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TCC RAQUEL FINAL

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FACULDADE DE ENSINO REGIONAL ALTERNATIVA – FERA
CURSO DE GRADUAÇÃO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
RAQUEL DA SILVA
LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Olho D’água Grande – AL
2018
RAQUEL DA SILVA
LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na Instituição Faculdade de Ensino Regional Alternativa -FERA como requisito final para a conclusão do Curso de Pedagogia.
 Orientador (a): Karine de Queiroz Martins
 Pólo Olho D’água Grande – AL
2018
Dedico este trabalho, toda familia, que são responsaveis pela minha educação e sempre estão ao meu lado, alem de meus amigos, e professores e aqueles que contribuiram de qualquer forma para realizacão deste TCC obrigado a todos.
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer em primeiro lugar que me Deus, que me deu a vida e que me faz pensar em ser uma pessoa melhora cada dia. É ele que sempre busco apoio e forças para alcançar sucesso em tudo que almejo, é Nele que busco forças para não desanimar e continuar lutando por um futuro melhor. 
 Agradeço a minha família, pela luta diária e pela constante lição de vida, exemplo de perseverança e por ensinar-me a lutar sempre pelos meus objetivos; e nunca desistir dos meus sonhos.
	 
RESUMO
Este Trabalho de Conclusão de Curso visa compreender a importância do Lúdico na educação infantil como uma forma objetiva e dinâmica da criança, aprender através desse método, além disso, busca entender como a ludicidade desenvolve psicológico, a inteligência da criança em sua fase inicial de ensino. Assim a educação através do lúdico é necessária para o desenvolvimento do individuo, por isso a escola e os professores devem inseri-lo em sua metodologia. Nesse contexto, a ludicidade na educação infantil acaba por se tornar um dos principais fatores para processo de educação corporal, isso por que ele oferece situações de aprendizagem dentro desse método rico em formas de aprendizagem como jogos e brincadeiras de significados para as crianças uma vez que, pela perspectiva da criança, eventualmente o Lúdico na educação infantil é fundamental para as crianças nos anos inicias, pois representa situações positivas ou preparadoras de alguma outra coisa, através do ambiente educacional. Com isso acabam facilitando á aprendizagem de novos conteúdos e interações consciente e inconsciente, favorecendo a confiança em si e no grupo em que esta inserida. Logo elas estarão motivadas para um bom desempenho escolar. 
Palavras-chave: Lúdico, Educação Infantil, Aprendizagem.
 
ABSTRACT
This Course Conclusion Work aims to understand the importance of playfulness in children's education as an objective and dynamic form of the child, learning through this method, in addition, seeks to understand how playfulness develops psychological, the intelligence of the child in its initial phase of teaching . Thus education through play is necessary for the development of the individual, so school and teachers should insert it into their methodology. In this context, playfulness in child education turns out to be one of the main factors for the process of corporal education, this because it offers learning situations within this method rich in forms of learning like games and games of meanings for children since , from the perspective of the child, eventually the playful one in the infantile education is fundamental for the children in the initial years, because it represents positive or preparative situations of something else, through the educational environment. This facilitates the learning of new contents and conscious and unconscious interactions, favoring trust in oneself and in the group in which they are inserted. Soon they will be motivated to perform well in school.
Key words: Play, Early Childhood Education, Learning.
 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	8
2. - LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO FONTE DE APRENDIZAGEM	10
2.1. O Brincar proporciona o desenvolvimento infantil 	10
2.2. Aprendizagem Através do Brincar na Educação infantil	16
3. EDUCAÇÃO INFANTIL E O LÚDICO COMO FONTE DE CONHECIMENTO	24
3.1 Lúdico como Fator de Apredendizagem	25
3.2 O Processo de Aprendizagem no Lúdico	31
4. O PAPEL FAMILIA NO DESENVOLVIENTO DA CRIANÇA NO LÚDICO	34
4 1.A importancia da Famila no desnvolvimento da criança	34
4.2 Perpectivas para o futurono desenvolvimento Infantil	39
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS	40
6. REFERÊNCIAS	41
38
 
SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO AGRESTE LTDA - SOESA 
 FACULDADE DE ENSINO REGIONAL ALTERNATIVA – FERA
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem o intuito de buscar compreender o universo da Ludicidade na educação infantil, pois dentre as metodologias mais eficazes esta o Lúdico utilização da ludicidade, durante a aplicação de conteúdos, sendo o lúdico uma das pontes de ligação entre o aluno e o conhecimento. Ao aplicar atividades lúdicas na educação infantil, muitos acreditam que para o enfrentamento das dificuldades no processo ensino aprendizagem entre professor e aluno. Mas, ao contrário, vem sanar dificuldades. Isso porque, a criança é um ser ativo (aprende as coisas com facilidade) e traz consigo necessidade de se movimentar, de se comunicar, seja através da linguagem, ou seja, através das atividades lúdicas.
A visão lúdica é voltada para os interesses dos alunos focalizando formas educativas e dinâmicas como: brincadeiras, jogos, artes, dança. Pois a ludicidade é uma necessidade do ser humano como forma diferenciada não apenas uma brincadeira, mas um método de ensino objetivando o interesse das crianças. Hoje em dia uma questão que envolve vários meios para alcançar o objetivo de melhorar a qualidade de ensino e educação, assim uma ferramental utilizada atualmente é método pedagógico e o lúdico, ou seja, são os jogos e brincadeiras, são fundamentais e como se existissem fora do contexto escolar ou como um processo à parte da educação, motivados talvez, pela acomodação dos educadores e/ou pelo desconhecimento dos benefícios e da importância do jogo para o desenvolvimento infantil.
 Para estudiosos, pois processo esta cada vez em ascensão mais cedo em relação às teorias existentes dessa forma TCC tem como objetivos verificar como é utilizado processo de ludicidade na pratica de ensino necessária para o desenvolvimento das crianças. Além Mostrar de forma clara e objetiva de como as crianças são inseridas no processo de aprendizagem e desenvolvimento desse método na escola, bem como entender melhora forma de aplicar o lúdico nas escolas, juntamente com os professores e família.
Logo o trabalho em pesquisa tem como objetivo conhecer uma forma de aprendizagem onde o lúdico representa uma alfabetização significativa na pratica educacional.com o lúdico promove o conhecimento, o pensamento e o rendimento escolar das crianças através jogos educativos e brincadeiras onde os professores foquem o desenvolvimento intelectual infantil. Como fonte de conhecimento O ensino através do meio lúdico possibilita a infância um maior desenvolvimento para as crianças, sendo privilegiadas durante a vida humana para o desenvolvimento de brincadeiras diferentes. Logo este projeto visa compreender de forma detalhada a visão lúdica, ambiente de jogos e brincadeiras em geral na qual a criança a qual ela faz.
A monografia é fundamentada na linha de pesquisa de Metodologia Será realizada uma Pesquisa Bibliográfica onde muitos autores contribuíram para o desenvolvimento desse trabalho como o século da ludicidade vive em tempos em que diversão, lazer, entretenimento apresentam-se como condições muito perquiridas pela sociedade o Lúdico na educação infantil é de fundamental importância, ou melhor, não existe ensino de qualidade naárea da educação infantil sem a presença da ludicidade. Entre eles os principais que contribuíram para realização deste trabalho de conclusão de curso são Negrine, Grando, oliveira, Caillois, Freinet, Teixeira, Kishimoto. Entre outros como Piaget, Vygotsky.
 De essa forma o objetivo geral é compreender o universo lúdico, é fundamental para o desenvolvimento onde a criança comunica-se consigo mesma e com o mundo, aceita a existência dos outros, estabelece relações sociais, constrói conhecimentos, desenvolvendo-se integralmente, e ainda, os benefícios que o brincar proporciona no ensino-aprendizagem infantil. Ainda este estudo traz algumas considerações sobre os jogos, brincadeiras e brinquedos e como influenciam na socialização das crianças. 
Portanto, para realizar este trabalho, utilizamos a pesquisa bibliográfica, fundamentada na reflexão de leitura de livros, artigos, revistas e sites, bem como pesquisa de grandes autores referente a este tema. Desta forma, este trabalho de conclusão de curso reflete na educação infantil através do lúdico como fonte da importância do brincar na vida do ser humano, e, em especial na vida da criança.
2. LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO FONTE DE APRENDIZAGEM 
Atualmente o brincar através do lúdico na educação infantil motiva muito alunos envolvendo a brincadeira infantil, além disso, vamos ressaltamos a importância do brincar para o desenvolvimento integral da criança em vários aspectos como físico, social, cultural, afetivo, emocional. Para isso, se faz necessário conscientizar não os pais, mas também educadores e sociedade em geral sobre à ludicidade que deve estar sendo vivenciada na infância, assim que o brincar faz parte de uma aprendizagem prazerosa do ensino infantil.
