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PROJETO DE PESQUISA
1. Tema: Empreendedorismo
1.1. Delimitação do Tema: As características de um bom empreendedor. niciativa. Colocar em prática uma ideia de negócio quando muitas pessoas tentam te convencer a não fazer é muito difícil. ...
Capacidade de planejamento. ...
Autoconfiança. ...
Liderança. ...
Perseverança
2. Problema: Como alcançar o sucesso através do empreendedorismo? É fundamental que o empreendedor mantenha-se atento a pontos importantes, como a constante atualização sobre as novidades do mercado em que se insere e das novas necessidades de seu próprio negócio; a antecipação de tendências, feita através da busca de informações relevantes; contato com outros empresários; definição de uma estratégia de atuação e atenção com a qualidade de vida de sócios e outros colaboradores. Dentre as estratégias que se destacam no mercado atualmente estão a de diferenciação e a de custo. A primeira prevê que a empresa deve investir significativa parte de seu orçamento em pesquisas e novas tecnologias para manter seus produtos em evolução, buscando diferenciações que a destaquem dos demais oferecidos no mercado. Nesse tipo de estratégia, o preço final oferecido ao consumidor pode até ser mais alto, porém,justificado pela sensação de “exclusividade” que o produto oferece. 
3. Hipótese: O empreendedor deve assumir características que lhes proporcionem atingir o sucesso através da criação de empreendimentos inovadores. O empreendedorismo é um conjunto de comportamentos e hábitos. Até pouco tempo, se imaginava que o empreendedor nascia empreendedor, mas hoje é sábido que as características de um empresário de sucesso podem ser adquiridas com capacitação adequada.
Quem deseja abrir o próprio negócio deve se informar, antes de mais nada. É preciso conhecer o mínimo a respeito da atividade que se pretende desenvolver e do mercado no qual quer se envolver. Familiarizar-se com aquilo que se deseja vender, seja o que for, é essencial. Ou seja, dominar o ramo de atividade.
Parte desta capacitação vem da organização dos recursos do negócio. Todos eles: humanos, financeiros e materiais. Um exemplo. O empreendedor não pode confundir o dinheiro da empresa com o seu dinheiro pessoal. Segundo especialistas, esse é um erro comum. É preciso atentar, também, para a escolha do sócio, discutir as expectativas e o papel de cada um no empreendimento.
Abaixo, Sergio Diniz, consultor do Sebrae-SP, lista as principais características que um empreendedor deve ter, se preza pelo sucesso de seu negócio. São elas:
1. Iniciativa: a busca constante por oportunidades de negócios. Estar sempre atento ao que acontece no mercado em que vai atuar;
2. Perseverança: as dificuldades vão acontecer, até porque o empresário de micro e pequena empresa muitas vezes é solitário.
3. Coragem para correr riscos: arriscar-se faz parte do ato de empreender. Diniz ressalta que correr riscos é diferente de correr perigo. O empreendedor corre perigo quando está desinformado. Se tem as informações, pode tomar decisões complexas com risco calculado
4. Capacidade de planejamento: ter a visão de onde está, onde quer chegar e o que é preciso fazer. Criar planos de ações e priorizá-las dentro do negócio. Monitorar, corrigir e rever. Isso pressupõe que se avalie as melhores alternativas para alcançar seus objetivos estabelecidos durante o planejamento.
5. Eficiência e qualidade: as pequenas empresas dispõem de menos recursos, então precisam garantir que eles sejam bem aproveitados. É preciso conquistar o cliente, o público alvo e direcionar os esforços;
6. Rede de contatos: é importante participar de eventos e feiras relacionados ao seu produto. Lembre-se também de que ambientes informais ajudam a formar bons contatos.
7. Liderança: O empreendedor deve ser o líder na sua empresa. Ele deve ser um bom ouvinte e deve saber estimular permanentemente a equipe, motivá-la e deixá-la comprometida.
 
4. Objetivos: Teu objetivo é o seu cliente. Você tem que impulsioná-lo cada vez mais para que ele leve a sua palavra com ele. O dinheiro dele, por muitas vezes, não importa muito nessa ocasião, mas a felicidade e o entusiasmo que ele terá para falar sobre o seu serviço, seu atendimento e o seu produto é o que te levará cada vez mais longe e cada vez mais forte. Pense numa cama elástica, você terá que ter uma base elástica, porém rígida, uma vez que você precisa jogar o estado emocional dele cada vez mais longe. Quanto mais longe ele chegar, mais ele pagará pelo seu produto.
