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Tutorial 2 - Módulo V - Resposta Imune 
Objetivo 1- Estudar a anatomia e histologia dos órgãos linfóides, incluindo 
sua função 
Fonte: auladeanatomia.com e artigo da UFF (baseado no Wheater - Histologia Funcional) 
Baço 
-Anatomia: 
O baço está situado na região do hipocôndrio esquerdo, porém sua extremidade cranial se 
estende na região epigástrica. Ele está situado entre o fundo do estômago e o diafragma. Ele 
é mole, de consistência muito friável, altamente vascularizado e de uma coloração púrpura 
escura. O tamanho e peso do baço varia muito, no adulto tem cerca de 12cm de comprimento, 
7cm de largura e 3cm de espessura. 
O baço é um órgão linfóide apesar de não filtrar linfa. É um órgão excluído da circulação 
linfática porém interposto na circulação sangüínea e cuja drenagem venosa passa, 
obrigatoriamente, pelo fígado. Possui grande quantidade de macrófagos que, através da 
fagocitose, destroem micróbios, restos de tecidos, substâncias estranhas, células do sangue 
em circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Dessa forma, o baço 
“limpa” o sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão essencial. O baço também tem 
participação na resposta imune, reagindo a agentes infecciosos. Inclusive, é considerado por 
alguns cientistas, um grande nódulo linfático. 
Suas principais funções são as de reserva de sangue, para o caso de uma hemorragia 
intensa, destruição dos glóbulos vermelhos do sangue e preparação de uma nova 
hemoglobina a partir do ferro liberado da destruição dos glóbulos vermelhos . 
 
Suas principais funções são as de reserva de sangue, para o caso de uma hemorragia 
intensa, destruição dos glóbulos vermelhos do sangue e preparação de uma nova 
hemoglobina a partir do ferro liberado da destruição dos glóbulos vermelhos. 
-Histologia: 
Recebe um rico suprimento sanguíneo através de uma única artéria, a artéria esplênica, e é 
drenada por uma única veia esplênica para dentro de sistema porta hepático. 
É constituído de polpa branca e polpa vermelha. A primeira consiste em agregados linfóides, 
e a segunda perfaz a maior parte do órgão e é um tecido altamente vascularizado. 
O baço possui uma delgada cápsula externa fibroelástica, da qual se estendem trabéculas 
para dentro do parênquima. 
O estroma é constituído por células e fibras reticulares que sustentam o parênquima. 
O parênquima é dividido em 2 porções principais: 
 POLPA BRANCA: Constituída por tecido linfóide organizado ao redor de uma 
arteríola, chamada arteríola central. A forma desta região é semelhante ao nódulo 
linfático, estrutura arredondada. Na polpa branca, podem ser observados centros 
germinativos semelhantes aos vistos nos linfonodos. Apesar do nome polpa branca 
esta região não possui coloração branca nos preparados histológicos. 
 POLPA VERMELHA: Constituída por cordões esplênicos compostos por linfócitos, 
macrófagos e plasmócitos, além disso, estão presentes os sinusóides, espaços que 
conduzem o sangue venoso que será filtrado neste órgão 
Linfonodos (Nódulos Linfáticos): 
-Anatomia: 
São pequenos órgãos em forma de feijões localizados ao longo do canal do sistema linfático. 
São os órgãos linfáticos mais numerosos do organismo. Armazenam células brancas 
(linfócitos) que tem efeito bactericida, ou seja, são células que combatem infecções e 
doenças. Quando ocorre uma infecção, podem aumentar de tamanho e ficar doloridos 
enquanto estão reagindo aos microorganismos invasores. Eles também liberam os linfócitos 
para a corrente sanguínea. Possuem estrutura e função muito semelhantes às do baço. 
Distribuem-se em cadeias ganglionares (ex: cervicais, axilares, inguinais etc). O termo popular 
“íngua” refere-se ao aparecimento de um nódulo doloroso. 
Os linfonódos tendem a se aglomerar em grupos (axilas, pescoço e virilha). Quando uma parte 
do corpo fica infeccionada ou inflamada, os linfonodos mais próximos se tornam dilatados e 
sensíveis. Existem cerca de 400 glânglios no homem, dos quais 160, encontram-se na região 
do pescoço. 
 Macrófagos: Eles tem capacidade de fagocitose, podendo ingerir até 100 bactérias antes 
deles mesmos morrerem, o que os tornam também, importantes na eliminação de tecidos 
necrosados. 
 Linfócitos: Um tipo de glóbulo branco do sangue. 99% dos glóbulos brancos presentes na linfa 
são linfócitos. Produzem anticorpos para defender o organismo de infecções. Tal como outros 
tipos de células sangüíneas, os linfócitos se desenvolvem na medula óssea e se deslocam no 
sistema linfático. 
Há 2 tipos principais de linfócitos: 
 Células T - Eles começam a viver como células imaturas chamadas de células-tronco. Ainda 
na infância, alguns linfócitos migram para o timo, onde amadurecem e se transformam em 
células T. Em condições normais, a maioria dos linfócitos em circulação no corpo são células 
T. Sua função é a de reconhecer e destruir células anormais do corpo (por exemplo, as células 
infectadas por vírus). Os linfócitos T aprendem como diferenciar o que é próprio do organismo 
do que não é ainda no timo. Os linfócitos T maduros de ixam o timo e entram no sistema 
linfático, onde eles atuam como parte do sistema imune de vigilância. 
 Células B - Permanecem na medula óssea e amadurecem transformando-se em células B. As 
células B reconhecem células e materiais ‘estranhos’ (como bactérias que invadiram o corpo). 
Quando essas células entram em contato com uma proteína estranha (por exemplo, na 
superfície das bactérias), elas produzem anticorpos que ‘aderem’ à superfície da célula 
estranha e provocam sua destruição. Derivados de uma célula-tronco (célula-mãe) da medula 
óssea e amadurecem até transformarem-se em plasmócitos, os quais secretam anticorpos. 
Ambos linfócitos T e B desempenham papel importante no reconhecimento e destruição de 
organismos infecciosos como bactérias e vírus. As células assassinas naturais, discretamente maiores 
que os linfócitos T e B, são assim denominadas por matarem determinados micróbios e células 
cancerosas. O “natural” de seu nome indica que elas estão prontas para destruir uma variedade de 
células-alvo assim que são formadas, em vez de exigirem a maturação e o processo educativo que os 
linfócitos B e T necessitam. As células assassinas naturais também produzem algumas citocinas, 
substâncias mensageiras que regulam algumas das funções dos linfócitos T, dos linfócitos B e dos 
macrófagos. 
 