 Neste ambiente na qual estamos falando, o brincar na educação infantil proporciona a criança estabelecer regras constituídas por si e em grupo, contribuindo na integração do indivíduo na sociedade. Deste modo, à criança estará resolvendo conflitos e hipóteses de conhecimento e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de compreender pontos de vista diferentes, de fazer-se entender e de demonstrar sua opinião em relação aos outros.
2.1. O Brincar proporciona o desenvolvimento infantil
É importante perceber e incentivar a capacidade criadora das crianças, pois esta se constitui numa das formas de relacionamento e recriação do mundo, vejamos o conceito de brincar de acordo com Aurélio: De acordo com o dicionário Aurélio (2003), é "divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar", também pode ser "entreter-se com jogos infantis", ou seja, brincar é algo muito presente nas nossas vidas, ou pelo menos deveria ser. 
Na visão Oliveira (2000) o brincar não significa apenas recrear, é muito mais, caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida. Assim, através do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade.
 Autores como Vygotsky (1998), um dos principais representantes mais importantes da psicologia histórico-cultural, partiu do princípio que o sujeito se constitui nas relações com os outros, por meio de atividades caracteristicamente humanas, que são mediadas por ferramentas técnicas e semióticas. 
Nesta perspectiva, a brincadeira infantil assume uma posição privilegiada para a análise do processo de constituição do sujeito, rompendo com a visão tradicional de que ela é uma atividade natural de satisfação de instintos infantis. Ainda, o autor refere-se à brincadeira como uma maneira de expressão e apropriação do mundo das relações, das atividades e dos papéis dos adultos. A capacidade para imaginar, fazer planos, apropriar-se de novos conhecimentos surge, nas crianças, através do brincar. VYGOTSKY (1998).
Dessa forma a brincadeira é necessária importância para o desenvolvimento infantil na medida em que a criança pode transformar e produzir novos significados. Nas situações em que a criança é motivada, é possível observar que rompe com a relação de subordinação ao objeto, atribuindo-lhe um novo significado, o que expressa seu caráter ativo, no curso de seu próprio desenvolvimento. 
O ato de brincar acontece em determinados momentos do cotidiano infantil, neste sentido contexto, Oliveira (2000) aponta o ato de brincar, como sendo um processo de humanização, no qual a criança aprende a conciliar a brincadeira de forma efetiva, criando vínculos mais duradouros. Assim, as crianças desenvolvem sua capacidade de raciocinar, de julgar, de argumentar, de como chegar a um consenso, reconhecendo o quanto isto é importante para dar início à atividade em si.
O brincar na educação infantil engloba o desenvolvimento da criança de maneira que as brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais funcionais até os de regras. Tais são elementos elaborados que proporcionarão experiências, possibilitando a conquista e a formação da sua personalidade, além. 
Como podemos perceber, os brinquedos e as brincadeiras são. Para uma aprendizagem eficaz é preciso que o aluno construa o conhecimento, assimile os conteúdos. Dessa forma o jogo é um excelente método para facilitar a aprendizagem, neste ponto, de acordo com Carvalho (1992, p.14) afirma que:
(...) desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante.  
Ele ainda adianta Carvalho (1992, p.28) que:
(...) o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto em jogo.
 Para Carvalho (1992) ressalta que as ações com o jogo devem ser criadas e recriadas, para que sejam sempre uma nova descoberta e sempre se transformem em um novo jogo, em uma nova forma de jogar.  Quando a criança brinca, sem saber fornece várias informações a seu respeito, assim, o brincar pode ser útil para estimular seu desenvolvimento integral, tanto no ambiente familiar, quanto no ambiente escolar. 
É brincando também que as crianças aprendem a seguir as regras, além de ampliar o seu relacionamento social, educacional e a respeitar a si mesma e ao outro. Por meio da ludicidade através a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar. 
Em contrapartida, em um ambiente sério e sem motivações, os educandos acabam evitando expressar seus pensamentos e sentimentos e realizar qualquer outra atitude com medo de serem constrangidos. 
Zanluchi (2005, p.91) afirma que “A criança brinca daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica de seu dia-a-dia.”, portanto, as crianças, tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar da sua vida.
Por outro lado Vygotsky (1998) foca como ponto de partida a existência de uma relação entre um determinado nível de desenvolvimento, conhecimento e a capacidade potencial de aprendizagem. Segundo ele a ideia de que, para verificar o nível de desenvolvimento da criança, temos que determinar pelo menos, dois níveis de desenvolvimento. 
Neste sentido O primeiro deles seria o nível de desenvolvimento efetivo, que se faz como base os testes que estabelecem a idade mental, istoé, aqueles que a criança é capaz de realizar por si mesma, já o segundo deles se constituiria na área de desenvolvimento potencial, que se refere a tudo aquilo que a criança é capaz de fazer com a ajuda dos demais, seja por imitação, demonstração, entre outros. 
 Baquero (1998) afirma que dessa forma na verdade o que a criança quer é que os professores querem o desenvolvimento na qual a criança pode fazer hoje com a ajuda dos adultos ou dos iguais certamente fará amanhã sozinha. Assim, isso significa que se pode examinar, não somente o que foi produzido por seu desenvolvimento, mas também o que se produzira durante o processo de maturação.
Assim nesta concepção de acordo com Vygotsky, citado por Baquero (1998), a brincadeira, o jogo são atividades específicas da infância, na quais a criança recria a realidade usando sistemas simbólicos. 
É uma atividade com contexto cultural e social. O autor relata sobre a zona de desenvolvimento proximal que é a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver, independentemente, um problema, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema, sob a orientação de um adulto, ou de um companheiro mais capaz.
Em contra partida Vygotsky (1998) acredita que o jogo simbólico é como uma atividade típica da infância e essencial ao desenvolvimento infantil, ocorrendo a partir da aquisição da representação simbólica, impulsionada pela imitação. Desta maneira, o jogo pode ser considerado uma atividade muito importante, pois através dele a criança cria uma zona de desenvolvimento proximal, com funções que ainda não amadureceram, mas que se encontra em processo de maturação, ou seja, o que a criança irá alcançar em um futuro próximo. 
Aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida, é fácil concluir que o aprendizado da criança começa muito antes de ela frequentar a escola. Todas as situações de aprendizado que são interpretadas pelas crianças na escola já têm uma história prévia, isto é, a criança já se deparou com algo relacionado do qual pode tirar experiências. 
Nesta linha de pensamento acrescenta que Vygotsky (1998, p. 137) confirma que a “A essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre situações no pensamento e situações reais”. Essas relações irão permear toda a atividade lúdica da criança, serão também importantes indicadores do desenvolvimento da mesma, influenciando sua forma de encarar o mundo e suas ações futuras.
Para autores como Santos (2002, p. 90) reforça a ideia que “(...) os jogos simbólicos, também chamados brincadeira simbólica ou faz-de-conta, são jogos através dos quais a criança expressa capacidade de representar dramaticamente.” Assim, a criança experimenta diferentes papéis e funções sociais generalizadas a partir da observação do mundo dos adultos. Neste brincar a criança age em um mundo imaginário, regido por regras semelhantes ao mundo adulto real, sendo a submissão às regras de comportamento e normas sociais a razão do prazer que ela experimenta no brincar.
Para Vygotsky (1998), falar do o papel do brinquedo refere-se especificamente à brincadeira de faz-de-conta, como brincar de casinha, brincar de escolinha, brincar com um cabo de vassoura como se fosse um cavalo. Faz referência a outros tipos de brinquedo, mas a brincadeira faz-de-conta é privilegiada em sua discussão sobre o papel do brinquedo no desenvolvimento. No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual, o mesmo contém todas as tendências do desenvolvimento sob forma condensada, assim acontece na vida educacional uma grande fonte de desenvolvimento.
 A criança se torna menos dependente da sua percepção e da situação que a afeta de imediato, passando a dirigir seu comportamento também por meio do significado dessa situação, Vygotsky (1998, p.127) dizia que “No brinquedo, no entanto, os objetos perdem sua força determinadora”. 
A criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em relação àquilo que vê. Assim, é alcançada uma condição em que a criança começa a agir independentemente daquilo que vê. O lúdico através do brincar, a criança consegue separar pensamento, ou seja, significado de uma palavra de objetos, e a ação surge das ideias, não das coisas.
