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Caso Concreto 1 José Manuel contratou um contador para fazer a sua declaração de 
imposto de renda. O contador lhe solicitou todos os documentos e informações 
necessários e conferiu todos os dados, com base em possíveis cruzamentos de 
informações. Como resultado da declaração apresentada, restou apurado o dever de 
recolher pouco mais de três mil reais. O contador entrega a José Manuel a declaração 
impressa e em versão digital, acompanhada da guia de recolhimento da primeira 
parcela, dentro do prazo legal e orienta ele a recolher as demais parcelas. José Manuel 
recebe e paga a primeira parcela, mas se esquece de fazer qualquer pagamento nos 
meses seguintes. José Manuel se habilita em um certame público para prestar serviços 
públicos como temporário em virtude de grande evento esportivo que ocorrerá em 
sua cidade, conduzido pelas forças armadas. Para isso, lhe é solicitada a entrega de 
certidões que comprovem sua regularidade fiscal. José Manuel solicita este 
documento à receita federal e recebe a informação de que em seu nome consta dívida 
ativa inscrita pelo não pagamento de imposto de renda declarado. Insurge-se e entra 
em contato com seu contador que lhe relembra que deveria pagar as demais parcelas 
pela declaração feita recentemente, mas ele reclama pois a RFB inscreveu seu nome 
sem sequer lhe notificar antes. Indaga-se: 1) o caso concreto trata de que espécie de 
lançamento? Lançamento por homologação 
2) A inscrição é regular ou deveria haver alguma notificação prévia? Súm. Nº 436 STJ-
sem notificação prévia 
 
Questão objetiva A alíquota do ITR, em 1995, era de 1,5%; em 1996, de 2%; e em 1997, 
de 1%. Durante o ano de 1997, o Fisco Federal, verificando que Joaquim de Souza não 
pagara o ITR de 1995, efetuou o lançamento à alíquota de 2% e promoveu a 
notificação. Joaquim entende que a alíquota aplicável é de 1%. Na verdade: ( ) d. a 
alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, 1,5%; 
 
CASO CONCRETO 2: Diante de ato de autoridade pública supostamente eivado de 
ilegalidade, CREMILDO BULGAR impetra Mandado de Segurança com pedido de 
liminar para suspender a exigibilidade do crédito tributário referente ao imposto de 
renda, que monta em R$ 20.000,00. Deferida a liminar, o Juízo de Primeiro Grau leva 3 
anos para julgar o mérito, e, ao fazê-lo, denega a segurança. O contribuinte, então, 
interpõe Apelação, acreditando que, ao ser recebida no duplo efeito, esta preservará 
os efeitos da liminar. A Fazenda, por sua vez, ajuíza a competente execução fiscal para 
a satisfação do seu crédito, que a esta altura já alcança R$ 24.000,00, por estar 
acrescido de juros de mora e devidamente corrigido monetariamente. Na execução, o 
contribuinte alega que a mesma deve ser extinta em face da existência de mandado de 
segurança ainda não transitado em julgado. Pergunta-se: 
a) Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução de 
mérito?Não 
b) Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança? Volta a correr o prazo 
c) No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária? Sim, incide 
em juros e correção monetária. 
 
Questão objetiva: O depósito do montante integral, previsto no art. 151, II do Código 
Tributário Nacional é: c)direito subjetivo da parte concedido por lei; 
 
Caso Concreto 3 Durante os anos de 1989 a 1994 o Governo Federal, através do 
extinto DAC (Departamento de Aviação Civil) tabelou os preços das passagens aéreas 
que as empresas cobrariam dos passageiros, e na composição daquele preço o ICMS 
não foi incluído. Não obstante, os Estados cobravam das Cias aéreas uma vultosa 
quantia a título de ICMS. Posteriormente, aquele ICMS veio a ser considerado 
inconstitucional, sendo possível, em tese, o pedido de restituição. Imediatamente a 
CIA AÉREA VOE BEM - tempestivamente - pleiteou a restituição, via ação de repetição 
de indébito, em dobro, do ICMS indevidamente recolhido. A Fazenda Estadual, no 
entanto, contestou o pedido alegando, em preliminar, a ilegitimidade da CIA AÉREA, 
por descumprimento do art. 166 do CTN, uma vez que o ICMS é imposto indireto, no 
qual ocorre a transferência do encargo financeiro, bem como ocorreu a prescrição. No 
mérito, sustenta a impossibilidade de devolução do valor pago em dobro. Enfrente 
todos os argumentos trazidos pelas partes e aborde, com fundamento na doutrina, na 
legislação e na jurisprudência, se são procedentes ou improcedentes as alegações 
apresentadas. 
Terá direito a repetição de indébito de acordo com o art. 166 do CTN. Tem como 
uma das exigências que a companhia não repassou o valor do ICMS, a empresa 
não tem direito a repetição de indébito em dobro por causa do previsto no art. 167, 
a prescrição ocorre de acordo com o art. 168, II do CTN. 
 
