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MATERIAL PARA CURSO PRÁTICO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
AGOSTO DE 2013 – EVP – PROF. CLAUDIO BORBA 
 
 
 
 
 1 
ORIENTAÇÃO SOBRE O CURSO 
 
Este material contém as questões de Direito Tributário de vários concursos recentes. 
 
As questões foram adaptadas quando desatualizadas e separadas por módulos, de acordo 
com o conteúdo, conforme tabela abaixo, na qual constam percentuais que indicam a 
participação de cada módulo no total das provas. 
 
Conteúdo Nº de questões Percentual (%) 
Competência Tributária 30 23,6 
Tributos 27 20,9 
Legislação Tributária 05 3,9 
Obrigação tributária 25 19,4 
Crédito Tributário 34 26,8 
Administração Tributária 07 5,4 
Total 129 100 
 
O objetivo do material não é só resolver as questões, mas também fazer uma revisão da parte 
teórica vista neste curso de Direito Tributário, possibilitando ao candidato conhecer exatamente 
como o conhecimento teórico adquirido tem sido cobrado em concursos nos quais é exigido 
esse ramo do Direito. 
 
Ao final de cada questão está inserido o dispositivo legal que justifica a resposta e o gabarito 
encontra-se no final desta apostila com as jurisprudências aplicáveis. 
 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
 
01. A Constituição Federal fixa regras que limitam o exercício da competência tributária. 
Dentre elas podem ser citadas as regras da anterioridade anual e da anterioridade 
nonagesimal. Estas regras não são absolutas, comportando exceções. NÃO se submete 
às regras da anterioridade anual e nonagesimal, ao mesmo tempo, a majoração de 
alíquota do imposto sobre 
(A) produtos industrializados (IPI). 
(B) a renda e proventos de qualquer natureza (IR). 
(C) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF). 
(D) a propriedade territorial rural (ITR). 
(E) circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação (ICMS). 
Art. 150, § 1º, CF; 
 
02. Sobre competência tributária e capacidade tributária ativa, é correto afirmar: 
(A) A competência tributária é delegável por lei. 
(B) A capacidade tributária ativa indica o sujeito ativo da obrigação tributária principal. 
(C) O Código Tributário Nacional fixa as competências tributárias. 
(D) A capacidade tributária ativa é exclusiva do ente político definido na Constituição Federal. 
MATERIAL PARA CURSO PRÁTICO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
AGOSTO DE 2013 – EVP – PROF. CLAUDIO BORBA 
 
 
 
 
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(E) Somente o ente político competente para instituir o tributo pode ser titular da capacidade 
tributária ativa. 
Art. 145, CF e art. 119, CTN; 
 
03. A forma como os Estados e o Distrito Federal podem deliberar sobre concessão de 
isenções, incentivos e benefícios fiscais do ICMS deve ser regulada em 
(A) Lei complementar. 
(B) Lei ordinária de cada Estado e do Distrito Federal. 
(C) Decreto legislativo do Congresso Nacional. 
(D) Resolução do Senado Federal. 
(E) Convênio celebrado entre os Estados e o Distrito Federal. 
Art. 155, § 2º, XII, g, CF; 
 
04. Comparada com a norma de Direito Penal, verifica-se que a norma tributária é mais 
rígida. No Direito Penal, o nullum crimen nulla poena sini lege exige que o delito seja 
típico, decorra de uma previsão legal precisa, mas se permite ao juiz, ao sentenciar, a 
dosimetria da pena, com relativa liberdade, assim como diminuir ou afrouxar a pena a 
posteriori. No Direito Tributário, além de se exigir seja o fato gerador tipificado, o dever 
de pagar o tributo também deve sê-lo em todos os seus elementos, pois aqui 
importantes são tanto a previsão do tributo quanto o seu pagamento, baseado em 
fórmulas de quantificação da prestação devida, e que a sociedade exige devam ser 
rígidas e intratáveis. 
O texto acima está se referindo ao princípio explícito da 
(A) legalidade. 
(B) irretroatividade da lei tributária. 
(C) anterioridade da lei tributária. 
(D) segurança jurídica. 
(E) igualdade. 
Art. 150, I, CF; 
 
