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Nomenclatura e classificação das cavidades e preparos classe 1 e 2

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Disciplina Odontologia Restauradora
AULA: NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES
Prof. Dra. Dayse Aparecida Pieroli
ESTRATÉGIA DE ENSINO: Aula expositiva de 1h e50 min
RECUSOS DIDÁTICOS: Multimídia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: vide cronograma
Definição de Nomenclatura: é um conjunto de termos específicos de uma ciência, arte ou técnica. pelos quais indivíduos de uma mesma profissão são capazes de entender-se mutuamente.” Mondelli, 1974
Preparo de cavidade: é o tratamento biomecânico da cárie e outras lesões dos dentes, de forma que as estruturas remanescentes recebam uma restauração que a proteja e seja resistente a reincidência de cárie.
Em Odontologia, é o termo empregado para definir a lesão ou a condição do dente, causada pela destruição de tecido duro. 
Black: foi o primeiro a elaborar uma sequência para o preparo de cavidade, na forma de “extensão preventiva”. Com a evolução da tecnologia, aperfeiçoamento de materiais, entendimento da lesão foi possível fazer preparos de cavidade baseados na “prevenção da extensão”.
CAVIDADE: Patológica e Terapêutica
Cavidade patológica
É uma cavidade com forma e dimensões irregulares causada pela destruição dos tecidos duros do dente.
Cavidade terapêutica 
É a cavidade com forma geométrica e dimensões definidas, resultante de um processo cirúrgico que visa remover o tecido cariado..
Objetivos do preparo de cavidade
Remover tecido cariado;
Obter formas precisas;
Impedir fratura do dente e do material restaurador;
Cavidade preparada no dente de acordo com:
A cavidade preparada de um dente é estabelecida através do número de faces:
Simples: apenas uma face. Ex.: oclusal
Composta: apenas duas faces. Ex.: mésio oclusal.
Complexa: acima de duas faces. Ex.: mésio ocluso distal.
As faces do dente envolvidas - recebe o nome das respectivas faces:
Face oclusal = Cavidade Oclusal
Mésio-oclusal = MO
Ocluso-distal = OD
Mésio-ocluso–distal = MOD
PARTES CONSTITUINTES DAS CAVIDADES
paredes internas: circundantes e de fundo
ângulos diedros: 1º grupo, 2º grupo e 3º grupo
ângulos triedros
ângulos cavo-superficiais
Paredes circundantes: paredes laterais internas 
Paredes de fundo: assoalho da cavidade
Ângulos diedros: união de duas paredes de uma cavidade.
 Paredes: são os limites internos das cavidades podendo ser circundantes (paredes laterais da cavidade que recebem o nome do local que ocupam) ou de fundo (correspondem ao assoalho da cavidade, sendo chamadas de axial quando estão paralelas ao eixo longitudinal do dente e pulpar quando estão perpendiculares ao eixo longitudinal).
Ângulos diedros: união de 2 paredes de uma cavidade. Ex.: gengivo-lingual; vestíbulo-gengival; línguo-pulpar; gengivo-axial.
Ângulos triedros: é o encontro de 3 paredes. Ex.: vestíbulo-pulpo-axial, língu0-gengivo-axial.
Ângulo cavossuperficial: é o encontro de paredes da cavidade com a superfície externa do dente. 
CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES DE BLACK
As cavidades são classificadas de acordo com sua finalidade terapêutica, de acordo com a lesão cariosa, abrasão, erosão, e outras lesões que comprometem a estrutura coronária.
 Classe I: regiões de má coalescência (união) de esmalte, cicatrículas e fissuras, na face oclusal de pré-molares e molares, 2/3 oclusais da face vestibular dos molares, na face lingual dos incisivos superiores e face palatina dos molares superiores.
Classe II: faces proximais de pré e molares
Classe III: faces proximais dos incisivos e caninos sem remoção do ângulo incisal
Classe IV: faces proximais dos incisivos e caninos com remoção do ângulo incisal
Classe V: 1/3 gengival de faces lisas de todos os dentes
Cavidades Classe IV: ponta de cúspides
Classificações complementares à de Black
Classe I: tipo: ponto, risco, olho de cobra, shot gun.
Classe II: tipo: Slot Vertical de Markley, tipo túnel.
Classe IV: tipo: I, II, III, IV, V, VI.