Questão objetiva João realizou pagamento a maior do IPVA relativo ao fato gerador 
ocorrido em 2007. Tendo consultado o valor do imposto em relação ao fato gerador 
ocorrido em 2008, o contribuinte identificou que o valor pago a maior em 2007 é 
suficiente para quitar o tributo devido em 2008. Diante disso, pretende requerer a seu 
Estado a utilização do excesso pago em 2007 para liquidar o imposto de 2008. 
Considerando que inexiste lei específica disciplinando a matéria no Estado, marque a 
alternativa correta: a. ( ) João deverá proceder ao pagamento do IPVA/2008 e 
requerer a restituição do IPVA/2007 pago a maior. 
 
CASO CONCRETO 4 - Em 10/05/2010, a fiscalização estadual lavrou auto de 
infração e notificou a empresa COMÉRCIO DE BRINQUEDOS EDUCATIVOS ABC 
LTDA. para recolher ICMS relativo a fatos geradores ocorridos no período de 
01/06/2008 a 31/12/2008. Este tributo deveria ter sido recolhido, conforme legislação 
estadual até o dia 10 do mês subsequente à data da ocorrência do fato gerador. A 
notificada impugnou, sem sucesso, a autuação e recorreu tempestivamente ao Conselho 
de Contribuintes, em 20/06/2010. Em face da sobrecarga de processos na 2a. instância 
administrativa, o recurso restou paralisado, sem qualquer despacho nem petição das 
partes, até 20/09/2010, vindo a ser julgado, também desfavoravelmente ao contribuinte, 
em 10/10/2010. Publicada a decisão (e o aresto unânime) em 15/10/2010, foi a 
sociedade dela notificada, esgotando-se o prazo para pagar o débito em 22/10/2010. Não 
advindo pagamento nem pedido de parcelamento, foi o crédito tributário inscrito em 
dívida ativa, em 22/11/2016, vindo, contudo, a execução fiscal a ser ajuizada somente 
em 29/11/2016. Citada, a executada ofereceu bens suficientes à penhora e, efetuada esta, 
ajuizou embargos à execução, alegando haver ocorrido a decadência e, ad 
argumentandum, a prescrição. Pergunta-se: 
a) Procede a alegação de decadência? Se positivo, quando ocorreu? 
R= Não tem decadência, porque segundo o art.173, CTN o prazo decadencial é de 
cinco anos. 
 
b) Procede a alegação de prescrição? Se positivo, em que data teria ocorrido? 
R= Sim, 22/10/2001 que começa a contar os cinco anos, esta prescrito em 
22/10/2006. 
 
c) Quais as causas de suspensão e as de interrupção do prazo prescricional da ação de 
cobrança do crédito tributário? (Mencione os dispositivos legais) 
R= art. 151, CTN. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: 
I - moratória; 
II - o depósito do seu montante integral; 
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo 
tributário administrativo; 
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. 
V - a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de 
ação judicial; (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001). 
VI - o parcelamento. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001). 
 
d) Esgotado o prazo prescricional dessa ação, o que se extingue? 
R= Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco 
anos, contadosda data da sua constituição definitiva. 
Parágrafo único. A prescrição se interrompe: 
I - pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação dada 
pela Lcp nº 118, de 2005). 
II - pelo protesto judicial; 
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; 
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em 
reconhecimento do débito pelo devedor. 
Se extingue o direito de ação e o credito tributário art.156,caput,CTN 
 
e) A prescrição pode ser reconhecida de ofício pelo juízo? Respostas fundamentadas. 
R= Sim, art.219,§ 5º, CPC, O juiz pronunciará, de ofício, a prescrição. (Redação 
dada pela Lei nº 11.280, de 2006); 
lei da 6.830/1980 art.40, O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for 
localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, 
nesses casos, não correrá o prazo de prescrição. 
§ 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante 
judicial da Fazenda Pública. 
 § 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor 
ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos. 
 § 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão 
desarquivados os autos para prosseguimento da execução. 
 § 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo 
prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, 
reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato. (Incluído pela Lei 
nº 11.051, de 2004). 
 