-Histologia: 
A parte externa do linfonodo é altamente celularizada e é conhecida como córtex, enquanto a área 
central, a medula é menos celularizada 
O linfonodo é circundado pela cápsula de tecido conjuntivo a partir da qual partem trabéculas para o 
parênquima do órgão. Os vasos linfáticos aferentes, os quais se dividem em várias ramificações fora 
do linfonodo, penetram, em seguida, na cápsula para lançar a linfa dentro de um estreito espaço de 
tecido linfóide frouxo chamado de seio subcapsular, o qual percorre todo o linfonodo 
imediatamente abaixo da cápsula. A partir daqui, um labirinto de canais, também de tecido linfóide 
frouxo, chamados de seios corticais, passa em direção a medula através do parênquima do córtex. A 
característica dominante da medula são os chamados seios medulares, os quais convergem para o 
hilo da concavidade do linfonodo. A linfa flui do hilo para um ou mais vasos linfáticos eferentes, os 
quais, por sua vez, a drenam para linfonodos mais próximos antes de ser finalmente, devolvida à 
corrente sanguínea por meio do ducto torácico ou ducto linfático direito. 
No córtex externo, os linfócitos formam um número variável de folículos linfóides, alguns dos quais 
mostram centros germinativos densos, (com a zona do manto). O córtex profundo é desprovido de 
folículos linfóides. O suprimentosanguíneo do linfonodo é derivado de, uma ou mais, pequenas 
artérias que entram no hilo e se ramificam na medula, dando origem a extensas redes capilares que 
servem aos folículos corticais, à zona paracortical e aos cordões medulares. Os linfócitos entram no 
linfonodo principalmente através do sistema arterial, ganhando acesso por migração através das 
paredes das vênulas de endotélio alto (HEV) que são tributárias de pequenas veias que deixam o 
linfonodo pelo hilo. 
Tonsilas Palatinas ( Amígdalas): 
-Anatomia: 
A tonsila palatina encontra-se na parede lateral da parte oral da faringe, entre os dois arcos 
palatinos. Produzem linfócitos. 
-Histologia: 
Órgão linfóide formado por tecido linfóide nodular interposto por tecido linfóide difuso 
apresentando dois limites um epitelial, representado pelas criptas e um conjuntivo, o qual sustenta 
o órgão. 
 - Criptas revestidas por tecido epitelial estratificado pavimentoso que reveste a cavidade oral ; 
 - Meia cápsula de tecido conjuntivo denso que limita este órgão do tecido adjacente. 
 Em alguns nódulos podem ser identificados os centros germinativos, região central do folículo, que 
se apresenta menos corada devido a presença de imunoblastos. 
Tonsila Faríngea (Adenóides): 
-Anatomia 
É uma saliência produzida por tecido linfático encontrada na parede posterior da parte nasal da 
faringe. Esta, durante a infância, em geral se hipertrofia em uma massa considerável conhecida 
como adenóide. 
Timo: 
-Anatomia: 
O timo de uma criança é um órgão proeminente na porção anterior do mediastino superior, 
enquanto o timo de adulto de idade avançada mal pode ser reconhecido, devido as alterações 
atróficas. Durante seu período de crescimento ele se aproxima muito de uma glândula, quanto ao 
aspecto e estrutura. 
O timo consiste de dois lobos laterais mantidos em estreito contato por meio de tecido conjuntivo, o 
qual também forma uma cápsula distinta para o órgão todo. Ele situa-se parcialmente no tórax e no 
pescoço, estendendo-se desde a quarta cartilagem costal até o bordo inferior da glândula tireóidea. 
Os dois lobos geralmente variam em tamanho e forma, o direito geralmente se sobrepõe ao 
esquerdo. Ele apresenta uma coloração cinzenta rosada, mole e lobulado, medindo 
aproximadamente 5cm de comprimento, 4cm de largura e 6mm de espessura. 
Considerado um órgão linfático por ser composto por um grande número de linfócitos e por sua 
única função conhecida que é de produzir linfócitos. Órgão linfático mais desenvolvido no períod o 
prenatal, involui (não evolui) desde o nascimento até a puberdade. 
-Histologia: 
é o local de maturação dos linfócitos T imaturos. É um órgão linfóide achatado, e mais ativo durante 
a infância. Revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo frouxo, da qual se irradiam para o dentro 
do parênquima do órgão pequenos septos interlobulares contendo vasos sanguíneos. O parênquima 
tímico é dividido em duas zonas distintas, um córtex externo, intensamente basófilo, e uma medula 
interna eosinófila. 
Numerosos pequenos ramos da artéria torácica interna e da artéria tireoidiana inferior entram no 
timo através septos interlobulares, se ramificando na junção corticomedular para suprir o córtex e a 
medula. Vênulas pós-capilares na região corticomedular têm um endotélio cúbico especializado 
semelhante ao das vênulas de endotélio alto dos linfonodos, o qual permite a passagem de linfócito 
para dentro e fora do timo. As drenagens venosa e linfática seguem o curso do suprimento arterial; 
não existem vasos linfáticos aferentes. Fibras simpáticas e parassimpáticas derivadas da cadeia 
simpática e dos nervos frênicos, respectivamente, acompanham os vasos sanguíneos dentro do 
timo. 
O córtex tímico está carregado de células T maduras e em maturação. Estas sofrem subseqüente 
maturação à medida que se movem do córtex externo em direção à medula. Na junção 
corticomedular encontra-se alguns macrófagos fracamente corados. Pequenos capilares revestidos 
por células endoteliais achatadas invadem o córtex a partir da cápsula. Na medula tími ca o 
componente epitelial é mais abundante. Células reticulares epiteliais têm núcleos grandes e 
palidamente corados. Uma característica particular da medula é apresentação do corpúsculo de 
Hassall, estrutura lamelada que participam na fase final da maturação da célula T. Na medula 
também é encontrado um tipo de célula apresentadora de antígenos, conhecida como célula 
interdigitante tímica, que apresenta auto-antígenos para células T em maturação e as auto-reativas 
são destruídas por apoptose. Isto é conhecido como deleção clonal ou seleção negativa. 
 
