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Aula 2 Instrumentos básicos 
INTRODUÇÃO 
Cada profissão na área da saúde tem uma maneira de descrever “o que” a profissão conhece “e como” age em relação ao que conhece.
Uma profissão pode ter uma linguagem comum empregada para descrever e codificar seu conhecimento.
Médicos tratam a doença e usam a Taxonomia da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), para representar e codificar os problemas que tratam. Psicólogos, psiquiatras e outros profissionais de saúde mental tratam de problemas de saúde mental e usam o Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais (DS-M-V). 
Enfermeiros tratam respostas humanas a problemas de saúde e⁄ou processos de vida e usam a Taxonomia de Enfermagem da NANDA.
Um diagnóstico de enfermagem pode ser voltado a um problema de saúde, um etado de promoção da saúde ou risco potencial. 
COMUNICAÇÃO TERAPEUTICA 
A comunicacão è um instrumento bàsico do cuidado em enfermagem. Ela está presente em todas as acções realizadas com o paciente, seja para orientar, informar, apoiar, confortar ou atender suas necessidades básicas.
A comunicação é, desta forma, um denominador comum presente nas acções de enfermagem que terá influência na maneira como o cuidado é prestado a cada pessoa e deverá garantir a obtenção de ganhos terapeuticos.
Neste contexto surge a comunicação terapêutica, que é nada mais do que comunicar-se com a pessoa no exercicio do papel profissional do enfermeiro, é um método de comunicação através do qual o cuidador responde as necessidades explicitas e implicitas da pessoa, é um processo consciente e deliberado usado para reunir informações relacionadas com o estado de saúde da pessoa como um todo e responder com uma abordagem verbal ou não-verbal que promova o seu bem estar, melhora a forma como este entende os cuidados pretados, e permite estabelecer uma relação terapeutica. 
No âmbito da saúde, a comunicação precisa de ser terapeutica, porque esta objectiva o cuidado e, através deste, favorece tranquilidade, autoconfiança, respeito, individualidade, ética, compreenção e empatia pela pessoa cuidada.
É igualmente importante considerar que a comunicação terapeutica tem a finalidade de identificar e entender as necessidades de saúde de cada pessoa, e comtribuir para melhorar a pratica de enfermagem.
TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO 
A comunicação è o processo de enviar e receber mensagens por meio de técnicas de comunicação verbal e não-verbal, que podem ocorrer de forma isolada ou simultânea.
A comunicacao verbal è uma troca de informações mediante o uso de palavras, faladas e escritas. Ela inclui uma definiçao comum das palavras e um método de organiza-las em determinada ordem.
Comunicação não verbal traduz aquilo que Watson chama de “linguagem transparente do corpo”.
Quantas vezes já ouvimos: “sim esta tudo bom !”, mas pela expressão facial de quem a falou sabíamos que nada estava tão bom assim.
A forma não verbal ganha importância no processo de comunicativo, pois ela pode suplementar uma informação verbal (completando ou rejeitando), contradizer, enfatizar, substituir, oferecer indícios sobre emoções ou mesmo controlar ou regular um relacionamento.
ENTREVISTA 
È uma conversa organizada com o utente no sentido de se obter a sua historia de saúde e informações sobre a doença actual. 
Durante a entrevista o enfermeiro tem a oportunidade de:
Apresentar-se ao utente, explicar qual a sua função e da equipe multidisciplinar durante os cuidados 
Estabelecer uma relação terapêutica com o utente 
Perceber as preocupações do utente 
Verificar quais os objectivos do utente e as expectativas em relação ao sistema de prestação de cuidados de saúde 
Conseguir pistas sobre quais os aspectos da colheita de dados que requerem uma investigaçao aprofundada 
Aula 3
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM 
Processo sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou colectividade em um determinado momento do processo saúde-doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e verificação da necessidade de mudanças ou adaptações em alguma das etapas do Processo de Enfermagem.
São utilizados indicadores para qualificação de avaliação:
Ausente ou Presente;
Melhorado ou Piorado;
Mantido ou Resolvido.
Nesta etapa está a evolução de enfermagem, que é a avaliação do paciente a cada 24 horas.