Questão objetiva (FGV-2016) Em dezembro de 2015, a pessoa jurídica X efetuou a 
entrega da declaração do imposto sobre a renda pessoa jurídica (IRPJ), relativo a fatos 
geradores ocorridos no mês de julho de 2015, na qual reconheceu o débito fiscal, na sua 
integralidade. No entanto, a pessoa jurídica X não realizou o pagamento do IRPJ, 
vencido em dezembro de 2015. Sobre a hipótese, é correto afirmar que a União Federal 
deverá 
E ( ) ajuizar execução fiscal, até dezembro de 2020. 
Nos exatos termos da Súmula 436 do STJ, “a entrega de declaração pelo 
contribuinte, reconhecendo o débito fiscal, constitui o crédito tributário, 
dispensada qualquer outra providência por parte do Fisco”.Ou seja, o débito 
encontra-se devidamente constituído a partir da entrega da declaração 
(dezembro de 2015), não havendo necessidade de lançamento (alternativas A 
e B incorretas).A partir da constituição do crédito tributário, começa a correr o 
prazo prescricional de 5 anos para a Fazenda Pública ajuizar ação de 
execução contra o contribuinte inadimplente. Dessa forma, a União tem até 
dezembro de 2020 (5 anos após a constituição do débito pela declaração do 
contribuinte, de acordo com o STJ) para ajuizar a correspondente ação de 
execução fiscal. 
 
Caso Concreto 5 - Em 2013, determinado Município concedeu isenção do ISSQN, por 
10 (dez) anos, para as empresas prestadoras de serviços que viessem se instalar naquele 
território, gerando, em cada uma delas 25 (vinte e cinco) empregos diretos. Várias 
dessas empresas, atraídas por esse incentivo fiscal, lá se instalaram. E no ano de 2016, 
surgiu uma outra norma jurídica revogando essa isenção do ISSQN. Responda: 
a) Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção? 
 Isenção contratual ou onerosa. 
 
b) Pode esta isenção ser revogada? Qual(is) princípio(s) deve(m) ser observado(s)? 
Em regra, as isenções contratuais ou onerosas não podem ser livremente 
suprimidas, conforme art. 178, do CTN e súm. 544, do STF. Entretanto a isenção 
poderá ser revogada caso as partes deixem de cumprir os requisitos estabelecidos 
no contrato de concessão de isenção assinado por ambas as partes. Em relação a lei 
que autorizou as isenções, estas podem ser revogadas a qualquer tempo. Em 
respeito ao princípio há uma controvérsia jurisprudencial entre respeitar o 
princípio da anterioridade, porém a doutrina entende que não é necessário 
respeitar tal princípio, já que não se trata de tributo novo. 
 
c) É possível o ajuizamento de alguma ação para evitar a revogação da isenção 
mencionada no caso concreto? Caso positivo, qual(is)? 
Mandado de segurança, caso esteja dentro do prazo de 120 dias e provas pré-
constituídas e a isenção tenha sido concedida dentro do prazo da validade da lei 
autorizadora. 
 
Questão objetiva O Tribunal de Contas 
 ( ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que 
resultem multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo. 
 
Caso Concreto 6 Em dificuldade para saldar seus débitos, inclusive tributários, a 
sociedade comercial Irmãos Tavares & Cia. Ltda., decidiu cerrar suas portas 
sumariamente, deixando de dar baixa regular em seus registros e obrigações 
comerciais e fiscais. Tomando conhecimento do fato, fiscais da Receita Federal 
verificaram não ter sido recolhido o Imposto de Renda dos dois últimos exercícios, 
tendo em consequência procedido ao lançamento. Notificada regularmente a 
empresa, na pessoa de seu sócio-gerente, deixou de defender-se administrativamente, 
correndo o processo administrativo-fiscal à revelia e culminando com a inscrição do 
crédito tributário em dívida ativa e imediato ajuizamento da execução fiscal. Alertado 
por seu ex-contador, o sócio-gerente aliena vários bens sociais. Perguntase: 
a) São válidos esses atos de alienação? Em que circunstâncias? 
R= É valida se tivermos diante de duas circunstancias, primeira ele alienou, mas 
deixou bem suficiente segunda ele alienou antes da inscrição na divida ativa art. 
185, CTN, presunção de fraude. 
 
b) Pode a Fazenda Pública requerer a falência da sociedade? R= Não, sumula 430 STJ, 
sumula 435 STJ 
 
c) É possível ao fisco determinar à instituição bancária que lhe forneça os dados das 
movimentações da sociedade e do sócio gerente para buscar identificar as 
irregularidades, independente de autorização judicial? R= Não justifica pegar os bens 
de outros sócios, súmula 430 STJ. 
 
