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2016/02 - Prof. Gladimir Ao ser projetado, uma barra deve satisfazer as condições de resistência, deslocamentos limites e estabilidade. Barras longas ou esbeltas quando submetidas à cargas compressivas suficientemente elevadas podem ficar sujeitas ao fenômeno de instabilidade. Especificamente, barras longas e esbeltas sujeitas a cargas axiais compressivas são chamadas de colunas, e seus deslocamentos laterais são caracterizados através do fenômeno conhecido como flambagem. Flambagem de Colunas 2016/02 - Prof. Gladimir Carga ou Força Crítica A força axial máxima que uma coluna pode suportar quando atinge a iminência de flambar é chamada de carga crítica (Pcr) 2016/02 - Prof. Gladimir COLUNA IDEAL COM APOIOS ARTICULADOS Como a coluna ideal é perfeitamente reta, na teoria a força axial P pode ser aumentada até ocorrer falha ruptura ou escoamento do material. 2016/02 - Prof. Gladimir COLUNA IDEAL COM APOIOS ARTICULADOS Equilíbrio neutro 2016/02 - Prof. Gladimir Dedução da fórmula da Força Crítica (Pcr) Para determinar a força crítica e a forma da coluna quando flambada, aplica-se a equação a seguir que relaciona o momento interno na coluna com sua forma fletida: 2 2 d EI M dx v 2016/02 - Prof. Gladimir Dedução da fórmula da Força Crítica (Pcr) Diagrama de corpo livre na posição fletida 2 2 00 s M d M P EI P dx v v v 2016/02 - Prof. Gladimir Dedução da fórmula da Força Crítica (Pcr) 2 2 00 s M d M P EI P dx v v v 2 2 0 d P dx EI v v = Equação diferencial homogênea de segunda ordem com coeficientes constantes Solução geral 1 2 + P P C sen x C cos x EI EI v 2016/02 - Prof. Gladimir Dedução da fórmula da Força Crítica (Pcr) Se C1 = 0 u = 0 , que é uma solução trivial que exige que a coluna permaneça sempre reta, ainda que a carga faça com que a coluna torne- se instável. A outra possibilidade é: Em x = 0 u = 0 C2 = 0 1 = 0 P C sen L EI As duas constantes de integração são determinadas pelas condições de contorno nas extremidades da coluna. Em x = L u = 0 = 0 P sen L EI = P L EI n 2016/02 - Prof. Gladimir Dedução da fórmula da Força Crítica (Pcr) ou = 0 P sen L EI = P L EI n 2 2 2 = = 1, 2, 3, ...com n EI P L n O menor valor de P é obtido quando n = 1, e a força crítica para a coluna é portanto: 2 2 = cr EI P L Fórmula de Euler 2016/02 - Prof. Gladimir Dedução da fórmula da Força Crítica (Pcr) A forma fletida correspondente é definida pela equação: Nessa equação, a constante C1 representa a deflexão máxima umáx, que ocorre no ponto médio da coluna. Não é possível obter valores específicos para C1, uma vez que a forma defletida exata da coluna é desconhecida após a flambagem. Porém, considera-se que esta deflexão seja pequena. 1 1 P x C sen x C sen EI L v 2016/02 - Prof. Gladimir 2 2 2 = = 1, 2, 3, ...com n EI P L n 2016/02 - Prof. Gladimir Eminência de flambagem u 2016/02 - Prof. Gladimir COLUNAS COM OUTROS TIPOS DE APOIO A fórmula de Euler foi desenvolvida para o caso de uma coluna com extremidades rotuladas. Em outras palavras, L na equação de Euler representa a distância entre os ponto de momento nulo. Se a coluna for apoiada de outros modos, então a fórmula de Euler poderá ser usada para determinar a força crítica, desde que L represente a distância entre pontos de momento nulo. Essa distância é chamada de comprimento efetivo da coluna Le. Em vez de especificar o comprimento efetivo da coluna, muitas normas de projeto dão fórmulas de colunas que empregam um coeficiente adimensional K denominado coeficiente de flambagem, onde o comprimento efetivo da coluna é dado pela equação a seguir: = e L K L 2016/02 - Prof. Gladimir COEFICIENTES DE FLAMBAGEM PARA ALGUNS TIPOS DE APOIO 2016/02 - Prof. Gladimir COLUNAS COM OUTROS TIPOS DE APOIO Utilizando-se a definição de comprimento efetivo da coluna (ou comprimento de flambagem), pode-se expressar a fórmula de Euler como: 2 2 = cr EI P ( K L ) Sabendo que o raio de giração 2 2= = I I r r I r A A A 2 2 = cr E A P K L r a equação anterior pode ser escrita como: 2016/02 - Prof. Gladimir 1-20 Fazendo , a equação anterior pode ser escrita na forma a seguir: onde: 2 2 = cr E A P E é o módulo de elasticidade do material (módulo de Young); A é a área da seção transversal e; é o índice de esbeltez da coluna. = K L r Fórmula para o cálculo da força crítica de flambagem elástica à flexão 2016/02 - Prof. Gladimir Cálculo da tensão crítica cr onde: 2 2 = cr cr P E A E é o módulo de elasticidade do material (módulo de Young); A é a área da seção transversal e; é o índice de esbeltez da coluna. Fórmula para o cálculo da tensão crítica de flambagem elástica à flexão Observação: As fórmula anteriores são válidas para quando o material tem comportamento elástico linear, ou seja, quando cr for menor que p (ou y), onde p é o limite de proporcionalidade do material e y é o limite de escoamento do material. 2016/02 - Prof. Gladimir
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