Buscar

Trabalho de geografia- As revoluções pelo mundo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

CENTRO PAULA SOUZA
ETEC CARLOS DE CAMPOS
ENSINO MÉDIO
GEOGRAFIA
ARIANE DE SOUSA CARDOSO - Nº 03
3º B
SÃO PAULO
2º SEMESTRE / 2015
LISTA DE EXERCICIOS
A) pelo uso intensivo do trabalho manual para desenvolver produtos autênticos e personalizados.
C) o avanço do trabalho flexível e da terceirização como respostas às demandas por inovação e com vistas à mobilidade dos investimentos.
c) exploração do trabalho repetitivo.
A) defina seus projetos a partir dos interesses coletivos.
D) Pela presença cada vez maior de investimentos diretos, o que pode representar uma ameaça à soberania dos países africanos ou manipulação das ações destes governos em favor dos grandes projetos.
C) a influência das grandes potências econômicas.
c) redução da exportação de gêneros agrícolas em função da dificuldade para o escoamento.
D) poluidora, colaborando com níveis altos de gases de efeito estufa em função de seu potencial de oferta.
b) grandes distâncias e a busca da redução dos custos de transporte.
b) Ampliação das trocas econômicas e seletividade dos fluxos populacionais.
REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS NO MUNDO
 Formas de organização da produção
1.1Taylorismo
A primeira ação concreta para a introdução do taylorismo no Brasil, por parte do empresariado, foi a criação, em 1873, do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Seguindo a proposta de organização do trabalho predominante na sociedade brasileira da época, este Liceu selecionava e treinava os trabalhadores de acordo com os princípios tayloristas de produção.
 Nesta época, São Paulo possuía pouco mais de 30 mil habitantes e era dado o início à industrialização. Imigrantes europeus dedicam-se, no interior, às plantações do café e, na capital, à instalação de fábricas. Nesse ambiente próspero, 131 cidadãos paulistas liderados pelo Conselheiro Leôncio de Carvalho acreditando na educação popular como forma de crescimento e, visando criar uma escola profissionalizante a fim de atender as necessidades de mão de obra especializada, fundam a Sociedade Propadadora de Instrução Popular. Sendo que as escolas públicas apenas atendiam crianças órfãs e abandonadas, pela primeira vez no país, filhos de operários e de camponeses têm acesso à alfabetização. A cultura deixa de ser privilégio da rica burguesia e se democratiza. Nove anos depois, em 1º de setembro de 188, a Sociedade introduz no currículo cursos profissionalizantes e passa a chamar-se Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Objetivo: formar artesãos e trabalhadores para as oficinas, o comércio e a lavoura. A ênfase dada na implementação dos princípios tayloristas, no Brasil, foi a educação e a disciplina a ser adotada pelo trabalhador visando a maximização de sua força de trabalho e a retirada de seu poder reivindicatório e de organização. Obtém-se, assim, um trabalhador economicamente rentável e socialmente dócil.
1.2 Fordismo
O Fordismo consiste em um sistema de produção industrial baseado na fabricação em larga escala, na extrema especialização do trabalhador e na linha de montagem com esteiras de produção. O modelo foi inicialmente utilizado na indústria automobilística e trouxe redução de tempo e de custo em relação ao sistema anterior. Um dos pontos negativos do fordismo era a alienação do trabalhador em relação ao processo produtivo e, além disso, o mesmo tinha que obedecer a regras rígidas e era constantemente controlado e vigiado pelo seu supervisor. 
No Brasil o Fordismo teve características diferentes, devido ao contexto histórico no qual foi implantado. O Brasil tinha uma economia extremamente voltada ao setor agrícola e a população era na maioria rural. Devido à 
crise de 29 que gerou a diminuição da exportação do café e consequente crise econômica no setor agrícola e na economia brasileira, há uma aceleração do processo de industrialização devido a influências do estado para a diminuição de importações. E assim houve uma migração massiva do campo para a cidade. Esses trabalhadores rurais tinham técnicas pouco qualificadas e ainda tinham influências do período de escravidão. Além disso, houve o encerramento do fluxo de imigrantes para o Brasil, os quais possuíam uma mão-de-obra mais qualificada. Com uma indústria desestruturada e sem qualificação, foi necessária a implantação de um novo modelo administrativo. Nas indústrias começam a ser feitos processos de recrutamento e seleção, técnicas provindas do Taylorismo, para selecionar o trabalhador certo para determinada função, porém, como a maioria dos trabalhadores possuíam técnicas desqualificadas, quase todos eram contratados. Como a mão-de-obra era desqualificada, diferentemente dos EUA onde o Fordismo gerou grande alienação por parte dos trabalhadores a respeito do processo produtivo, no Brasil com a implantação do sistema houve um aumento da qualidade do serviço. Além disso, as rígidas regras não eram bem recebidas pelos funcionários, que não gostavam do modelo de supervisão fordista. Dessa forma a implantação do Fordismo no Brasil não foi bem sucedida e não se concretizou plenamente. Segundo Zaneti e Vargas (2007), ao analisarem a indústria paulista, afirmam que até a década de 1940 o Taylorismo e o Fordismo estavam presentes apenas no discurso de classes patronais. Esses novos modelos americanos eram apresentados como um objetivo a ser buscado pela indústria