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ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS ESTRUTURAS HIPERESTATICAS São estruturas que apresentam Grau de Hiperestaticidade maior que 1, em outras palavras poderíamos dizer que são Estruturas com excesso de Reações Externas (redundantes). Vantagens : � Estruturas mais seguras; � Há uma distribuição maior das tensões devido à rigidez. Quando um elemento é muito solicitado, ocorre um redistribuição de esforços para os elementos ao seu redor. � Deflexões menores, devido a maior rigidez e continuidade da Estrutura; � Economia de Materiais, pois elementos de um determinado tamanho, podem suportar mais cargas do que as estruturas isostáticas. ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Desvantagens : � Recalques de Apoios: Podem causar variações nos momentos Fletores, cortantes, forças de reação e forças nos elementos estruturais. � Desenvolvimento de outras tensões, devido a variações térmicas, má fabricação ou deformações internas. � Dificuldade de análise e Projeto: Os esforços internos não dependem exclusivamente de suas dimensões, mas também das propriedades elásticas e geométricas de sua seção transversal (módulo de elasticidade, momento de inércia e áreas). Ou seja, as forças não podem ser determinadas até que as dimensões dos elementos estruturas sejam conhecidos e as dimensões dos elementos estruturais não podem ser determinados até que suas forças sejam conhecidas. ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Como proceder: � Incialmente admitimos dimensões para os elementos estruturais, calculando-se os esforços. � Após, projetamos os elementos para esses Esforços, e recalculamos estes para estas dimensões e assim por diante, até que o projeto final seja obtido. � Utilizamos o método das aproximações sucessivas. � Este procedimento pode acarretar o surgimento de forças reversas, que poderão exigir reforços com outro tipos de materiais. ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Métodos de Cálculo: A solução de estruturas Hiperestáticas não pode ser feita simplesmente a luz das equações de equilíbrio da estática, sendo necessárias equações adicionais. Tanto as reações adicionais, com os esforços que podem surgir em função do grau de hiperestaticidade, são chamados de redundantes. Assim, existem dois métodos principais para a solução de estruturas hiperestáticas, a saber: � Método das forças ou da flexibilidade ou da Compatibilidade (MF); � Método das deformações (deslocamentos) ou rigidez ou equilíbrio (MD). ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Métodos das Forças: As Redundantes estáticas (reações) são selecionadas e removidas da estrutura de forma que reste uma estrutura estaticamente estável e determinada. Elaboramos uma equação de compatibilidade para o local onde for removida uma abundante estática, e as resultantes são resolvidas a fim de fornecerem os valores numéricos das redundantes. A seguir podem ser usadas as equações da estática para calcular os esforços. ESTRUTURAS HIPERESTATICAS • Métodos das Forças: S1 S2 S3 S4 ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Métodos das Forças: Para aplicação deste método, as seguintes condições devem ser atendidas: � Condições de equilíbrio; �Condições sobre o comportamento dos materiais (leis construtivas); �Condições de Compatibilidade; ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Métodos das Forças: SISTEMÁTICA: �Determinação do grau