 De acordo com Craidy & Kaercher (2001) Vygotsky para ele novamente que quando uma criança coloca várias cadeiras uma através da outra e diz que é um trem, percebe-se que ela já é capaz de simbolizar, esta capacidade representa um passo importante para o desenvolvimento do pensamento da criança. Brincando, a criança exercita suas potencialidades e se desenvolve, pois há todo um desafio, contido nas situações lúdicas, que provoca o pensamento e leva as crianças a alcançarem níveis de desenvolvimento que só as ações por motivações essenciais conseguem. 
Elas passam a agir e esforça-se sem sentir cansaço, não ficam estressadas porque estão livres de cobranças, avançam, ousam, descobrem, realizam com alegria, sentindo-se mais capazes e, portanto, mais confiantes em si mesmas e predispostas a aprender. Segundo Oliveira (2000, p. 19):
O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defensivas. Ao brincar de que é a mãe da boneca, por exemplo, a menina não apenas imita e se identifica com a figura materna, mas realmente vive intensamente a situação de poder gerar filhos, e de ser uma mãe boa, forte e confiável.
Nesse caso, a brincadeira favorece o desenvolvimento individual da criança, ajuda a internalizar as normas sociais e a assumir comportamentos mais avançados que aqueles vivenciados no cotidiano, aprofundando o seu conhecimento sobre as dimensões da vida social. 
De acordo com Vygotsky, Luria & Leontiev (1998, p. 125) O brinquedo “(...) surge a partir de sua necessidade de agir em relação não apenas ao mundo mais amplo dos adultos.”, entretanto, a ação passa a ser guiada pela maneira como a criança observa os outros agirem ou de como lhe disseram, e assim por diante. 
À medida que cresce, sustentada pelas imagens mentais que já se formou, a criança utiliza-se do jogo simbólico para criar significados para objetos e espaços, neste ponto os processos de desenvolvimento infantil apontam que o brincar é um importante processo psicológico, fonte de desenvolvimento e aprendizagem. 
De acordo com Vygotsky (1998), um dos principais representantes dessa visão, o brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e/ou adultos. 
Tal concepção se afasta da visão predominante da brincadeira como atividade restrita à assimilação de códigos e papéis sociais e culturais, cuja função principal seria facilitar o processo de socialização da criança e a sua integração à sociedade.
2.2. Aprendizagem Através do Brincar na Educação infantil
 Atualmente na educação na Educação Infantil o brincar é um potente meio de aprendizagem experiencial, com o brincar na sala de aula está cada vez mais atraente, ou permite, no lúdico, vivenciar a aprendizagem como processo social e continuo.  Dessa forma a proposta do lúdico é promover uma alfabetização significativa na prática educacional, é incorporar o conhecimento através das características do conhecimento do mundo. Isso significa que o lúdico promove o rendimento escolar além do conhecimento, oralidade, pensamento e o sentido.  Segundo, Goés (2008, p 37), ele adianta que:
(...) a atividade lúdica, o jogo, o brinquedo, a brincadeira, precisam ser melhorado, compreendidos e encontrar maior espaço para ser entendido como educação. Na medida em que os professores compreenderem toda sua capacidade potencial de contribuir no desenvolvimento infantil, grandes mudanças irão acontecer na educação e nos sujeitos que estãoinseridos nesse processo.
 Compreender a relevância do brincar possibilita aos professores um novo meio de educar hoje em dia, isso mostra a maneira apropriada, não interferindo e descaracterizando o prazer que o lúdico proporciona. 
Logo, o brincar utilizado como recurso pedagógico não deve ser dissociado da atividade lúdica que o compõe, sob o risco de descaracterizar-se, afinal, a vida escolar regida por normas e tempos determinados, por si só já favorece este mesmo processo, fazendo do brincar na escola um brincar diferente das outras ocasiões. A incorporação de brincadeiras, jogos e brinquedos na prática pedagógica, podem desenvolver diferentes atividades que contribuem para inúmeras aprendizagens e para a ampliação da rede de significados construtivos tanto para crianças como para os jovens.
Ainda segundo Vygotsky (1998),para ele o educador poderá fazer o uso de jogos, brincadeiras, histórias e outros, para que de forma lúdica a criança seja desafiada a pensar e resolver situações problemáticas, para que imite e recrie regras utilizadas pelo adulto. Nesta visão o lúdico pode ser utilizado como uma estratégia de ensino e aprendizagem, logo o ato de brincar na escola sob a visão de Lima (2005) está diretamente relacionada ao professor que deve apropriar-se de subsídios teóricos que consigam convencê-lo e sensibilizá-lo sobre a importância dessa atividade para aprendizagem e para o desenvolvimento da criança. Para Oliveira (1997, p. 57) reforça o fato de que a:
Aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes, valores, etc. a partir de seu contato com a realidade, o meio ambiente, as outras pessoas. É um processo que se diferencia dos fatores inatos (a capacidade de digestão, por exemplo, que já nasce com o indivíduo) e dos processos de maturação do organismo, independentes da informação do ambiente (a maturação sexual, por exemplo). Em Vygotsky, justamente por sua ênfase nos processos sócio-históricos, a ideia de aprendizado inclui a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo. (...) o conceito em Vygotsky tem um significado mais abrangente, sempre envolvendo interação social.
Com isso, é possível entender que o brincar auxilia a criança no processo de aprendizagem. Ele vai proporcionar situações imaginárias em que ocorrerá no desenvolvimento cognitivo e facilitando a interação com pessoas, as quais contribuirão para um acréscimo de conhecimento.
De com Gonzaga (2009), a essas ideias associamos nossas convicções sobre o brincar como prática pedagógica, sendo um recurso que pode contribuir não só para o desenvolvimento infantil, como também para o cultural. Brincar não é apenas ter um momento reservado para deixar a criança à vontade em um espaço com ou sem brinquedos e sim um momento que podemos ensinar e aprender muito com elas. 
 Dessa forma a atividade lúdica permite que a criança se prepare para a vida, entre o mundo físico e social. Observamos, deste modo que a vida da criança gira em torno do brincar, é por essa razão que pedagogos têm utilizado a brincadeira na educação, por ser uma peça importante na formação da personalidade, tornando-se uma forma de construção de conhecimento. Neste sentido Gonzaga (2009, p. 39), aponta:
(...) a essência do bom professor está na habilidade de planejar metas para aprendizagem das crianças, mediar suas experiências, auxiliar no uso das diferentes linguagens, realizar intervenções e mudar a rota quando necessário. Talvez, os bons professores sejam os que respeitam as crianças e por isso levam qualidade lúdica para a sua prática pedagógica.
Esse fator é importante para o desenvolvimento, intelectual e social, o jogo vem ampliando sua importância deixando de ser um simples divertimento e tornando-se ponte entre a infância e a vida adulta. De acordo com Vygotsky (1998) o jogo infantil transforma a criança, graças à imaginação, os objetivos produzidos socialmente. Assim, seu uso é favorecido pelo contexto lúdico, oferecendo à criança a oportunidade de utilizar a criatividade, o domínio de si, à firmação da personalidade, e o imprevisível. 
Já na visão de Kishimoto (2002) o jogo é considerado uma atividade lúdica que tem valor educacional, a utilização do mesmo no ambiente escolar traz muitas vantagens para o processo de ensino aprendizagem, o jogo é um impulso natural da criança funcionando, como um grande motivador, é através do jogo obtém prazer e realiza um esforço espontâneo e voluntário para atingir o objetivo, o jogo mobiliza esquemas mentais, e estimula o pensamento, a ordenação de tempo e espaço, integra várias dimensões da personalidade, afetiva, social, motora e cognitiva.
 
Vale ressaltar que o desenvolvimento da criança e seu consequente aprendizado ocorrem quando participa ativamente, seja discutindo as regras do jogo, seja propondo soluções para resolvê-los. É de extrema importância que o professor também participe e que proponha desafios em busca de uma solução e de participação coletiva, o papel do educador neste caso será de incentivador da atividade. A intervenção do professor é fundamental conveniente no processo de ensino-aprendizagem, além da interação social, ser indispensável para o desenvolvimento do conhecimento. Neste sentido o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 23, v.01):
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.
Dessa forma o professor é a peça fundamental nesse processo, devendo ser um elemento essencial. Educar não se limita em repassar informações ou mostrar apenas um caminho, mas ajudar a criança a tomar consciência de si mesmo, e da sociedade. É oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher caminhos, aquele que for compatível com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. Nesse caminho, o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 30, v.01):
O professor é mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando e propiciando espaços e situações de aprendizagens que articulem os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimento humano. Na instituição de educação infantil o professor constitui-se, portanto, no parceiro mais experiente, por excelência, cuja função é propiciar e garantir um ambiente rico, prazeroso, saudável e não discriminatório de experiências educativas e sociais variadas.
