) e 3 (três) vezes o valor de R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais), acrescidos de 20% (vinte por cento);
III - o benefício devido aos seringueiros e seus dependentes, concedido com base na Lei nº 7.986, de 28 de dezembro de 1989, terá valor igual a R$ 1.874,00 (um mil oitocentos e setenta e quatro reais);
IV - é de R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais), o valor dos seguintes benefícios assistenciais pagos pela Previdência Social:
a) pensão especial paga aos dependentes das vítimas de hemodiálise da cidade de Caruaru no Estado de Pernambuco;
b) amparo social ao idoso e à pessoa portadora de deficiência; e
c) renda mensal vitalícia.
Art. 4º O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 (quatorze) anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a partir de 1º de janeiro de 2017, é de:
I - R$ 44,09 (quarenta e quatro reais e nove centavos) para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 859,88 (oitocentos e cinquenta e nove reais e oitenta e oito centavos);
II - R$ 31,07 (trinta e um reais e sete centavos) para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 859,88 (oitocentos e cinquenta e nove reais e oitenta e oito centavos) e igual ou inferior a R$ 1.292,43 (um mil duzentos e noventa e dois reais e quarenta e três centavos).
§ 1º Para fins do disposto neste artigo, considera-se remuneração mensal do segurado o valor total do respectivo salário de contribuição, ainda que resultante da soma dos salários-de-contribuição correspondentes a atividades simultâneas.
§ 2º O direito à cota do salário-família é definido em razão da remuneração que seria devida ao empregado no mês, independentemente do número de dias efetivamente trabalhados.
§ 3º Todas as importâncias que integram o salário-de-contribuição serão consideradas como parte integrante da remuneração do mês, exceto o décimo terceiro salário e o adicional de férias previsto no inciso XVII do art. 7º da Constituição, para efeito de definição do direito à cota do salário-família.
§ 4º A cota do salário-família é devida proporcionalmente aos dias trabalhados nos meses de admissão e demissão do empregado.
Art. 5º O auxílio-reclusão, a partir de 1º de janeiro de 2017, será devido aos dependentes do segurado cujo salário de contribuição seja igual ou inferior a R$ 1.292,43 (um mil duzentos e noventa e dois reais e quarenta e três centavos), independentemente da quantidade de contratos e de atividades exercidas.
§ 1º Se o segurado, embora mantendo essa qualidade, não estiver em atividade no mês da reclusão, ou nos meses anteriores, será considerado como remuneração o seu último salário de contribuição.
§ 2º Para fins do disposto no § 1º, o limite máximo do valor da remuneração para verificação do direito ao benefício será o vigente no mês a que corresponder o salário de contribuição considerado.
Art. 6º A partir de 1º de janeiro de 2017, será incorporada à renda mensal dos benefícios de prestação continuada pagos pelo INSS, com data de início no período de 1º janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016, a diferença percentual entre a média dos salários de contribuição considerados no cálculo do salário de benefício e o limite máximo em vigor no período, exclusivamente nos casos em que a referida diferença resultar positiva, observado o disposto no § 1º do art. 1º e o limite de R$ 5.531,31 (cinco mil quinhentos e trinta e um reais e trinta e um centavos).
Art. 7º A contribuição dos segurados empregado, inclusive o doméstico e do trabalhador avulso, relativamente aos fatos geradores que ocorrerem a partir da competência janeiro de 2017, será calculada mediante a aplicação da correspondente alíquota, de forma não cumulativa, sobre o salário de contribuição mensal, de acordo com a tabela constante do Anexo II desta Portaria.
Art. 8º A partir de 1º de janeiro de 2017:
I - o valor a ser multiplicado pelo número total de pontos indicadores da natureza do grau de dependência resultante da deformidade física, para fins de definição da renda mensal inicial da pensão especial devida às vítimas da síndrome da talidomida, é de R$ 426,53 (quatrocentos e vinte e seis reais e cinquenta e três centavos);
II - o valor da diária paga ao segurado ou dependente pelo deslocamento, por determinação do INSS, para submeter-se a exame médico-pericial ou processo de reabilitação profissional, em localidade diversa da de sua residência, é de R$ 92,43 (noventa e dois reais e quarenta e três centavos);
III - o valor da multa pelo descumprimento das obrigações, indicadas no caput do art. 287 do Regulamento da Previdência Social (RPS), varia de R$ 300,49 (trezentos reais e quarenta e nove centavos) a R$ 30.050,76 (trinta mil e cinquenta reais e setenta e seis centavos);
IV - o valor da multa pela infração a qualquer dispositivo do RPS, para a qual não haja penalidade expressamente cominada no art. 283 do RPS, varia, conforme a gravidade da infração, de R$ 2.284,05 (dois mil duzentos e oitenta e quatro reais e cinco centavos) a R$ 228.402,57 (duzentos e vinte e oito mil quatrocentos e dois reais e cinquenta e sete centavos);
V - o valor da multa indicada no inciso II do art. 283 do RPS é de R$ 22.840,21 (vinte e dois mil oitocentos e quarenta reais e vinte e um centavos);
VI - é exigida Certidão Negativa de Débito (CND) da empresa na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem móvel incorporado ao seu ativo permanente de valor superior a R$ 57.100,07 (cinquenta e sete mil cem reais e sete centavos); e
VII - o valor de que trata o § 3º do art. 337-A do Código Penal, aprovado pelo Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, é de R$ 4.883,27 (quatro mil oitocentos e oitenta e três reais e vinte e sete centavos).
Parágrafo único. O valor das demandas judiciais de que trata o art. 128 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, é limitado em R$ 56.220,00 (cinquenta e seis mil e duzentos e vinte reais), a partir de 1º de janeiro de 2017.
