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EDUCAÇAO INCLUSIVA ESPECIAL

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Nova Serrana/MG
Aline Dias Vilela
A LUDICIDADE COMO ELEMENTO MEDIADOR DA APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO
Lúdico – Inclusão escolar – Brincar.
Divinópolis/MG
2016
Aline Dias Vilela
A LUDICIDADE COMO ELEMENTO MEDIADOR DA APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO
Lúdico – Inclusão escolar – Brincar.
PROJETO DE PESQUISA apresentado como requisito parcial da disciplina Pedagogia sob a orientação da Coordenadora EAD: Tainá Parreira
Divinópolis/MG
2016�
Índice
1RESUMO: ,	�
11	INTRODUÇÃO:	�
52	DESENVOLVIMENTO:	�
52.1	Fundamentação teórica:	�
52.1.1 Políticas e leis que norteiam a educação inclusiva:	�
72.1.2	A Inclusão no Ambiente Escolar:	�
102.1.3	A importância da ludicidade no processo de inclusão:	�
122.1.4 Jogos e Brincadeiras Potencializadores da Inlusão:	�
142.6	Procedimentos metodológicos:	�
142.6.1Técnicas para coleta de dados:	�
152.6.2	Análise e interpretação dos dados:	�
163	CONSIERAÇÕES FINAIS:	�
174	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:	�
�
�
A LUDICIDADE COMO ELEMENTO MEDIADOR DA APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO
Aline Dias VILELA¹
RESUMO: O objetivo deste estudo foi o de verificar a importância do lúdico na sala de aula, como o brincar pode auxiliar no processo de inclusão e também identificar jogos e brincadeiras que servissem de instrumento para o processo de inclusão e alfabetização. Para isso foi realizada pesquisa bibliográfica, para que, através da análise de artigos, livros e outros materiais que abordassem o tema Ludicidade e Educação, fosse possível elaborar algumas conclusões acerca do assunto. Os jogos, brinquedos e brincadeiras são atividades fundamentais da infância, pois o brincar pode favorecer a imaginação, o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da criatividade e da concentração. Ao brincar as crianças não fazem distinções e não destacam diferenças, pelo contrário, criam laços afetivos com seus pares de brincadeira, auxiliando assim, no processo inclusivo. Os resultados da pesquisa apontam para a grande importância do processo lúdico, como promotor de aprendizagens cognitivas, afetivas e sociais, sendo fundamental o professor organizar os tempos e espaços, ocupando o papel de mediador entre a criança e o brincar.
Palavras-chave: Lúdico – Inclusão escolar – Brincar.
INTRODUÇÃO:
O presente estudo traz como tema a ludicidade e inclusão, o lúdico como estratégia de inclusão. Todas as sociedades reconhecem o brincar como parte da infância, mas já foi constatado que em todas as fases da vida humana as atividades lúdicas são muito importantes, pois é através delas que o ser humano explora sua criatividade, melhora sua conduta e eleva sua autoestima. O jogo tem como função primordial no ser humano aliviar a tensão interior e permitir a educação do comportamento.
 De acordo com Soares:
(...) o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos e mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade e satisfação pelo que faz, dando, portanto, real valor e atenção às atividades vivenciadas naquele instante (SOARES, p. 3).
O brincar se manifesta na vida humana desde o nascimento até a vida adulta. Jogar ou brincar são fundamentais na interação do homem com seu meio e com as demais pessoas que participam do mesmo. Desde o nascimento, com as primeiras interações com a mãe, a criança já manifesta a necessidade do brincar. 
De acordo com Vygotsky (2003) no o início do desenvolvimento infantil, o adulto aparece como o mediador entre a criança e o mundo a sua volta, ajudando-o a estabelecer relações e experiências afetivas, motoras e cognitivas. Essas relações se dão principalmente através do brincar, ato pelo qual a criança experiência situações lúdicas ainda não vividas por ela, desenvolvendo-se. 
O brincar favorece a imaginação, desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da criatividade e da concentração. É através das atividades lúdicas, dos jogos e brincadeiras que se dá o contato físico e significativo com outros colegas, desta forma é impossível pensar a aprendizagem social e afetiva sem esse convívio, essa interação com o outro, que torna a aprendizagem espontânea e propicia momentos de significativas experiências de vida. 