Educar é acima de tudo a inter-relação entre os sentimentos, os afetos e a construção do conhecimento. De acordo com esse procedimento e processo educativo, a afetividade ganha destaque, pois acreditamos que a interação afetiva ajuda mais a compreender e modificar o raciocínio do aluno. 
E muitos educadores têm a concepção que se aprende através da repetição, não tendo criatividade e nem vontade de tornar a aula mais alegre e interessante, fazendo com que os alunos mantenham distantes, perdendo com isso a afetividade e o carinho que são necessários para a educação. Para Santos (2002).
De acordo com Para Santos (2002), assim a criança necessita de estabilidade emocional para se envolver com a aprendizagem. O afeto pode ser uma maneira eficaz de aproximar o sujeito e a ludicidade em parceria com professor-aluno, ajuda a enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. E quando o educador dá ênfase às metodologias que alicerçam as atividades lúdicas, percebe-se um maior encantamento do aluno, pois se aprende brincando. 
Para Santos (2002) reflete ao significado da palavra ludicidade que vem do latim ludus e significa brincar. Onde neste brincar estãoincluídos os jogos, brinquedos e divertimentos, tendo como função educativa do jogo o aperfeiçoamento da aprendizagem do indivíduo. Assim, a ludicidade tem conquistado um espaço na educação infantil. 
O brinquedo é a essência da infância e permite um trabalho pedagógico que possibilita a produção de conhecimento da criança. Ela estabelece com o brinquedo uma relação natural e consegue extravasar suas angústias e entusiasmos, suas alegrias e tristezas, suas agressividades e passividades. Já Santos (2002, p. 12) falava sobre a ludicidade como sendo:
“(...) uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção de conhecimento.”
A função lúdica e educativa através da brincadeira propicia diversão, prazer, potencializa a exploração e a construção do conhecimento. Brincar é uma experiência fundamental para qualquer idade, principalmente para as crianças da Educação Infantil. Assim, a brincadeira já não deve ser mais atividade utilizada pelo professor apenas para recrear as crianças, mas como atividade em si mesma, que faça parte do plano de aula da escola. Segundo Vygotsky (1998) é no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva. Porque ela transfere para o mesmo sua imaginação e, além disso, cria seu imaginário do mundo de faz de conta. Portanto, cabe ao educador criar um ambiente que reúna os elementos de motivação para as crianças. 
Criar atividades que proporcionam conceitos que preparam para a leitura, para os números, conceitos de lógica que envolve classificação, ordenação, dentre outros. Motivar os alunos a trabalhar em equipe na resolução de problemas, aprendendo assim expressar seus próprios pontos de vista em relação ao outro. Nesta visão Oliveira (1997, p. 61) mostra que:
A implicação dessa concepção de Vygotsky para o ensino escolar é imediata. Se o aprendizado impulsiona o desenvolvimento, então a escola tem um papel essencial na construção do ser psicológico adulto dos indivíduos que vivem em sociedades escolarizadas. Mas o desempenho desse papel só se dará adequadamente quando, conhecendo o nível de desenvolvimento dos alunos, a escola dirigir o ensino não para as etapas de desenvolvimento ainda não incorporados pelos alunos, funcionando realmente como um motor de novas conquistas psicológicas. Para a criança que frequenta a escola, o aprendizado escolar é elemento central no seu desenvolvimento.
 Com isso vemos o processo de ensino e aprendizagem na escola deve ser construído, então, tomando como ponto de partida o nível de desenvolvimento real da criança, num dado momento e com sua relação a um determinado conteúdo a ser desenvolvido, e como ponto de chegada os objetivos estabelecidos pela escola, supostamente adequados à faixa etária e ao nível de conhecimentos e habilidades de cada grupo de crianças. 
Logo, estar ao lado do aluno, acompanhando seu desenvolvimento, para levantar problemas que o leve a formular hipóteses. Brinquedos adequados para idade, com objetivo de proporcionar o desenvolvimento infantil e a aquisição de conhecimentos em todos os aspectos. 
Oliveira (1997), A partir da leitura desses autores podemos verificar que a ludicidade, as brincadeiras, os brinquedos e os jogos são meios que a criança utiliza para se relacionar com o ambiente físico e social de onde vive, despertando sua curiosidade e ampliando seus conhecimentos e suas habilidades, nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo, e assim, temos os fundamentos teóricos para deduzirmos a importância que deve ser dada à experiência da educação infantil.
 Vale lembrar que além da interação, a brincadeira, o brinquedo e o jogo proporcionam, é fundamental como mecanismo para desenvolver a memória, a linguagem, a atenção, a percepção, a criatividade e habilidade para melhor desenvolver a aprendizagem. 
De acordo com Vygotsky (1998), brincando e jogando a criança terá oportunidade de desenvolver capacidades indispensáveis a sua futura atuação profissional, tais como atenção, afetividade, o hábito de concentrar-se, dentre outras habilidades. Nessa perspectiva, as brincadeiras, os brinquedos e os jogos vêm contribuir significamente para o importante desenvolvimento das estruturas psicológicas e cognitivas do aluno.
Assim vemos que a ludicidade é uma necessidade para o ser humano aprender que qualquer idade, mas principalmente na infância, na qual ela deve ser vivenciada, não apenas como diversão, mas com objetivo de desenvolver as potencialidades da criança, visto que o conhecimento é construído pelas relações interpessoais e trocas recíprocas que se estabelecem durante toda a formação integral da criança. VYGOTSKY (1998).
Logo a educação infantil no ambiente a introdução de jogos e atividades lúdicas no cotidiano escolar é muito importante, devido à influencia que os mesmos exercem frente aos alunos, pois quando eles estão envolvidos emocionalmente na ação, torna-se mais fácil e dinâmico o processo de ensino e aprendizagem.
Nesta concepção Viver ludicamente é uma forma de intervenção no mundo, implica que não apenas estamos inseridos no mundo, mas, sobretudo, que somos parte desse conhecimento prático e que essas reflexões são as nossas ferramentas para exercermos um protagonismo lúdico e ativo. O lúdico envolve a uma dimensão humana que os sentimentos de liberdade de ação abrangem atividades despretensiosas, descontraídas e desobrigadas de toda e qualquer espécie de intencionalidade alheia, é livre de pressões e avaliações. Para Caillois (1986) o caráter gratuito presente na atividade lúdica é a características que mais a deixa desacreditada diante da sociedade moderna.
Para Caillois (1986), neste contexto o Lúdico retrata as brincadeiras infantis em cada fase da vida contribuindo com a construção do conhecimento da criança, além de mostrar a influencia na organização do trabalho pedagógico realizado na educação infantil. Considerando que as brincadeiras incitam a socialização, além de ser muito importante para o desenvolvimento infantil, pode-se acreditas que as rodas formadas por crianças são um dos melhores meios de conduzir as tradições através das gerações além de ser importante para a sua educação. 
A aprendizagem para escola e o educador é uma ferramenta de extrema importância para os Jogos, brincadeiras, em geral são as melhores ferramentas utilizadas na educação infantil para que essa aprendizagem seja proveitosa para a criança, se faz necessário também que o educador saiba utilizá-las a favor do desenvolvimento da mesma.
3. EDUCAÇÃO INFANTIL E O LÚDICO COMO FONTE DE CONHECIMENTO
Hoje em dia o lúdico aparece nas escolas em todo o País como fator determinante na qual são inúmeras as brincadeiras apreciadas palas crianças, elas demonstram as características sociáveis, onde procuram outras crianças com o intuito de se divertir, resta salientar que na maioria das brincadeiras, há restrições quanto às regras estabelecidas pelas próprias crianças, ou seja, em algumas brincadeiras apenas os meninos podem brincar com meninos, e em outras apenas as meninas podem brincar com meninas. 
 Segundo Caillois (1986), surgem então as principais características do lúdico das crianças são bastante trabalhadas nestas brincadeiras como as Parlendas que são formas literárias tradicionais, rimadas com caráter infantil, de ritmo fácil e de forma rápida. Não é cantada e sim declamada em forma de texto, estabelecendo-se como base a acentuação verbal. Dessa forma são versos de 5 ou 6 silabas recitadas para entender, acalmar, divertir as crianças, ou mesmo em brincadeiras para escolher quem inicia a brincadeira ou o jogo,ou mesmo aqueles que podem brincar. 
Logo para oliveira (1985), assim o motivo de da certo uma parlenda é trabalhar apenas o ritmo comoela se desenvolve, o texto verbal é uma série de imagens associadas e obedecendo apenas o senso lúdico, ela pode ser destinada a fixação de números ou ideias primaria, dias da semana, cores, dentre outros assuntos relacionados ao lúdico.