Objetivo 2 - Compreender a resposta imune inata e adaptativa 
Resposta Imune Inata 
Fonte: site de medicina da UFSC 
O sistema inato é nossa primeira linha de defesa contra organismos invasores. 
Osistema imune inato tem aspectos anatômicos que funcionam como barreiras à infecção; 
Componentes do sistema imune inato influenciam o sistema imune adaptativo e vice-versa. 
O sistema imune inato inclui sistemas de defesa que, em sua maior parte, estão 
constitutivamente presentes e prontos para serem mobilizados em uma infecção. 
Não é específico para um antígeno e reage da mesma maneira para uma variedade de 
organismos; 
Não possui memória imunológica. 
Todas as células do sistema imune têm sua origem na medula óssea e elas incluem células 
mielóides (neutrófilos, basófilos, eosinófilos, macrófagos e células dendríticas) e linfóides 
(linfócitos B, linfócitos T e células assassinas naturais ou células NK [do Inglês Natural 
Killer]) que se diferenciam segundo etapas diferentes 
Os elementos do sistema imune inato (não específico) incluem barreiras anatômicas, 
moléculas de secreção e componentes celulares. Entre as barreiras mecânicas anatômicas 
estão a pele e camadas epiteliais internas, o movimento dos intestinos e a oscilação dos 
cílios bronco-pulmonares. Associados a essas superfícies protetoras estão agentes 
químicos e biológicos. 
A. Barreiras anatômicas a infecções 
1. Fatores mecânicos 
 