Questão objetiva Em processo de falência, a ordem de preferência do crédito 
tributário constituído antes da decretação da falência de determinado contribuinte 
que deve também créditos trabalhistas anteriores à quebra, equivalentes a vinte mil 
reais; créditos trabalhistas anteriores à quebra, cedidos a terceiros, equivalentes a 
quinze mil reais; crédito garantido com hipoteca até o limite do valor do bem gravado; 
remuneração devida ao administrador judicial equivalente a cinco mil reais, 
corresponderá ao A ( ) primeiro pagamento. B ( ) segundo pagamento. C ( ) terceiro 
pagamento. D ( ) quarto pagamento. E ( ) quinto pagamento. 
 
CASO CONCRETO 7 A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, objetivando 
incrementar a recuperação de sua dívida ativa, realiza a emissão de duplicatas 
relativamente aos débitos de IPTU inscritos em nome do contribuinte Imobiliária 
Irmãos Guimarães S/A, e desconta os títulos na agência local do Banco do Brasil. Este 
estabelecimento bancário, sub-rogado, vencido o prazo para pagamento amigável e 
notificado pela Prefeitura à empresa contribuinte, promove o protesto das duplicatas no 
cartório competente da Comarca, que dá ciência ao devedor, assinando-lhe prazo para 
quitar os títulos. Pergunta-se: 
 a) Que medida judicial pode a empresa tomar, nessas circunstâncias emergenciais, para 
defesa imediata de seus interesses? 
R= O instrumento de Processual cabível pode ser uma cautelar de sustação de 
protesto ou mandado de Segurança. 
 
b) Se tivesse optado pela emissão de certidão de inscrição em Dívida Ativa, poderia a 
Prefeitura requerer a falência da empresa comercial? (Respostas fundamentadas) 
R=– Não há interesse da Fazenda Pública em requer a falência do DEVEDOR, 
porque ela tem rito da execuçãofiscal a seguir, se ela requerer a falência ela sairá 
prejudicada, porque ela passa a entrar na ordem de preferencia dos créditos, já se 
ela seguir o rito da execução ela seguirá um rito privilegiado, um rito processual 
próprio em vara própria com todas as prerrogativas que a Fazenda Pública tem, 
logo não há interesse da Fazenda Pública em requerer a falência, o mais 
interessante é seguir o rito da execução. 
 
QUESTÃO OBJETIVA Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém 
parcelamento e vem efetuado o pagamento conforme deferido. Apesar disso, sofre 
processo de execução fiscal para a cobrança do referido tributo. Nos embargos de 
devedor, o executado poderá alegar: 
 ( ) d. a carência da execução fiscal, em face da suspensão da exigibilidade do 
crédito tributário. 
 
CASO CONCRETO 8 Irmãos Souza & Cia. Ltda., grande atacadista de gêneros 
alimentícios, foi autuada em novembro/2008 pela fiscalização do ICMS, por 
recolhimentos insuficientes do imposto durante os anos de 2005 e 2006, tendo o auto de 
infração totalizado créditos tributários (principal, multas, juros e atualização monetária) 
no valor de R$ 5 milhões. Impugnado tempestivamente, o lançamento veio a ser 
mantido, em fevereiro/2009, pela Junta de Revisão Fiscal. Dessa decisão, recorre 
voluntariamente a empresa para o Conselho de Contribuintes, deixando contudo de 
efetuar depósito de 30% da quantia em discussão, bem assim de, alternativamente, 
oferecer fiança bancária, conforme prevê a legislação de regência, para “garantia de 
instância”. O processo administrativo fiscal é encaminhado ao Presidente do Conselho 
de Contribuintes, que detém o juízo preliminar de admissibilidade do recurso; que se 
vier a ser admitido, será distribuído a uma das Câmaras, a qual poderá rever a decisão 
vestibular de admissibilidade. Como deve o Presidente do Conselho de contribuintes 
proceder? Deve exigir o mencionado depósito prévio administrativo? Responda de 
acordo com o entendimento atual do Supremo Tribunal Federal. 
 
R= O presidente do conselho de contribuintes deve admitir o recurso e remeter a 
uma das câmaras para julgamento. 
É ilegítima a exigência de depósito ou arrolamento como condição para recorrer. 
Tal exigência foi considerada inconstitucional pelo STF em março /2007 na ADI 
1976 de relatoria do então Ministro Joaquim Barbosa, que entendeu que a 
exigência constitui obstáculo sério (e intransponível para consideráveis parcelas da 
população) ao exercício do direito de petição, além de caracterizar ofensa ao 
principio do contraditório, ambos previstos na CF. 
Ademais, a exigência converte-se, na prática, em suspensão do direito de recorrer, 
constituindo nítida violação ao principio da proporcionalidade. 
 