Assim, torna-se importante pensar, como o Lúdico pode auxiliar na inclusão e aprendizagem dos alunos com Necessidades Educativas Especiais? Objetiva-se com este questionamento verificar a importância do lúdico na sala de aula, observar como o brincar auxilia no processo de inclusão e identificar jogos e brincadeiras que auxiliem no processo de inclusão e alfabetização. 
O presente estudo foi realizado por meio do método indutivo, através de pesquisa bibliográfica. Desta forma, foram lidos e analisados artigos, livros e outros materiais que abordam a temática ludicidade e inclusão, para assim verificar o que já existe na literatura e o que está sendo produzido. A análise foi realizada de forma qualitativa, com base nas seguintes categorias definidas a priori: 
a. o lúdico em sala de aula 
b. o brincar no processo de inclusão 
c. jogos e brincadeiras para potencializar a alfabetização e a inclusão.
A Ludicidade como Elemento Mediador da Aprendizagem na Perspectiva da Inclusão: As revelações da pesquisa apontam para a necessidade de se investir esforços para o brincar de crianças portadoras de necessidades especiais, no referente ao cumprimento da legislação voltada para a acessibilidade nos espaços escolares e provimento de equipamentos e materiais que respeitem as características das crianças, como também em prover oportunidades de formação inicial e continuada dos professores, na perspectiva da educação inclusiva e do brincar.
O “brincar” ocupa um importante espaço na infância e no desenvolvimento infantil. É brincando que a criança conhece a si mesma, seus desejos, limitações e aprende a comunicar-se com o mundo. 
Desta forma, como pensar a escola e principalmente a escola inclusiva sem o “brincar”? Como inserir a criança nesse mundo escolar, diferente? 
O brincar possui a magia de tornar a escola um local onde o conhecimento pode ser adquirido de uma forma agradável e criativa e na qual as relações afetivas e sociais ajudam na construção da identidade, personalidade e a nos formarmos como cidadãos. 
Assim, cabe à escola facilitar a aprendizagem e a inclusão, utilizando atividades lúdicas que criem um ambiente alegre, afetivo e familiar no qual as relações humanas e a individualidade de cada um sejam respeitadas. 
O lúdico presente no cotidiano do educando.
A temática para delimitação do tema, revela que ao brincar a criança também adquire a capacidade de simbolização, permitindo que ela possa vencer realidades angustiantes e domar medos instintivos.
O brincar é um impulso natural da criança, que aliado à aprendizagem torna-se mais fácil à obtenção do aprender devido à espontaneidade das brincadeiras através de uma forma intensa e total.
Nesse contexto, parte-se da hipótese de que as atividades lúdicas tornam a aula mais interessante, fazendo o aluno sentir-se envolvido e motivado durante as atividades propostas, pois, diferentemente da proposta tradicional, aquela conhecida pela oferta da alfabetização de forma mecânica, sem conexões com a realidade, direcionada a materiais didáticos específicos e generalizados (cartilhas), a que propus leva em consideração o contexto e a realidade dos alunos. 
A proposta inerente ao brinquedo é o da descoberta, da experimentação, da reinvenção. A criança, em contato com o brinquedo, desenvolva a imaginação, mas também desenvolve a capacidade de análise, de comparação, de criação. Desenvolve, em paralelo, habilidades e enriquece seu mundo interior; a leva a participar do mundo real.
A problemática que será analisada busca compreendera importância dos jogos e brincadeiras como subsídios eficazes na construção do conhecimento através de estimulações necessárias na produção de sua aprendizagem. Com o objetivo de servir aos educadores, pais, psicólogos e a profissionais de áreas afins,  o incentivo da ludicidade as crianças como uma das principais fontes de aprendizagem. 
Portanto, partindo de tal pressuposto fundamenta-se a necessidade de evidenciar como lúdico influencia no processo de ensino-aprendizagem estabelecendo a consciência da importância dos jogos no desenvolvimento e na educação da criança?
Do objetivo geral, cabe verificar como as atividades lúdicas contribuem para excluir a dificuldade de aprendizagem, através da atuação do psicopedagogo. E tendo como os específicos: avaliar através do diagnóstico a aprendizagem, usando o lúdico na fixação da aprendizagem; compreender como crianças com dificuldade de aprendizagem aperfeiçoam- se com a utilização da metodologia lúdica; citar como o psicopedagogo usa o lúdico no seu trabalho diário. 