de Hiperestacidade; �Escolha do Sistema Isostático (Sistema Principal (SP)); �Calculo dos deslocamentos (coeficientes de flexibilidade) �Resolução do sistema de Equações de compatibilidade de deslocamentos; �Obtenção das Reações e Esforços Finais . ESTRUTURAS HIPERESTATICAS As condições matemáticas que o modelo estrutural tem que satisfazer, para representar adequadamente o comportamento da estrutura real, podem ser divididas nos seguintes grupos: � Condições de equilíbrio; � Condições de compatibilidade entre deslocamentos e deformações; � Condições sobre o comportamento dos materiais que compõem a estrutura (leis constitutivas dos materiais). ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Considerando que não serão levados em conta os problemas de vibrações ou de dinâmica de estruturas, podemos afirmar: “condições de equilíbrio são condições que garantem o equilíbrio estático de qualquer porção isolada da estrutura ou da estrutura como um todo.” • O exemplo abaixo exemplifica as condições básicas que o modelo estrutural tem que atender; • São três barras articuladas, com uma força externa P aplicada no nó que conecta as três barras; ESTRUTURAS HIPERESTATICAS O exemplo abaixo exemplifica as condições básicas que o modelo estrutural tem que atender; São três barras articuladas, com uma força externa P aplicada no nó que conecta as três barras; ESTRUTURAS HIPERESTATICAS O equilíbrio do nó inferior na direção vertical Y garante o equilíbrio global da estrutura: ΣFY = 0→N1 + 2 ⋅N2 ⋅ cosθ = P . Onde: N1 →esforço normal na barra verJcal; N2 →esforço normal nas barras inclinadas. ESTRUTURAS HIPERESTATICAS A condição de equilíbrio na direção vertical do nó inferior da estrutura foi escrita considerando a geometria original (indeformada) da estrutura. Isto só é válido quando os deslocamentos que a estrutura vai sofrer são muito pequenos em relação às dimensões da estrutura. • Essa hipótese, denominada de hipótese de pequenos deslocamentos (análise de primeira ordem). ESTRUTURAS HIPERESTATICAS O equilíbrio do nó inferior na direção vertical Y garante o equilíbrio global da estrutura: ΣFY = 0→N1 + 2 ⋅N2 ⋅ cosθ = P . • Onde: • N1 →esforço normal na barra verJcal; • N2 →esforço normal nas barras inclinadas. • a condição de equilíbrio na direção vertical do nó inferior da estrutura foi escrita considerando a geometria original (indeformada) da estrutura. ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Isto só é válido quando os deslocamentos que a estrutura vai sofrer são muito pequenos em relação às dimensões da estrutura. Essa hipótese, denominada de hipótese de pequenos deslocamentos (análise de primeira ordem). Observa-se que não é possível determinar os valores dos esforços normais N1 e N2. Existem duas incógnitas em termos de esforços e apenas uma equação de equilíbrio. As estruturas que não podem ter seus esforços determinados apenas pelas equações de equilíbrio são chamadas de estruturas hiperestáticas; ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Em geral, as equações de equilíbrio fornecem condições necessárias, mas não suficientes, para a determinação dos esforços no modelo estrutural. Para a determinação dos esforços em estruturas hiperestáticas, é necessário fazer uso das outras condições, que são tratadas nas seções a seguir. ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Condições de compatibilidade entre deslocamentos e deformações. São condições geométricas que devem ser satisfeitas para garantir que a estrutura, ao se deformar, permaneça contínua (sem vazios ou sobreposição de pontos) e compatível com seus vínculos externos. As condições de compatibilidade são expressas por relações geométricas impostas no modelo estrutural para garantir a continuidade no domínio da estrutura real; As condições de compatibilidade podem ser divididas em dois grupos: ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Condições de compatibilidade externa: referem-se aos vínculos externos da estrutura e garantem que os deslocamentos e deformações sejam compatíveis com as hipóteses adotadas, com respeito aos suportes ou ligações com outras estruturas; Condições de compatibilidade interna: garantem que a estrutura permaneça, ao se deformar, contínua no interior dos elementos estruturais (barras) e nas fronteiras entres os elementos estruturais,isto é, que as barras permaneçam ligadas pelos nós que as conectam (incluindo ligação por rotação no caso de não haver articulação entre barras). ESTRUTURAS HIPERESTATICAS • As condições de compatibilidade externa, no exemplo, são garantidas quando só se admite uma configuração deformada para a estrutura que tenha deslocamentos nulos nos nós superiores; As condições de compatibilidade interna devem garantirque as três barras permaneçam ligadas pelo nó inferior na configuração deformada. ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Considerando a simetria da estrutura, pode-se então estabelecer relações de compatibilidade entre os alongamentos das barras da estrutura e o deslocamento vertical do nó inferior: d1 = D1 ; d2 = D1 ⋅ cosθ . Sendo: D1 →deslocamento verJcal do nó inferior; d1 →alongamento da barra verJcal; d2 →alongamento das barras inclinadas. Isto resulta na seguinte equação de compatibilidade entre os alongamentos das barras: d2 = d1 ⋅ cosθ . ESTRUTURAS HIPERESTATICAS A introdução da equação de compatibilidade acrescentou duas novas incógnitas ao problema, d1 e d2, sem relacioná-las às incógnitas anteriores, N1 e N2. Entretanto, essas quatro incógnitas vão ficar relacionadas através da consideração do comportamento do material que compõe a estrutura, sem que isso introduza novas incógnitas. ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Leis constitutivas dos materiais: O modelo matemático do comportamento dos materiais, é expresso por um conjunto de relações matemáticas entre tensões e deformações, chamadas de leis constitutivas; A Teoria da Elasticidade estabelece que as relações da lei constitutiva são equações lineares com parâmetros constantes. Nesse caso, é dito que o material trabalha em regime elástico-linear, em que tensões e deformações são proporcionais. ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Entretanto, nem sempre é possível adotar um comportamento tão simplificado para os materiais; Procedimentos modernos de projeto de estruturas metálicas ou de concreto armado são baseados no Estado de Limite Último, quando o material não tem mais um comportamento elástico-linear; Apesar disso, só serão considerados materiais idealizados com comportamento elástico-linear e sem limite de resistência. Isto é justificado pelos seguintes motivos: ESTRUTURAS HIPERESTATICAS De uma maneira geral, as estruturas civis trabalham em regime elástico-linear. Por isso, a maioria das estruturas é analisada adotando-se essa aproximação. Mesmo para projetos baseados em regime último, a determinação da distribuição de esforços internos é, em geral, feita a partir de uma análise linear. Isto é, faz-se o dimensionamento local no estado último de resistência, com o uso de coeficientes de majoração de carga e de minoração de resistência, mas com esforços calculados através de uma análise global linear. Na prática, uma análise não linear é executada computacionalmente de forma incremental, sendo que em cada passo do processo incremental é feita uma análise linear. ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Portanto, no exemplo, o material considerado tem um comportamento elástico-linear. As barras desta estrutura estão submetidas apenas a esforços axiais de tração. As tensões σx e deformações εx que aparecem nesse caso são normais às seções transversais das barras; A lei constitutiva que relaciona tensões normais e deformações normais é a conhecida Lei de Hooke. �� = ��� ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Onde: E→ Módulo de ElasJcidade (propriedade do material); σ x →tensões normais na direção axial da barra; εx →deformações normais na direção axial da barra. Assim, para a barra vertical do exemplo, tem-se: ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Observa-se que as duas equações anteriores introduziram novas relações entre as incógnitas do problema. Dessa maneira, as Equações formam um sistema de quatro equações a quatro incógnitas, N1, N2, d1 e d2, resultando na solução única do problema. Vê-se que só foi possível resolver a estrutura hiperestática desse exemplo utilizando todos os três tipos de condições: � Equilíbrio, � Compatibilidade e, � Leis constitutivas. ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Assim, podemos Resumir: Estruturas estaticamente determinadas e Indeterminadas Estruturas Isostáticas ou Estaticamente Determinadas são aquelas que podem ter seus esforços internos e externos (reações de apoio) determinados apenas por condições de equilíbrio Estruturas Hiperestáticas ou Estaticamente Indeterminadas são aquelas que não podem ter seus esforços internos e externos determinados apenas pelas condições de equilíbrio. ESTRUTURAS HIPERESTATICAS A maioria das estruturas é HIPERESTÁTICA, devido a alguns motivos: � Algumas formas estruturais são intrinsecamente hiperestáticas, tais como o esqueleto de um edifício (conjunto de lajes, vigas e pilares), a casca de uma cobertura ou uma treliça espacial; � Os esforços internos em uma estrutura hiperestática têm, em geral, uma distribuição mais otimizada ao longo da estrutura. Isto pode levar a menores valores para os esforços máximos; � Na estrutura hiperestática há um controle maior dos esforços internos por parte do analista estrutural (mudar rigidez dos membros estruturais para melhor distribuição de esforços); � Em uma estrutura hiperestática os vínculos excedentes podem induzir uma segurança adicional. ESTRUTURAS HIPERESTATICAS Estruturas isostáticas deveriam ser evitadas por não oferecerem capacidade de redistribuição de esforços; Mas existem algumas vantagens da estrutura isostática: Essas vantagens são decorrência da própria característica da estrutura isostática: � Ter seus esforços internos definidos única e exclusivamente pelas cargas aplicadas e pela geometria da estrutura, não existindo dependência quanto às propriedades dos materiais e de rigidez das barras. � Outra vantagem da estrutura isostática é que ela se acomoda a pequenas modificações impostas em sua montagem ou construção, como a variações de temperatura (provocando deslocamento) sem