4.1. Objetivo Geral: Apresentar os aspectos inerentes ao empreendedor, dando ênfase as suas características e aos elementos que compõem o processo de criação e inovação. Pesquisar o perfil de empreendedores que alcançaram fama e sucesso através da prática empreendedora.
4.2. Objetivos Específicos: abrindo os seus negócios, só porque “dá dinheiro”. Porém, muitas vezes, eles se esquecem que para que tudo dê certo você precisa ter um objetivo, traçar uma linha entre ganhar dinheiro e ter realizações. O seu objetivo sempre deve o de mudar o estado emocional das pessoas. Isso mesmo, você causar uma transformação no modo que a pessoa está sentindo. O seu estado emocional nada mais é que as suas emoções, todas juntas, dentro de você, trabalhando intensamente no modo que você vive.
4.2.1. Estabelecer o conhecimento de características empreendedor Para empreender, ao contrário do que muitas pessoas pensam, mais importante do que ter uma grande ideia é executar e tomar riscos. E aí é que entra o diferencial do conhecimento: quanto mais o empreendedor conhece o mercado e as ferramentas disponíveis para o seu negócio melhor preparado ele estará para arriscar e avançar.
Isso não quer dizer que é preciso saber tudo, ou traçar todos os cenários, antes de iniciar um negócio. Pelo contrário. Na verdade, o ideal é não demorar demais para dar o pontapé inicial. Mas, é preciso sim ter uma base mínima de conhecimento.
No caso de alguém que está pensando em começar um negócio online, por exemplo, alguns tópicos essenciais para conhecer e definir são:
- a categoria de produto a ser trabalhada;
- os fornecedores disponíveis no mercado para os produtos escolhidos;
4.2.2. Pesquisar quais as práticas de negócios que mantém a empresa no mercado. A empresa moderna deve estar continuadamente exercitando formas, novas ou já usuais de manter-se no mercado, mas não só manter-se, isso só já não basta, pois as que pensam assim têm uma grande probabilidade de perder espaço para a concorrência, mas devem sim conquistar a fidelização diária de seu cliente.
É muito importante a empresa ser competitiva, que entre em campo para ganhar, claro, podendo vir a perder algumas partidas, não se pode ganhar sempre, mas o importante é estar sempre no páreo, buscando as primeiras colocações. O foco deve ser o aperfeiçoamento, o amadurecimento, a melhoria contínua em tudo o que se presta a fazer.
A premissa básica é ser competitivo, a partir daí, estratégia, planos, métodos, devem ser colocados em prática, visando o alcance de resultados ótimos, expressivos e com certeza promissores.
Uma empresa competitiva é aquela que briga no mercado, tem a sua parcela de clientes satisfeitos, acredita no seu negócio e faz de tudo para mantê-lo em boa posição, passa confiança, credibilidade e tem boa aceitação dos seus produtos e serviços.
É óbvio que para se chegar a um alto grau de eficiência empresarial é necessário muito esforço, foco nas metas e persistência para alcançar os resultados, pois eles não caem do céu e nem vem de uma hora para outra.
Acredite em sua equipe de trabalho, delegue responsabilidades, aprimore seus conhecimentos, esteja sempre presente nas decisões mais importantes, sinta-se dono do negócio, mesmo que não o seja, apaixone-se pelo seu trabalho, drible a rotina e sentirá a diferença em sua performance ao final de uma etapa vencida.
Perceba que a palavra de ordem é COMPETITIVIDADE, então faça de tudo para contemplar o maior número de requisitos que seus clientes demandam e sairá fortalecido
e pronto para enfrentar desafios, cenários complexos e possivelmente não muito animadores.
SIGA SEMPRE EM FRENTE, PROFISSIONALIZE-SE, FIQUE DE OLHO NA CONCORRÊNCIA, REALIZE E NÃO FIQUE SÓ NO PLANEJAMENTO, ENFIM, SEJA COMPETITIVO !