Art. 9º A partir de 1º de janeiro de 2017, o pagamento mensal de benefícios de valor superior a R$ 110.626,20 (cento e dez mil seiscentos e vinte e seis reais e vinte centavos) deverá ser autorizado expressamente pelo Gerente-Executivo do INSS, observada a análise da Divisão ou Serviço de Benefícios.
Parágrafo único. Os benefícios de valor inferior ao limite estipulado no caput, quando do reconhecimento do direito da concessão, revisão e manutenção de benefícios serão supervisionados pelas Agências da Previdência Social e Divisões ou Serviços de Benefícios, sob critérios aleatórios pré-estabelecidos pela Presidência do INSS.
Art. 10. A Secretaria da Receita Federal do Brasil, o INSS e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) adotarão as providências necessárias ao cumprimento do disposto nesta Portaria.
Art. 11. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 12. Fica revogada a Portaria Interministerial MTPS/MF nº 1, de 8 de janeiro de 2016.
 
HENRIQUE DE CAMPOS MEIRELLES
ANEXO I
FATOR DE REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS DE ACORDO COM AS RESPECTIVAS DATAS DE INÍCIO, APLICÁVEL A PARTIR DE JANEIRO DE 2017
	DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO 
	REAJUSTE (%) 
	Até janeiro de 2016 
	6,58 
	em fevereiro de 2016 
	4,99 
	em março de 2016 
	4,01 
	em abril de 2016 
	3,55 
	em maio de 2016 
	2,89 
	em junho de 2016 
	1,89 
	em julho de 2016 
	1,42 
	em agosto de 2016 
	0,77 
	em setembro de 2016 
	0,46 
	em outubro de 2016 
	0,38 
	em novembro de 2016 
	0,21 
	em dezembro de 2016 
	0,14
ANEXO II
TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO, PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2017 (Trabalhadores com vínculos empregatícios, aqueles que trabalham em portos e etc, e não mantem vinculo direto com o 
	SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) 
	ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTOAO INSS 
	até 1.659,38 
	8% 
	de 1.659,39 até 2.765,66 
	9% 
	de 2.765,67 até 5.531,31 
	11% 
IMPORTÂNCIA DA PORTARIA: 
Fixa o Teto máximo da Previdência Social, o segurado e CONTRIBUINTE (com vinculo empregatício, facultativo ou contribuinte individual) só irá poder contribuir sobre o teto máximo da Previdência.
Fixa os percentuais das contribuições dos trabalhadores rurais, urbanos, avulsos e domésticos. 
Estabelece os valores para p auxílio reclusão 
Estabelece os valores do salário-família. 
Alem de estabelecer o reajuste do salário mínimo, estabelece todos os outros acima de um salário mínimo. 
Percentuais dos CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS: 
O contribuinte individual é um contribuinte OBRIGATÓRIO. Todos os profissionais LIBERAIS (pessoas físicas que trabalham) e se inscreve perante a Previdência Social – ele tem que contribuir com 20%. §3º e 5º do artigo 214 do Decreto 3.048/99 (art. 21 lei 8213/91)
11% para o contribuinte INDIVIDUAL (autônomo ou empresário) que prestar serviço à uma ou mais empresas, que será descontado da sua remuneração, sendo a empresa a responsável pelo recolhimento, juntamente com as contribuições a seu cargo, até o dia 02 do mês seguinte ao da competência. 
FACULTATIVOS: A LEI NÃO OBRIGA ELES A CONTRIBUIR, isso depende de sua própria vontade. (dona de casa, presidiário, estagiário)
8212/91 => Contribuições
8213/91 => Benefícios 
Para que alguém tenha acesso aos benefícios, terá que fazer primeiro as contribuições. 
As contribuições das empresas, serão sobre o total da folha e sobre a prestação de serviços eventuais e fundamentalmente. 
O contribuinte SEGURADO aos quais a lei assegura direito a benefícios da previdência social, porque ele tem direitos aos benefícios da previdência social. Ele só vai contribuir sobre o teto máximo, No entanto o EMPREGADOR (pessoa jurídica ou física) embora seja contribuinte, ele NÃO É SEGURADO. 
O contribuinte empregador seja pessoa física ou jurídica não tem direito aos benefícios da previdência social, ele irá contribuir sobre o TOTAL DOS RENDIMENTOS da FOLHA. 
Percentuais do CONTRIBUINTE FACULTATIVO. 
Em regra a única diferença entre o Facultativo e o Individual, o facultativo NÃO POSSUI VINCULO EMPREGATÍCIO, NÃO ESTA NO ROL DA PREVIDENCIA COMO CONTRBUINTE OBRIGATÓRIO E A GRANDE MAIORIA NÃO ESTÁ TRABALHANDO. PRESIDIÁRIO QUANDO ESTÁ TRABALHANDO, NÃO POSSUI VINCULO EMPREGATÍCIO. 
A inscrição é um ato volitivo do contribuinte, contribui com 20%. So adquire a qualidade de SEGURADO a partir do momento que ele recolher a primeira parcela para a Previdência Social (diferente do contribuinte Obrigatório com Vínculo empregatício – que adquire a qualidade de SEGURADO a partir do momento que começa a trabalhar na empresa). 
ART. 21 A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte Individual e Facultativo será de 20% sobre o respectivo salário de contribuição. (de 1 salário mínimo até o TETO MÁXIMO DA PREVIDENCIA SOCIAL) 
FACULTATIVO E ALGUNS TRABALHADORES INDIVIDUAIS. PODEM CONTRIBUIR COM UMA ALIQUITA MENOR (AO FAZER ESSA OPÇÃO- ELAS TEM QUE FAZER UMA DECLARAÇÃO, FALANDO QUE ELAS ABREM MÃO DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO). SE ELE SE ARREPENDER, ELE PODE VOLTAR A FAZER A CONTRIBUIÇÃO NORMAL COMO ERA FEITA ANTES. SÓ PODEM OS QUE PREENCHEM OS REQUISITOS DO ART 21 DA LEI 8212/91 (REDAÇÃO DADA PELA LEI N. 12.470/2011) - §2º, II, a,b, 
Microempreendedor individual (desde que pertença à família que receba menos de 2 SM mensais) e dona de casa (quando comprovar que a renda doméstica não passe de 2 SM por mês): podem contribuir com 5%. 
CONTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS
20% sobre a remuneração TOTAL dos empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais. 
ORIGEM= é a folha de salários e demais rendimentos do trabalho PAGOS OU CREDITADOS, a qualquer título, á pessoa física que PRESTE SERVIÇO À EMPRESA OU A ENTIDADE A ELA EQUIPARADA, mesmo que não exista relação de emprego. 
E AINDA SOBRE OS VALORES APURADOS A TITULO DE RECITA OU FATURAMENTO BRUTO E TAMBÉM O LUCRO AUFERIDO (CF, art. 195, inc. I) 
Lei COMPLEMENTAR 150/2015 – DISCIPLINA O TRABALHO DOMÉSTICO
Art. 34 (Ver também. Art. 24 da lei 8.212)
Benefícios Acidentários. 
REGRAS ESPECIAIS DE CONTRIBUIÇÃO
Contribuições Sociais substitutivas:
TIMES DE FUTEBOL = CONTRIBUEM 5% SOBRE A RECEITA BRUTAA. (ART,22, INC. I,II E III – LEI 8212/91) 
ART. 25 – LEI 8212/91 – MEDIDA PROVISÓRIA QUE CRIA O REFIS – n. 793 de 01/08/2017
A regra do artigo 25 em relação ao empregador rural pessoa física = a contribuição que ele faz 1,2% não lhe assegura nenhum benefício a Previdência Social, porque essa contribuição é apenas patronal (contribuição sobre a produção). Já o SEGURADO ESPECIAL, terá direito aos benefícios da previdência social, no valor de UM Salário Mínimo, não lhe sendo assegurado aposentadoria por TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO ( a não ser que contribua como FACULTATIVO - §1º art. 25 – lei 8212). 
Art. 22 A – Lei 8212/91 
Art. 22A. A contribuição devida pela agroindústria, definida, para os efeitos desta Lei, como sendo o produtor rural pessoa jurídica cuja atividade econômica seja a industrialização de produção própria ou de produção própria e adquirida de terceiros, incidente sobre o valor da receita bruta proveniente da comercialização da produção, em substituição às previstas nos incisos I e II do art. 22 desta Lei, é de:                (Incluído pela Lei nº 10.256, de 2001).
I - dois vírgula cinco por cento destinados à Seguridade Social;           
OS BANCOS ALÉM DE CONTRIBUIREM 20% SOBR A FOLHA, AINDA CONTRIBUI 2,5% SOBRE A BASE DE CÁLCULO DOS INCISOS I E II DO ARTIGO. 
Na prova vai cair a porcentagem do valor NORMAL e não as exceções. 
DESONERAÇÃO DA TRIBUTAÇÃO.
Lei da desoneração significa que as empresas contempladas pela lei podem fazer a opção se querem contribuir sobre os 20% ou sobre a Receita Bruta. 
Art. 201 D e seguintes do Decreto 3048/99. 
Em regra as empresas contribuem sobre 20% do total da folha, e os bancos com 20% mais 2% sobre o total da folha. Os Atletas contribuem sobre o faturamento Bruto. 
Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) – art. 7º - art. 86 – 8213/91 – tem natureza indenizatória. 
Anexos decreto 3048 – ler para interesse próprio
DOMÉSTICO – ART. 24 LEI 8212 
EMPREGADOR RURAL PESSOA FÍSICA E SEGURADO ESPECIAL – ART. 25 LEI 8212.
AGROINDUSTRIA – PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA – ART. 22 LEI 8212. 
 
Como são as contribuições do empregado e do empregado doméstico? 
Quais são as alíquotas de contribuições do contribuinte individual. Explique. Dê a base legal. 
Quais são as alíquotas de contribuição do segurado especial, do produtor rural pessoa física e da agroindústria. De a base legal. 
05/09/2017 
Lei 8212/91 
Lei 8213/91
Decreto 3048/99
Instrução Normativa – 77/2015
UNIDADE 4
Agora não estamos falando mais em seguridade social e sim na Previdência Social. 
QUEM CONTRIBUI PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL? Quem Contribui para a Previdência ou algum de seus Dependentes (art. 16- lei 8213/91). = Os segurados Obrigatório (todos os que têm vínculo empregatício de natureza continua ou eventual) e Facultativo (não possuem vínculo empregatício) = Para que futuramente possuam benefícios da Previdência Social precisam contribuir.
1) Contribuintes SÃO TODOS AQUELES QUE CONTRIBUEM, TANTO EMPREGADOR (com a parte patronal) QUANTO EMPREGADO - bastam comprovar que são contribuintes obrigatórios para receber seus benefícios. 
2) SEGURADOS: aqueles que alem de contribuir, terão direito à requerer os benefícios da previdência social. 
DIFERENÇA ENTRE: * INSCRIÇÃO DO SEGURADO (quando você coloca teus dados cadastrais no sistema da previdência social, declara o valor que irá contribuir) *FILIAÇÃO (tem que fazer o primeiro recolhimento das suas contribuições, depois disso, estará automaticamente filiado ao sistema), 1º se faz a inscrição, depois se tem a filiação. (para os que são empregados OBRIGATORIOS (aqui se encaixa também o Segurado Especial > aquele que trabalha em regime de economia famílias <),esses dois fatos ocorrem no mesmo ato – o vínculo deles à filiação é automático ) Já para o contribuinte |FACULTATIVO (ele que declara sobre qual o valor ele irá contribuir- possui alíquotas diferentes), é necessária a primeira contribuição (filia-se de forma VOLUTIVA – VOLUNTÁRIA). 