Quanto aos objetivos específicos, Identificar a postura do professor alfabetizador com relação ao uso de jogos e brincadeiras no cotidiano escolar; O professor alfabetizador que assume uma postura positiva em relação aos jogos e brincadeiras como estratégias mediadoras, tem resultados favoráveis no processo de aprendizagem dos alunos; Analisar as estratégias utilizadas pelo professor na utilização de jogos e brincadeiras como mediadores do processo de aprendizagem no cotidiano escolar e na organização do trabalho pedagógico; A inserção de jogos e brincadeiras como estratégias mediadoras e a postura que o professor assume na utilização desses recursos na alfabetização promovem a aprendizagem significativa. Estabelecer relação entre a proposição do professor alfabetizador e as expectativas dos alunos diante de atividades com jogos e brincadeiras; Os alunos se desenvolvem melhor em atividades propostas pelo professor alfabetizador que se fundamentam em jogos e brincadeiras.
 Justifica- se o lúdico como instrumento de aprendizagem na atuação do psicopedagogo, tornado- se freqüente, trazendo um trabalho consciente, observando o avanço de cada caso, tendo a importância de se compreender a dificuldade, procurando desenvolver diariamente atividades com o lúdico, para o diagnóstico da dificuldade de aprendizagem.
 Para isso foi realizada pesquisa bibliográfica, para que, através da análise de artigos, livros e outros materiais que abordassem o tema Ludicidade e Educação, fosse possível elaborar algumas conclusões acerca do assunto. Os jogos, brinquedos e brincadeiras são atividades fundamentais da infância, pois o brincar pode favorecer a imaginação, o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da criatividade e da concentração. Ao brincar as crianças não fazem distinções e não destacam diferenças, pelo contrário, criam laços afetivos com seus pares de brincadeira, auxiliando assim, no processo inclusivo. Os resultados da pesquisa apontam para a grande importância do processo lúdico em sala de aula, como promotor de aprendizagens cognitivas, afetivas e sociais, sendo fundamental o professor organizar os tempos e espaços, ocupando o papel de mediador entre a criança e o brincar.
DESENVOLVIMENTO:
O lúdico proporciona à criança a relaçãocom o ambiente em que vive, considerando como meio de expressão e aprendizado. As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento cultural, a assimilação de novos conhecimentos, o desenvolvimento da 
sociabilidade e da criatividade. Assim, a criança encontra o equilíbrio entre o real e o imaginário e tem a oportunidade de se desenvolver de maneira prazerosa.
Atividades lúdicas criam um clima agradável, é este aspectode desenvolvimento emocionalquetorna a ludicidade um ato motivador, capaz de gerar um estado de euforia. 
Fundamentação teórica:
2.1.1 Políticas e leis que norteiam a educação inclusiva:
Os alunos com necessidades especiais têm seus direitos garantidos após muitas lutas ao longo dos anos. Para que isso acontecesse foi necessária a manifestação da sociedade e do mundo em geral que não aceitavam mais a exclusão dos portadores de necessidades no ambiente social, do fato deles, muitas vezes, ter seus direitos negados pelo governo. 
Segundo Soares (2010) em meio a manifestações nacionais e internacionais foi que iniciou as mudanças, na qual se começava a visualizar o deficiente como sujeito, como qualquer outro na sociedade, que tem limitações leves ou severas, mas, independente das limitações, deveriam ser respeitados por todos, e seus direitos garantidos perante a lei.
Soares (2010) ainda destaca que além de alguns acontecimentos em favor da inclusão do deficiente, ocorreu a organização de congressos internacionais importantes para se discutir ações em favor dos portadores de necessidades especiais. Desses congressos três, declarações fundamentais foram divulgadas, que aprovaram conquistas para todas as pessoas, independente de terem ou não alguma deficiência, seja ela motora, sensorial, intelectual. Os encontros internacionais deram origem às seguintes declarações: a Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948); Declaração Mundial de Educação para Todos (1990); e a Declaração de Salamanca (1994).