As superfícies epiteliais formam uma barreira física que é muito impermeável à maioria dos 
agentes infecciosos. Dessa forma, a pele age como nossa primeira linha de defesa contra 
organismos invasores. A descamação do epitélio da pele também ajuda a remover bactéria 
e outros agentes infecciosos que aderiram às superfícies epiteliais. Movimentos devido aos 
cílios e à peristalse ajuda a manter as vias aéreas e o trato gastrointestinal livres de 
organismos. O fluir das lágrimas e saliva ajuda a prevenir infecção nos olhos e na boca. O 
efeito pegajoso do muco que cobre o trato respiratório e gastrointestinal ajuda a proteger os 
pulmões e o sistema digestivo contra as infecções. 
2. Fatores químicos 
 
Os ácidos graxos no suor inibem o crescimento de bactéria. Lisozima e fosfolipase 
encontrados na lágrima, saliva e secreção nasal podem destruir a parede celular da bactéria 
e desestabilizar as membranas bacterianas. O baixo pH do suor e da secreção gástrica 
previnem o crescimento de bactéria. Defensinas (proteínas de baixo peso molecular) 
encontradas nos pulmões e no trato gastrointestinal têm atividade antimicrobiana. Agentes 
surfactantes nos pulmões agem como opsoninas (substâncias que promovem fagocitose de 
partículas pelas células fagocitárias) 
3. Fatores biológicos 
 
A flora normal da pele e no trato gastrointestinal pode prevenir a colonização de bactéria 
patogênica pela secreção de substâncias tóxicas ou pela competição com bactéria 
patogênica por nutrientes ou pela ligação à superfície da célula. 
B. Barreiras humorais à infecção 
 
As barreiras anatômicas são muito eficientes na prevenção da colonização de tecidospor 
microrganismos. Entretanto, quando há lesão em tecidos as barreiras anatômicas são 
rompidas e a infecção pode ocorrer. Uma vez penetrados nos tecidos os agentes 
infecciosos, outro mecanismo de defesa inato entra em ação, o qual chamamos de 
inflamação aguda. Fatores humorais têm um papel importante na inflamação, que se 
caracteriza por edema e o recrutamento de células fagocitárias. 
Esses fatores humorais são encontrados no soro ou são formados no local da infecção. 
1. Sistema complemento – O sistema complemento é o principal mecanismo de defesa 
humoral não específico. Uma vez ativado o complemento pode levar ao aumento da 
permeabilidade vascular, recrutamento de células fagocitárias, e lise e opsonização de 
bactéria. 
2. Sistema de coagulação – Dependendo da severidade da lesão no tecido, o sistema de 
coagulação poderá ou não ser ativado. Alguns produtos do sistema de coagulação podem 
contribuir para a defesa específica devido a sua habilidade de aumentar a permeabilidade 
vascular e agir como agente quimiotáctico para células fagocitárias. Além disso, alguns dos 
produtos do sistema de coagulação são antimicrobianos por si só. Por exemplo, a beta-
lisina, uma proteína produzida pelos plaquetas durante a coagulação pode lisar muitas 
bactérias Gram positivas ao agir como detergentes catiônicos. 
3. Lactoferrina e transferrina – Ao se ligarem com o ferro, um nutriente essencial para 
bactéria, essas proteínas limitam o crescimento bacteriano. 
 
4. Interferons – Interferons são proteínas que podem limitar a replicação de vírus nas 
células. 
 
5. Lisozima – Lisozima degrada a parede celular da bactéria. 
 
6. Interleucina-1 – Il-1 induz febre e a produção de proteínas de fase aguda, algumas das 
quais são antimicrobianos porque elas podem opsonizar bactéria. 
C. Barreiras celulares à infecção 
 
Parte da resposta inflamatória é o recrutamento de eosinófilos polimorfonucleares e 
macrófagos ao local da infecção. Essas células são a principal linha de defesa no sistema 
imune não específico. 
1. Neutrófilos – Células polimorfonucleares (PMNs, figura 4) são recrutadas ao local da 
infecção onde fagocitam organismos invasores e os mata intracelularmente. Além disso, 
PMNs contribuem para lesões colaterais no tecido que ocorrem durante a inflamação. 
 
2. Macrófagos – Macrófagos tissulares (figura 5, 6, 7) e monócitos recentemente recrutados 
(figura 4 e 8), que se diferenciam em macrófagos, também funcionam na fagocitose e na 
morte intracelular de microrganismos. Além disso, macrófagos contribuem para o reparo de 
tecidos e agem como células apresentadoras de antígenos, que são requeridas para a 
indução de respostas imunes específicas. 
 
3. Células assassinas naturais (NK) e células assassinas ativadas por linfocina (LAK) – 
Células NK e LAK podem matar células tumorais infectadas por vírus de maneira não 
específica. Essas células não são parte da resposta inflamatória, mas são importantes na 
imunidade não específica a infecções virais e na prevenção de tumores. 
 