A inscrição do DEPENDENTE: se faz no momento do requerimento do benefício. (pensão por morte o INSS paga o valor relativo que não foi pago ainda)
NÃO SÃO SEGURADOS ESPECIAIS COMO DEPENDENTES: qualquer do grupo familiar que possua Regime Próprio, outra fonte de renda. 
Quem sempre morou no meio urbano e tinha uma localidade rural – não pode por isso se beneficiar como Segurado Especial. 
Quando se é empregado e tem vinculo empregatício a Previdência Social, só paga o benefício depois do 16º dia trabalhado. 
A Empregada Doméstica e o Trabalhador Rural = o INSS paga os benefícios (se for por mais de 15 dias o atestado)
O Segurado Especial = se for mais de 15 dias o atestado, a previdência social terá que pagar o benefício desde o começo. 
SEGURADO ESPECIAL SÓ TERÁ DIREITO A BENEFÍCIOS DE UM SALÁRIO MÍNIMO. 
Se 5 membros da família comprovar que são Segurados Especiais, ambos receberão os benefícios.
FACULTATIVO – art. 11º do Decreto 3048/99
OBRIGATÓRIO – art. 9º do Decreto 3048/99
Nem toda pessoa que possui uma propriedade pequena será um segurado especial (aquele que TRABALHAR em regime de economia Familiar – art. 12 da Lei ).
SALÁRIO MATERNIDADE É O ÚNICO BENEFÍCIO QUE NÃO TEM TETO MÁXIMO – CONTINUA RECEBENDO O MESMO VALOR QUE JÁ RECEBIA PELO INSS. 
É IMPORTANTE GUARDAR TODOS OS DOCUMENTOS – PRECISA DE NO MÍNIMO O REGISTRO NA CTPS PARA SER RECONHECIDO PELA JUSTIÇA DO TRABALHO E INSS. – APENAS PROVA VERBAL NÃO VALE NO DIREITO PREVIDENCIÁRIO. 
2016 pra cá – o perito do INSS, ganha um percentual acima de CADA ALTA que é dada. INSS tem dado decisões através de memorandos. 
Os beneficiários: => o segurado, => os dependentes do segurado. (salário família – precisa ter os dois) (salário por morte – o que mais paga para os dependentes). 
CONTRIBUINTE X SEGURADO
Nem todo contribuinte é segurado (Ex: Pessoas Jurídicas – empresas QUANDO CONTRIBUEM SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS, bancos, times de futebol, profissionais liberais, produtor rural). 
APENAS PESSOAS FÍSICAS TEM DIREITO AO BENEFÍCIO DA PREVIDÊNCIA. 
CONTRIBUIÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL SÃO TRIBUTOS. 
 Segurados. SENDO obrigatórios 
Benefícios em Espécie
DEPENDENTES 
A partir do ART 16 do Decreto 3048/99
Benefícios que são pagos aos dependentes: Pensão por Morte, Auxílio Reclusão, Salário-família. 
Dos Dependentes
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido (aqui ele não receberá para sempre – o INSS chamará sempre pra ver se a invalidez permanece ou não) ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;            
* (SÃO OS PREFERENCIAIS, SE ELES EXISTEM EXCLUEM AUTOMATICAMENTE OS PRÓXIMOS DEPENDENTES – AQUI ELES SÓ PRECISAM COMPROVAR A QUALIDADE OU VÍNCULO DE DEPENDECIA, NÃO PRECISAM COMPROVAR DEPENDENCIA ECONOMICA) ainda que não tenha fixado ação de alimentos (cível), mesmo depois, ela consegue comprovar que o cônjuge ajudava de alguma forma e a condição dela é de miserabilidade) 
II - os pais; (PRECISAM COMPROVAR
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;           (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)
Art 17 – decreto 3048 = perda da qualidade de dependente. 
A invalidez deve existir ANTES DOS 21 ANOS DE IDADE. 
Se casado, não recebe. 
Se passar em concurso público, não recebe. 
Da Constituição
Art. 17. A perda da qualidade de dependente ocorre:
     I - para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial transitada em julgado;
   II - para a companheira ou companheiro, pela cessação da união estável com o segurado ou segurada, enquanto não lhe for garantida a prestação de alimentos;
  III - para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem vinte e um anos de idade, salvo se inválidos, desde que a invalidez tenha ocorrido antes:           (Redação dada pelo Decreto nº 6.939, de 2009)
a) de completarem vinte e um anos de idade;  (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de 2009)
b) do casamento;  (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de 2009)
c) do início do exercício de emprego público efetivo;            (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de 2009)
d) da constituição de estabelecimento civil ou comercial ou da existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria; ou (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de 2009)
e) da concessão de emancipação, pelos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; e (Incluído pelo Decreto nº 6.939, de 2009)
AUXÍLIO DOENÇA = É PREVISTO O VALOR PAGO NO AUXÍLIO DOENÇA COM BASE NAS CONTAS DOS ÚLTIMOS 12 MESES RECEBIDOS. 
12/09/207 =:> PROVA
19/09/2017=> 
MANUTENÇÃO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO CONHECIDO COMO “PERÍODO DE GRAÇA”. 
	É o período que você para de contribuir para a Previdência (é o período de graça) que a lei assegura ao segurado, QUASE as mesmas condições de como se você estivesse contribuindo. 
	O período de graça não conta como período de carência (que é o numero de contribuições mensais). 
Para os outros segurados, que TRABALHAM PARTIULARMENTE (MÉDICO, ADVOGADO, PSICÓLOGO) ele precisa recolher para receber a condição de segurado. 