QUESTÃO OBJETIVA Pessoa física, contribuinte do Imposto sobre a Renda, apresenta 
sua declaração anual de ajuste, entendendo fazer jus à restituição de R$ 10.000,00. 
Processada a declaração pela Secretaria da Receita Federal durante quase três anos, é 
finalmente intimado o contribuinte, por via postal, de que suas deduções foram 
glosadas, ocasionando a expedição de notificação de lançamento do imposto pela 
autoridade administrativa, com penalidades e acréscimos legais, por entender o Fisco 
que as despesas eram indedutíveis, sendo, consequentemente, indeferida sua restituição. 
O contribuinte, dois dias depois de haver recebido a intimação pelo Correio, busca 
assistência profissional de um advogado. Indique a providência INCORRETA e que não 
seria tomada pelo advogado: 
 ( ) c. Impugnar a exigência representada pela notificação de lançamento, 60 
(sessenta) dias depois da data em que tiver sido feita a intimação da exigência ao 
cliente, isto é, da data de recebimento, pelo cliente, da intimação por via postal 
 
Caso Concreto 9 Em março de 2014, o Estado A instituiu, por meio de decreto, taxa de 
serviço de segurança devida pelas pessoas jurídicas com sede naquele Estado, com base 
de cálculo correspondente a 3% (três por cento) do seu faturamento líquido mensal. A 
taxa, devida trimestralmente por seus sujeitos passivos, foi criada com o objetivo de 
remunerar o serviço de segurança pública prestado na região. A taxa passou a ser 
exigível a partir da data da publicação do decreto que a instituiu. Dez dias após a 
publicação do decreto (antes, portanto, da data de recolhimento da taxa), a pessoa 
jurídica PJ Ltda. decide impugnar o novo tributo, desde que sem o risco de suportar os 
custos de honorários advocatícios na eventualidade de insucesso na demanda, tendo em 
vista que pretende participar de processo licitatório em data próxima, para o qual é 
indispensável a apresentação de certidão de regularidade fiscal, a qual será obstada caso 
a pessoa jurídica deixe de pagar o tributo sem o amparo de uma medida judicial. 
Considerando a situação econômica do contribuinte, indique a medida judicial adequada 
para a impugnação do novo tributo e a garantia da certidão de regularidade fiscal 
necessária à sua participação na licitação, considerando a desnecessidade de dilação 
probatória e indicando todos os fundamentos jurídicos aplicáveis ao caso. 
 
A peça apropriada é o Mandado de Segurança, uma vez que se trata de direito 
líquido e certo e a medida não comporta condenação em honorários advocatícios 
(Súmula 512 do STF, Súmula 105, do STJ, e Art. 25, de Lei nº 12.016/2009). Deve 
ser apresentado pedido de liminar para assegurar que o novo tributo não poderá 
impedir o impetrante de obter a certidão de regularidade fiscal da pessoa jurídica. 
Para tanto devem ser demonstradas a presença dos requisitos essenciais à liminar, 
quais sejam o fumus boni iuris (plausibilidade do direito alegado) e o periculum in 
mora (risco na demora da prestação jurisdicional, em decorrência da proximidade 
da licitação). Quanto ao mérito, deve ser alegada a inconstitucionalidade da taxa 
em razão da violação do princípio da legalidade (Art. 150, I, da Constituição) e ao 
princípio da anterioridade (tanto a anterioridade do exercício financeiro quanto a 
anterioridade nonagesimal – Art. 150, III, b e c, da CF). Também deve ser 
apontada a inconstitucionalidade do fato gerador da taxa não corresponder a 
serviço público específico e divisível, uma vez que o serviço de segurança pública 
possui caráter geral e indivisível (Art. 145, II, da Constituição). Vale destacar, 
ainda, que a taxa é um tributo contraprestacional/vinculado e a base de cálculo 
instituída pelo decreto não reflete o custo despendido pelo Estado para a prestação 
da atividade. 
 