brasileira, no entanto, poucas foram as iniciativas de aplicação na prática do trabalho fabril. Ou seja, na implementação houve a preocupação com a parte administrativa, que supervisionaria o trabalho dos operários, e na qualificação da mesma, porém não houve uma análise mais profunda a respeito das diferenças entre os operários estrangeiros e os operários brasileiros. Um exemplo no qual o Fordismo fracassou no Brasil ocorreu na cidade de Fordlândia, onde Ford criou uma empresa de extração de borracha das seringueiras na qual era gerido o Fordismo. Os trabalhadores das plantações recebiam uma alimentação típica norte-americana, como hambúrgueres, instalados em habitações também ao estilo norte-americano, obrigados a usar crachás e comandados num estilo a que não estavam habituados, o que causava conflitos e baixa produtividade. Devido à forma de gerência atroz implantada, e à rispidez por parte dos administradores que supervisionavam os operários de forma rígida, os trabalhadores locais se revoltaram. E com um tempo a empresa foi à falência.
1.3 Toyotismo
 Toyotismo, ou acumulaçãoflexível, é um modo de produção que sucedeu o Fordismo a partir da década de 1970. Esse modelo industrial foi aplicado inicialmente no Japão em virtude das limitações territoriais existentes nesse país, que é extremamente dependente da importação de matérias-primas e dispõe de pouco espaço para armazenar os seus produtos.
O Toyotismo é caracterizado por romper com o padrão fordista de produção em massa, que se destacava pela estocagem máxima de matérias-primas e de produtos maquinofaturados. Com esse novo modo de produção, a fabricação passou a não prezar mais pela quantidade, mas pela eficiência: produz-se dentro dos padrões para atender ao mercado consumidor, ou seja, a produção varia de acordo com a demanda.
Com isso, foi implantado o sistema just-in-time (em tradução literal: “em cima da hora”). Nesse sistema, a importação das matérias-primas e a fabricação do produto acontecem de forma combinada com os pedidos dos consumidores, com prazo de entrega a ser cumprido. Dessa forma, a oferta de produtos nunca será maior do que a demanda, o que acarreta na diminuição dos produtos em estoque e dos riscos da queda de lucros dos investidores.
No Brasil, dentre os diversos períodos que caracterizam o capital nacional e a política econômica, pode-se destacar duas fases que foram essenciais para a implantação e aprimoramento do toyotismo. A primeira é fortemente marcada pelo papel do Estado no controle das ações de capital e domínio da industrialização. A segunda fase, que se pretende analisar na pesquisa, abrange o contexto da redemocratização do país e adoção de políticaseconômicas neoliberais. Portanto, pesquisar as consequências da globalização e a expansão de uma nova organização mundial do trabalho (inserida no contexto de um país em ascensão econômica e reestruturação política), nos permite um olhar crítico sobre o processo de industrialização no Brasil, assim como as políticas que deram origem a uma nova organização da sociedade brasileira.
Se por um lado é vantagem para a empresa ter desperdício zero e aumento da produtividade em menos tempo de serviço, por outro, estes mecanismos exigem do trabalhador maior dedicação, empenho, conhecimento, domínio tecnológico e perfeição do produto. O que gera lucro para os empresários pode causar uma verdadeira doença social e psicológica nos trabalhadores. Por outro lado, uma maior predisposição para a preparação e desenvolvimento das habilidades e capacidades pessoais. Daí a importância de analisar a implantação do modelo de produção Toyotista no Brasil e suas consequências sociais.
Fases da industrialização brasileiras sintetizadas 
Primeira Fase Entre 1808 e 1850, marcada pela chegada da família real no Brasil, conhecida como fase da proibição, pois a metrópole não permitia industrialização, grande concorrência com os produtos da Inglaterra, ocorreu abertura dos portos, fato que beneficiou a entrada dos produtos ingleses, melhores e de menor custo. 
Segunda Fase Entre 1850 e 1930, ocorreu nesse período a "Lei Eusébio de Queiroz", proibindo tráfico negreiro, o que não teve precedentes para mão de obra imigrante, que contribuíram para desenvolver a indústria, pois já conheciam o processo. Esse período é o da substituição das importações, pois o Brasil começou a produzir o que era importado da Europa. Outro fator importante é que o capital da compra de escravos passou a ser aplicado na indústria. Ocorreu um grande crescimento da indústria têxtil, por conta da produção de algodão dos EUA, prejudicada pela Guerra da Secessão 1861-1865. 
Terceira Fase Entre 1930 e 1956, Getúlio Vargas no poder, fase conhecida como "Revolução Industrial", política industrial do governo, valorização da mão de obra nacional, Getúlio investiu no setor de base, sendo seu governo altamente nacionalista. Criou a CNP, VALE DO RIO DOCE, CHESF. A indústria cresceu bastante no Centro-Sul do país. 
Quarta Fase De 1956 em diante. Na década de 1940, a CSN começou a produzir aço, vale salientar o plano METAS no Governo Juscelino Kubitschek que enfatizou transporte e energia como base para o crescimento industrial, abriu as portas do país para as multinacionais, principalmente automobilísticas. Na década de 1970 o Brasil deixou de ser agroexportador e passou a ser industrial, pois as exportações de manufaturas ultrapassaram a dos produtos primários, agrícolas e minerais.

Outros materiais