O processo de enfermagem é aplicável em uma ampla variedade de ambientes (instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar ou de serviços ambulatoriais de saúde, escolas, associações comunitárias, domicílios, entre outros), e em uma ampla variedade de situações clínicas em que as observações sobre as necessidades humanas dos pacientes acompanham par a passo o processo de tomada de decisão acerca do cuidado requerido e a avaliação posterior dos resultados que se obtêm com a acção/intervenção profissional.
A sistematização da assistência de enfermagem (SAE) é o que organiza o trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos, tornando possível a operacionalização do Processo de Enfermagem.
Existem diversas formas de sistematizar (organizar/ ordenar) a assistência, para torná-la segura, por exemplo: os protocolos, a escala de funcionários diária, os fluxos, o processo de enfermagem são formas de sistematizar/ organizar a assistência de enfermagem.
INTRODUÇÃO 
A colheita dos dados é um acto profissional de enfermagem que se situa na base de qualquer intervenção de cuidados. 
Cada elemento do exercício de enfermagem é dela tributário. 
Ela é legalmente reconhecida em vários países como elemento da qualidade dos cuidados, servindo primeiro para a sua planificação depois para a sua avaliação. Serve também para proteger o enfermeiro. 
Ao recolher informações de maneira sistemática descrevendo o estado do doente à sua chegada e no decurso da evolução da doença e do tratamento, demonstra a pertinência das intervenções planificadas e a natureza dos seus resultados. 
DENOMINAÇÕES 
Ananmese de Enfermagem
Histórico de Enfermagem – entrevista e exame fisico
Coleta de Dados
Levantamento de Dados
Avaliação Cliníca de Enfermagem
OS OBJECTIVOS DA COLHEITA DOS DADOS 
A recolha dos dados constitui a primeira etapa do processo de enfermagem que é o instrumento lógico por excelência para: 
Situar-nos em relação aos problemas da pessoa,
Construir o diagnóstico de enfermagem,
Planificar as intervenções necessárias,
Permitir assegurar a vigilância clínica ao longo de todo um episódio de cuidados,
Determinar as necessidades imediatas da pessoa,
Descobrir as suas necessidades mais globais de saúde, 
Apreciar a progressão do estado da pessoa,
Avaliar os cuidados recebidos,
Contribuir para as decisões médicas e para o	trabalho da equipa multidisciplinar, em razão das informações transmitidas. 
A noção de prudência que sustenta a colheita dos dados
A noção de prudência sub-entende a utilização da colheita dos dados. Ela reenvia à preocupação de competência que caracteriza a prática e o envolvimento profissional. 
Os enfermeiros sendo completamente responsáveis pelos actos que realizam, são imputáveis das decisões tomadas no exercício das suas funções. 
São obrigados por isso, a utilizar processos de decisão e práticas conformes com os conhecimentos científicos actuais. 
É por isso que a sua acção deve ser impregnada de prudência, o que põe a claro a responsabilidade de fazer assentar os seus cuidados em dados sólidos provenientes de uma observação séria, de um processo de exame experiente, isto é, de proceder a uma colheita dos dados completa e precisa. 
Esta noção de prudência determina mesmo a pertinência do exame clínico de enfermagem que permite avaliar correctamente a condição da pessoa, estabelecer prioridades e objectivos de cuidados apropriados, supervisar a evolução da situação e transmitir aos membros da equipa multidisciplinar informações escritas ou verbais, precisas e completas. 
A NATUREZA DOS DADOS A COLHEROS DADOS A COLHER
Dados Subjectivos: é o reconhecimento dos problemas vivenciados pelo doente (dizem respeito ao que diz ou do que se queixa o doente), ex: dor, medo
Deve-se considerar:
Situações e condições do doente
Comunicação verbal e não verbal
Caracteristicas do examinador – organização, planejamento, flexibilidade
Dados objectivos: é o que se observa; delineados a partir da observação, identificação, mensuração, interpretação e avaliação. 
Ex: febre, edema
Métodos e elementos De recolha de dados
A OBSERVAÇÃO 
A observação é um processo deliberado de concentração e de atenção em relação a um assunto que se deseja aprofundar, analisar. 
Este processo assenta nos cinco sentidos para a captação da informação, mas também sobre várias habilidades intelectuais de medida de volume, de avaliação de formas e de intensidade. 
A observação precisa do contributo, não somente da capacidade de atenção, mas também da memória comparativa e dedutiva que servem para o reconhecimento dos fenómenos à partir de outros elementos jà observados. 