Neste ponto oliveira (1985, p.74) acredita que é um recurso metodológico capaz de propiciar uma aprendizagem espontânea e natural. Estimula a critica, a criatividade, a socialização, sendo, assim. Valorizados como uma das atividades mais significativa. Senão a mais significativa pelo seu contado pedagógico social. Na escolha ou na proposição de jogos, brinquedos e brincadeiras, o educador coloca seu desejo, suas convicções e suas hipóteses acerca da infância e do brincar, ou seja, um brinquedo só é brinquedo pela ação de brincar, isto é, porque alguém brinca com ele.
 3.1 Lúdico como fator de Aprendizagem 
 Segundo Freinet (1998) A função simbólica é necessária para auxiliar na utilização de vários símbolos criados por nossa cultura, como por exemplo, a linguagem escrita, a matemática, as artes etc. neste sentido a brincadeira ou jogo bem conduzido, quando bem estimulados no ambiente escolar, contrariamente ao que muito adultos pensam, podem auxiliar na aprendizagem infantil, especialmente no que se refere ao desenvolvimento de funções psíquicas. Por isso não adianta ter uma escola cheia de brinquedos e jogos se o educador os usa de forma despeça e aleatória sem nenhum objetivo e nem foco para alcançar o seu objetivo.
 Vale lembrar que o jogo, a brincadeira, o lazer como atividades livres são modelos daquilo que representa as atividades lúdicas, que se reduziram apenas em atividades infantis. De acordo Freinet (1998) classifica "práticas lúdicas fundamentais" como o não exercício específico de alguma atividade, pois, ele acredita que qualquer atividade pode se corrompida nas suas essências, dependendo do uso que se faz dela na sala de aula ou em seu ambiente educacional.
 Isso nos leva ao ponto na qual a atividade lúdica não é apenas o produto da atividade, o que dela resulta, é a própria ação. Isso possibilita a quem a vivência, momentos de encontro consigo e com o outro, momentos de fantasia e de realidade, de ressignificação e percepção, momentos de autoconhecimento e conhecimento do outro, de cuidar de si e olhar para o outro, momento de vida. 
 Freinet (1998), uma aula com características lúdicas não precisa ter jogos ou brinquedos é necessário ter motivação e, além disso, trazer a ludicidade para a sala de aula é muito mais uma atitude lúdica do educador e dos educando.  essa postura implica sensibilidade, envolvimento, uma mudança interna, e não apenas externa, implica não somente uma mudança cognitiva, mas, principalmente, uma mudança afetiva. A ludicidade exige uma predisposição interna, o que não se adquire apenas com a aquisição de conceitos, de conhecimentos, embora estes sejam muito importantes como fator de conhecimento.
Tal postura lúdica é uma maneira com mais objetividade para ser inserida n ambiente escolar, dessa forma Estudos e pesquisas têm comprovado a importância e a necessidades das atividades lúdicas, para desenvolvimento humano das crianças, dando as elas condições adequadas ao seu desenvolvimento físico, motor, emocional, e social. 
Teixeira (1995), assim a atividade lúdica é voltada para a animação que tem como intenção causar entretenimento a quem pratica, pois assim as atividades contribuem para a experiência completa do momento, o pensamento e o sentimento.
Neste ponto Teixeira (1995), afirma que vários são os motivo que induzi os professores a apelar às atividades lúdicas e utilizá-las como um recurso pedagógico no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido o lúdico desenvolvimento através dos jogos como método de ensino.
Se as crianças são vistas como seres sociais a aprendizagem infantil far-se-á de modo espontâneo, por meio do jogo, nas situações do cotidiano, isto é, tarefas simples como preparar alimentos, lanche, representações de peças familiares, brincar de faz-de-conta, adivinhações, etc. (KISHIMOTO, 2003a, p. 23)
Por isso que Schwartz (2002) acreditava na teoria que a criança é automotivada para qualquer prática, principalmente a lúdica, sendo que tendem a notar a importância de atividades para o seu desenvolvimento, assim sendo, favorece a procura pelo retorno e pela manutenção de determinadas atividades. 
Por outro lado outro o educador deverá por em brincadeira para exploração da curiosidade infantil, incentivando e melhorando o desenvolvimento da criatividade, das diferentes formas de linguagem, do bom senso e senso crítico e de progressiva autonomia. Como também ser ativo quanto às crianças, criativo e interessado em ajudá-las a crescerem e serem felizes, fazendo das atividades lúdicas na educação Infantil excelente instrumentos facilitadores do ensino-aprendizagem.
Durante muitos anos por autores e estudiosos e pesquisadores sendo os principais: Piaget, Vygotsky, Friedmann (1996) e Dohme (2002), Valle (2005), Levisky (2006), todos eles reflete na mesma linha de pensamento aos quais reforçam a ideia da aprendizagem do lúdico como fonte de conhecimento um denominando e conceituando sua prática e sua importância de acordo com as suas linhas de estudos e de pensamentos. 
 Dohme (2002), Com base em suas ideias podemos verificar que em geral que o Lúdico não é apenas uma brincadeira, mas sim a liberdade de expressão física e emocional, é a abertura para novos conhecimentos. 
 Isso mostra que viver ludicamente significa uma forma de descoberta do mundo, indica que não apenas estamos inseridos nele, mas, sobretudo, que somos parte de todo seu conhecimento prático e que essas reflexões são as nossas ferramentas para compreendê-lo e interagir com ele. 
De acordo com Levisky (2006), Cada passo que a criança cresce no meio da brincadeira que ela se comunica com o outro e aprende a se relacionar, isso reflete no método moderno ao qual das brincadeiras e da relação com o brinquedo que ela expressa seus sentimentos, por isto podemos dizer que eles são o elemento transmissor e dinamizador de costumes e condutas destas. 
 Dessa forma  Para a elaboração de um conhecimento, precisa-se de uma relação entre o sujeito com o objeto estudado além de certa formação de conceitos cognitivos e ligações adquiridas com o mundo físico, isto é a elaboração de relações cada vez mais totalizantes. 
Para o ensino e a aprendizagem Vygotsk(1979), um traça um paralelo entre o brinquedo e a instrução escolar, onde de esta forma a criança elabora habilidades e conhecimentos socialmente disponíveis que passará a internalizar. Para que ocorra o processo de ensino e aprendizagem de conhecimento que lhe será passado a uma criança é preciso que haja uma elaboração explícita e sintética do conhecimento para que ocorra a aprendizagem.
Portanto a criança terá que fazer uma síntese, ou seja, uma análise do seu conhecimento adquirido em sala de aula para a construção do conhecimento que será transmitido. 
Vygotsk(1979), logo a atuação do professor deve estar voltada para a utilização de metodologias que facilitem aos seus aprendizes a aquisição de uma estrutura cognitiva adequada, onde os conceitos mais amplos das diversas áreas do conhecimento sejam claramente estabelecidos.  Principalmente com as crianças de 1ª a 4ª série passam por um período algo conturbado, já que é uma face de transição da pré-escola para o ensino fundamental, aonde estes irão novos aprendizados e objetivos diferentes meios de aprendizagem.
Huizinga, (2000) com a perspectiva através do ensino nas series inicias de 1ª a 4ª série, ensino fundamental ou series iniciais do ensino fundamental é um ensino obrigatório no Brasil, Ao passo que em que esse processo professor-aluno deve ser trabalhado em conjunto, já que se nessa face de transição da criança de um espaço educativo a outro (ensino infantil á ensino fundamental) não for tratada de forma correta podem provocar perturbações emocionais e dificuldadescognitivas e de relacionamento com os sujeitos ao seu redor.
 Neste ponto de vista o lúdico mais que jogo é uma prática e reprodução do saber humano. Este contribui para um melhor desenvolvimento social e individual, essenciais para a aquisição da formação de conceitos. Assim Huizinga afirma que:
 [...] Como a realidade do jogo ultrapassa a esfera da vida humana, é impossível que tenha seu fundamento em qualquer elemento racional, pois nesse caso, limitar-se-ia à humanidade. A existência do jogo não está ligada a qualquer grau determinado de civilização, ou a qualquer concepção do universo. Todo ser pensante é capaz de entender à primeira vista que o jogo possui uma realidade autônoma, mesmo que sua língua não possua um termo geral capaz de defini-lo. A existência do jogo é inegável.(Johan Huizinga, 2000, pág. 6 a 7)
    Isso nos faz conhecer que a arte de brincar é uma forma de prazer e descoberta da criança, é uma forma que ela tem de expressar seus sentimentos e de novas descobertas, é a abertura da ideia de um princípio de que o mundo lhe pertence somente aos adultos. 