Já O SEGURADO FACULTATIVO, o governo criou uma regra permitindo que ele se filie aos 14 anos de idade (como aprendiz Normalmente, ele pode adquirir a qualidade de segurado com 16 anos (assim que vinculado com a empresa). 
TODOS ADQUIREM A QUALIDADE DE SEGURADO ASSIM QUE TEM LIGAÇÃO COM A EMPRESA. 
	A qualidade de segurado adquire-se COM A FILIAÇÃO PARA OS SEGURADOS OBRIGATÓRIOS COM VÍNCULO EMPREGATÍCIO, condição esta, que é MANTIDA COM A CONTINUIDADE DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE REMUNERADA, O QUE IMPLICA O RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES. 
PERÍODO DE GRAÇA: ART. 15 DA LEI 8.213/91. É o período que eu não estou contribuindo, mas que a legislação me assegura benefícios como se eu estivesse. 
A MANUTENÇÃO da qualidade de segurado é essencial porque sem ela não existe a prestação previdenciária. 
ESS PROTEÇÃO SÓ É DADA A QUEM É SEGURADO, OU A DEPENDENTE DE QUEM É SEGURADO. 
Carência: é o tempo de contribuição que você TEM QUE TER, para receber os Benefícios da Previdência Social. 
AUXÍLIO ACIDENTE: ART 86 8213 ÚNICO BENEFÍCIO QUE PODE SER INFERIOR À UM SALÁRIO MÍNIMO. PODE SER CONCEDIDO A QUALQUER SEGURADO, ASSIM COMO O SALÁRIO MATERNIDADE.
AUXÍLIO DOENÇA É CALCULADO COM BASE NAS ÚLTIMAS 12 CONTRIBUIÇÕES. 
A CONTRIBUIÇÃO PARA O SAT QUE É PREVISTA COM 3% NA LEI, PODE CHEGAR ATÉ 6%. 
DOENÇAS DE SEGREGAÇÃO COMPULSÓRIA = ART. 151 (deixam a pessoa sem condições de trabalhar, para esta, não precisa do período de carência). 
    Art. 151.  Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do art. 26, independe de carência a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez ao segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido das seguintes doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids) ou contaminaçãopor radiação, com base em conclusão da medicina especializada.          
Exceção do art. 15 da lei 8213/91 – art. 137, parágrafo 7º, Instrução Normativa 77/2015 
Empresa ou Equiparada (todo aquele que emprega e a lei obriga a pagar os recolhimentos): até o dia 20 do mês seguinte ou até o dia útil imediatamente anterior (ANTES). 
Contribuinte Pessoa Física (INDIVIDUAL, FACULTATIVO): dia 15 do mês seguinte e prorroga-se o vencimento para o dia útil subsequente (DEPOIS).
Contribuinte Pessoa Física (empregados doméstico): dia 7 do mês seguinte, antecipando o vencimento para o dia útil imediatamente anterior, quando não houver expediente bancário na data do vencimento (ANTES). 
Contribuições incidentes sobre o 13º salário (para as empresas): dia 20/12, ANTECIPANDO-SE O VENCIMENTO PARA O DIA ÚTIL IMEDIATAMENTE ANTERIOR (ANTES). 
ARTIGO 15, §4º A PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO OCORRE NO DIA SEGUINTE AO TÉRMINO DO PRAZO FIXADO PARA RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO referente ao mês imediatamente posterior ao do FINAL dos prazos fixados nste artigo e seus parágrafos. 
Artigo 137 § 8º da IN/77/2015, estabelece que: O segurado obrigatório que durante o gozo de período de graça (12 meses, 24 meses, 36 meses, conforme o caso), se FILIAR AO RGPS NA CATEGORIA DE SEGURADO FACULTATIVO, ao deixar de contribuir nesta última, TERÁ DIREITO DE USUFRUIR O PERÍODO DE GRAÇA DE SUA CONDIÇÃO ANTERIOR, SE MAIS VENTAJOSO. 
Do Segurado Facultativo é de 6 (seis) meses. 
A pessoa ficou desempregada, mantém por um tempo a qualidade de segurado, porque então que ela contribui como facultativo? Porque ela precisa do período de CARÊNCIA, para aposentadoria depois. 
CARÊNCIA:
É o numero mínimo de contribuições mensais necessário para que o beneficiário faça jus a receber o beneficio. (art. 26 do Decreto 3048/99 e artigo 24 da Lei 8213/91)
As contribuições DEVEM SER MENSAIS ex: carência de 12 meses deve ser paga mês a mês, NÃO SE ADMITINDO O PAGAMENTO DE TODO O PERÍODO DE UMA SÓ VEZ. 
Quando você paga alguma coisa atrasada, pode pagar tudo que tem de atrasado de uma vez, porem esse período pago não contará como carência. 
Situações excepcionais em que a lei permite que a contribuição seja feita de 3 em 3 meses (empregado doméstico)
Para o segurado ESPECIAL considera-se o tempo mínimo de atividade rural, ainda que de forma descontinua, no período imediatamente ANTERIOR ao REQUERIMENTO DO BENEFÍCIO, EM NÚMERO DE MESES IDÊNTICO À CARÊNCIA DO REFERIDO BENEFÍCIO (art. 143 da lei 8213/91)
Carência e Qualidade de Segurado, você NÃO CONSEGUE COMPROVAR JUDICIALMENTE. 
CARÊNCIA: ART 25 – Lei: 8213/91
 A carência deve ser analisada para cada espécie de benefício. 
Para conseguir: 
Auxílio doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais. 
Aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições mensais (15 anos). 
Salário maternidade: 
LEI 13457-2017 O SEGURADO DEVERÁ CONTAR, A PARTIR DA NOVA FILIAÇÃO À PREVIDÊNCIA SOCIAÇL, COM METADE DOS PERÍODOS PREVISTOS NOS INCISOS I E III. 