Cavidades estritamente proximal
Slot Horizontal
AULA: PRINCÍPIOS GERAIS DOS PREPAROS CAVITÁRIOS CLASSE I e II
Prof. Dra. Dayse Aparecida Pieroli
ESTRATÉGIA DE ENSINO: Aula expositiva de 1h e50 min
RECUSOS DIDÁTICOS: Multimídia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: vide cronograma
Objetivos: preservar e devolver ao dente: integridade estrutural, funcional e estética.
Evolução na história:
A evolução odontológica se inicia com Black em 1908, onde foi o primeiro a idealizar uma seqüência lógica de procedimentos para a realização de preparos cavitários e a divulgação dos princípios gerais para a confecção destes preparos. Para Black (1908), a preocupação maior era a de estender o preparo ao máximo, cujas margens estariam o mais próximo dos ângulos das cúspides dos dentes, já que essas regiões eram consideradas auto-limpantes devido ao atrito gerado pela própria mastigação. Tudo isso tornaria o dente mais resistente à reincidência de cárie, mesmo que para isso houvesse a remoção de estrutura dental sadia, já que Black acreditava que a técnica restauradora era melhor que a prevenção. É importante ressaltar que a concepção do preparo de cavidade e os detalhes da sua forma dependem do material a ser usado para a restauração, onde no caso específico do amálgama, devido as suas características físicas (plasticidade) e as suas propriedades mecânicas (sua fragilidade mecânica em pequena espessura) determinam a forma cavitária ideal.
Em cavidades que incluíam as regiões proximais, o preparo era estendido até próxima a papila gengival com a intenção da diminuição da reincidência de cárie. Outra característica dos princípios gerais para a confecção dos preparos cavitários era que nos preparos de classe I e II, os ângulos diedros e triedros deveriam ser retos e nítidos. As paredes circundantes deveriam ser paralelas entre si e perpendicular à parede de fundo, parede gengival paralela à parede pulpar e perpendicular às paredes vestibular e lingual. Para retenção, eram adicionados preparos em forma de "cauda de andorinha". Atualmente, os preparos cavitários sofreram significativas mudanças, graças ao surgimento de novos materiais e técnicas restauradoras assim surgiram as modernas concepções de preparo cavitário conservador desenvolvidas nesses últimos anos.
2.Ordem de Procedimentos no Preparo Cavitário
 Os princípios gerais do preparo cavitário proposto por Black7, demonstram uma sequência lógica de procedimentos para a realização destas cavidades. Estes são os tempos operatórios a saber:
=> Abertura.
=> Forma de Contorno.
=> Remoção da Dentina Cariada.
=> Forma de Resistência.
=> Forma de Retenção.
=> Forma de Conveniência.
=> Acabamento das Paredes de Esmalte
=> Limpeza da Cavidade.
 A sequência acima proposta por Black7 não é rígida, ou seja, se necessário podem haver inversões de acordo com as variações apresentadas pelo caso clínico. Ela foi idealizada com o objetivo de organizar os procedimentos clínicos dos preparos cavitários de maneira didática e racional.
2.1 Abertura:
Consiste na remoção de esmalte sem apoio dentinário, com a finalidade de expor o processo patológico, facilitando sua visualização e, dessa forma, permitir a instrumentação das fases subsequentes.
 Existem situações em que a cavidade já se encontra totalmente aberta, restando apenas executar as demais etapas dos preparos cavitários, ou seja, remover o tecido cariado, definir o contorno, forma de resistência, retenção e conveniência, dar o acabamento das paredes cavitárias, limpar o preparo e executar a restauração.
2.2 Forma de Contorno
Os conceitos de forma de contorno formulados por Black, no início do século, levaram em consideração mais as questões mecânicas do que as biológicas, provavelmente devido a limitação de materiais e instrumentais bem como o conhecimento científico a respeito da doença de cárie. Assim, a estrutura dental não era devidamente valorizada e preservada como é atualmente, porém, alguns princípios básicos podem ainda ser considerados quanto à determinação da forma de contorno da cavidade28:
Forma de Contorno: deve ser compreendidacomo a fase que se definirá a superfície do dente a ser incluída no preparo cavitário. Para determinar a forma de contorno, a proposta recomenda a remoção de todo o esmalte sem suporte; estender as margens do preparo até as áreas de relativa imunidade à cárie e de fácil acabamento das margens do preparo e da restauração.
Considerava-se imprescindível englobar na extensão preventiva as cicatrículas e fissuras, além dos sulcos profundos próximos a zona cariada, pois estes são potencialmente perigosos à reincidiva de cárie.