No entanto para Piaget, o jogo não era apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar as energias das crianças, mas sim meios que enriquecem e desenvolvem o intelecto delas. Vejamos o que pensam os seguintes autores neste ponto:  Para Piaget (1975), ele afirma que o jogo passa a adquirir regras mais elaboradas através da socialização da criança; influenciando no desenvolvimento de suas atividades mentais de simbolização e, consequentemente, no processo de aprendizagem. 
Já  Vygotsky (1991), diz que o jogo é um fator fundamental para o desenvolvimento infantil, pois pela ludicidade a criança opera, trabalha as Zonas de Desenvolvimento Proximal, e aprende a agir. Logo o processo de ensino aprendizagem tem sido caracterizada de formas diferentes que vão desde a ênfase no papel do professor como transmissor de conhecimento, até as concepções que concebem o processo de ensino-aprendizagem com um todo integrado que destaca o papel do educando e como autor deste papel cabe a ele contribuir no processo de desenvolvimento cognitivo das diferentes áreas do conhecimento. 
Segundo Ausubel (1976, pág. 18): afirma que no ensino formal, a atuação do professor deverá estar primordialmente voltada para a utilização de metodologias que facilitem, nos seus aprendizes, a aquisição de uma estrutura cognitiva adequada, na qual os conceitos mais amplos das diversas áreas do conhecimento estejam claramente estabelecidos.
 Logo as atividades lúdicas podem contribuir para o desenvolvimento intelectual e psicomotor das crianças, Cratty (1975) reflete que a utilização de atividades motoras sub à forma de jogos para o domínio de conceitos e para o desenvolvimento de algumas capacidades psicológicas, tais como: memória, avaliação e resolução de problemas. Assim Piaget reafirma que:
 [...] A atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso, indispensável á prática educativa. O jogo é, portanto, sob suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação do real á atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. (Piaget, 1962 e 1976, pág. 37)
    
O jogo educativo para a criança envolve uma interação entre como uma intenção dirigida, seletivamente, para um ou vários fatores citados no terreno afetivo, cognitivo, social ou motor; preparação para a vida pessoal e social (Bandet e Abbadie, 1983; Decroly e Monchamp, 1986). Podemos dizer então que o jogo como meio educativo funciona porque, além de provocar prazer e satisfação aos jogadores, deixam uma marca que se acumula em forma de sentimentos, que os participantes vão assimilando e que um dia serão úteis.   
Para BROUGÈRE, (1994), o jogo tem como base pode servir como estratégia metodológica já que si usado habitualmente ajuda a desenvolver atitudes e hábitos baseados na solidariedade, na tolerância, no respeito e da aceitação das normas de convivência social.   Logo uma pesquisa realizada em outubro do ano passado por pesquisadores sobre a ludicidade no âmbito biopsicossocial constatou que 56,25% dos pais preferem que seus filhos brinquem de jogos, brinquedos industrializados5 e educativos, 24% não têm nenhuma preferência e o restante (19,75%) deixa livre a escolha dos filhos. 
Para os jogos educativos aparecem na opção de 18% das crianças investigadas. Assim de acordo com essa pesquisa a maioria das crianças (37,5%) citou como seu brinquedo favorito a bicicleta, enquanto que 19,5% das crianças preferem brinquedos e brincadeiras que elas mesmas criam.  Com relação às brincadeiras livres, 37,5% dos pais relataram que elas aparecem ao brincarem com os filhos em momentos de descontração. Porém, 81,25% das crianças citaram as brincadeiras livres como as que eles mais gostam de brincar no dia-a-dia, com os amigos, irmãos e primos. (BROUGÈRE, 1994)
Já na escola, 87,5% das crianças disseram que gostam de brincar de brincadeiras livres com os amigos e de participar de atividades lúdicas como jogos, teatro, cantinho da leitura, natureza em ação dentre outros. Esses dados foram confirmados através de observação direta das crianças, tanto em sala de aula, quanto em recreios livres e dirigidos. (BROUGÈRE, 1994)
3.2 O Processo de Aprendizagem no Lúdico
 Atualmente o processo de aprendizagem reflete na importância do lúdico e da brincadeira no desenvolvimento infantil, mostra o caráter ideológico da identificação da infância com alegria, despreocupação e prazer. O papel executado ale do jogo na cultura de diferentes sociedades foi o objetivo de trabalhos de teóricos como Vygotsky (1989), Wallon (1975), Huizinga (1993), Chateou (1987) e Kishimoto (1993), Negrine (1994), Nunes (2003). Autores como esses citados acima analisaram a brincadeira como atividade por meio da qual a criança interage com o mundo real e conferem-lhe grande importância a considerá-la privilegiada para formação do sujeito.
 Vale ressaltar que autores como Elkonin (1998), acreditava que o desenvolvimento das forças produtivas e a compleficação dos instrumentos em relação do trabalho produziu a exclusão das crianças do mundo da produção, o que fez surgir à necessidade dos brinquedos, por meios dos quais as crianças emitam e produzem a vida do adulto da qual não participam, mas desejam fazê-la. Esta postura aproxima-se da visão de Vygotsky (1989), para ambos, o jogo permite a criança à construção de uma situação imaginaria um campo com sentidos, que adviria da observação e imitação da atividade do adulto. 
Segundo Wallon (1975) valorizava o jogo como atividade promotora do desenvolvimento, pois propicia momentos de bem estar, de infração momentânea à disciplina e tarefas impostas pelas necessidades da existência. Livre das exigências do cotidiano, no jogo, O sujeito pode manifestar e desenvolver, de forma prazerosa e apaixonada, suas mais diversas disponibilidades funcionais.
 Segundo Vygotsky a ação na esfera imaginativa, numa situação imaginária, a criação das intenções voluntarias e a formação dos planos da vida real e motivações que envolvem os desejos de tudo aparecer no brinquedo. 
Logo o brincar é um processo espontâneo, por isso favorece a socialização, sendo natural que ambos ocorram juntos. As crianças variam a capacidade de brincar socialmente, mas o importante é que, normalmente, cada criança encontra nessa atividade uma maneira de expressar e satisfazer ate certo ponto, sua necessidade de individual.
 
É fundamental que o adulto use o interesse lúdico de cada criança, independente do tipo de necessidade especial que ela apresente, para promover maior autoconfiança na experimentação de novas atividades e, com isso, potencializar o desenvolvimento de novas aprendizagens. “A presença do movimento na educação infantil esta intimamente ligada à idéia de que o ato motor se faz presente nas funções expressivas, instrumentais ou de sustentaçãoas posturas e aos gestos da criança.” (Wallon (1975)
 De acordo com Winnicott, as contribuições da brincadeira para o desenvolvimento afetivo, ele salienta que, na sua concepção as crianças têm prazer em todas as experiências de brincadeira, fisicamente ou emocionalmente. Algumas vezes brincam para dominar angustia e controlar ideias ou impulsos que conduzem á angustia. Ainda na concepção do autor, no espaço de brincar, a criança comunica sentimentos, ideias, fantasias, o real e o imaginário. 
Por outro lado Levy, em estudo no qual ela examina o brincar e o uso da linguagem em crianças de cinco anos de idade, chegou à conclusão que há uma “associação inegável”, que o brincar é um meio afetivo para estimular o desenvolvimento da linguagem e a inovação no uso da linguagem, especialmente em relação ao esclarecimento de novas palavras e conceitos, ao uso e a prática motivadores da linguagem ao verbal. Assim Levy acrescenta que a conversa com uma criança em situação lúdica livre de qualquer aspecto de questionamento por parte do adulto, pode nos dá profundo esclarecimento sobre o pensamento e a aprendizagem infantil.
Nessa visão, os jogos e as brincadeiras acabam por se tornar os principais norteadores de um processo de educação corporal, já que oferece interessantes situações de aprendizagem dentro de um contexto rico de significados para as crianças uma vez que, pela perspectiva da criança, brinca-se pelo prazer de brincar, e não porque sua consequência são eventualmente positivas ou preparadoras de alguma outra coisa. Logo ao brincar, a criança busca imaginar, imitar, comunicar e representar de uma forma especifica que uma coisa pode ser outra, que uma pessoa pode ser uma personagem.
 Quando joga a criança brinca em um contexto de regras e com um objetivo pré-definido, pois suas ações giram em torno de metas comuns, compartilhadas pelo grupo de jogadores. Nessas situações, experimentam e reconhecem suas competências e limitações em relação ao seu próprio corpo e aos demais jogadores, aceitando uns aos outros como são. O jogo possibilita e oferece interação, porque permite o conforto de percepções e esquemas, de comparações, de troca de informações e ponto de vista, de modificações e conhecimentos prévios. É partindo de experiências e de trocas que realiza com ambiente e com as pessoas com os quais convive que podem ampliar seu repertorio motor e suas possibilidades gestuais, adquirindo, assim, maior controle e autonomia sobre seu corpo.