Questão objetiva O Tribunal de Contas 
( ) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na 
apreciação de renúncia de receitas. Art.70 e Art. 71 CF 
 
Caso Concreto 10 A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas 
referentes a investimento público urgente e de relevante interesse nacional, instituiu, 
por meio da Lei Ordinária nº 1.234, publicada em 01 de janeiro de 2014, empréstimo 
compulsório. O fato gerador do citado empréstimo compulsório é a propriedade de 
imóveis rurais e o tributo somente será devido de maio a dezembro de 2014. Caio, 
proprietário de imóvel rural situado no Estado X, após receber a notificação do 
lançamento do crédito tributário referente ao empréstimo compulsório dos meses de 
maio a dezembro de 2014, realiza o pagamento do tributo cobrado. Posteriormente, 
tendo em vista notícias veiculadas a respeito da possibilidade desse pagamento ter 
sido indevido, Caio decide procurá-lo(a) com o objetivo de obter a restituição dos 
valores pagos indevidamente. 
O examinando deverá elaborar a petição inicial de uma Ação de Repetição de 
Indébito, uma vez que se pretende a restituição do empréstimo compulsório pago 
indevidamente.A ação declaratória isoladamente não satisfaz o interesse do 
cliente, visto que o objetivo não é evitar o lançamento do crédito tributário. Na 
hipótese, não há mais lançamento a ser realizado, visto que o tributo só seria 
devido pelo período de maio a dezembro de 2014. Tampouco é cabível a ação 
anulatória isoladamente, visto que não há lançamento a ser anulado. A ação de 
repetição de indébito deverá ser endereçada à Vara Federal da Seção Judiciária do 
Estado X.O autor da ação é Caio e a ré, a União. No mérito, o examinando deverá 
demonstrar que o empréstimo compulsório é inconstitucional, uma vez que este 
tributo deve ser instituído por lei complementar, conforme o Art. 148, caput, da 
CRFB/88, e não por lei ordinária como na hipótese do enunciado. Ademais, o 
examinando deverá indicar a violação ao princípio da anterioridade, uma vez que 
o empréstimo compulsório referente a investimento público de caráter urgente e de 
relevante interesse nacional somente pode ser cobrado no exercício financeiro 
seguinte ao da publicação da lei, no caso somente em 2015, conforme o Art. 148, 
inciso II c/c o Art. 150, inciso III, alínea b, ambos da CRFB/88.Por fim, deve o 
examinando requerer a procedência do pedido para que os valores pagos 
indevidamente lhe sejam restituídos. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA: Um contribuinte do Município, inconformado com a imposição de 
um auto de infração do ISS, decide discutir em juízo a incidência ou não do tributo, 
ingressa com a ação judicial que considera oportuna e efetua o depósito integral e em 
dinheiro do valor do crédito tributário em discussão. Nesse caso: 
B ( ) com a decisão definitiva do processo contrária ao contribuinte, a quantia 
depositada deverá ser convertida em renda da Fazenda, suspendendo a exigibilidade 
do crédito tributário; 
 
CASO CONCRETO 11 Já nos idos dos anos 50, se verificavam estímulos que 
demonstravam o interesse de alguns países, no estudo de possibilidades de integração 
econômica. E, de fato, dessa época para cá vários blocos econômicos foram criados. É o 
que a doutrina passou a chamar de Nova Ordem Econômica Internacional. Verifica-se 
então que o fenômeno da globalização é inevitável, surgindo o que hoje já é chamado de 
direito comunitário. Atualmente, existem diversos grupos econômicos, dentre eles o 
Mercosul (Tratado de Assunção, de 26 de março de 1991), do qual o Brasil participa e a 
União Europeia, integrada pela sua grande maioria de países europeus. Numa reunião 
realizada em Roma (jan de 2005), o Brasil estreitou os laços com a União Europeia com 
objetivo de estimular o comércio entre o Mercosul e a União Europeia, o que aquece o 
mercado internacional de uma maneira geral, sobretudo a economia brasileira. Nesse 
sentido, no que se refere à globalização, pergunta-se: 
a) Qual a distinção entre processo de integração econômica e processo unilateral de 
abertura econômica? 
R= O processo de integração econômica é um acordo internacional que precisa ser 
ratificado pelos Estados signatários, para poder fazer nascer um novo bloco 
econômico, como é o caso do MERCOSUL e união Européia, o processo de 
abertura econômica depende do próprio país, não precisa celebrar acordo 
internacional basta que esse país tenha a iniciativa de abrir sua economia. 
 
b) Segundo a doutrina, quais as fases do processo de integração econômica? 
R= Área de livre comercio; união aduaneira; criação do mercado comum; união 
econômica; integração econômica total. 
 
QUESTAO OBJETIVA Consoante a Constituição Federal, assinale a opção correta em 
relação ao imposto sobre importação de produtos estrangeiros: 
(a) Pode ser cobrado no mesmo exercício financeiro em que foi instituído. 
 