que apareçam esforços internos. ESTRUTURAS HIPER. - Método das Forças – ex. 1 Calcule as reações de apoio da viga da figura utilizando o método das forças. Considere as deformações devidas à força cortante e ao momento fletor. A seção transversal usada trata-se de um perfil soldado de aço, padrão VS-800x111 , conforme figura ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 1 A seção transversal usada trata-se de um perfil soldado de aço, padrão VS-800x111 , conforme figura Dados: E=201.106 KN/m² (aço) G=80.10.106kN/m² (aço) ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 1 Grau de Hiperestaticidade (GH); ESTRUTURA ISOSTÁTICA FUNDAMENTAL; NR=4 NEQ=3 GH=4-3 = 1 ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 1 Determinação do deslocamento Real do sistema Principal: Momentos Reais: Momento e Cortante Virtuais Qv(x)= 45X Mv(X) = -22,5X² ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 1 Momentos Virtuais: Momento e Cortante Virtuais Qv(x)= 1 Mv(X) = -1X ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 1 Assim, aplicando o PTV, teremos: • 0≤X<10 → � � � = � � �� �� + � ��� �� �� � �� � 22,50X³ �� � �� + � �� � 45X �� � �� MOMENTOS REAL VIRTUAL REALxVIRTUAL -22,5X² -X -22,5X²*-X = 22,5X³ CORTANTE REAL VIRTUAL REALxVIRTUAL 45X 1 45X*1=45X ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 1 � � � = � �� � � ��, ��³ �� � �� + � �� � !�� �� � �� � � � = � �� ( "",#$ % X4 ) + � �� � !� � X²) X=0 � � � = 0 X=10 � � � = #'"#$ "($.($ ' ∗(##$+%/($ - + ""#$ -$.($' ∗ ./0/.1 / 0,02 � � � = 0,1727+0,0000001744 �3��4 = �, �5�5�6557 ESTRUTURAS HIPER. - Método das Forças – ex. 1 Deslocamento para a Carga (Reação) Redundante Momento e Cortante Redundantes QR(x)= -RVB MR(X) = RVBX ESTRUTURAS HIPER. - Método das Forças – ex. 1 Carga Virtual Redundante Momento e Cortante Redundantes QVR(x)= -1 MVR(X) = X ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 1 Assim, aplicando o PTV, teremos: • 0≤X<10 → � �8 = � 3 93 �� �� + � �3�93 �� �� � �� � −39;�² �� � �� + � �� � 39; �� � �� MOMENTO REDUNDANTE VIRTUAL REDUNDANTE REDUNDANTE x VIRTUAL REDUNDANTE RVBX -X -RVBX² CORTANTE REDUNDANTE VIRTUAL REDUNDANTE REDUNDANTE x VIRTUAL REDUNDANTE -RVB -1 RVB ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 1 Deslocamento para a Carga (Reaçao) reduntante� �8 = � �� � � � −39;�² �� � �� + � �� � 39; �� � �� � �8 = � �� ( =>?@ A X3 ) + � �� � 39; � X) X=0 � �8 = 0 X=10 � �8 = �=>?@∗($$$B/A "($.($ ' ∗(##$+%/($ - + >?@∗($ -$.($' ∗ ./0/.1 / 0,02 � �8 = - 0,001024RVB+0,00000075109201RVB �3�K = − �, �����L�6�39; ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 1 CONDIÇÃO DE COMPATIBILIDADE: � ; = 0 ASSIM: � ;= � 3��4+ � 3�K = 0 �, �5�5�655 − �, �����L�6�39; = � RVB= 168,75KN EQUAÇÃO DE EQUILÍBRIO: ∑ FX= 0 → RVA+RVB=450 → RVA= 281,25KN ∑ MX= 0 → MA - 45*50+ 168,75*10 =0 → MA= 562,50KNm ESTRUTURAS HIPER. - Método das Forças – ex.2 Calcule as reações de apoio da viga da figura utilizando o método das forças. Considere as deformações devidas à força cortante e ao momento fletor. Considerar uma viga de concreto, com as seguintes características: Seção (20X35) – A= 700cm² - I = 71458cm 4 E= 25*106KN/m² ; G=10*106KN/m² ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 2 Grau de Hiperestaticidade (GH); ESTRUTURA ISOSTÁTICA FUNDAMENTAL; NR=4 NEQ=3 GH=4-3 = 1 ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 2 Deformação devido á Carga Real: Deformação devido á Carga Virtual; ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 