A Declaração Universal dos Direitos do Homem não é considerada exatamente uma lei, porém determina direitos a humanidade, independente dos aspectos referente à nacionalidade, religião, cor, sexo, política e de uma forma mais abrangente esclarece em um documento oficial os direitos comuns para todos os cidadãos, inclusive a garantia de educação para todos, sendo assim, incluiu os educandos que têm alguma deficiência. 
No que diz respeito à Declaração Mundial de Educação para Todos, criada nos anos 90 menciona que: "garante educação para todos independente das possíveis dificuldades ou limitações que o sujeito apresente". Segundo Miranda (2003 apud SOARES, 2010, p. 7).
A Lei n. 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) garante aos portadores de necessidades especiais os seguintes direitos nos artigos citados abaixo:
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades; II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora; (Brasil, 2005, p.18)
O Estatuto da Criança e do Adolescente também dispõem em seu Art. 53 que "criança e o adolescente têm direito à educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho assegurando-lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. (BRASIL,1990, p. 14).
As leis ou políticas voltadas para garantir os direitos dos portadores de deficiência são muito importantes, pois todos esses direitos não foram conseguidos facilmente, e sim através de desejose luta da sociedade para que fossem assegurados os seus direitos. Conferências internacionais acontecerão, políticas foram pensadas para que aconteça a inclusão das pessoas que têm alguma deficiência, nas escolas sejam elas públicas ou privadas. Para que esses direitos sejam concretizados nada melhor que o ambiente escolar, que é democrático, que é um espaço de socialização, reflexão, aprendizagem. Com isso o ambiente escolar pode ser visto como um local que se pode trabalhar para que as diferenças e diversidades sejam aceitas e respeitadas por todos.
A Inclusão no Ambiente Escolar:
Durante muitos anos a sociedade em geral assistiu, sem incômodo, a total segregação das pessoas com necessidade especial: elas já viveram nas ruas, já foram prisioneiras em asilos e até mesmo em casa por não ser aceitas pela sua própria família, já freqüentaram escolas especial, onde fica bem distante de ter uma convivência social e uma sociedade igualitária. Porém esse contexto felizmente vem mudando graças a grandes lutas das pessoas com deficiência, seus familiares e organizações visto que é um direito garantido pela lei e Diretrizes e Bases da educação nacional (Lei n9.934/96), que afirma a oferta da educação especial que se inicia na Educação infantil  até o fundamental.
Outra razão para se lutar por uma sociedade inclusiva seria a legislação. O direito a inclusão está assegurado na constituição Federal de 1988,quando em seu artigo 208,inciso terceiro, garante atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, e se precisarem de ensino especializado, que também seja realizado dentro da rede regular.
Nesse sentido as escolas precisam se reestruturar para que possam assegurar que todos os alunos possam ter acesso ás oportunidades educacionais e social oferecida pela escola, impedindo à segregação e o isolamento dessas crianças no âmbito educacional, pois estamos vivendo nas escolas momentos  de transformação para que possam atender a todos sem distinção, com o objetivo de satisfazer as necessidade básica da aprendizagem  de todos as crianças ,jovens e adultos devem estar  em condições de aproveitar as oportunidades  educativas  voltadas para satisfazer suas necessidades básica de aprendizagem.
Essas necessidades compreendem tanto os instrumentos essenciais para a aprendizagem como leitura e escrita, a expressão oral, o cálculo, a solução de problemas, quanto os conteúdos básicos da aprendizagem (como conhecimentos, habilidades, valores e  atitudes), É  necessários para que os seres humanos possam sobreviver desenvolver com dignidade, participar plenamente do desenvolvimento político,econômico e tecnológico da atualidade,pois só assim estarão gozando dos seus direitos os quais são assegurados pela Declaração de Salamanca (BRASIL, 1994) passam a influenciar a formulação das políticas públicas da educação inclusiva.
Em 1944, a declaração de Salamanca proclama que as escolas regulares com orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater  atitudes discriminatórias e que alunos com necessidades educacionais especiais em ter acesso à escola regular tendo como princípio orientador que "as escolas deveria acomodar todas as crianças independentemente de condições físicas,intelectuais,sociais emocionais, linguísticas ou outras" (BRASIL,1994, p. 330).  