5. Justificativa: O Empreendedorismo é o principal fator promotor do desenvolvimento econômico e social de um país. Identificar oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las em negócio lucrativo. Esse é o papel do empreendedor. Empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à criação de um projeto (técnico, científico, empresarial). Tem origem no termo empreender que significa realizar, fazer ou executar. O empreendedor tem como característica básica o espírito criativo e pesquisador. Ele está constantemente buscando novos caminhos e novas soluções, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas. A essência do empresário de sucesso é a busca de novos negócios e oportunidades, além da preocupação com a melhoria do produto. Nesse sentido, o empreendedor, através da criação de empresas, acaba por combater a informalidade. O empreendedorismo busca a auto-realização que quem utiliza este método de trabalho, estimula o desenvolvimento como um todo e o desenvolvimento local, apoiando a pequena empresa, ampliando a base tecnológica e a criação de empregos. A divulgação do empreendedorismo tem como objetivos demonstrar a importância da livre iniciativa e das profissões autônomas, assim como o nascimento das microempresas e a possibilidade de conseguir planejar seu próprio negócio, a capacitação para a descoberta vocacional pelo espírito empreendedor, mostrar como as leis do mercado podem oferecer oportunidades de gerar empregos e renda para quem souber aproveitá-las. Importante salientar que em nosso Estado, tramitou o Projeto de Lei nº 254/2003, de autoria do então Deputado Sanchotene Felice, originando a Lei nº 12.078, que: “Instituiu o Dia do Empreendedor”, a ser comemorado, anualmente, na data de 21 de outubro. A data escolhida para o Dia do Empreendedor é uma homenagem a Mauá que, ao morrer, deixou ensinamentos práticos de empreendedorismo, antevendo o Mercosul e a industrialização brasileira muitas décadas antes de sua instauração. Irineu Evangelista de Souza faleceu em 21 de outubro de 1889, poucos dias antes da derrocada do Império que não o compreendeu, e até o hostilizou. Ficou o exemplo do empreendedor que soube antecipar-se, em quase um século, às grandes mudanças da história em nosso país. Suas lições precisam multiplicar-se e difundir-se para gerar riquezas, promovendo o bem-estar e a prosperidade. Logo, nada mais pertinente que ampliar este legado com a instituição da “Semana do Empreendedor”, sempre contando com a aprovação de meus nobres pares para tanto.
6. Introdução: Trata-se da apresentação dos resultados de pesquisa documental e teórica sobre a introdução do empreendedorismo como componente curricular na educação brasileira. Constata-se que esse fato vem ocorrendo progressivamente no Brasil, na educação básica e no ensino superior, como tema transversal ao currículo, como formação complementar ou como disciplina obrigatória, em escolas públicas e privadas. Já há também iniciativas na esfera do legislativo federal no sentido de que o empreendedorismo se torne disciplina obrigatória do currículo na educação básica. O fundamento teórico do ensino de empreendedorismo nas escolas é a teoria do capital humano, que instrumentaliza e subordina os processos de formação humana aos interesses imediatos da acumulação, em nome do desenvolvimento econômico e social.
Porque falar de Empreendedorismo? Hoje o empreendedor tem contribuído muito com o crescimento da economia, não só do Brasil, mas como em diversos países do exterior. Segundo pesquisa realizada pela GEM Global Entrepreneurship Monitor que mede a taxa de empreendedorismo em trinta e uma nações e é realizada anualmente sob a coordenação de universidades dos Estados Unidos e da Inglaterra, o Brasil é o sexto país mais empreendedor do mundo. Sua capacidade de inovação tem colaborado para a criação de empreendimentos nunca imaginados, e foi através do livro O Segredo de Luísa, de Fernando Dolabela que decidimos desvendar alguns dos vários perfis destes profissionais que tomam iniciativas espetaculares e que de alguma maneira tentam, através de seus objetivos, transformar o meio em que estão inseridos.
A personagem do livro, Luísa, é uma estudante de odontologia que decide inovar e dar uma mudança radical em sua vida. E por influência de sua tia Fernanda, única empresária da família, ela resolve deixar de lado uma carreira promissora para criar uma fábrica de goiabada cascão, é aí que começa a sua batalha rumo ao empreendedorismo. Ela passa a procurar pessoas influentes e por indicação de uma amiga conhece o professor Pedro, que lhe mostra os caminhos para iniciar-se na carreira empreendedora, então ela começa a fazer pesquisas de campo, faz planejamentos (financeiros, de marketing, administrativo, comercial, entre outros), e conclui com a elaboração do Plano de Negócios.