4. Eosinófilos – Eosinófilos (figura 6a e b) têm proteínas em grânulos que são eficientes na 
destruição de certos parasitas 
FAGOCITOSE E MORTE INTRACELULAR 
 
A. Células fagocitárias 
1. Neutrófilos/Células polimorfonucleares 
PMNs são células fagocitárias móveis com núcleo lobulado. Elas podem ser identificadas 
pelas características do núcleo ou pela presença de um antígeno na superfície da célula 
chamado CD66. Elas contêm dois tipos de grânulos cujos conteúdos estão envolvidos nas 
propriedades antimicrobianas dessas células. Os grânulos primários ou azurófilos, que são 
abundantes em PMNs recém formados, contêm proteínas catiônicas e defensinas que 
podem matar bactéria, enzimas proteolíticas como elastase, e catepsina G para degradar 
proteínas, lisozima para degradar paredes celulares, e caracteristicamente, 
mieloperoxidase, que está envolvida na geração de compostos bactericidas. O segundo tipo 
de grânulo encontrado em PMNs mais maduros é o grânulo secundário ou específico. Estes 
contêm lisozima, componentes da NADPH oxidase, que está envolvido na geração de 
produtos tóxicos de oxigênio, e caracteristicamente lactoferrina, uma proteína queladora de 
ferro e proteína ligadora a B12. 
 
2. Monócitos/Macrófagos – Macrófagos são células fagocitárias que têm como característica 
o núcleo na forma de rim. Elas podem ser identificadas morfologicamente ou pela presença 
do marcador de superfície CD14. Ao contrário dos PMNs elas não contêm grânulos, mas 
têm numerosos lisossomos com conteúdos similares aos dos grânulos do PMNs. 
B. Resposta de fagócitos a infecção 
 
PMN circulantes e monócitos respondem ao perigo (sinais SOS) gerado no local da 
infecção. Os sinais SOS incluem peptídeos contento N-formil-metionina liberados pela 
bactéria, peptídeos do sistema de coagulação, produtos do complemento e citocinas 
liberadas dos macrófagos tissulares que encontraram bactéria no tecido. Alguns dos sinais 
SOS estimulam células endoteliais próximas do local da infecção que passam a expressar 
moléculas de adesão tais como ICAM-1 e selectinas que ligam a componentes da superfície 
das células fagocitárias provocando a aderência dos fagócitos ao endotélio. Vasodilatadores 
produzidos no local da infecção provocam o afrouxamento das junções entre as células 
endoteliais e os fagócitos então atravessam a barreira endotelial “espremendo-se” entre as 
células endoteliais através de um processo chamado diapedese (Figura 9). Uma vez 
formados espaços no tecido alguns dos sinais SOS atraem fagócitos ao local da infecção 
por quimiotaxia (movimento em direção a um gradiente químico). Os sinais SOS também 
ativam os fagócitos, o que resulta em um aumento da fagocitose e morte intracelular dos 
organismos invasores. 
C. Iniciação da Fagocitose 
Células fagocitárias têm uma variedade de receptores em suas membranas através dos 
quais agentes infecciosos se ligam às células. Eles incluem: 
1. Receptores Fc – Bactérias com anticorpo IgG em sua superfície têm a região Fc exposta 
e esta parte da molécula de Ig se liga ao receptor nos fagócitos. A ligação ao receptor Fc 
requer interação prévia do anticorpo com o antígeno. A ligação de bactéria coberta com IgG 
aos receptores Fc levam ao aumento da fagocitose e da atividade metabólica dos fagócitos 
(queima respiratória). 
2. Receptores do complemento– Células fagocitárias têm um receptor para o terceiro 
componente do complemento: C3b. A ligação de bactéria coberta com C3b a este receptor 
também leva ao aumento da fagocitose e à queima respiratória. 
3. Receptores scavenger – Receptores scavenger (do Inglês scavenger = removedor) 
ligam-se a uma variedade de poliânions na superfície bacteriana levando à sua fagocitose. 
4. Receptores tipo Toll - Células fagocitárias têm uma variedade de receptores tipo Toll ou 
PRRs (do Inglês Pattern Recognition Receptors) que reconhecem classes de padrões 
moleculares chamados PAMPs (do Inglês Pathogen Associated Molecular Patterns) em 
agentes infecciosos. A ligação de um agente infeccioso via receptores tipo Toll resulta na 
fagocitose e na liberação de citocinas inflamatórias (IL-1, TNF-alfa e IL-6) pelas células 
fagocitárias. 
D. Fagocitose 
Após a ligação a uma bactéria, a célula fagocitária começa a estender pseudópodos 
próximo à bactéria. Estes eventualmente envolvem a bactéria e a engolfam, sendo a 
mesma enclausurada em um fagossomo. Durante a fagocitose os grânulos ou lisossomos 
da célula fagocitária se fusionam como o fagossomo e esvaziam seus conteúdos. O 
resultado é uma bactéria engolfada em um fagolisossomo que contém os conteúdos dos 
grânulos ou lisossomos. 
E. Queima respiratória e morte intracelular 
Durante a fagocitose háum aumento no consumo de glicose e oxigênio, o que é referido 
como queima respiratória. A conseqüência da queima respiratória é a produção de uma 
quantidade de compostos de oxigênio, que matam a bactéria fagocitada. Esta é a chamada 
morte intracelular dependente de oxigênio. Além disso, a bactéria pode ser destruída por 
substâncias previamente produzidas e liberadas dos grânulos ou lisossomas quando estes 
fusionam com o fagossomo. Esta é a chamada morte intracelular independente de oxigênio. 
1. Morte intracelular dependente de oxigênio e independente de mieloperoxidase 
Durante a fagocitose a glicose é metabolizada pela via da pentose monofosfato e o NADPH 
é formado. O citocromo B, que faz parte do grânulo específico, combina com a NADPH 
oxidase da membrana plasmática, ativando-a. A NADPH oxidase ativada usa oxigênio para 
oxidar o NADPH. O resultado é a produção de ânion superóxido. Alguns dos ânions 
superóxidos são convertidos a H2O2 e oxigênio singleto pela superóxido dismutase. Além 
disso, o ânion superóxido pode reagir com H2O2 resultando na formação de radical 
hidroxílico e mais oxigênio singleto. O resultado de todas essas reações é a produção dos 
compostos de oxigênio tóxicos: Ânion superóxido (O2-), H2O2, oxigênio singleto (1O2) e 
radical hidroxila (OH•). 
 