Quaisquer que sejam os métodos e os instrumentos utilizados, é sempre a observação que é posta em contribuição. 
ENTREVISTA 
Caracteriza-se por ser a parte da avaliação clínica em que o enfermeiro e o técnico de enfermagem levanta dados pertinentes ao estado físico do paciente permitindo a identificação de problemas de enfermagem. Reúne informações que podem direcionar o enfermeiro sobre o que investigar no exame físico e complementa os dados do diagnóstico de enfermagem.
A entrevista deve abranger os seguintes aspectos: 
Nome, idade, sexo, raça, estado civil, grau de instrução, profissão, procedência/ naturalidade;  
Queixa principal, ou seja, o problema que motivou a procura pelo serviço de saúde. A observação de alguns sinais emitidos pelo cliente também são importantes:
Histórico da doença atual (sintomas relacionados com a doença devem ser investigados de forma minuciosa); 
Antecedentes pessoais (antecedentes mórbidos, alergias, medicações em uso, vícios, hábitos, nutrição, hidratação, sono/ repouso, higiene, eliminações, religião); 
Antecedentes familiares (pesquisa de doenças congênitas, hereditárias e contagiosas).
A sua eficácia assenta nas capacidades:
De comunicação do enfermeiro,
De escuta, 
De empatia para suscitar uma relação de confiança,
De criação com a pessoa de uma parceria terapêutica.
QUESTIONÁRIO 
A colheita dos dados assenta na utilização do questionamento e de um instrumento guia de orientação. 
Este serve ao mesmo tempo de formulário de consignação dos dados. 
Lembrar que é preciso evitar escrever ao longo da entrevista. O ideal é tomar algumas notas que servem para rememorar e preencher o formulário somente após a entrevista.
O questionamento permite fazer exprimir a pessoa para aceder às informações de que temos necessidade. De modo geral a questão aberta é de recomendar a fim de ganhar tempo e de não dirigir a pessoa para uma resposta pré-determinada. 
Para proceder ao questionamento o método interrogativo PQRST constitui um bom auxiliar de memória.  
 EXAME FISÍCO 
Serve para objectivar os dados colhidos verbalmente no decurso da entrevista. É um componente importante das informações prévias a qualquer cuidado. 
Ele incide tanto sobre os dados de que o enfermeiro tem necessidade para planificar os cuidados de enfermagem como os dados ligados ao seu papel de colaboração. 
Utilizam-se diversos meios de observação e de medida. 
NORMAS GERAIS 
Solicitar a colaboração do paciente; 
A iluminação deve ser adequada (homogênea e sem sombras); 
Respeitar a privacidade do cliente; 
Explicar sobre os procedimentos realizados; 
Realizar o exame no sentido céfalo-caudal;
O paciente deve estar relaxado e confortável; 
As mãos do examinador devem estar aquecidas e as unhas curtas;
Em órgãos pares (ouvidos, olhos, rins, outros) deve-se iniciar o exame pelo lado não-afetado;
Monitorar a expressão facial do paciente em relação a manifestações de desconforto ou dor;
MATERIAIS 
Balança;
Estetoscópio,
Esfigmomanômetro;
Lupa;
Espátula;
Termômetro;
Fita métrica;
Lanterna;
Luvas (em caso de precaução de contacto).
OBS: esses são os principais instrumentos
INSPECÇÃO 
Consiste no processo de observação na qual faz-se um exame global atento tendo em conta informações visuais, auditivas e olfactivas. Deve-se perceber os sinais precoces de anormalidades;
A prática leva o enfermeiro a perceber as variações de uma pessoa para a outra.
Este exame é de seguida refinado, localizando-se em cada parte do corpo. 
 A inspecção informa-nos sobre:
A aparência geral, comportamento,
A marcha e o equilíbrio, estado nutricional (altura, peso, sinais evidentes de desidratação, de força muscular, de caquexia), discurso (coerência, lógica, tom, ritmo).
PALPAÇÃO 
Após a inspecção vem a palpação de certas zonas ou membros que necessitam de uma atenção mais profunda. 
Consiste em utilizar o tacto para determinar as características de um orgão, de um tecido, de uma lesão.
Ela permite perceber:  
A textura da pele,
A temperatura do corpo.