Tendo como base a garra e a determinação de Luísa, pesquisaremos o perfil de dois grandes empreendedores do Brasil. O primeiro, Samuel Klein, determinado, guerreiro, construiu uma vasta rede de comércio varejista. O segundo perfil será o de Rolim Adolfo Amaro, já falecido, sua dedicação fez com que conquistasse espaço nas linhas de transporte aéreo. Com esses dois exemplos de perfis empreendedores, procuramos mostrar como eles iniciaram seus empreendimentos e como alcançaram o sucesso e quais as melhores práticas de negócios para manter uma empresa no mercado.
7. Fundamentação Teórica:
O empreendedorismo existe, enquanto fenômeno cultural e econômico, desde os primórdios das civilizações, entretanto, o primeiro a oferecer uma maior clareza no entendimento da função empreendedora foi Cantillon (c.1680-1734) por volta de 1714 e, segundo Filion (1999), seus escritos colocam-no como um precursor do taylorismo. Em 1734 Catillon morre em um incêndio e somente em 1755 é publicado seu manuscrito. Jean-Baptiste Say (1767-1832) foi, cronologicamente, o segundo autor a dedicar interesse não apenas à economia mas também às empresas, criação de novos negócios, desenvolvimento e gerenciamento de empreendimentos. É considerado por Filion (1988) o pai do empreendedorismo, tendo sido o primeiro a lançar as bases deste campo de estudo. Importante perceber o contexto em que Cantillon e Say iniciaram suas análises. A Revolução Industrial teve sua consolidação na Inglaterra entre meados do século XVIII e meados do século XIX, quando se deu a crise inflacionária na Europa, o cercamento das terras na crise do feudalismo, o surgimento dos assalariados e a consolidação da burocracia como instrumento de “modernização” da sociedade (MOTTA e VASCONCELOS, 2006). Este período é caracterizado pela forte transição da autoridade tradicional para a autoridade racional-legal, base do estado moderno (WEBER, 1969); surge o pensamento administrativo com o objetivo de aumentar a produtividade e os lucros da sociedade industrial. A elevada migração para os centros urbanos, além de constituir a primeira mão-de-obra do nascente parque industrial, estabelece uma nova realidade urbana onde a possibilidade de mobilidade social e a dinâmica econômica apresenta-se como terreno fértil para o surgimento de novos negócios. Daí entender-se o interesse e primeiros esforços mais sistematizados em procurar explicar o fenômeno do nascimento e desenvolvimento de empreendimentos; mais que em outros períodos da história. Entretanto, o lançamento do campo do empreendedorismo é atribuído a Joseph Schumpeter (1883-1950) cuja obra associa o desenvolvimento econômico aos empreendedores e estes à inovação (FILION, 1999). Schumpeter inaugura a era dos economistas cujas análises sobre os empreendedores como inovadores, motores do sistema econômico, criadores de empreendimentos, assumidores de risco ou tolerantes às
ambigüidades e incertezas do mercado, balizaram os esforços de pesquisa neste campo até meados do século XX. É nesse mesmo período, na passagem do século XIX para o XX, que nascem a Escola Clássica da Administração e a Escola das Relações Humanas. A substituição dos sistemas tradicionais por estruturas burocráticas, propostas por Taylor e Fayol, tinham por objetivo garantir a funcionalidade e a eficiência do processo produtivo. A administração científica trás a busca pelo one best way e os padrões produtivos, os estudos de tempos e movimentos e a idéia do homo economicus, cujo modelo simplificado da natureza humana prevê a racionalidade absoluta, a previsibilidade, egoísmo e utilitarismo do ser humano. Como crítica à Escola Clássica surge a Escola de Relações Humanas, especialmente após a crise da Bolsa de 1929. Baseada na integração dos interesses de indivíduos e organização, diminuindo conflitos e aumentando os lucros, a Escola de Relações Humanas trás a figura do homo socialis em contraponto ao homo economicus da Escola Clássica. 