2. Morte intracelular dependente de oxigênio e dependente de mieloperoxidase 
À medida que os grânulos azurófilos se fusionam com o fagossomo, mieloperoxidase é 
liberada no fagolisossomo. Mieloperoxidase utiliza H2O2 e íons haletos (normalmente Cl-) 
para produzir hipoclorito, uma substância muito tóxica. Alguns dos hipocloritos podem se 
decompor espontaneamente para produzir oxigênio singleto. O resultado dessas reações é 
a produção de hipoclorito tóxico (OCl-) e oxigênio singleto (1O2). 
 
3. Reações de detoxificação 
PMNs e macrófagos têm maneiras de se proteger contra os intermediários de oxigênio. 
Essas reações envolvem a dismutação do ânion superóxido a peróxido de hidrogênio pela 
superóxido dismutase e a conversão de peróxido de hidrogênio em água pela catalase. 
 
4. Morte intracelular independente de oxigênio (tabela 4) 
 
Além do mecanismo de morte dependente de oxigênio há também o mecanismo de morte 
independente de oxigênio em fagócitos: Proteínas catiônicas (catepsinas) liberadas no 
fagolisossomo podem danificar membranas bacterianas; lisozima degrada paredes 
celulares bacterianas; lactoferrina quela ferro, que impede a bactéria de utilizar este 
nutriente necessário; enzimas hidrolíticas degradam proteínas bacterianas. Dessa forma, 
mesmo pacientes que têm defeitos nas etapas de morte dependente de oxigênio são 
capazes de matar bactéria. Entretanto, como os mecanismos dependentes de oxigênio são 
muito mais eficientes em matar, pacientes com defeitos nesses mecanismos são mais 
susceptíveis e têm infecções mais sérias. 
 
MORTE DEPENDENTE DE ÓXIDO NÍTRICO 
 
A ligação de bactéria a macrófagos, particularmente ligação via receptores tipo Toll, resulta 
na produção de TNF-alfa, que age de maneira autócrina para induzir a expressão do gene 
induzível da óxido nítrico sintetase (i-nos ) resultando na produção de óxido nítrico (NO) 
(figura 12). Se a célula é também exposta ao gama interferon (IFN-gama) é produzido óxido 
nítrico adicional (figura 12). O óxido nítrico liberado pela célula é tóxico e pode matar 
microrganismos na vizinhança do macrófago. 
CÉLULAS ASSASSINAS NÃO ESPECÍFICAS 
Algumas células incluindo NK e LAK, células K, macrófagos ativados e eosinófilos são 
capazes de matar células-alvo próprias alteradas de maneira não específica. Essas células 
têm papel importante no sistema imune inato. 
A. Células NK e LAK 
Células assassinas naturais ou células NK são também conhecidas como grandes linfócitos 
granulares ou células LGL (do Inglês Large Granular Lymphocytes) porque se assemelham 
com linfócitos em sua morfologia, exceto pelo fato de serem um pouco maiores e terem 
numerosos grânulos. Células NK podem ser identificadas pela presença dos marcadores de 
superfície CD56 e CD16 e pela falta de CD3. Células NK são capazes de matar células-alvo 
infectadas por vírus ou malignas, mas são relativamente ineficientes nessa tarefa. 
Entretanto, ao serem expostas a IL-2 e IFN-gama, células NK tornam-se células assassinas 
ativadas por linfocina ou LAK (do Inglês Lymphokine-Activated Killer), que são capazes de 
matar células malignas. Exposição continuada a IL-2 e IFN-gama habilita células LAK a 
matar células transformadas e malignas. Terapia com células LAK é uma abordagem para o 
tratamento de malignidades. 
 