Atualmente, a forma de contorno para cavidades onde o material restaurador é o amalgama, o contorno deve englobar o processo carioso, todavia sem a necessidade de extensão preventiva para alcançar as cristas marginais e vertentes de cúspides (Busato et a/., 2002).
2.3 Remoção da dentina cariada
Remoção da dentina cariada: consiste em remover toda a dentina amolecida e desorganizada.
Esta etapa operatória visa remover toda a dentina que se encontra desmineralizada e infectada. Esta remoção pode ocorrer simultaneamente durante a determinação da forma de contorno, todavia, por razões didáticas, a separação em duas etapas se justifica. Podemos afirmar atualmente que em cáries incipiente ou pouco invasivas, estas poderão ser removidas durante o preparo cavitário, entretanto nos processos cariosos mais envolventes, seria de boa norma a remoção do tecido cariado antes da determinação da forma de contorno
	
2.4 Forma de Resistência
Forma de Resistência: a forma que a cavidade deve apresentar para que as suas paredes possam resistir à fratura, aos esforços mastigatórios e as alterações de volume dos materiais restauradores causados por mudanças térmicas.
A forma de resistência de cavidades para amálgama é dada por preparos em forma de caixa, com ângulo cavo-superficial 90 graus e definidos, ou seja, sem bisel. Também deve oferecer uma espessura no mínimo de 2 milímetros de material em áreas de esforços oclusais, pois o amálgama é quebradiço e pode se fraturar quando confeccionado em camadas finas. É importante ressaltar que a forma de resistência é diretamente proporcional a espessura do material restaurador.
Segundo Black(1908), a forma de resistência estava fundamentada em princípios mecânicos, tais como:
=> todo esmalte sem apoio deve ser removido;
=> paredes circundantes paralelas entre si;(atualmente convergentes)
=> parede gengival perpendicular ao longo eixo do dente e paralela a parede pulpar;
=> ângulos diedros e triedros vivos;(atualmente arredondados)
=> ângulo áxio – pulpar arredondado e na sua ausência, o mesmo deveria ser reconstruído em cimento;
=> abertura vestíbulo – lingual igual a 1/3 da distância intercuspídea, (atualmente 1/4, Markley 1951)
 Atualmente de acordo com Mondelli25, as paredes circundantes paralelas entre si proporcionam bordas de restauração de espessura insuficiente para suportar as cargas mastigatórias, devendo-se, confeccionar paredes circundantes convergentes para oclusal. O ângulo cavo superficial das cavidades para amálgama ideal deve ser de 90°, para compensar a baixa de resistência de borda desse material, contudo, nem sempre a estrutura dentária permite essa angulação sem solapar o esmalte das vertentes cuspídeas, sendo por isso aceitável margem de pelo menos 70°.
 O esmalte sempre deverá estar apoiado em dentina hígida, ou suportada por materiais adesivos (resinas compostas e cimentos de ionômero de vidro) ou ainda devem ser rebaixadas e protegidas com o material restaurador que possua propriedades mecânicas satisfatórias para esses casos.
As paredes V e L das caixas proximais devem ser convergentes para oclusal pois além de proporcionar uma auto-retentividade, também preserva maior quantidade de tecido da crista marginal expondo em menor grau a restauração às forças mastigatórias nessa região.
Observação na evolução dos conceitos: 
Importantes foram às contribuições de Bronner10, em 1931, ao propor a diminuição da largura do istmo da cavidade na caixa proximal, bem como a convergência para oclusal das paredes vestibular e lingual da caixa proximal. Markley23 em 1951, propôs a diminuição da distância entre os vértices das cúspides para ¼, caracterizando um istmo estreito e raso, na secção oclusal. Rodda29, acrescentou ainda, o arredondamento dos ângulos internos da caixa proximal à forma de resistência proposta por Bronner10 (paredes V e L da caixa proximal convergente para oclusal). Em 1968, Strickland34, propôs que as paredes da caixa oclusal também fossem convergentes para oclusal.
Mondelli25, propôs uma cavidade com todas as paredes convergentes para oclusal e ângulos internos arredondados, com a abertura vestíbulo- lingual a menor possível, em torno de 1/4 da distância intercuspídea, mantendo ao máximo as estruturas de reforço, tais como, cristas e vertentes de cúspide. Este parece ser a mais conservadora de todas as cavidades para amálgama e que abriga vários novos fundamentos em termos de princípios gerais de preparo cavitário.