A humidade, turgescência dos tecidos. 
volume de um orgão : fígado, massa abdominal,
A presença de edema, (Godet),
A pulsação tonus muscular,
Os quistos e tumores, sítio da dor.
ÁREAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 
PERCUSSÃO 
É uma técnica que consiste em bater (percutir) sobre uma superfície do corpo a fim de provocar a emissão de sons em função da densidade dos tecidos subjacentes. Ela permite estimar o volume, o empastamento e a densidade de um orgão. 
As informações colhidas permitem notar, a macissez (presença de líquido, hemotorax), a sonoridade (tecido pulmonar normal), o timpanismo (abdomen distendido).
AUSCULTAÇÃO 
Ela consiste em escutar os ruídos produzidos pelos orgãos (intestinos, coração, pulmões, vasos, com vista a apreciar-lhe a intensidade e a qualidade. Faz-se por meio do estetoscópio. 
MATERIAIS E APARELHOS USADOS PARA A EXECUÇÃO DO EXAME FÍSICO
- EXAME FÍSICO GERAL 
Estado geral: é a impressão que se tem do doente, descrita da seguinte forma – estado geral bom, regular ou ruim.
Nível de consciência: avaliar pela perceptividade, reatividade, deglutição e reflexos. Os extremos de variação são o estado de vigilia e o estado de coma (grau I – coma leve, grau II – coma médio, grau III – coma profundo e grau IV – coma depasse). 
Coma grau I ou Leve: paciente é capaz de entender ordem simples do tipo abrir e fechar os olhos, reage bem á estimulação dolorosa, a deglutição se faz normalmente;
Coma grau II ou médio: perda quase total da consciencia, perceptividade bastante reduzida, responde a estimulos dolorosos enérgicos desapropriadamente, a deglutição é feita de com dificuldade, estão preservados os reflexos tendinosos, cutâneos e pupilar. 
Coma grau III ou coma profundo: perda completa da consciência, perceptividade igual a 0, reflexo da deglutição está abolido, não reage a nenhum estimulo doloroso, arrefflexia tendinosa, pupilar, relaxamento muscular total e incontinência esfincteriana; 
Coma grau IV: além dos elementos referidos no grau III, há comprometimento das funções vitais como parada respiratória (sendo necessário a ventilação mecânica), é quase sempre um estado irreversivel e o EEG revela silencio eléctrico cerebral. 
Fala e linguagem: avaliar a presença de alterações como – disfonia, disturbios na fluência da fala (taquilalia e gagueira), disturbios fonoarticulatórios (substituições, adições e as omissões de fonemas), disturbio de recepção ou de expressão (disartria e disfagia).
Disfonia ou afonia: alteração do timbre da voz causado por problema no órgão fonador. Ex: voz rouca;
Dislalia: distúrbio no ritmo da fala (comum em crianças) como a troca de letras (casa por tasa);
Disartria: decorre de alterações dos musculos da fonação, incoordenação cerebral (voz arrastada), hipertonia do parkinsonismo (voz baixa, monótona e lenta) e perda do controle piramidal (paralisia pseudobulbar);
Disfasia: perturbação na elaboraçãocortical da fala pode ser sensorial ou de expressão motora;
Disgrafia: perda da capacidade de escrever;
Dislexia: perda da capacidade de ler;
Disritmolalia: disturbios no ritmo da fala como gagueira e taquilalia.
Estado de hidratação: deve-se observar o consumo ou ingestão de água – hidratado, hiperhidratado e desidratado. Deve-se pesquisar ainda a pele, mucosa oral e conjuntiva, diurese, estado geral, sudorese, salivação, fontanelas (se estiverem fundas pode indicar desidratação)
Estado de nutrição: desnutrição, má nutrição proteica, obesidade 
Desenvolvimento físico: normal, hiperdesenvolvimento, hipodesenvolvimento, hábito gracil, infantilismo.
Fácies: normal, hipocrática, renal, leonina, parkinsoniana, basedowiana, mixedematosa, acromegalica, cushingoide, mongoloide, de depressão, pseudobulbar, paralisia facial periferica, miastêmica, deficiência mental, etilica, escrerodérmica. 