A Convenção da Guatemala (1999), promulgada no Brasil pelo Decreto n: 3.956/2001, afirma que as pessoas com deficiência têm os mesmo direitos humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas, definindo como discriminação com base na deficiência toda diferenciação ou exclusão  que possa impedir ou anular o exercício dos direitos humanos e de suas liberdades fundamentais. Para Brasil (2001), este documento tem importante repercussão na educação especial, compreendida no contexto da diferenciação, adotado para eliminar as barreiras o acesso à escolarização.
A pessoa com necessidade especial geralmente precisa de atendimento especializado,seja para fins terapêuticos,como fisioterapia ou estimulação motora, seja para que possa aprender a lidar com sua dificuldade e a desenvolver suas potencialidades intelectuais e cognitivas. A Educação especial tem se organizado para atender especifica e exclusivamente alunos com necessidade especial tem sido uma das áreas que vem desenvolvendo estudos científicos e metodológicos para melhorar o atendimento a essas pessoas principalmente na rede regular de ensino.  
Educação inclusiva segundo Sassaki (1997) é um processo no qual se amplia a participação de todas as pessoas com deficiência na educação. Trata de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos como o direito de todos.         
As nossas escolas brasileiras infelizmente não estão preparadas para inclusão, pois o que vimos na verdade e o despreparo para acolher e lidar com o diferente. A ideia de uma sociedade inclusiva fundamenta-se numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade como característica inerente à constituição de qualquer sociedade, portanto pensar nessa diversidade é pensar na diversidade de valores sociais sem distinção alguma. É resgatar todo valor histórico cultural de cada indivíduo indistintamente, buscando a integração e a socialização para que, não se sintam mais o número, mais uma cadeira ocupada em sala de aula, mas sintam-se pessoas capazes de integrar-se no ensino aprendizagem, no entanto, a prática pedagógica deve acontecer sucessivas mudanças, buscando novos métodos de ensino, novos currículos, novos valores e novas práticas educacionais.          
Segundo Edler (1988), não se trata apenas de garantir a matrícula e conseguir um lugar numa turma para os alunos especiais. Embora o tema esteja ganhando espaços nos fóruns nacionais e internacionais, deve ser debatido. Os educadores devem examinar a questão, buscando seus pontos e contrapontos, sempre em busca de boa qualidade das respostas educativas das escolas, para tanto, de um lado,há que remover as barreiras arquitetônicas e de outro melhorar a qualidade da aprendizagem e das interações entre todos os alunos.        
Quanto à modalidade de inserção, uma das opções de integração escolar denomina-se mainstreaming (corrente principal) e seu sentido é analógico a um canal educativo geral, que em seu fluxo vai levando todo tipo de aluno, com ou sem capacidade ou necessidade especifica. O aluno com necessidades especiais ou com dificuldades de aprendizagem, pelo conceito referido, deve ter acesso à educação, sua formação sendo adaptado ás suas necessidades especificas. Existe um leque de possibilidades e de serviços disponíveis aos alunos, que vai de inserção as classes regulares ao ensino em escolas especiais.
A importância da ludicidade no processo de inclusão:
Desde os primórdios da humanidade já se tinha registro sobre o brincar, tal fato pode ser visto nas pinturas rupestres, nas danças, nas manifestações de alegria. Já nos dias de hoje percebe-se a brincadeira de várias maneiras, nos esportes, nos jogos, nas danças, no teatro e até na política. (Santos,2000).
Para os autores Freitas e Salvi (2008) a ludicidade é mencionada:
O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo". Seachasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. A evolução semântica da palavra "lúdico", entretanto, não parou apenas nas suas origens e acompanhou as pesquisas de Psicomotricidade. O lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano. De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. As implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo.
Diante disso entende-se que a atividade a lúdica é importante para uma saúde física, mental, social. É também coisa muito séria. Mexe com o emocional e intelectual do ser humano.Porque é através da brincadeira que a criança (re)significa seu mundo, se reequilibra, recicla suas emoções e sacia sua necessidade de conhecer. É brincando que a criança vai interagindo com o mundo que a cerca, na troca com o outro, vai se constituindo sujeito. 
Para Vygotsky (1984), o brincar é definido pela situação da imaginação criada pela criança, e que tende a suprir necessidades que mudam conforme a idade. Com o crescimento surgem novas necessidades que poderão ser satisfeitas através da capacidade imaginária da criança. 