2.3 Forma de Retenção
Forma de Retenção: característica dada à cavidade para evitar o deslocamento, sob a ação dos esforços mastigatórios, dos materiais restauradores. As restaurações ainda podem se deslocar por tração de alimentos pegajosos ou alterações dimensionais térmicas. Esta forma é conseguida através de alguns embricamentos mecânicos entre a parede cavitária e material restaurador13.
As formas de retenção mais comumente utilizadas são as retenções friccionais dada pelo atrito do material restaurador em relação a parede cavitária e as retenções adicionais, conhecidas como sulcos e canaletas.
 2.3.1 Forma de Retenção em Cavidades Simples
Segundo Black7, em cavidades de classe I para amálgama, se a profundidade for maior ou igual à sua largura vestíbulo - lingual, ela será por si só auto-retentiva. Entretanto, se isso não for constatado, retenções adicionais deverão ser executadas no ângulo formado nas bases das cúspides vestibular e lingual, ou lançar mão da característica de Bronner10 ou Strickland34, tornando as paredes mesial e distal ou vestibular e lingual, convergentes para oclusal. No caso de cavidades em superfícies lisas a serem restauradas com amálgama, essas retenções devem ser realizadas em dentina, no ângulo formado junto às paredes oclusal e gengival.
 2.3.2 Forma de Retenção em Cavidades Compostas e Complexas
Além das retenções individuais de cada caixa, existe uma interdependência entre elas. Assim a retenção neste local é mais crítica e geralmente podem ser utilizadas outras formas associadas de retenção, para garantir que não ocorra o deslocamento da restauração. Entre elas podemos citar:
=> 0 uso de pinos cimentados intracanal caso o dente seja tratado endodonticamente;
=> Pinos rosqueados em dentina;
=> Canaletas curvas;
=> Pins;
 2.4 Forma de Conveniência
Forma de conveniência: todo procedimento utilizado para o acesso e a conformação da cavidade.
Em um processo restaurador, pode-se considerar ainda como forma de conveniência a seleção dos instrumentos; o isolamento absoluto; o afastamento de dentes e o afastamento gengival.
2.5 Acabamento das Paredes de Esmalte
Consiste em remover as irregularidades das paredes e do ângulo cavo-superficial, onde se remove prismas de esmalte sem suporte dentinário, com o objetivo de promover uma melhor adaptação entre o material restaurador e as paredes cavitárias, e como consequência, um melhor vedamento marginal. Em cavidades onde o material restaurador selecionado for o amálgama, nunca se deve deixar parede de esmalte (que é friável) sem apoio de dentina, pois este material quando submetido às variações térmicas se contrai e se expande mais que o esmalte. Portanto, se este estiver sem suporte, irá inevitavelmente fraturar com a incidência de forças mastigatórias projetadas sobre esta região.
2.6 Limpeza da Cavidade
Limpeza da cavidade: todo o preparo cavitário implica na formação de resíduos de esmalte, dentina, saliva e sangue, os quais se depositam principalmente no assoalho cavitário formando a chamada"smear layer" ou a lama dentinária.
 
AULA: PRINCÍPIOS GERAIS DOS PREPAROS CAVITÁRIOS CLASSE I e II
Prof. Dra. Dayse Aparecida Pieroli
ESTRATÉGIA DE ENSINO: Aula expositiva de 1h e50 min
RECUSOS DIDÁTICOS: Multimídia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: vide cronograma
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Sequência Lógica
Forma de:
CONTORNO 
RESISTÊNCIA 
RETENÇÃO 
CONVENIÊNCIA
REMOÇÃO DE TECIDO CARIADO
ACABAMENTO DAS PAREDES
LIMPEZA CAVITÁRIA
FORMA DE CONTORNO
Área do dente a ser incluído no preparo, dentina sem suporte retirada, ângulo cavosuperficial - área de resistência.
Diferença entre cicatrículas/fissuras e superfícies lisas
Cavidades de Cicatrículas e Fissuras
extensão da cárie,
sulcos profundos e próximos à cárie,
término em tecido sadio,
preservar estruturas: pontes, cristas e vertentes, idade do paciente.
Cavidades de Superfícies Lisas
extensão da cárie,
ângulo superficial em estrutura sadia, 
esmalte suportado por dentina sadia,
extensão para gengival: supra-gengival, no nível gengival e subgengival,
separação dos dentes vizinhos 0,2 a 0,5 mm.