Fácies hipocrática Fácies parkinsoniana
Fácies basedowiana
Fácies mixedematosa
Fácies acromegálica Fácies cushingóide
Atitude e decúbito:
Voluntárias: ortopnéia, genupeitoral, cócoras, parkinsoniana, atitude de decubito (lateral, dorsal, ventral)
Involuntárias: atitude passiva e opistotono 
Atitude genupeitoral 
Atitude parkinsoniana
Opistótono
Mucosas: coloração (cianose, ictericia), humidade e presença de lesões.
Linfonodos: avaliar a localização, tamanho ou volume, consistência, mobilidade, sensibilidade e alteração da pele circunjacente; tambem avaliar os grupos ganglionares da cabeça e pescoço e os axilares e inguinais.
Pele e fâneros (estruturas visiveis da pele como cabelos, pêlos e unhas): pele (coloração, integridadade, humidade, textura, espessura, temperatura, elasticidade, mobilidade, tugor – capacidade da pele de se estender, esticar e voltar a forma inicial senssibilidade e presença de lesões elementares); fâneros (avaliar a implantação, distribuição, quantidade, coloração e outras caracteristicas como brilho, espessura etc.
Pele e fâneros: pele (coloração, integridade, humidade, textura, temperatura, elasticidade, mobilidade, tugor, sensibilidade, presença de lesões.
Linfonodos: avaliar a localização 
EXAME FÍSICO DOS APARELHOS 
EXAME DO APARELHO RESPIRATÓRIO
Inspeção
Estática: tipo de torax (normal, globoso, escoliose, cifose); presença de heteromorfias torácicas, coloração e presença de lesões da pele; aspecto das mamas; presença de nodulações, musculatura, abaulamentos, retrações ou deformidades localizadas.
b) Dinâmica: expansibilidade, frequência e ritmo respiratório, tipo respiratorio e presença de tiragem.
Palpação: sensibilidade da parede torácica, tonicidade muscular, expansibilidade, outras estruturas (mamas, pulsações visiveis, abaulamentos, nódulos, edemas
Percussão: tipos de sons (atimpânico, timpânico, submaciço, maciço) 
Ausculta: avaliar a presença e simetria do murmurio vesicular e modificações patológicas tais como – ruidos adventicios como roncos, sibilos, estertores. Quando a ausculta é normal relata-se: murmúrios vesiculares presentes e audiveis em ambos hemitorax ou ausência de ruidos adventicios. 
ÁREAS PARA AUSCULTA PULMONAR
EXAME DO APARELHO CARDIOVASCULAR
Inspeção: descrever a presença de abaulamentos, retrações, ou deformidades na região pré-cordial, pulsação carotida ou episgástrica 
Palpação: ictus cordis (local da parede torácica onde se pode palpar o pulsar do coração, a localização depende do tipo morfologico de cada individuo) – descrever a localização e intensidade. 
Percussão: sem utilidade
Ausculta: descrever o ritmo (regular ou irregular), frequência cardíaca. Quando a ausculta cardíaca é normal relata-se: bulhas cardíacas normofonéticas, ritmo cardíaco regular em dois tempos. 
Ausculta  Cardíaca 
Foco aórtico: 2º espaço intercostal direito, linha paraesternal. 
Foco tricúspide abaixo do apêndice xifóide ligeiramente para esquerda. 
Foco pulmonar: 2º espaço intercostal esquerdo linha paraesternal. 
Foco mitral: sede do ictus 
EXAME DO ABDOMEN
Inspeção: presença de ruidos hidroaereos e sua frequência.
Palpação: pode ser 
Superficial: tensão, sensibilidade da parede abdominal, presença de nodulações, a musculatua abdominal, presença de herniações. 
Profunda: palpação das visceras abdominais, pesquisa de massas palpaveis, palpação do figado e, pesquisa dos sinais de Murphy, Blumberg, Rowsing, manobra de valsalva, piparote, sinal de Torres-Homem.
Percussão: som timpânico – pode estar diminuido ou aumentado 
PALPAÇÃO 
Palpação profunda 
PERCURSSÃO 
Tipos de sons evidenciados na Percussão: 
Sinal de Blumberg 
INTRODUÇÃO 
Os sinais vitais refletem o funcionamento de três processos corporais essenciais para a vida: regulação da temperatura, respiração e o funcionamento do coração.
A atenção especial aos sinais vitais foi defendida desde a antiguidade por Hipócrates como um dos mais importantes dados do exame físico.
DEFINIÇÃO 
São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de vida, que refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e uma determinada doença.