Segundo Nhary (2006) As atividades lúdicas são importantes no desenvolvimento do sujeito que tenha ou não alguma limitação, durante as atividades lúdicas todos são vistos como  capazes de realizar a atividade coletivamente, dentro das suas capacidades físicas,  intelectuais, sociais. Desta  maneira o educando especial é incluído através  da ação lúdica. Isso porque o mais importante nestas atividades é o desejo de estar junto com o outro, mesmo que seja para competir, é poder usufruir do movimento de prazer.
Consideramos que o processo de ensino-aprendizagem no ambiente escolar utilizando a atividade lúdica torna-se elemento motivador e facilitador, fazendo com que os educandos com necessidades especiais possam  assimilar  os conteúdos, vivenciem valores e atitudes de maneira prazerosa e divertida. 
A ludicidade é um instrumento pedagógico essencial, sendo utilizado como meio de interação ou como forma de despertar na criança o interesse pela leitura e escrita, possibilitando a formação do autoconceito positivo, havendo assim um desenvolvimento integral do educando. Portanto, brincar é uma necessidade básica que ajuda no desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social.  Reforçando esta afirmação, Santos destaca que:
As atividades lúdicas possibilitam fomentar a "resiliência", pois permite a formação do autoconceito positivo. As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança, já que através destas atividades a criança se desenvolver efetivamente, convive socialmente e opera mentalmente;O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a inserção da criança na sociedade;Brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação; Brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona ideias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói o seu próprio conhecimento; O jogo é essencial para a saúde física e mental; O jogo simbólico permite à criança vivências do mundo adulto e isto possibilita a mediação entre o real e imaginário.   (SANTOS, 2000 p. 20).
Portanto, quando valorizamos as atividades lúdicas, percebemos como a atividade natural, espontânea é necessária para o aluno, pois através dela, o educando pode exercer sua capacidade de criar e imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são ofertadas. Diante disso a atividade lúdica pode contribuir para melhorar o processo de aprendizagem do portador de necessidades especiais e sua inclusão no ambiente escolar. A ludicidade deve estar dentro  do espaço da salas de aula, pois este um lugar de encontro de pessoas com suas singularidades, no momento em que estão descobrindo muitos conhecimentos, com relação a vida e o mundo, começando uma caminhada que marcará profundamente a sua história,as inter-relações entre os indivíduos, seus sentimentos, afetos e sonhos, precisam ser legitimados, buscando a superação da fragmentação e do isolamento.
2.1.4 Jogos e Brincadeiras Potencializadores da Inlusão:
Para que a atividade lúdica seja trabalhada em todo o seu potencial em sala de aula, não basta apenas brincar com os alunos ou deixar brincar, mas é preciso planejar todos os espaços e tempos, é preciso traçar metas, objetivos, é preciso observar e mediar as atividades. 
Conforme Haetinger (2009), os principais objetivos de jogos e brincadeiras em sala de aula são: 
1. trabalhar aspectos emocionais; 
2. rever limites; 
3. desenvolver autonomia; 
4. aprimorar a coordenação motora; 
5. aumentar a concentração, a atenção e o raciocínio; 
6. desenvolver a criatividade. 
O professor precisa também estar atento ao desenvolvimento de seus alunos, para que as atividades propostas estejam de acordo com cada nível de
desenvolvimento e possibilite novas aprendizagens e apreensão da realidade. Caso contrário a brincadeira, jogo ou atividade lúdica perde seu valor e objetivo e, mal compreendida pela criança, deixa de ser interessante, perdendo seu valor pedagógico. 
Oliveira (2006) descreve a classificação dos jogos, de acordo com a perspectiva piagetiana, da seguinte maneira: 
• jogos de exercícios: aqueles que acompanham quase todo o desenvolvimento da criança, representam as primeiras experiências motoras. 
• jogos simbólicos ou faz-de-conta: no brinquedo a criança se propõe a realizar coisas, resolver problemas que ainda não são possíveis na vida real. 
• jogos de construção: situam-se num período de transição entre os jogos simbólicos e os de regra, meio caminho entre o jogo e a organização do pensamento. 
• jogos de regras: possível após um certo desenvolvimento da inteligência, característico do individuo socializado. 