FORMA DE RESISTÊNCIA
Características dadas à cavidade para que estruturas remanescentes e material restaurador resistam às forças mastigatórias.
Paredes circundantes convergentes para oclusal - ( > volume de borda).
Ângulo cavo - superficial de 90 graus (proteção).
Paredes V e L da caixa proximal convergentes para oclusal.
FORMA DE RESISTÊNCIA
relacionada com a resistência do material.
conservar estruturas sadias: material restaurador e esmalte apoiados em dentina sadia.
reforço na estrutura de esmalte com material adesivo.
ângulo áxio-pulpar arredondado – menor concentração de esforços.
Curva Reversa de Hollenback:
Parede vestibular
Término em ângulo reto com a superfície externa do dente.
Permite uma correta inclinação das paredes na porção proximal.
Acompanha inclinação dos prismas de esmalte.
FORMA DE RETENÇÃO
Forma dada à cavidade com finalidade de reter o material para evitar deslocamento:
por forças mastigatórias, 
tração por alimentos pegajosos, 
diferença de coeficiente de expansão térmica do material e estrutura dental.
atrito do material restaurador,
retenções mecânicas adicionais,
cavidades simples: abertura e profundidade,
cavidades compostas e complexas: inclinação de paredes, pinos e sulcos proximais.
FORMA DE CONVENIÊNCIA
possibilita a instrumentação adequada do preparo e inserção do material restaurador. 
isolamento do campo operatório, separação de dentes.
parede pulpar inclinada V-L em pré-molares inferiores.
parede axial convexa em Cl V.
PREPAROS DE CAVIDADES CLASSE I
PREPARO DE CAVIDADES CLASSE I PARA AMÁLGAMA
cárie de cicatrículas e fissuras.
forma de contorno oclusal limita-se a remoção de sulcos, fossas e cicatrículas afetadas.
forma de contorno: abertura V-L de ¼ de distância inter-cuspídea.
FORMA DE CONTORNO DOS PREPAROS CL I
margens localizadas em estrutura dental lisa,
preservar pontes de esmalte quando possível e vertentes de cúspides,
paredes V e L convergentes para oclusal, 
paredes M e D – em relação ao remanescente da crista marginal – pouco remanescente > parede ligeiramente divergente para oclusal.
FORMA DE RETENÇÃO DOS PREPAROS CL I
convergências das paredes V e L
paredes M e D: remanescente
broca 245: auto-retentividade
brocas utilizadas: ¼, ½, 330/229, 245.
profundidade da cavidade depende da extensão da cárie,
retenções adicionais dispensadas,
profundidade igual ou maior do que a abertura V – L (auto-retentiva).
FORMA DE RESISTÊNCIA DOS PREPAROS CL I
parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente
ângulos internos arredondados
ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel.
PREPARO DE CAVIDADES CLASSE II
PREPARO DE CAVIDADES CLASSE II PARA AMÁLGAMA
Forma de Contorno da Caixa Proximal:
Extensão V-L de 0,25 a 0,5 mm do dente adjacente
Extensão gengival de 0,25 a 0,5 mm do dente adjacente
Forma de Contorno da Caixa Oclusal:
abertura V – L de ¼ da distância entre cúspides.
paredes V e L paralelas ou convergentes para oclusal.
extensão através da crista marginal.
Forma de Retenção na Caixa Proximal:
paredes V e L ligeiramente convergentes para oclusal
retenções nos ângulos áxio-vestibular e áxio-lingual
FORMA DE CONVENIÊNCIA EM PREPAROS CAVITÁRIOS CLASSE II
parede axial expulsiva.
acesso por oclusal para confecção da caixa proximal.
separação do dente vizinho.
ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE
remover irregularidades e prismas de esmalte sem suporte.
melhor vedamento marginal entre material restaurador e estrutura dentária.
Alisar paredes, ângulo cavo-superficial liso e uniforme.
LIMPEZA DA CAVIDADE
remoção de raspas de dentina e esmalte, bactérias, pequenos fragmentos abrasivos dos instrumentos rotatórios. 
agentes de limpeza
proteção pulpar adequada
restauração final
Sequência Lógica
CONTORNO 
RESISTÊNCIA 
RETENÇÃO 
CONVENIÊNCIA
REMOÇÃO DE TECIDO CARIADO
ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE
LIMPEZA DA CAVIDADE

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