ORIENTAÇÕES QUANTO A VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS 
Os sinais vitais fazem parte do HISTÓRICO DE ENFERMAGEM.
O enfermeiro deve saber ver, compreender, interpretar e comunicar os valores. 
Equipamento adequado 
Conhecer faixa normal dos sinais vitais 
Conhecer historia clinica.
Minimizar fatores ambientais.
Abordar com calma e cuidadosamente 
Demonstrar habilidade.
Informar ao paciente.
Os parâmetros de sinais vitais são:
Pulso ou Frequência Cardíaca (P ou FC)
Temperatura (T)
Respirãção (FR)
Pressão ou Tensão Arterial (TA ou PA)
Dor 
PULSO /FREQUÊNCIA CARDÍACA
Após cada batimento cardíaco, o sangue é ejectado do ventrículo esquerdo para a artéria aorta. A pressão e o volume resultam em oscilações em toda extensão da parede arterial.
O pulso é a elevação palpável do fluxo sanguineo percebida em vários pontos do corpo.
FATORES DE ALTERAÇÕES
Emoções;
Exercícios físicos;
Alimentação;
Drogas;
VALORES NORMAIS 
Adulto =60 a 100 bpm;
Criança =80 a 120 bpm; 
Lactentes =100 a 160 bpm.
SEMIOTÉCNICA
Frequentemente é utilizado a artéria radial;
Utiliza-se os dedos indicador e médio;
Apalpar delicadamente sobre a artéria selecionada;
Realizar a contagem mentalmente da frequência cardíaca durante 60 segundos (1 minuto). 
LOCAIS PARA AFERIR O PULSO 
CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS
Ao examinar uma pulsação devemos analisar:
Frequência
Ritmo
Amplitude
FREQUÊNCIA
Contagem do número de pulsações durante um minuto.
Normal: 60 a 100 bpm
TAQUICARDIA: aumento da frequência do pulso acima de 100 batimentos por minuto.
BRADICARDIA:diminuição da frequência de pulso, abaixo de 60 bpm.
RITMO
É dado pela sequência das pulsações. Quando ocorre uma contração ineficiente do coração, que falha em transmitir a onda de pulso para o local periférico, cria um déficit de pulso.
Se elas ocorrerem a intervalos iguais o ritmo é REGULAR;
Se os intervalos são variáveis , ora mais longos , ora mais curtos, o ritmo é IRREGULAR;
AMPLITUDE
É a intensidade com que o sangue bate nas paredes das artérias.
 Classificação
Forte e cheio
Fraco e fino - Filiforme.
Observação: o pulso é tomado onde uma artéria possa ser comprimida levemente contra um osso,com as pontas de dois ou três dedos. Nunca com o polegar “O examinador poderá sentir seu próprio pulso digital”.
PROCEDIMENTO
Lavar as mãos;
Aquecer as mãos antes de tocar no cliente;
Apalpar suavemente a artéria escolhida com dedos indicador e médio;
Sentir as pulsações através da polpa digital;
Contar mentalmente por um minuto;
Utilizar de um relógio de pulso para controlar 1 minuto;
Registrar em ficha controle;
Rubricar , carimbar;
PRESSÃO OU TENSÃO ARTERIAL
O coração bombeia o sangue para os demais órgãos do corpo por meio de artérias. Quando o sangue é bombeado, ele é "empurrado” contra a parede dos vasos sangüíneos. Esta tensão gerada na parede das artérias é denominada PRESSÃOou TENSÃO ARTERIAL.
Quando o coração se contrai para bombear o sangue para o resto do corpo é chamada de PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA ou MÁXIMA.
A pressão do sangue nos vasos quando o coração encontra-se na fase de relaxamento ou “Período de Repouso” é chamada PRESSÃO DIASTÓLICA ou MÍNIMA.
PREPARO DO PACIENTE
Explicar o procedimento ao paciente 
Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo.
Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes.
Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 minutos antes.
Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado.
Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito.
Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º espaço intercostal), apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido.
Solicitar para que não fale durante a medida.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA DA PA
Medir a circunferência do braço do paciente.
Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço.
Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm.
Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial.
Estimar o nível da PAS (palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes da medida).
Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio sem compressão excessiva.
Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mm Hg o nível estimado da pressão sistólica.
Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mm Hg/s).
Determinar a PS na ausculta do primeiro som, que é um som fraco seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação.