Cabe assim, ao professor, observar o nível de desenvolvimento dos seus alunos para propor atividades que contemplem as necessidades e aptidões de cada criança. Através dos tipos de jogos classificados por Piaget (1978) já se pode iniciar um planejamento com objetivos específicos para cada aluno. Observar e mediar as relações lúdicas entre as crianças é a forma mais simples e eficiente de identificar que tipo de jogo será eficiente para a situação de aprendizado. 
Além da classificação dos jogos pelos níveis de desenvolvimento, conforme a teoria de Piaget, Haetinger (2009) sugere também outra classificação para os jogos “que abrangem a relação existente entre eles e as características de expressão que proporcionam” (pág. 27). 
Os jogos seriam classificados nos seguintes grupos: 
1. jogos artísticos: São os jogos que envolvem práticas artísticas, podendo ser plásticas, teatrais ou musicais. Nestas atividades o professor deve utilizar materiais variados como gravuras, desenhos, tinta, escultura, dobraduras, massa de modelar, máscaras, fantoches, improvisações teatrais, mímicas, caracterizações, músicas, instrumentos musicais, etc.
2. jogos expressivos: São as atividades que valorização a expressão corporal e sensorial. Estes jogos exigem o conhecimento do corpo e da estrutura corporal, assim como também ajudam nesta construção. As atividades devem envolver a dança, diversos ritmos e jogos de movimento. 
3. jogos sensitivos: Os jogos sensitivos são importantes para o desenvolvimento da concentração e atenção. Baseiam-se em atividades de relaxamento, biodança, massagem. Permitem a aproximação do outro e o controle de impulsos. 
4. jogos recreativos e brincadeiras: São os jogos que fazem parte do nosso cotidiano desde o nascimento. Aqueles que realizamos mediados por objetos reais ou não, que podem ser realizados em grupo ou individualmente e que pressupõe descobertas do ambiente a ser explorado. Podem variar desde as brincadeiras de roda até jogos mai estruturados, como damas ou xadrez. 
5. jogos desportivos. (HAETINGER, 2009, p.27-28): Os jogos desportivos são aqueles que caracterizamos por haver uma competição, mas que desenvolvem habilidades motoras, físicas e sociais.
Proporcionam vivências amplas e são muito valorizados em nosso universo cultural, como o futebol e o vôlei.
Priorizando a organização das atividades lúdicas e recreativas por objetivos a serem trabalhados, Haetinger (2009) acredita no desenvolvimento de todas as habilidades e competências dos nossos alunos dentro da escola. Conhecendo a estrutura e as diferençasque existem entre os jogos o professor terá mais facilidade de planejar a sua ação pedagógica pautada no brincar. 
Procedimentos metodológicos:
O método para a construção deste artigo foi utilizado à pesquisa bibliográfica mediante o método descritivo. De acordo com Vergara (2007), pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao publico em geral.
Lakatos e Marconi (2001) definem os estudos descritivos como destinados a descrever as características de determinada situação, os estudos descritivos diferem dos resultados exploratórios no rigor em que são elaborados seus projetos. 
2.6.1Técnicas para coleta de dados:
A coleta de dados foi realizada na bibliografia eletrônica do site da Biblioteca Regional as bases de dados online no site de procura do Google acadêmico, pesquisas em livros, artigos, monografias, a fim de adquirir embasamentos teóricos para dissertação sobre o tema proposto. 
Decorrente dessa busca científica partiu-se para análise do material, seguindo as etapas: leitura exploratória, procedente da necessidade de conhecer melhor o problema, aprimorar ideias; leitura seletiva, através da qual foram selecionados a literatura pertinente aos propósitos do artigo; leitura analítica dos textos, momento de apreciação e julgamento das informações, evidenciando-se os principais aspectos abordados sobre o tema. Para melhor descrever o tema os dados foram organizados em três subtópicos listados a seguir: Políticas e leis que norteiam a educação Inclusiva. A inclusão no ambiente escolar. A importância da ludicidade no processo de inclusão. 
Finalmente, a leitura interpretativa que, apoiada na experiência profissional dos pesquisadores, conferiu significado mais amplo aos resultados obtidos com a leitura analítica.
Análise e interpretação dos dados:
Ao longo do texto, procurou-se refletir sobre a importância da ludicidade no processo de inclusão de alunos portadores de necessidades especiais no âmbito escolar, sem esquecer as problemáticas que cercam esse processo. 