Como células NK e LAK distinguem uma célula normal de uma célula infectada por vírus ou 
maligna? Células NK e LAK têm dois tipos de receptores em sua superfície – um receptor 
ativador de função assassina ou receptor KAR (do Inglês Killer Activacting Receptor) e um 
receptor inibidor de função assassina ou receptor KIR (do Inglês Killer Inhibiting Receptor). 
Quando KAR encontra o seu ligante, um ligante ativador de função assassina (KAL) na 
célula-alvo a célula NK ou LAK, é capaz de matar o alvo. Entretanto, se o KIR também se 
liga a este ligante então a morte é inibida mesmo que KAR se ligue a KAL. Os ligantes para 
KIR são moléculas de MHC classe I. Assim, se uma célula-alvo expressa moléculas de 
MHC classe I esta não vai ser morta por células NK ou LAK mesmo que o alvo também 
tenha um KAL que não pode se ligar a KAR.Células normais constitutivamente expressam 
moléculas de MHC classe I na sua superfície, entretanto, células infectadas por vírus e 
células malignas têm diminuída a expressão de MHC classe I. Dessa forma, células NK e 
LAK matam seletivamente células infectadas por vírus e células malignas, deixando livres 
as células normais. 
 
B. Células K 
 
Células assassinas (K) não são um tipo de célula morfologicamente distinto. Pelo contrário, 
uma célula K é qualquer célula que media a citotoxicidade celular dependente de anticorpo 
(ADCC). Em ADCC o anticorpo age como um conector que aproxima a célula K e a célula-
alvo para que a morte ocorra. Células K têm em sua superfície um receptor Fc para 
anticorpo e assim elas podem reconhecer, ligar e matar células-alvo cobertas com 
anticorpo. Células assassinas que têm receptores Fc incluem NK, LAK, e macrófagos que 
têm um receptor Fc para anticorpos IgG e eosinófilos que têm um receptor Fc para 
anticorpos IgE. 
Todos os componentes do sistema imune não específico estão modulados por produtos do 
sistema imune específico, tais como interleucinas,gama interferon, anticorpos, etc. 
Resposta Imune Adaptativa 
Fonte: aula da UNESP 
O sistema imune adaptativo existe como uma forma de bloqueio aos micro organismos que 
tenham conseguido escapar do ataque promovido pelo sistema inato. Sabemos que isto 
ocorre porque temos micro organismos mutantes que não ativam a via alternativa do 
complemento, alguns micro organismos também ao serem capturados pelos macrófagos 
desenvolvem reações que são capazes de neutralizar as substâncias liberadas no vacúolo, 
vírus que são insensíveis a ação das celulas NK (natural killer) e vírus que quase não 
estimulam a produção celular de interferon, deste modo não havendo a comunicação celula 
a celula capaz de evitar a propagação viral. 
Uma das principais proteínas sintetizadas nessa defesa imune adaptativa são os anticorpos 
os quais são sintetizados pelos linfócitos B, mais especificamente pelos plasmócitos. A 
síntese destes anticorpos só ocorre se houver um estímulo feito pelo antígeno ao linfócito B 
ou se este for estimulado pelos linfócitos T. Cada anticorpo possui um sítio de 
reconhecimento, que se encaixa e amolda no antígeno, e isto faz com que a ligaçãodo 
anticorpo ao antígeno seja mais fraca ou mais forte dependendo da especificidade da 
molécula de anticorpo. Os anticorpos possuem ainda outros sítios, necessários para 
diversas funções como a ativação da via clássica do complemento, ligação a celulas 
fagocitárias e celulas apresentadoras de antígenos. Deste modo, quando um antígeno está 
recoberto por moléculas de anticorpo, estes são capazes de induzir a fixação do 
complemento e a fagocitose. 
O início da resposta imune ocorre nos órgãos linfóides periféricos 
Nestes locais, células T virgens específicas para um antígeno adequado deve encontrar 
céls dendríticas apresentando tal antígeno 
Antígenos livres podem ser capturados nestes locais e apresentados às células T 
Ao encontrar seu antígeno específico, essas células T se proliferam e diferenciam em céls T 
efetoras 
Caso não encontre seus antígenos deixam o linfonodo e voltam a circular o organismo 
• A entrada dos linfócitos T nos tecidos linfóides depende de moléculas de adesão e 
quimiocinas e é semelhante aos neutrófilos atravessando o endotélio 
Os antígenos introduzidos no sangue são aprisionados pelas células apresentadoras de 
antígeno no baço 
• Patógenos que infectam outros locais são transportados pela linfa e aprisionados pela linfa 
Patógenos que infectam as mucosas são transportados diretamente através da mucosa 
para os tecidos linfóides (tonsila, placas de Peyer) 
O transporte doa antígeno é auxiliado pelo sistema imune inato Citocinas liberadas durante 
a resposta inflamatória induzem a migração, maturação e ativação das céls apresentadoras 
de antígeno 
No linfonodo, às células apresentadoras de antígeno são distribuídas diferentemente 
As células dendríticas podem ativar quaisquer células T específicas para o antígeno 
apresentado e podem apresentar antígenos de todas as fontes 
Macrófagos e células B processam e apresentam antígenos de patógenos 
ingeridos ou antígenos solúveis, respectivamente; e interagem com céls T CD4 efetoras 
As células dendríticas possuem vários mecanismos de captura de material extracelular e 
por isso apresentam antígenos de uma ampla gama de patógenos 
Etapas na maturaçao das células dendríticas eapresentaçãdo de antígeno: 
1. Ao reconhecer um patógeno, a ativação éiniciada 
2. Inicia a produção de receptores de quimiocinas, que facilitam a entrada nos tecidos 
linfáticos e inicia-se o processamento do patógeno 
3. CCL21 por meio da CCR7 sinaliza para mudanças posteriores de maturação, mudando 
as características celulares. Alta expressão de MHCs 
4. Alta expressão de moléculas de adesão e moléculas coestimuladoras. Secreção da 
quimiocina CCL18 atrai células T virgens 
 Macrófagos com dificuldade para digerir o patógeno de células B também são 
apresentadoras de antígeno 
Ativação de células T por células dendríticas: 
• A interação inicial das céls T com as APCs são mediadas por moléculas de adesão 
• As APCs emitem três tipos de sinais para as céls T virgens que reconhecem o antígeno: 
ativação, sobrevivência e diferenciação 
• O reconhecimento de antígeno deve ser na presença de coestimulação, ou as células T 
periféricas são levadas à inativação ou deleção clonal 
A coestimulação é importante para prevenir autorreatividade 
Após a proliferação e diferenciação, as células T efetoras não necessitam de coestimulação 
 