ESPÉCIES DE PRESTAÇÃO: 
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (valor sobre o qual incide o salário de contribuição): ART 214 DECRETO 3018/99. 
É tema de extrema importância oara o entendiment do assunto CUSTEIO BENEFÍCIOS, posto este, ser a principal base de cálculo das contribuições arrecadadas
Salário de CONTRIBUIÇÃO: É TUDO aquilo que recebemos como VERBA SALARIAL. é em regra o piso salarial, o salário normativo da categoria ou salário profissional, INEXISTINDO estes, o salário mínimo, tomado no seu valor mensal. 
No SALÁRIO MATERNIDADE, tem desconto da contribuição para a Previdência. (8212 – art. 28)
Cada BENEFÍCIO TEM UMA FORMA DE CÁLCULO (uma diferente da outra). O calculo vai resultar no valor da renda mensal inicial. 
Definição: art. 31 – LEI 8213/91
03/10/2017
AUXÍLIO DOENÇA 
Fundamento Legal: art. 201,I, CF/88 
Art. 59 a 64 da Lei 8.213/91
Art. 71 a 80 do Decreto 3048
Beneficiários são todos os segurados obrigatórios e facultativos. Art.59 
Se o segurado recebe menos de 1 SM em um emprego, porém exerce outro. E fica incapacitado para atividade que ganha menos de um SM, ele receberá da previdência menos que isso também, assim como, continuará trabalhando e recebendo no outro emprego. 
ESSE É UM BENEFÍCIO QUE TODO SEGURADO TEM DIREITO. 
Diferença entre aposentadoria por invalidez (100%) e auxílio doença (91%) é a forma com que se faz o CÁLCULO DO VALOR DO BENEFÍCIO. A CARENCIA 
Art. 151 lei 8213 (independem de carência) 
Pressuposto: qualidade de segurado e carência 
O Benefício será concedido quando a perícia constar a incapacidade TOTAL E TEMPORÁRIA. 
NÃO É ILEGAL O INCAPAZ CONTINUAR TRABALHANDO EM OUTRA ATIVIDADE (E RECEBERÁ EM RELAÇÃO À ATIVIDADE QUE ELE É INCAPACITADO) 
Extinção do Auxílio Doença: pela morte do segurado, pela volta da capacidade laborativa, pela transformação em aposentadoria por invalidez. 
Quando o perito não determina o tempo que o segurado receberá o benefício, será AUTOMÁTICAMENTE DE 120 DIAS! 
Art. 73 §3 e 4º - decreto 3048
O benefício será concedido se a perícia comprovar a incapacidade total e temporária e será devido: art 60 – Dec 3048
NÃO será concedido o Auxílio-doença se o segurado já era portador daquela doença, apenas se houver um agravamento desta. (art. 59 – parágrafo único) 
Data da concessão: art. 60 par 1º, 2º, 3º, 4º 
Da perícia e do Retorno a mesma ou outra atividade: art. 60 par, 5º, 6º, 7º 
A PERÍCIA DEVERÁ FIXAR O PRAZO DE DURAÇÃO DO BENEFÍCIO DE AUXÍLIO DOENÇA. ART 60 
A LEI DIZ EXPRESSAMENTE QUE ENQUANTO NÃO FOR CONSTATADA A INCAPACIDADE PARA TODAS AS ATIVIDADES QUE EXERCE, O PERITO PODE TER CONSTATADO INCAPACIDADE EM UMA DELAS, COM INCAPACIDADE DE RECUPERAÇÃO, ENQUANTO NÃO FOR CONSTATADO INCAPACIDADE TOTAL PARA TODAS AS ATIVIDADES, ESSA PESSOA VAI CONTINUAR RECEBENDO AUXÍLIO DOENÇA PARA AQUELA E NÃO RECEBE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. 
A CARÊNCIA PARA O AUXÍLIO DOENÇA E APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, É O MESMO. 
Art. 26, II – 
A COMPETENCIA MATERIAL (ART 109, i, §3º) (pode ser arguida em qualquer fase do processo) PARA AS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS ESTÁ NO ARTIGO 109, i, §3º DA CONST. FEDERAL
A COMPETENCIA TERRITORIAL É SEMPRE ONDE RESIDE O SEGURADO. 
A COMPETENCIA É DE JUSTICA FEDERAL, EXCETO NOS CASOS QUE NÃO HÁ A JUSTIÇA FEDERAL, AÍ SERÁ DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. 
Art. 151 – hipótese que independe de carência. 
DOENÇA NO CASO DE MAIS DE UMA ATIVIDADE: ART 73 E 74 DO DECRETO 3048
EXAME DE FASES: 3 QUESTÕES DA MATÉRIA DE SEMANA PASSADA E CUSTEIO 2 QUESTÕES. 
Salário Benefício e FORMA DE CÁLCULO DO BENEFÍCIO = LEI 13.135/2015 ART 29 §10º 
ART 61 – 8213/91 = RENDA MENSAL INICIAL
ART 33 (Não fala de nenhuma exceção). 
EXCETO ART 73 §§ 3º E 4º, DECRETO 3048. 
Segurado especial também tem direito ao benefício do auxílio doença (valor de um salário mínimo) = art. 39 lei 8213/91 - 
10/10/2017
PROVA DIA 31/10/2017 
Direito Previdenciário está muito ligado ao direito do Trabalho.. 
AUXÍLIO ACIDENTE: ele tem um caráter obrigatório, de forma continuada, é um benefício indenizatório (tem que demonstrar que houve redução da capacidade laborativa) (o empregador não investiu na qualidade e na saúde do Trabahador, então o Estado tem que arcar com isso) , art. 86 da LEI 8213/91. 