2 Reações do Carregamento Real: EQUAÇÕES DE EQUILIBRIO Σ Fx = 0 → Rx2 = 0 Σ Fy = 0 → Ry1+Ry2-150-200-50=0 → Ry1+Ry2 = 400 Σ M1= 0 → -150x1,5 – 200x4 -50x5,5 + 5xRy2 =0 → 5Ry2= 1300 → Ry2=260N Ry1 = 140N ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 2 Esforços Internos do Carregamento Real ESTRUTURAS HIPER. – Método das Forças – ex. 2 Esforços Internos do Carregamento Real Trecho 1 0≤X< 3 N=0 Q(x)=140-50X M(x)=140X-25X² Trecho 2 3≤X< 5 N=0 Q(x)=140-150-100(X-3)=-10-100X+300 Q(X)=-100X+290 M(x)= 140X-150(X-1,5)-50(X-3)² M(x)= 140X-150X+225-50(X-3)² M(x) = -10X+225-50X²+300X-450 M(x)=-50X²+ 290X- 225 ESTRUTURAS HIPER. – Método das Forças – ex. 2 Esforços Internos do Carregamento Real Trecho 3 5≤X< 6 N=0 Q(x)=140-150-200+260-50(X-5) Q(x)= 50-50X+250 Q(x)=300-50X M(x)=140X-150(X-1,5)-200(X-4)+ 260(X-5)-25(X-5)² M(x)= 140X-150X+225-200X +800 +260X-1300-25(X-5)² M(x) = 50X-25X²-250X-625-275 M(x)=-25X²-200X -900 ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 2 Reações devidas a Carga Virtual EQUAÇÕES DE EQUILIBRIO Σ Fx = 0 → Rx2 = 0 Σ Fy = 0 → Ry1+Ry2-1=0 → Ry1+Ry2 = 1 Σ M1= 0 → -1x6 + 5xRy2 =0 → 5Ry2= 6→ Ry2=1,2N Ry1 = -0,2N ESTRUTURAS HIPER. – Método das Forças – ex. 2 Esforços Internos do Carga Virtual Trecho 1 0≤X< 5 N=0 Q(x)=-0,2 M(x)=-0,2X Trecho 2 5≤X< 6 N=0 Q(x)=-0,2+1,2=1,0 → Q(x)=1,0 M(x)= -0,2X+1,2(X-5) M(x)= -0,2X+1,2X -6 M(x)=X-6 ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 2 Assim, aplicando o PTV ao Sistema Real a ao Virtual, teremos: SEÇÃO N M 0 -1 0 -5 REALxVIRTUAL 3 -1 0 -5 140X-25X²*-0,2X = -28X²+5 X³ Trecho 2 -50X²+ 290X- 225 -0,2X (-50X²+290X-225)*-0,2X = 10X³ -58X² + 45X Trecho 3 -25X²-200X -900 X-6 (-25X²-200X -900)*(X-6)= -25X³-200X²-900X+150X²+1200X+5400= -25X³ -50X²+300X+5400 CORTANTE REAL VIRTUAL REALxVIRTUAL Trecho 1 140-50X -0,2 (140-50X)*-0,2 = -28 + 10X Trecho 2 -100X+290 -0,2 (-100X+290)*-0,2= 20X-58 Trecho 3 300-50X 1,0 (300-50X)*1,0 = 300-50X ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 2 0≤X<3 → Trecho 1 � � � R1 = � � �� �� + � ��� �� �� � �� � − 28X²+5 X³ L � dx + � �� � (−28 + 10X) L � �x = � �� =�6 L x3 + # % X4 + � �� -28x+5x² X= 0 → 0 X= 3 → =(#$,+# "#∗($T ∗+(%#-/($- + =AT ($($∗+$$/($% = -8,4385.10-6 -5,57.10-8 � � � R1 = -8,4942.10 -6 ESTRUTURAS HIPER. - Método das Forças – ex. 2 3≤X<5 → Trecho 2 � � � R2 = � � �� �� + � ��� �� �� � �� � 10X³ −58X² + 45X � L dx + � �� � 20X−58 � L �x = � �� � �� ! x4 - #- L X³ + %# " X²)+ � �� �10x" − 58X) X=3 → =((+ "#∗($T ∗+(%#-/($- + =-% ($($∗+$$/($% = -6,5493.10-6 – 1,200.10-7 = -6,66963.10-6 X= 5 → ="T(,''+ "#∗($T ∗+(%#-/($- + =%$ ($($∗+$$/($% = -1,63266.10-5 – 5,714-8 = -1,6384.10-5 δREAL T2 = -1,6384.10 -5 – (-6,66963.10-6 ) � � � R2 = - 9,7144.10 -6 ESTRUTURAS HIPER. - Método das Forças – ex. 2 5≤X<6 → Trecho 3 � � � R3 = � � �� �� + � ��� �� �� � �� � −25X³ −50X²+300X+5400 \ � dx + � �� � 300−50X \ � �x = � �� �− �� ! x4 - �� A X³ + L�� � X² + 5400X)+ � �� �300X−25X²) X= 5 → "%+'$,%('+ "#∗($T ∗+(%#-/($- + -+# ($($∗+$$/($% = 9,0834.10-6+1,200.10-6= 1,0333.10-5 X= 6 → "'($$ "#∗($T ∗+(%#-/($- + T$$ ($($∗+$$/($% = 9,5748.10-6+ 1,2857.10-6= 1,0861.10-5 � � � R3= 1,0861.10 -5 - 1,0333.10-5 ] ^_`a bL= 5,2714.10 -7 � � � = � � � R1 + � � � R2 + � � � R3 � � � = -8,4942.10 -6 - 9,7144.10-6 + 5,2714.10-7 ] ^_`a = -1,7682.10-5 ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 2 Deformação devido á Reação Redundante Deformação devido á Carga Virtual Redundante; ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 2 Reações devidas a Carga Redundante EQUAÇÕES DE EQUILIBRIO Σ Fx = 0 → Rx2 = 0 Σ Fy = 0 → Ry1+Ry2+Ry3=0 → Ry1+Ry2 = -RY3 Σ M1= 0 → Ry3x6 + 5xRy2 = 0 → 5Ry2= -6Ry3→ Ry2=-1,2Ry3 Ry1 = +0,2Ry3 ESTRUTURAS HIPER. - Método das Forças – ex. 2 Esforços Internos do Carga Redundante Trecho 1 0≤X< 5 N=0 Q(x)=0,2Ry3 M(x)=0,2Ry3X Trecho 2 5≤X< 6 N=0 Q(x)=0,2Ry3-1,2Ry3 → Q(x)=-Ry3 M(x)=0,2Ry3X-1,2Ry3(X-5) M(x)=-Ry3X+6Ry3 ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 2 Reações devidas a Carga Virtual Redundante EQUAÇÕES DE EQUILIBRIO Σ Fx = 0 → Rx2 = 0 Σ Fy = 0 → Ry1+Ry2+1=0 → Ry1+Ry2 = -1 Σ M1= 0 → 1x6 + 5xRy2 =0 → 5Ry2= -6→ Ry2=-1,2 Ry1 = +0,2 ESTRUTURAS HIPER. - Método das Forças – ex. 2 Esforços Internos do Carga Virtual Redundante Trecho 1 0≤X< 5 N=0 Q(x)=0,2 M(x)=0,2X Trecho 2 5≤X< 6 N=0 Q(x)=0,2-1,2 → Q(x)=-1 M(x)=0,2X-1,2(X-5) M(x)=-X+6 ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 2 Assim, aplicando o PTV ao Sistema Redundante, teremos: MOMENTOS Redundante Virtual redundante Redundante x Virtual redundante Trecho 1 0,2Ry3X 0,2X 0,2Ry3X*0,2X = 0,04Ry3X² Trecho 2 -Ry3X+6Ry3 (-X+6) (-Ry3X+6Ry3)*(-X+6) = Ry3X²-6Ry3X-6Ry3X+36Ry3 = Ry3X²-12Ry3X+36Ry3 CORTANTE Redundante x Virtual Redundante Trecho 1 0,2Ry3 0,2 0,2Ry3*0,2 = 0,04 Ry3 Trecho 2 -Ry3 -1 Ry3 ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 2 TRECHO 1 : � �8ef8 fTE T1 = � �� � � 0,04Ry3X² # � �� + � �� � 0,04 Ry3 # � �� � �� � $,$%>gAh³ A ) + � �� ( 0,04Ry3X) X= 0 → 0 X= 3 → $,A'>gA "#∗($T ∗ i./jk .1 k + 0,12 Ry3 ($($∗+$$/($% = 2,0151.10 -8 Ry3 + 1,7143.10 -10 Ry3 �3�K�lK�lm� m� = �, �L�L�. �� −8 3nL ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 2 TRECHO 2 : � �8ef8 fTE T2 = � �� � � Ry3X²−12Ry3X+36Ry3 ' # �� + � �� � Ry3 ' # �� = � �� ( 3nL L x3 - (" " x²+36Ry3X) + � �� (Ry3X) X= 5 → +(,'''+>gA "#∗($T ∗ i./jk .1 k + 5 Ry3 ($($∗+$$/($% = 4,01168.10 -6 + 7,14286.10-9 = Ry3*4,01882.10 -6 ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 2 TRECHO 2 : X= 6 → +">gA "#∗($T ∗ i./jk .1 k + 6Ry3 ($($∗+$$/($% = 4,03034.10-5 + 8,57143.10-9 = Ry3*4,03891.10 -5 �3�KplK�lm� m� = Ry3*4,03891.10 -5 - Ry3*4,01882.10 -6 �3�KplK�lm� m� = Ry3*2,00876.10 -8 q �8ef8 fR�= �3�K�lK�lm� m� + �3�K�lK�lm� m� δ REDUNDANTE = �, �L�L�. ��−8 ^uL + Ry3*2,00876.10 -8 δ REDUNDANTE = Ry3*4,04107 .10-8 ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex. 2 Condição de Compa9bilidade: → �L = 0 q3=q � �+ q �8ef8 fR�= 0 -1,7682.10-5 + Ry3*4,04107 .10-8 =0 Ry3*4,04107 .10-8 = 1,7682.10-5 Ry3= 437,55N ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex.2 Equações de Equilíbrio Finais: ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – ex.2 Equações de Equilíbrio Finais: Σ Fx = 0 → Rx2 = 0 Σ Fy = 0 → Ry1+Ry2+437,55-150-200-50 =0 → Ry1+Ry2 = -37,55 Σ M1= 0 → 437,55x6+5xRy2-200x4-150x1,5-50x5,5=0 → 5Ry2= - 1325,3→ Ry2=- 65,06N Ry1 = 227,51N ESTRUTURAS HIPER. -Método das Forças – Mapa Mental DETERMINAÇÃO DO GRAU DE HIPERESTATICIDADE ESCOLHA DO SISTEMA ISOSTÁTICO PRINCIPAL E REAÇÕES REDUNDANTES CALCULO DAS DEFORMAÇÕESCARGA REAL CARGA REDUNDANTE - CONDIÇÕES DE COMPATIBILIDADE – DETREMINAR REAÇÃO(ÔES) REDUNDANTES -EQUAÇÕES DE EQUILIBRIO- REAÇÕES FINAIS ESTRUTURAS HIPER. - Metodo das Forças – Avaliação final – A5 Calcular as Reações da Estrutura Abaixo: Considerar: P= Ano do Aniversário (KN) Q= Soma do Mês e do dia do Aniversário (KN/m) Seção (20cmX40cm) E= 25*106KN/m² ; G=10*106KN/m²
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