Auscultar cerca de 20 a 30 mm Hg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa.
Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PS no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero.
Esperar 1 a 2 minutos antes de novas medidas.
Informar os valores de PA obtidos ao paciente.
Anotar os valores e o membro.
Determinar a PD no desaparecimento do som
APARELHO DE PRESSÃO DIGITAL 
Esfigmomanômetro (Medidor de Pressão Arterial) 
É constituído basicamente por:
Manômetro aneróide 
Braçadeira
Pêra
Válvula manual de controle e saída de ar (manguito)
Braçadeira: é confeccionada em tecido de nylon, ajustável e fixada no braço por meio de fecho de velcro ou fecho de metal em sua faixa delimitadora e dotada de tira para fixação do manômetro. Destinada à envolver a circunferência do braço do paciente, a braçadeira deve se ajustar confortavelmente, de acordo com as seguintes medidas: - 22cm a 28cm – tamanho adulto - Comprimento total: 52 cm- Largura: 14,8 cm
Manguito: Confeccionado em látex com dois tubos vulcanizados do mesmo material, possuindo alta resistência e durabilidade, garantindo a vedação e retenção perfeita do ar comprimido. Medindo 22cm de comprimento por 12cm de largura.
Pêra: Confeccionada em látex, possui formato anatômico e flexível.
Válvula manual de controle de saída de ar: Confeccionada em metal cromado de rosca com controle manual.
A Válvula e a Pêra proporcionam perfeito controle de enchimento de ar comprimido no manguito, para uma leitura precisa e correcta da pressão arterial. 
Esfigmomanómetro Aneróide 
Pêra 
TEMPERATURA
É o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo, mediado pelo centro termo-regulador.
Pode ser verificada na região: AXILAR, INGUINAL, BUCAL ou RETAL.
Valores da temperatura
Temperatura axilar: 35,5 a 37 °C, com média de 36 a 36,5 °C.
Temperatura bucal: 36 a 37,4 °C.
Temperatura retal: 36 a 37,5 °C, isto é, 0,5 °C maior que a axilar.
TERMINOLOGIAS
Estado sub-febril: 37.6ºC a 37,9ºC
Febre /Pirexia/ Hipertermia : aumento patológico da temperatura corporal: 38ºC a 40,1ºC
Hipotermia: redução da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo abaixo do valor normal: < 36ºC
Normotérmico/Apirexia: temperatura normal: 36ºC a 37,5ºC
PROCEDIMENTO 
Lavar as mãos;
Explicar o procedimento para cliente;
Limpar o termômetro com auxilio do algodão com álcool 70%;
Colocar o termômetro na região selecionada;
Deixar e retirar após 3 a 5 minutos em média;
Realizar a leitura;
Balançar até que a coluna de mercúrio desça a de 35ºC
Anotar em ficha de controle do cliente;
RESPIRAÇÃO /FREQUÊNCIARESPIRATÓRIA 
É a entrada de oxigênio na Inspiração e eliminação de dióxido de carbono pela Expiração. Finalidade: Troca gasosa entre o sangue e o ar dos pulmões.
Ao examinar a respiração devemos analisar:
Frequência
Profundidade
Regularidade 
Frequência: numero de ciclos respiratórios por minuto. Variam entre inferior a 12 cpm e superior a 100 cpm.
Profundidade: avalia o volume de ar corrente que poderá ser NORMAL, SUPERFICIAL e PROFUNDA.
REGULARIDADE: avalia o ritmo respiratorio que se manifesta por rítmica e arrítmica 
TIPOS DE RESPIRAÇÃO 
Eupneia: frequência, profundidade e ritmo normal: 12 – 20 cpm
Apnéia: parada respiratória.
Bradipnéia: dimuição da frequência abaixo dos valores normais.
Taquipnéia: aumento da frequência acima dos valores normais.
Dispnéia: dificuldade na respiração
Hiperpneia: aumento da profundidade
Hiperventilação: aumento da profundidade e da frequência
Hipoventilação: diminuição da profundidade e da frequência 
TÉCNICA
Lavar as mãos
Orientar o paciente quanto ao exame
Não deixar o paciente perceber que estão sendo contados os movimentos
Contagem pelo período de 1 minuto
Lavar as mãos no término
Anotar no prontuário
MUITO OBRIGADA

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