 Segundo Para Piaget (1975), os jogos caracterizam-se no primeiro período de desenvolvimento da criança, pelo jogo do exercício, onde os motivos da realização desse estudo é comprovar que a organização de jogos e brincadeiras em sala de aula haverá uma contribuição à formação de atitudes sociais como, respeito mútuo. Vale ressaltar que:
“Assim como em todo processo da aprendizagem estão implicados os quatro níveis organismo, corpo, inteligência, desejo, e não se poderia falar de aprendizagem excluindo alguns deles.” (FERNANDEZ, 1990, p. 54).
Assim na concepção Vygotsky, acreditava que a brincadeira tem origem capacidade que a criança adquire em criar situações imaginarias. Ela usa os seus conhecimentos da realidade para recriar um mundo em ela possa saber usar coisas que lhe são proibidas. 
Logo o entusiasmo envolve a brincadeira faz com que a linguagem verbal se torne mais fluente e haja maior interesse pelo conhecimento e palavras novas a variedade de situações que o brinquedo possibilita, pode favorecer a aquisição de novos conceitos, a participação de um adulto ou criança mais velha, pode enriquecer o processo, a criança faz experiências descobrindo as leis da natureza, o adulto introduz os novos conceitos por ela vivenciados, completando assim a sua integração. Segundo os estudos de Vygotsky (2003), Wallon (1995a, 1995b) e Piaget (1973).
4. O PAPEL FAMÍLIA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NO LÚDICO
Atualmente a contribuição dos pais para o desenvolvimento de seus filhos nas escolas é fundamental para a interação entre escola, professores e alunos, neste sentido a família deve cuidar para que ambos tenham acesso aos serviços de saúde e, no mínimo, uma educação de qualidade. Nesta linha o Lúdico surge como uma forma de acrescentar não só as crianças, mas brincar é a principal atividade das crianças. Elas precisam conhecer tocar, mexer, cantar, dançar, ouvir histórias, para se desenvolverem bem nessa fase de aprendizado acelerado. Antes do ensino na escola, isso reflete na postura lúdica à fase de descobertas, proteja suas crianças de acidentes. 
Ao completar um aninho, é hora de começar, aos poucos, incentivar o abandono da fralda. Ensinar os limites do sim e não também começa nessa idade. Os limites devem ser ensinados pela família com firmeza, mas sem violência. A violência é crime mesmo quando os adultos têm a intenção de educar a criança. A criança precisa de seis refeições por dia. 
4.1 A importância da Família no Desenvolvimento da criança
Nessa etapa, a família deve estimular a criatividade das crianças. Brincar de faz-de-conta é uma atividade importante. Os hábitos de higiene devem ser ensinados e exigidos. Todas as famílias têm direito a saneamento básico fundamental. Assim as categorias psicomotoras, cognitivas que afetiva, a seriação dos brinquedos, deve-se levar em conta cinco pontos chaves: integração entre o a família e a escola na busca de um processo harmonioso entre a educação e o lúdico na construção de um individuo melhor segundo Pain (1992, p.16)
 “O das formas hereditárias programadas definitivamente de antemão, junto ao conteúdo informativo relacionado ao meio no qual o individuo atuará; o das formas lógico-matemáticas que se constroem progressivamente segundo estádios de equilibrarão crescentes e por coordenação progressiva das ações que cumprem com os objetos, dispensando os objetos como tais; e em terceiro lugar o das formas adquiridas em função da experiência, que fornecem ao sujeito informação sobre o objeto e suas propriedades.”
 A importância dos pais é de muita importância na busca, na formação e no desenvolvimento da personalidade das crianças. Assim, a criança que tem um ambiente familiar alfabetizador rico apresenta um maior interesse em aprender a ler e a escrever. Logo é de extrema importância no processo de construção da leitura e da escrita, principalmente se a alfabetizadora, a família e a comunidade na qual a criança está inserida, demonstrar interesse pelo seu aprendizado, incentivando e proporcionando condições para que ela permanecer na escola.
Para SCOZ (1994, p. 71 e 173), a influência familiar é decisiva na aprendizagem da criança. Os filhos de pais extremamente ausentes vivenciam sentimentos de desvalorização e carência afetiva, gerando desconfiança, insegurança, improdutividade e desinteresse, sérios obstáculos à aprendizagem escolar. O contato com a família pode trazer informações sobre fatores que interferem na aprendizagem e apontar os caminhos mais adequados para ajudar a criança. 
 Assim Educar é fundamental as crianças interagem a maior parte do tempo com os pais, porém, existem outras é necessário pessoas que desempenham um importante papel no desenvolvimento global da mesma, como: os professores, a família, os irmãos, os colegas, entre outros. Para além disto, há que ter em conta as mudanças que ocorrem no contexto da vida da criança e que podem produzir fortes influências no seu desenvolvimento. 
 De acordo com SCOZ (1994), a família desempenha um papel de extrema importância no desenvolvimento da criança, uma vez que é através desta que se constroem pessoas adultas com uma determinada .Deve acarinhar e estimular as crianças no sentido de transformá-las em seres humanos com capacidade para se relacionar competentemente com o seu meio físico e social.
As famílias de hoje carecem de tempo para conviver e para comunicar. Encontrar tempo para ouvir e para falar, significa deixar de lado muitas outras coisas que nos interessam muito, mas que não são tão importantes.Por vezes, a falta de assunto associada stress do dia a dia aumentam o distanciamento entre os membros da família. SCOZ (1994).
Logo a verdade é que os pais devem fazer um esforço no sentido de fomentar o diálogo e consequentemente os laços familiares, até porque, existe sempre algo para dizer: uma aventura no seu trabalho, uma tarefa doméstica, um programa na rádio, o futebol, etc. As crianças aprendem continuamente através dos seus pais, não só o que estes lhes contam, mas também, sobretudo, pelo que veem neles, como atuam, como respondem perante os problemas. SCOZ (1994).
 Para SCOZ (1994), em definitivo, as crianças observam e copiam o proceder dos seus pais perante a vida. A verdadeira educação nos valores transmite-se, passa dos pais para os seus filhos desde o dia do nascimento até ao final da vida. A família é a instituição mais privilegiada da educação, pois é no seu meio natural que o homem nasce e existe e onde se desperta como pessoa. Exerce enorme influência quer na integração escolar quer no desenvolvimento dos filhos.
Assim existe na literatura várias referências sobre à importância do meio familiar no processo de aprendizagem da criança. Logo de acordo com Marturano (1998), mostrava que a influência do ambiente familiar no aprendizado escolar é amplamente reconhecida. Porém, não se deve atribuir a ela toda a carga de responsabilidade pelo desempenho escolar do aluno. As características da criança e a escola também influem. 
Para Chizzotti (1991, p.79), “parte do fundamento de que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, uma interdependência viva entre o sujeito e o objeto, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito”.
 A família desempenha um papel importante na formação do indivíduo, pois permite e possibilita a constituição de sua essencialidade. É nela que o homem concebe suas raízes e torna-se um ser capaz de elaboração alargador de competências próprias. 
A família é, portanto, a primeira instituição social formadora da criança. Logo A escola tem sido um local de transmissão do saber e não de desenvolvimento de competências integrais do aluno, competências essas essenciais na inserção social. Entende-se que deva ser papel do educador o desenvolvimento do ser humano numa desmistificação de que somente o conhecimento pronto e acabado é que vale. 
No contexto da educação, vem sendo discutida com maior ênfase, a necessidade de uma participação efetiva das famílias na instituição escolar. Tal preocupação pode isso mostra na presente na legislação educacional vigente, a exemplo da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), n. 9.394/96, como também em outras pesquisas e publicações a exemplo do Jornal do MEC. No que se refere à legislação, a Constituição Federal, em seu artigo 205, afirma que “a educação é direito de todos e dever do Estado e da família”. No título II, do artigo 1° da LDB, a redação é alterada para “a educação é dever da família e do Estado”, mudando a ordem de propriedade em que o termo família aparece antes do termo Estado. Se a família passa a ter uma maior responsabilidade com a educação, é necessário que as instituições família/escola mantenham uma relação que possibilite a realização de uma educação de qualidade.
 Para Carraro (apud Silva, 2008) ,assim a busca de conhecimento de como se relacionar com o aluno que possui dificuldade de aprendizagem escolar é de extrema importância para as famílias e professores. Assim busca-se uma melhor interação com o referido aluno favorecerá seu desenvolvimento, superação ou minimização das dificuldades de aprendizagem. 