Objetivo 3 - Identificar os principais integrantes da microbiota intestinal e sua 
função na defesa do organismo 
Fonte: rc.unesp 
. No intestino de um adulto saudável, podem ser encontradas mais de 1014 célul as bacterianas, 
distribuídas num elevado número de espécies diferentes (provavelmente existem mais de 1.000 
espécies bacterianas distintas em nosso trato intestinal). A maioria dessas espécies estão agrupadas 
nos gêneros Bifidobacterium, Clostridium, Eubacterium, Peptococcus, Ruminococcus e 
Peptostreptococcus. 
Experimentos com animais demonstraram que eles morrem se forem criados sem flora e colocados 
por algum tempo num ambiente normal. Por motivos óbvios, com o homem não se pode fazer uma 
avaliação mais completa, mas vários trabalhos mostram que a flora contribui para desenvolver as 
defesas do organismo, estimulando a produção de anticorpos e dos linfócitos T. 
Descobertas recentes demonstraram que as bactérias do intestino desempenham um papel na 
expressão de receptores do tipo Toll (TLRs) nos intestinos, moléculas que ajudam o hospedeiro a 
reparar danos devido a uma lesão. 
TLRs são um dos dois tipos de receptores de reconhecimento de padrões (PRR) que fornecem ao 
intestino a capacidade de discriminar entre as bactérias patogênicas e comensais. Estes PRRs 
identificam os agentes patogênicos que cruzaram as barreiras mucosas e desencadeiam um 
conjunto de respostas que tomam medidas contra o patógeno, que envolvem três principais células 
imune-sensoriais: enterócitos de superfície, células M e células dendríticas 
 
Objetivo 4 - Caracterizar gastroenterite e suas principais causas 
O problema é mais comum no verão e em locais sem tratamento de água, rede de esgoto, água 
encanada e destino adequado. 
A gastroenterite pode ser provocada por vírus, bactérias e parasitas, que podem ser transmitidos 
pelo ar, pela mão em contato com a boca e por intoxicação alimentar. Uma das bactérias mais 
comuns é a Salmonella, encontrada em frango e ovos crus. 
Entre os sintomas comuns da gastroenterite estão: 
 Febre 
 Enjoo 
 Diarreia 
 Vômitos 
 Dores abdominais 
 Perda de peso 
 Perda de apetite 
 Desidratação. 
Se for causada por vírus, a gastroenterite pode passar sozinha e o tratamento serve apenas para 
amenizar sintomas e repor a perda de líquidos. O mesmo acontece em alguns tipos de bactérias. 
Dependendo do tipo de bactéria, pode ser necessário tomar antibióticos ou outros medicamentos 
Pessoas com hidratação em grau moderado a grave também podem precisar de tratamento 
intravenoso para repor líquidos no organismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	Entre os sintomas comuns da gastroenterite estão:

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