Caso Concreto 12 - Zeta é uma sociedade empresária cujo objeto social é a compra, 
venda e montagem de peças metálicas utilizadas em estruturas de shows e demais 
eventos. Para o regular exercício de sua atividade, usualmente necessita transferir tais 
bens entre seus estabelecimentos, localizados entre diferentes municípios do Estado de 
São Paulo. Apesar de nessas operações não haver transferência da propriedade dos bens, 
mas apenas seu deslocamento físico entre diferentes filiais de Zeta, o fisco do Estado de 
São Paulo entende que há incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e 
Prestação de Serviços – ICMS nesse remanejamento. Diante da falta de recolhimento do 
imposto, o fisco já reteve por mais de uma vez, por seus Auditores Fiscais, algumas 
mercadorias que estavam sendo deslocadas entre as filiais, buscando, assim, forçar o 
pagamento do imposto pela sociedade empresária. Considere que, entre a primeira 
retenção e a sua constituição como advogado, passaramse menos de dois meses. 
Considere, ainda, que todas as provas necessárias já estão disponíveis e que o efetivo 
pagamento do tributo, ou o depósito integral deste, obstaria a continuidade das 
operações da empresa que, ademais, não quer se expor ao risco de eventual condenação 
em honorários, no caso de insucesso na medida judicial a ser proposta. Com receio de 
sofrer outras cobranças do ICMS e novas retenções, e também pretendendo a rápida 
liberação das mercadorias já apreendidas, uma vez que elas são essenciais para a 
continuidade de suas atividades, a sociedade empresária Zeta o procura para, na 
qualidade de advogado, indicar a petição cabível, ciente de que, entre a retenção e a 
constituição do advogado, há período inferior a 120 (cento e vinte) dias, e que, para a 
demonstração dos fatos, há a necessidade, apenas, de prova documental que lhe foi 
entregue. 
R: A ação cabível no caso em análise seria o Mandado de Segurança, tendo em 
vista a existência de prova pré-constituída e ausência do decurso do prazo de 120 
dias. No mérito, deve ser alegado que, conforme entendimento sumulado do STJ, 
não incide ICMS sobre o simples deslocamento de mercadoria de um 
estabelecimento para o outro do mesmo contribuinte. Além disso, o STF entende 
que é inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para 
pagamento de tributos. 
 
QUESTÃO OBJETIVA No último mês de julho, Sernambetiba Indústria de Lâmpadas 
Ltda., empresa com sede no município do Rio de Janeiro, auferiu receita de vendas das 
mercadorias que produziu no total de R$ 500.000,00. No mesmo mês de julho/2007, 
recebeu em seu estabelecimento matérias-primas e novas máquinas para a produção de 
lâmpadas, ambas tributadas pelo IPI e pelo ICMS na etapa anterior. A energia elétrica 
consumida pela empresa no mês de julho de 2007 alcançou o valor de R$ 18.000,00. 
Em face da situação hipotética acima e considerando que a concessionária de energia 
elétrica seja isenta do ICMS, assinale a opção correta. 
( ) a. Não poderá haver compensação do ICMS sobre a energia elétrica consumida, 
mas poderá haver creditamento do IPI e do ICMS sobre as matérias-primas 
adquiridas; 
 
CASO 13 - O BANCO DO BRASIL S/A promove ação anulatória perante o Município 
de Goiânia para obter a declaração de nulidade de auto de infração, lavrado pelo não 
recolhimento do ISSQN, sobre serviços bancários não incluídos na lista anexa a Lei 
116/03. Como fundamento de sua pretensão invoca a impossibilidade de aplicação de 
analogia para exigir pagamento de tributo não previsto na lei, consoante previsão do art. 
108, § 1º, CTN. O Município de Goiânia, em sede de contestação, resiste à pretensão 
autoral sob a justificativa de que o caso é de aplicação extensiva da lei e não de 
analogia. Com quem está a razão? Resposta fundamentada: 
R= A doutrina entende que NÃO, porque fere o principio da estrita legitimidade, 
art.150, I, CRFB/88, porém a jurisprudência Aceita interpretação extensiva. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Com relação à competência para estabelecernormas gerais de direito tributário, julgue 
os seguintes itens: 
I - A lei complementar tributária pode fixar alíquotas específicas para tributos da 
competência estadual ou municipal. 
II - A lei complementar tributária deve versar apenas sobre normas gerais tributárias, 
consideradas estas como normas-quadro, versando sobre princípios, diretrizes e balizas 
normativas, dentro das quais o ente tributante deverá exercer sua competência tributária, 
definindo os elementos essenciais da hipótese de incidência, respeitando o princípio 
federativo e seu corolário: a autonomia financeira e tributária dos entes integrantes da 
República Federativa do Brasil. 
III - As obrigações acessórias em relação a tributos de competência de estados e 
municípios podem ser especificadas em lei complementar tributária federal. 
IV - Na hipótese de ser revogada a lista de serviços anexa à lei complementar tributária 
nacional do ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza), não poderão os 
municípios cobrar o referido imposto em seus territórios. 
Estão certos apenas os itens: 
(X) d. II e IV 
CASO CONCRETO 14 - João Manuel saiu de casa em uma comum noite de sábado 
com a finalidade de comprar um maço de cigarros no botequim da esquina. Sua esposa, 
Maria, estranhou a situação, mas não questionou a vontade do marido. O seu 
estranhamento somente se manifestou horas mais tarde ao não ver o marido retornar. 
Dirigiu-se ao bar e não o encontrou. Disseram-lhe, contudo que ele havia entrado em 
um veículo, onde se podia ver a figura de uma loura. Buscou ajuda dos filhos para 
encontrar João Manuel. Nenhum sucesso. Com o passar dos anos, decidiram pedir a 
partilha dos bens e, assim, a decretação da morte presumida de João, nos termos da lei 
civil. Seguindo-se o rito processual, é decretada a morte presumida e realizada a 
sucessão provisória. Alguns meses após esta última decisão, João Manuel regressa de 
sua longa lua-de-mel com a loura e requer a devolução de seu patrimônio - o que é 
imediatamente deferido pelo juízo competente. Indaga-se: 
a) Há incidência do ITCMD na sucessão provisória? 
R= Sim é legitima, sumula 331 STF, “É legítima a incidência do imposto de 
transmissão causa mortis no inventário por morte presumida”. 
 