1º HOUVE DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA
2º HOUVE UM ACIDENTE (PODE SER DE QUALQUER NATUREZA) a ferida maior se consolida, porem quando há uma sequela e há a diminuição da capacidade laborativa. 
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ (INCAPACIDADE TOTAL E DEFINITIVA – não pode exercer NENHUMA atividade): é devido aos obrigatórios e aos facultativos 
AUXÍLIO DOENÇA (INCAPACIDADE TOTAL E TEMPORÁRIA) aqui o trabalhador, pode voltar a trabalhar, NÃO NA MESMA FUNÇÃO, porém pode trabalhar em outras hipóteses. 
AUXÍLIO ACIDENTE (INCAPACIDADE TOTAL E TEMPORÁRIA – aqui o médico diz que o trabalhador vai se recuperar) é cancelado quando ele morrer ou quando receber qualquer tipo de aposentadoria: é custeado pelo dinheiro que é pagopelo seguro do acidente de trabalho (SAT) é o benefício previdenciário pago ao trabalhador que sofreu um ACIDENTE e ficou com alguma SEQUELA DEFINITIV, a qual implicou na REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA DESTE. 
A NATUREZA É INDENIZATÓRIA, mas é pago mensalmente, ou seja, é um benefício de prestação CONTINUADA.
Quando o trabalhador sofre o acidente, os primeiros 15 dias (são por conta do Empregador) os próximos são por conta do INSS, se depois disso, for constatado que ele ainda não possui condições de voltar ao trabalho por redução à capacidade laborativa AÍ É DADA A APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. 
PODE SER INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO – PODE SER DE 50% DA RENDA MENSAL INICIAL. 
Esse benefício só é recebido até ele receber a APOSENTADORIA (seja qual for). 
Ele é devido mesmo que o trabalhador receba um Auxílio Doença. 
AUXÍLIO DOENÇA + AUXÍLIO ACIDENTE = PODE RECEBER AMBOS JUNTOS. 
DOIS AUXÍLIOS ACIDENTE, NÃO PODEM SER RECEBIDOS = QUANDO TEM ESSA SITUAÇÃO É FEITA A AVALIAÇÃO E ELE RECEBE O MAIS VANTAJOSO PARA O EMPREGADO - SEGURADO. 
QUANDO O INSS DÁ ALTA, TEM QUE PEGAR TODOS OS DOCUMENTOS E EXPLICAR QUE HOUVE A REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA, PARA QUE O INSS CONCEDA ADMINISTRATIVAMENTE, SE NÃO FOR CONCEDIDA, TEM QUE ENTRAR JUDICIALMENTE E COMPROVAR AO JUÍZ A NECESSIDADE DO SEGURADO. 
Art. 86 §4º lei 8213/91 = PERDA DE AUDIÇÃO. (cabe a causa de pedir, dizer onde nasceu o seu direito 
LER PÁGINA 107 DOS SLIDES. 
ANEXO III – QUADRO 1 A 9 – DECRETO 3048/99 – entendimentos dizem que a redução em si não precisa estar no anexo, basta comprovar que houve redução da capacidade laborativa. 
BENEFICIÁRIOS: Empregados Rurais e Urbanos (de 1% a 3% - por conta do empregador), Trabalhadores Domésticos (0,8%- por conta do empregador doméstico) (a partir de 01/06/2015), Trabalhadores Avulsos (de 1% a 3% - por conta do tomador de serviço), e Segurado Especial (0,1% - sobre o valor de produção). OS SEGURADOS FACULTATIVOS E CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS NÃO TEM DIREITO. 
A razão desta LIMITAÇÃO é que para a concessão do benefício de auxílio-acidente há a necessidade de Contribuição Especial para o Financiamento do SAT (Seguro Acidente de Trabalho). 
NENHUM BENEFÍCIO PODE SER CRIADO OU MAJORADO, SEM FONTE DE CUSTEIO. 
CUMULATIVIDADE COM OUTRO BENEFÍCIO: o recebimento de salário ou outro benefício, não prejudicará a manutenção do auxílio acidente, 	SALVO SE FOR BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA, consoante artigo 86, §3º da Lei 8213/91)
ART 104 §6º decreto 3048/99
Auxílio- acidente é considerado salário de contribuição para a concessão de auxílio-doença e aposentadorias. 
ART. 31 – LEI 8213/91 
Art. 29 – LEI 8213/91 = SALÁRIO BENEFÍCIO
Quem se filiou ao INSS antes de 28/11/1999, tem um tipo de cálculo para o salário de Benefício e para quem se filiou a partir de 29/11/1999 tem outro. 
Serve como Tempo de Contribuição, mas não serve para contagem do Período de Carência. 
SABER BEM OS PERCENTUAIS DE TODAS AS APOSENTADORIAS: 
Trabalhadores Domésticos (0,8%) 
Trabalhadores Urbanos, Rurais e Avulsos (1%,2% e 3%) 
Segurado Especial: Segurado Especial (0,1%) 
REQUISITOS: 
Qualidade de Segurado
Não há carência
A partir do Decreto é devida a concessão de auxílio-acidente oriundo de acidente de qualquer natureza ocorrido durante o período de manutenção da qualidade de segurado 
Data do Recebimento: O BENEFÍCIO É DEVIDO A CONTAR DO DIA SEGUINTE AO DA CESSAÇÃO DO AUXÍLIO-DOENÇA, OU DA DATA DE REQUERIMENTO (QUANDO NÃO FOR PRECEDIDO DE AUXÍLIO-DOENÇA) 
FUNDAMENTO: ART 336 DA INTR. NORMATIVA INSS 77/2015. 
DURAÇÃO: ART 86 §1º 
Até 1997 o Auxílio Acidente era possível acumular com a Aposentadoria, hoje não (ele NUNCA será pago com qualquer tipo de aposentadoria).
