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TRABALHO CONSIDERAÇÕES CONTRATO TEMPORÁRIO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE 
DO ITAJAÍ – UNIDAVI 
DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO I FASE: 06 
PROFESSOR: ANDRE ZANIS MARTIGNAGO 
ACADEMICA: PÂMELA ALLEIN 
 
CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONTRATO DE TRABALHO 
TEMPORÁRIO 
 
De acordo com a nova Lei que trata sobre o trabalho temporário tem-se 
como definição legal: 
Art. 2º Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física contratada 
por uma empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma 
empresa tomadora de serviços, para atender à necessidade de substituição 
transitória de pessoal permanente ou à demanda complementar de serviços.
1
 
 
Ou seja, serviços oriundos de fatores imprevisíveis ou, quando decorrente 
de fatores previsíveis, que tenha natureza intermitente, periódica e ou sazonal. Logo, um 
empregado temporário esta habilitado a servir empresa que tenha uma demanda 
excessiva no fim do ano ou para suprir a falta de um funcionário que se encontra em 
auxílio-maternidade ou auxílio-doença por exemplo. 
A contratação do trabalhador temporário pode se dar tanto para atividades 
meio - que não estão ligadas diretamente com o negócio da empresa - quanto para 
atividades fim - ligadas diretamente ao objetivo da empresa. Essa foi uma das mudanças 
recentes na Lei 13.429. Porém é importante frisar que estes trabalhadores são colocados 
á disposição das empresas através de uma pessoa jurídica, devidamente homologada no 
Ministério do Trabalho, conforme relata o artigo 4º da Lei 13.429 de 31 de Março de 
2017. 
 
1
 BRASIL. Lei nº 13.429, de 31 de março de 2017. Brasília: Presidência da Republica do Brasil, 2017. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13429.htm> Acesso em 
01 de Outubro de 2017. 
 
Esta nova lei não alterou os direitos dos trabalhadores temporários, que 
devem por regra ser iguais aos dos funcionários efetivos da empresa, sendo eles: salário 
equivalente aos empregados da empresa, jornada de oito horas, direito á horas extras (no 
máximo duas por dia e com valor de 20%), adicional por trabalho noturno, repouso 
semanal remunerado, férias e 13º salário proporcionais, e proteção previdenciária além 
de seguro contra acidente de trabalho. Além disso, o contrato temporário é de 
obrigatória anotação na carteira de trabalho e tem seu tempo computado para 
aposentadoria. 
Os empregados temporários são aparados pelas agencias que tem disponível 
estes trabalhadores, que são responsáveis por contratar, remunerar e gerenciar seus 
trabalhadores e subsidiariamente são responsáveis as empresas que tomam os serviços: 
“responsabilidade da empresa contratante garantir as condições de segurança, higiene e 
salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou 
em local por ela designado”, segundo consta no Artigo. 9° § 1o da nova lei. Ou seja, são 
acionadas primeiramente as agencias e caso não solucionada a pendencia a tomadora 
devera resolvê-la. Estas agências, necessariamente devem ser registradas na Junta 
comercial do local ou localidade, com capital de R$ 100.000 mil reais além de prova no 
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas. 
Sendo uma exceção á regra dos contratos de trabalho, já que estes deveriam 
ser por prazo indeterminado e o contrato temporário já tem seu termo determinado, ele 
tem duração de no máximo cento e oitenta dias, consecutivos ou não podendo ser 
prorrogado por uma única vez pelo prazo de noventa dias, sendo imprescindível a 
exposição dos fatos e motivos para tal prorrogação. Além disso, o mesmo trabalhador 
só poderá ser posto á disposição daquela empresa tomadora de serviço após o prazo de 
noventa dias contados do termino do contrato anterior, sob pena de tornar estes um 
mesmo contrato e por prazo indeterminado. O termino do contrato pode também ocorrer 
por justa causa, observados os casos da CLT. 
Ainda por ser uma exceção aos contratos da CLT (consolidação das leis 
trabalhistas), a lei exige algumas formalidades como, por exemplo, a forma escrita, e o 
esclarecimento ao funcionário de que serão realizados dois contratos, a saber: 
a) um entre o trabalhador e a empresa de trabalho temporário, no qual, 
segundo a lei, deverão constar expressamente todos os direitos 
assegurados ao trabalhador; 
b) e outro entre a empresa de trabalho temporário e a empresa 
tomadora do serviço. Por exigência legal, também deverão constar 
nesse contrato os motivos justificadores da necessidade do serviço 
temporário.
2
 
 
Nos contratos devem estar explícitos os motivos que levaram á contratação, 
e a empresa contratante não pode usar o trabalho do empregado temporário em funções 
diversas daquelas estipuladas no contrato. A admissão então, nunca devera ser realizada 
de forma direta, ou seja, com o próprio trabalhador temporário, e sim com as agencias 
prestadoras, que tem esses trabalhadores disponíveis, caso contrário, estar-se-ia diante 
de um contrato por prazo determinado regido pela CLT. Outro ponto importante ainda 
sobre os contratos é que possuam pessoalidade, ou seja, um contrato para cada 
trabalhador, no caso de empresas tomadoras contratarem mais de um empregado 
temporário. 
 
JURISPRUDÊNCIA 
CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO. NULIDADE. 1. A 
terceirização mediante a adoção do regime de trabalho temporário é, sem dúvida, 
excepcional, motivo pelo qual os requisitos legais para sua existência devem estar 
absolutamente preenchidos. 2. As atividades exercidas pelo autor, na função de 
ajudante de serviços gerais, eram atividades ordinárias e, portanto, incompatíveis 
com a sazonalidade que deve caracterizar os contratos de trabalho temporários. 
 
(TRT-24 00247165120155240106, Relator: AMAURY RODRIGUES 
PINTO JUNIOR, 2ª TURMA, Data de Publicação: 05/05/2017) 
 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. CONTRATO DE TRABALHO 
TEMPORÁRIO. LEI 6.019/74. INDENIZAÇÃO. Empregada despedida durante o 
período gestacional faz jus à garantia de emprego prevista no art. 10, II, b, do ADCT, 
 
2
 PESSOAL, A. d. (14 de Novembro de 2016). Acesso em 01 de Outubro de 2017, disponível em 
Metadados: https://www.metadados.com.br/blog/contrato-de-trabalho-temporario-voce-sabe-como-
funciona/ 
 
ainda que em contrato de trabalho temporário. Incidência da Súmula nº 244, III, 
do TST. 
 
(TRT-4 - RO: 00215364520165040010. Data de Julgamento: 18/05/2017, 6ª 
Turma) 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Lei nº 13.429, de 31 de março de 2017. Brasília: Presidência da Republica 
do Brasil, 2017. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2017/lei/L13429.htm> Acesso em 01 de Outubro de 2017. 
 
GROUP, Gi. (s.d.). Acesso em 01 de Outubro de 2017, disponível em GiGroup: 
http://www.gigroup.com.br/como-contratar-funcionario-temporario/ 
 
 PESSOAL, A. d. (14 de Novembro de 2016). Acesso em 01 de Outubro de 2017, 
disponível em Metadados: https://www.metadados.com.br/blog/contrato-de-trabalho-
temporario-voce-sabe-como-funciona/

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