5 Observa-se, neste período, que enquanto alguns economistas procuravam entender a natureza do nascimento dos empreendimentos, um conjunto de teóricos estruturava as bases da ciência da administração. Enquanto Schumpeter, Higgins, Baumol, Schloss, Knigt, Innis, entre outros, procuravam compreender o papel do empreendedor no desenvolvimento econômico (FILION, 1999), Taylor, Fayol, Ford, Hoxie, Locke, Bentham, Simon, March, Olsen, Weick, Follett, Mayo, Roethlisberger, Dickson, Barnard, entre tantos outros, buscavam compreender as bases da administração moderna e entender a organização e seus conflitos internos como forma de estruturar e racionalizar a empresa, aumentando a lucratividade e diminuindo os custos (MOTTA e VASCONCELOS, 2006). Novamente observa-se que circunstâncias históricas, como a crise mundial provocada pelo crack da bolsa de valores de Nova York, estabelece condições estimulantes à compreensão dos fenômenos econômicos; aí incluído o empreendedorismo como elemento potencializador do desenvolvimento econômico. A análise do fenômeno empreendedorismo, por sua vez, esbarra no limite da ciência econômica em aceitar modelos não quantificáveis. Entram em campo os estudiosos associados à psicologia, psicanálise, sociologia e outras especialidades do comportamento humano. O primeiro destes estudiosos a demonstrar interesse foi Max Weber (1930), que identificou o sistema de valores como um elemento fundamental para a explicação do comportamento empreendedor. Contudo, foi David C. McClelland quem deu realmente início à contribuição das ciências do comportamento para o estudo do empreendedorismo (FILION, 1999). A definição de McClelland (1971) para empreendedor era a seguinte: “Um empreendedor é alguém que exerce controle sobre uma produção que não seja só para o seu consumo pessoal”. Suas pesquisas, apesar de diversas críticas, foram orientadas para explicar o desenvolvimento social usando a necessidade de realização e a necessidade de poder. Depois de McClelland os comportamentalistas dominaram o campo do empreendedorismo até o início dos anos 80. A mudança de abordagem dos estudos sobre empreendedorismo é concomitante às mudanças pelas quais também as pesquisas na administração avançavam. O conceito do homo complexus substitui o homo socialis, da Escola de Relações Humanas. Nesta abordagem é privilegiada a necessidade humana de auto-realização a partir do exercício da atividade profissional e a informalidade da organização entra como fenômeno concreto do cotidiano organizacional. Maslow, McClelland e McGregor estabelecem as bases das teorias sobre motivação e liderança. Outros autores como Argyris, Herzberg e Likert avançaram no tema, desenvolvendo novas abordagens que deram forma à administração de recursos humanos e abrindo caminho para a chamada gestão de pessoas. Próximo ao desenvolvimento da Escola de Relações Humanas e praticamente contemporânea com a estruturação das Teorias sobre Motivação e Lideranças, surge a abordagem da Racionalidade Limitada, tendo Herbert Simon como ícone desta abordagem. A racionalidade limitada coloca em cena a subjetividade no ambiente organizacional, apesar de estabelecer limites para esta mesma subjetividade através de critérios objetivos de desempenho. Surge o homem que decide e a organização informal é encarada como elemento concreto do cotidiano organizacional. Outra escola que se desenvolve neste ambiente pós segunda guerra é o Estruturalismo, que trás a compreensão das inter-relações entre as partes componentes de uma organização. Este enfoque apresenta o homem organizacional e estabelece as bases para a compreensão do papel dos conflitos no ambiente relacional interno. A Teoria dos Sistemas Abertos de Bertalanffy (1950) e da Contingência Estrutural (sistema e contingência) complementam os pilares do pensamento administrativo; a primeira 6 trazendo a visão sistêmica da organização e a segunda trazendo os sistemas mecânicos e orgânicos como tipos ideais de organização. Durante aproximadamente 20 anos os comportamentalistas dominaram os estudos relacionados aos empreendedores e ao empreendedorismo e nos anos 80 este campo cresceu e espalhou-se por quase todas as ciências humanas e gerenciais (FILION, 1999). A transição para um novo momento das pesquisas do fenômeno empreendedorismo foi marcada por dois eventos: a publicação da primeira enciclopédia contendo o que havia de melhor e mais atual sobre o assunto (Kent, Sexton & Vesper, 1982) e a primeira Conferência Anual de Babson. O empreendedorismo é um assunto que atrai especialistas de diversas disciplinas e diversos temas atualmente dominam as discussões dos pesquisadores. Abaixo apresenta-se uma tabela com os principais temas de pesquisa sobre empreendedorismo (WELSCH, 1992):
7.1 O empreendedorismo e sua importância. O empreendedorismo é fator crucial para o desenvolvimento de uma economia, seja ela local, estadual ou nacional. Observar as demandas do ramo em que se pretende atuar é o primeiro passo para obter o sucesso esperado. Dessa forma, os consumidores reconhecerão seu empreendimento como uma solução e ficará mais fácil conquistar a confiança do público-alvo e garantir o tão desejado retorno financeiro.