		ACIDENTE DE TRABALHO
Acidente trabalho é aquele evento decorrente de qualquer atividade de trabalho. 
Art . 19 da LEI 8213/91 (DEFINIÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO) 
Art. 20 da LEI 8213/91 (CONSIDERAM-SE AINDA ACIDENTES DE TRABALHO) 
I- Doença Profissional 
II – Doença do Trabalho 
Comprovado que você tem uma doença por conta do trabalho, é que você consegue receber. 
Obs: a relação dos agentes patogênicos causadores de doenças profissionais ou do trabalho também enontra-se no anexo II do RPS – Regulamento da Previdência Social – Decreto 3048/99 
Esse Rol é apenas ELUCIDATIVO, 
CAT = COMUNICADO DE ACIDENTE DE TRABALHO (art 22 – lei 8213/91) 
A FALTA DE CAT NÃO DESCARACTERIZA NADA. PORÉM TORNA TUDO MAIS ACESSÍVEL 
ESTABILIDADE (só por acidente de trabalho) DO CONTRATO DE TRABALHO AO TRABALHADOR ACIDENTADO ART 118 – lei 8213/91 
NÃO SÃO CONSIDERADAS COMO DOENÇA DO TRABALHO: Art. 20, § 1º - Lei 8213/91 
Art. 21 da LEI 8213/91 – equiparam-se também a acidente do trabalho (dar uma lida para entender) 
ART. 23 – CONSIDERA-SE DIA DO ACIDENTE, NO CASO DE DOENÇA PROFISSIONAL OU DO TRABALHO, A DATA DE INÍCIO DA INCAPACIDADE LABORATIVA PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE HABITUAL. 
SEGREGAÇÃO COMPULSÓRIA 
ANOTAÇÕES IMPORTANTES: 
EXISTEM CONVENÇÕES DE ACORDOS COLETIVOS, QUE POSSUEM MAIS ESTABILIDADE PARA O TRABALHADOR. 
SEMPRE À JUSTIÇA ESTADUAL COMPETE O JULGAMENTO DAS CAUSAS ACIDENTÁRIAS.. 
O STF JÁ SUMULOU A MATÉRIA ATRAVÉS DAS SÚMULAS 235 E 501
17/10/2017
APOSENTADORIA POR IDADE SIMPLES
Fundamentação Legal: art 201 CF
Art 48 ao 51 da Lei 8213/91
Art 51 ao 55 do Decreto 3048/99
É o benefício pago mensalmente ao segurado que completar a idade necessária e o tempo de contribuição exigido à concessão do benefício. 
Idade Urbana: Homem: 65 anos e mulher 60 anos. 
Idade Rural: Homem 60 anos e Mulher 55 anos. 
Entendimento do STJ e se uma pessoa se aposentou por idade e logo após ou passado um período, esta, pode pedir uma perícia e pedir uma transformação da aposentadoria por idade para uma por invalidez mais o acréscimo de 25%. 
Desaposentação: quando se migra de uma aposentadoria para a outra mais vantajosa (foi proibida) – NÃO PODE MAIS SER CONCEDIDA. 
Aposentadoria por tempo de contribuição não exige mais fator previdenciário. Exige-se apenas agora o tempo de contribuição e não mais a soma de IDADE + TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. Agora ele cai em um calculo chamado FATOR PREVIDÊNCIÁRIO, que faz o valor da aposentadoria ficar muito baixo. Veio então uma proposta que queria acabar com o FATOR PREVIDÊNCIÁRIO, 
Apenas nos casos de COMPROVAÇÃO DA INCAPACIDADE IRREVENSSÍVEL = é concedida a possibilidade da pessoa nos casos de APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, receber mais 25%. 
Entendimento 
BENEFICIÁRIOS: todos os segurados. 
DECRETO 3048/99 – ARTIGO 51 
Regime de Trabalho Familiar: O que ele tem que comprovar que ele sobrevive da ajuda de terceiros, porém, essa ajuda deve ser SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO. Ajuda mutuamente. 
A prova material para a comprovação se a pessoa é lavrador ou não, pode ser qualquer TIPO DE DOCUMENTO. E É NECESSÁRIA!!!!
CARÊNCIA: 180 contribuições mensais. – lei 8213/91 ART 25
Salário de Benefício: artigo 29 – Lei 8213/91 (não esquecer que na aposentadoria por idade só será aplicada a formula do fator previdenciário (ela é FACULTATIVA) se ela for mais benéfica ao segurado) SÓ É OBRIGATÓRIA A FÓRMULA DO FATOR PREVIDÊNCIÁRIO 
APOSETADORIA POR IDADE SÓ É 100% PRA QUEM TRABALHA EM REGIME FAMILIAR. 
PARA OS APOSENTADOS COMUNS A RMI É DE 70% + 1% (para cada 12 contribuições) > ART 50 – LEI 8213/91 
Para receber 100% ele tem que ter contribuído 30 anos. 
Exemplo: se uma pessoa contribuiu por 15 anos, a aposentadoria por idade dela será de 85% do valor integral (70% + 15%). Para receber 100% do salário-de-benefício a pessoa tem que ter contribuído por 30 anos para o RGPS (70%+30%) 
ANTES DE DECIDIR QUAL APOSENTADORIA CABE PEDIR, TEM QUE FAZER UM SIMULADO, PARA VER QUAL DELAS SERÁ MAIS VANTAJOSA AO TRABALHADOR. 
DATA DO RECEBIMENTO: art. 49 – Lei 8213/91 se não requerer até 90 dias após a sua saída, apenas poderá ser pedida da data do requerimento. 
Para os demais segurados (que não tem vínculo empregatício com o tomador de serviço) (AVULSO, PROFISSIONAIS LIBERAIS- recebe por RPA – recibo de pagamento autônomo) será

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