b) Há incidência do ITCMD na devolução do patrimônio a João Manuel? 
R= Não, mas dependendo do Estado se houver previsão em lei, Art.118, CTN. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Assinale a opção correta no que se refere aos impostos de competência dos municípios: 
B ( X ) Considere-se um ato de compra e venda de bem imóvel localizado no DF, 
sendo o comprador domiciliado em Goiânia – GO e o vendedor, em Imperatriz – 
MA. Nesse caso, será devido ao DF o imposto sobre transmissão inter vivos, a 
qualquer título, de bem imóvel. 
 
 
CASO CONCRETO 15 - Determinado proprietário de veículo automotor (VECTRA-
GT) ajuíza ação anulatória de lançamento do IPVA, tendo como argumentos o texto do 
artigo 146, inciso III da CRFB/88, e a ausência de dispositivos no Código Tributário 
Nacional acerca do IPVA. Entende o proprietário do veículo automotor que os Estados 
não podem inovar a ordem jurídica na ausência de Lei Complementar sobre o tributo em 
exame, já que a tributação não teria suporte constitucional. A liminar pleiteada foi 
indeferida. 
O Estado do Rio de Janeiro apresenta contestação, defendendo a tributação em comento, 
já que a ausência da Lei Complementar geral não impossibilita a cobrança do IPVA. 
Decida a questão, declinando os fundamentos jurídicos pertinentes. 
R= Se não tem lei geral os Estados tem competência para a cobrança de IPVA, se 
houver permanecer a lei complementar geral, art.24,§3º da CRBF/88, art.34 do 
ADCT. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Com base em contrato, locatário de imóvel assumiu a responsabilidade pelo pagamento 
dos encargos referentes à locação. Por mais de um ano o administrador indicado pelo 
proprietário recebeu os valores correspondentes ao aluguel, quotas de condomínio e 
tributos, fazendo pressupor o recolhimento regular dos tributos. Em certo momento, 
porém, verificou-se que o IPTU deixou de ser recolhido ao fisco municipal. De posse da 
intimação do município, o proprietário exigiu que o locatário efetuasse o pagamento do 
imposto em atraso. Nesse caso, o locatário: 
b)( X ) pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a responsabilidade pelo 
pagamento do tributo remanesce com o proprietário, apesar do contrato; 
 
CASO CONCRETO 15 = ao caso 14 
Questão objetiva O ITCMD 
A ( ) é devido em favor do Estado do domicílio do donatário, no caso de doações de 
bens móveis. 
B ( ) poderá ser progressivo, a despeito da inexistência de disposição expressa 
autorizando a progressividade das alíquotas do ITCMD no texto constitucional. 
C ( ) é devido em favor do Estado do donatário para o caso de doações de imóveis 
localizados no exterior, desde que o donatário seja domiciliado no Brasil. 
D ( ) é devido em partes iguais aos Estados envolvidos, sempre que haja pluralidade de 
domicílios civis. 
E ( ) poderá ser cobrado concomitantemente com o ITBI na hipótese de transmissão de 
bens móveis.

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