Responsabilidade social e econômica
Além de ser sinônimo de novas oportunidades para quem investe na empresa, o ato de empreender representa a geração de mais postos de trabalho e a melhor distribuição de renda. Desse modo, a iniciativa de muitos profissionais inovadoresse torna responsável por uma parcela da economia.
Todavia, empreender não significa apenas abrir um negócio capaz de proporcionar lucro. Na realidade, para atingir esse resultado, a companhia tem que apresentar diferenciais competitivos que garantam seu espaço no mercado, e um deles é o comprometimento com o desenvolvimento social.
Muitas organizações consolidadas já têm consciência dessa responsabilidade e adotam, por exemplo, atitudes focadas na proteção do meio ambiente, como o tratamento de resíduos antes do descarte e o plantio de árvores para diminuir sua “pegada ecológica”. Mas há também aqueles indivíduos que enxergam nas próprias dificuldades sociais uma chance de desenvolver sua carreira empreendedora. É o caso das associações que trabalham com a reciclagem de materiais e proporcionam tanto uma recompensa financeira aos associados, quanto um retorno socioambiental positivo para toda a sociedade.
Empreendedorismo sustentável
Identificar, criar e explorar novas opções de negócio, capazes de oferecer lucro a partir da resolução de problemas sociais e ambientais, é o principal objetivo desse tipo de empreendedorismo. O conceito visa a implantação de medidas que conciliem os avanços tecnológicos à preservação do meio ambiente e da qualidade de vida das pessoas.
7.2 O que é um empreendedor e como defini-lo? Empreendedor é aquele que toma a iniciativa de empreender, de ter um negócio próprio. É aquele que sabe identificar as oportunidades e transformá-las em uma organização lucrativa.
O
empreendedor é aquele indivíduo que é criativo, inovador, arrojado, que estabelece estratégias que vão delinear seu futuro. É aquele que sabe determinar quais e como seus produtos ou serviços serão colocados no mercado. É o que estabelece metas, que inicia projetos, que controla resultados, que visualiza e busca o sucesso de seu empreendimento.
Ser empreendedor de sucesso é acreditar na sua capacidade de liderança, é estar motivado, ter capacidade de planejar para o longo prazo e maximizar seu desempenho no curto prazo. O bom empreendedor é aquele que analisa, identifica, define, decide e monitora o desempenho do seu negócio. É aquele que descobre armadilhas e que implementa novos rumos em busca de resultados eficazes.
er empreendedor é:
- Ser capaz de identificar oportunidades;
- Desenvolver uma visão do ambiente;
- Ser capaz de contagiar pessoas com sua idéia;
- É estar pronto para assumir riscos e aprender com erros;
- É ser um profundo conhecedor do todo e não só de algumas partes;
- É dentre outras atribuições, ser capaz de obter feedback e utilizar essas informações para seu próprio aprimoramento.
Numa visão mais simplista, podemos entender como empreendedor aquele que inicia algo novo, que vê o que ninguém vê, enfim, aquele que realiza antes, aquele que sai da área do sonho, do desejo, e parte para a ação. Um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões, e acima de tudo, é um realizador que produz novas idéias através da congruência entre criatividade e imaginação. 
Alguns exemplos do que seja um empreendedor:
- Aquele indivíduo que cria uma empresa, qualquer que seja ela;
- Aquela pessoa que compra uma empresa e introduz inovações, assumindo riscos, seja na forma de administrar, vender, fabricar, distribuir ou de fazer propaganda dos seus produtos e/ou serviços, agregando novos valores;
- Empregado que introduz inovações em uma organização, provocando o surgimento de valores adicionais.
Não se considera, contudo, empreendedor uma pessoa que, por exemplo, adquira uma empresa e não introduza qualquer inovação (seja na forma de vender, de produzir, de tratar os clientes), mas somente gerencie o negócio.

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