 Vale ressaltar que os principais motivos são às crianças eram bastante educadas e organizadas tanto nas atividades de sala de aula como nas atividades enviadas para serem realizadas em casa. Para Carraro (apud Silva, 2008) destaca que a qualidade da Educação Infantil depende cada vez mais diretamente da parceria existente entre a escola e a família. Logo ao abrir esses canais de comunicação, respeitar e acolher os saberes dos pais ajuda-se mutuamente. Eis algumas ações em que as únicas beneficiadas são as nossas crianças pequenas. 
Vemos que o lar é muito importante já que o lar representa para a criança o primeiro contato com a vida social e por isso a participação dos pais deve ser de maneira constante e permanente para assim poder construir o caráter dos filhos e por mais que o lar passe por transformações, ele ainda continuará sendo para a criança a principal fonte de influência no comportamento, nas emoções e na ética da mesma. (SILVA, 2008).
 
Com isso a parceria deve envolver a família e escola precisa ser cada vez maior, pois quanto maior for a parceria, mais positivos serão os resultados na formação do sujeito. Porém essa realidade não acontecia de fato com relação à turma na qual trabalhei durante o período de experiência. Uma das maneiras de aproximar o professor e o aluno era justamente com práticas interativas como a utilização do Jornal do fim de semana, no qual era relatado pelo aluno o que se passou com o mesmo de uma forma dissertativa e independente, auxiliando o professor a conhecer mais sobre a vida pessoal de cada um dos seus alunos e consequência. De acordo com a lei nº 9.394/96, que expressa o princípio constitucional de gestão democrática do ensino público, atribui, como uma das incumbências das escolas, a responsabilidade de elaborar e executar a sua proposta pedagógica, estabelecendo, como princípios da gestão democrática, a autonomia e a participação. Nesse caminho, concordo com Libâneo (2001:13) quando afirma que:
[...] Essa forma de ver a dinâmica da vida da escola leva a considerar a organização escolar como uma instituição aberta, cuja estrutura e processos de organização e gestão são constantemente construídos pelos que nela trabalham (diretor, coordenadores, pedagogos, professores e funcionários) e pelos seus usuários (alunos, pais, comunidade próxima).
Dessa forma podemos reconhecer que as relações democráticas fortalecem cada vez mais uma autonomia competente, abrindo espaço para uma gestão participativa e reflexiva. Permitindo um diagnóstico da organização através da identificação entre valores e princípios ou entre princípios e práticas. Por isso diz Dalila (1997:40):
Diante da complexidade crescente do funcionamento dos sistemas educacionais, em razão da diversidade de situações que se defrontam e das diferenciações quanto aos perfis sociais de alunos e profissionais, a estrutura burocrática e altamente centralizada existente torna-se inoperante. 
4.2 PERSPECTIVAS PARA O FUTURO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL	
Muitos estudos comprovam que as perspectivas para o desenvolvimento infantil como fatores entre os quais envolve interação face a face entre indivíduos particulares desempenha papel fundamental na construção do ser humano, é através da relação interpessoal concreta com outros do grupo é que o ser vai chegar a interiorizar as formas culturalmente estabelecidas de funcionamento psicológico. 
Portanto, Dalila (1997), a interação social, seja diretamente com outros membros da cultura, seja na escola ou no ambiente lúdico mostra que diversos elementos do ambiente culturalmente estruturado, fornece a matéria-prima para o desenvolvimento psicológico do indivíduo. Vale lembrar que o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social encontra-se tão imbricados um ao outro, a ponto da simples mudança circunstancial em um dos aspectos ocasionarem a transformação nos demais, positiva ou negativamente, dependendo dos seus elementos constituidores. 
Neste sentido o processo contínuo e construtivo de socialização do sujeito se dá também, em primeira instância, no máximo de interações sócio-afetivas interdependentes, deste com o outro e com o meio fator característico da primeira infância na busca pela satisfação orgânica e psicológica, seguindo progressivamente em direção ao limite da individualidade e, consequentemente, da autonomia.
 A partir do século XXI o desenvolvimento infantil vem passandopor diversas mudanças no contexto social, educacional, cultural, na busca da analise de suas contribuições para o desenvolvimento da aprendizagem humana, com padrões normais e patológicos. Com isso traz possibilidades de reflexão, de análise, de um estudo mais sistematizado e significativo sobre a instituição escolar, bem como as suas questões relativas à aprendizagem. Por isso a influência e interferência da sociedade e profissionais envolvidos são fundamentais para o desenvolvimento afetivo, emocional, psicológico dos alunos. DALILA (1997).
 Nesta perspectiva vem acompanhada da interação entre a família, a escola e sociedade são fundamentais para o individuo a adquirir uma condição de vida melhor e um ambiente que favoreça seu padrão de vida na educação, bem como a saúde. 
 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O presente trabalho de conclusão de curso mostra que com educação infantil é muito delicado por se tratar do início da vida escolar e também o início da formação de crianças. Assim educação infantil se busca muito mais do que apenas aplicação de conteúdos, já que as crianças precisam se preparar para inúmeras situações da vida e a escola é uma dos ambientes que deve proporcionar a entrada desses pequenos seres na jornada da vida. Como mostra no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil a brincadeira deve ser um elemento constante na rotina das escolas que atuam com a educação de crianças, entretanto a brincadeira precisa ser encarada como um instrumento que colabora para a aprendizagem.
 Neste ponto a brincadeira é uma ação natural da vida infantil, isso reflete no método de ensino através do lúdico no momento em que brinca a criança trabalha com diversos aspectos como, físico, motor, emocional, social e cognitivo, se constituindo um importante elemento no processo de desenvolvimento e aprendizagem. Portanto podemos ressaltar que o lúdico como uma dimensão significativa a ser explorada pelos profissionais que atuam na educação infantil. Apresentar novas situações as crianças a partir de uma visão de mundo a que elas já estão habituadas, aproxima o conteúdo que se deseja trabalhar com realidade das crianças tornando a ação de aprender prazerosa por estar interligada com a brincadeira. 
As atividades lúdicas são importantes no processo de desenvolvimento e aprendizagem, sobretudo nos estágios sensório-motor e pré-operatório períodos em que se encontram as crianças no nível escolar da educação infantil. Estudiosos como Frobel, Vygotsky e Piaget já traziam em suas pesquisas a importância das atividades lúdicas, sejas elas, jogos de montar, brincadeiras de faz-de-conta, jogos simbólicos, jogos de regras ou brincadeiras livres para a infância. 
No mundo do imaginário tudo pode acontecer, a simbolização de elementos que não estão fisicamente presentes na brincadeira, a criação de novas nomenclaturas substituindo um objeto por outro como, por exemplo: transformando um graveto num carro para que a brincadeira possa continuar. 
Embora o imaginário possua presença constante no cotidiano infantil, tudo que é criado e imaginado possui ligação com o contexto de vida das crianças, ese torna a base de toda a ação dos momentos vivenciados e/ ou observados por ela.
Com base nesses estudos e na observação, percebeu-se que as professoras das turmas pesquisadas dominam a compreensão do lúdico, e fazem o uso de atividades com fundamentação lúdica nos diversos momentos da sua rotina de forma consciente. 
 Como a instituição estimula e orienta que atividades deste tipo façam parte do planejamento diário a resistência para a utilização do lúdico não é um fator presente na instituição o que facilita ação dos professores e o aproveitamento das crianças. Embora exista a exigência da presença das atividades lúdicas dentro do plano de aula das professoras, estas acreditam na capacidade incentivadora e colaboradora do lúdico para a aprendizagem. 
De acordo esta pesquisa bibliográfica mostrou que os resultados observados a utilização de atividades lúdicas proporciona um melhor desempenho e envolvimento das crianças nas atividades realizadas. Assim os professores precisam demonstrar um universo onde o lúdico se faz presente nas ações dos educadores e dos educandos, não é que os profissionais de educação abandonem o livro didático e/ou as aulas expositivas. 
Neste sentido é necessário mostrar que a intenção é apontar a ludicidade como uma alternativa para a metodologia utilizada na educação infantil, não como um recurso único, mas como uma estratégia que não impossibilita utilização simultânea de outros recursos e estratégias metodológicas.
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SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO AGRESTE LTDA - SOESA 
 FACULDADE DE ENSINO REGIONAL ALTERNATIVA – FERA
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ACADÊMICA do 4º ano de Pedagogia Noturno do Centro Universitário de Maringá – CESUMAR, Maringá – Paraná. Professora de Educação Infantil de Instituição Privada.   faby_bibia@yahoo.com.br. Por Fabiane das Neves Fantacholi
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