Considerando as leituras realizadas percebeu-se um significativo o interesse por parte da sociedade em reconhecer o indivíduo com ser único e cheio de possibilidades, contudo no Brasil existem leis decretadas indicando a necessidade de distinguem às pessoas com necessidades especiais em relação aos demais cidadãos, o que observa é que essas normas são implantadas de modo lento e parcial, sendo ignoradas por alguns membros da sociedade, que em alguns momentos não conhecem os direitos do aluno com necessidades especiais, e quando esses indivíduos precisam reivindicar seus direitos, tem que recorrer à legislação.
A inclusão não é uma prática educativa a ser feita de qualquer forma, exigem conhecimento de pais, professores e demais profissionais e sociedade. Ela reforça a pratica de que as diferenças podem ser aceitas e respeitadas. Atualmente, na sociedade percebe-se a fase de mudanças nos setores: educacional, político e social e econômico. Com isso, é importante evitar-se os erros do passado e criar para os alunos com necessidades especiais estratégia em sala de aula e recursos adequados para desenvolver melhor o conhecimento de modo agradável nos espaços educacionais, favorecendo com isso uma verdadeira inclusão no espaço escolar.
Diante disso os autores estudados mostraram em suas pesquisas que é possível incluir o portador de necessidades no ambiente escolar utilizando a ludicidade com instrumento importante para essa conquista. Mais também poder público tem um papel fundamental para alcançar esses anseios, investindo mais em estrutura física das escolas e formação dos profissionais para atender a demanda. Diante disso, ainda é necessária a quebra de paradigmas para mostrar a todos que cada indivíduo portador ou não de alguma deficiência deve ter seus direitos respeitados. A inclusão "passa por uma mudança no modo de vermos o outro, de agirmos para que todos tenham seus direitos respeitados." (MANTOAN, 2001).
Enfatiza-se ainda que a ludicidade possa ajudar tanto no processo de ensino-aprendizagem do aluno portador de necessidades especiais quanto os outros alunos considerados "normais".  Portanto o lúdico deva ser valorizado e divulgado em todas as escolas como instrumento facilitador e construtor de conhecimentos dentro do processo inclusão para todos alunos com ou sem necessidades especiais.
CONSIERAÇÕES FINAIS:
No decorrer artigo, vimos através das leituras realizadas como as atividades lúdicas podem ajudar a escola no processo de inclusão de alunos com necessidades especiais. Pois existe hoje uma grande preocupação em desenvolver essa inclusão destes educandos no ambiente escolar. Mais nossas escolas ainda precisam modificações de uma estrutura melhor, de profissionais capacitados e mais comprometimentos do poder público.
A escola como um espaço fundamental para a transformação dessa realidade na inclusão de alunos portadores de necessidades especiais e a ludicidade é um instrumento de estimulação prático utilizada em qualquer etapa do desenvolvimento da psicomotricidade. É uma forma global de expressão que envolve todos os domínios da natureza.,  apresenta ainda grandes benefícios do ponto de vista físico, intelectual, social e didático para a criança. As brincadeiras lúdicas desenvolvem a criatividade e a espontaneidade da criança. 
Portanto para que a inclusão acontece verdadeiramente às mudanças são fundamentais, mas exige esforço de todos possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de conhecimento, deixando de existir a discriminação de idade e capacidade. Para isso, a educação deverá ter um caráter amplo e complexo, favorecendo a construção ao longo da vida, e todo aluno, independente das dificuldades, poderá beneficiar-se dos programas educacionais, desde que sejam dadas as oportunidades adequadas para o desenvolvimento de suas potencialidades.
Concluirmos este trabalho ressaltando que segundo as literaturas pesquisadas a inclusão de alunos com necessidades especiais pode acontecer no ambiente escolar através de atividades lúdicas, tornando esse processo não só uma obrigação legal, mas uma interação com todos os envolvidos portadores ou não de algum tipo de necesidades especiais.
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¹PÓS GRADUAÇÃO em Pedagogia, especialização Educação Inclusiva pelo Grupo Andrade Martins - COTEMAR, Itaúna, Minas Gerais, Brasil. E-mail do autor: alinediasvilela@gmail.com� HYPERLINK "mailto:marildaoliveira2006@yahoo.com.br" �� , Orientadora:. Tainá Parreira

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