05. Em nosso sistema tributário, os impostos designados residuais 
(A) podem ser instituídos por lei ordinária federal, desde que não sejam cumulativos e tenham 
fato gerador e base de cálculo inéditos. 
(B) podem ser instituídos pela União, Estados ou Municípios, desde que não sejam cumulativos 
e tenham fato gerador e base de cálculo inéditos. 
(C) podem ser instituídos por lei ordinária federal, desde que tenham fato gerador e base de 
cálculo inéditos. 
(D) são de competência privativa da União e só podem ser instituídos mediante lei 
complementar. 
(E) são instituídos para cobertura das despesas residuais orçamentárias. 
Art. 154, I, CF; 
 
06. A regra da anterioridade, que veda cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em 
que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, NÃO se aplica 
(A) aos impostos de importação e exportação. 
(B) ao IR. 
(C) ao ITR. 
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(D) às contribuições sociais. 
(E) aos impostos estaduais. 
Art. 150, § 1º, CF; 
 
07. O art. 155, § 2º, inciso X, letra “d”, da Constituição Federal, enuncia que o ICMS “não 
incidirá” sobre prestação de serviços de comunicação nas modalidades de radiodifusão 
e transmissão de imagens. Bem observado, o dispositivo consagra, segundo a melhor 
doutrina do direito 
(A) hipótese de não-incidência tributária. 
(B) imunidade tributária. 
(C) isenção de nível constitucional. 
(D) isenção pura e simples. 
(E) remissão fiscal. 
 
08. Em nosso sistema tributário, a não-cumulatividade e a essencialidade são atributos 
exclusivos 
(A) do ICMS. 
(B) do IR. 
(C) dos impostos residuais. 
(D) do ITR. 
(E) do IPI. 
Art. 153, § 3º, CF; 
 
09. O Sindicato Patronal das Indústrias do Setor de Plásticos e Derivados, alegando 
como argumento o fato de constituir-se como sindicato, requereu imunidade 
constitucional tributária abrangendo a totalidade de seu patrimônio, renda e serviços. 
Com relação ao pleito e fundamentação apresentada, 
(A) aplica-se a imunidade tributária exclusivamente ao patrimônio do sindicato patronal. 
(B) aplica-se a imunidade exclusivamente para os serviços, em função do princípio da 
imunidade recíproca. 
(C) aplica-se a imunidade integral, abrangendo inclusive, taxas e contribuições, em razão da 
finalidade da entidade. 
(D) não se aplica a imunidade por se tratar de sindicato patronal. 
(E) não se aplica a imunidade, que é restrita, exclusivamente, aos templos de qualquer culto, 
às entidades de assistência social sem fins lucrativos e aos livros, jornais e periódicos. 
Art. 150, VI, c, CF; 
 
10. Submete-se integralmente aos princípios da legalidade, anterioridade anual e 
anterioridade nonagesimal o imposto sobre 
(A) os produtos industrializados. 
(B) a renda e proventos de qualquer natureza. 
(C) a transmissão de bens causa mortis e doação. 
(D) a propriedade de veículos automotores. 
(E) a propriedade territorial urbana. 
Art. 150, § 1º, CF; 
 
11. Haverá imunidade sobre 
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(A) impostos incidentes sobre patrimônio, renda e serviços de empresas públicas, desde que 
os fatos geradores estejam relacionados com exploração de atividade econômica. 
(B) impostos incidentes sobre patrimônio, renda e serviços de autarquias, desde que por fatos 
vinculados às suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes. 
(C) tributos incidentes sobre patrimônio, renda e serviços dos templos de qualquer culto e dos 
partidos políticos e suas fundações, desde que vinculados os fatos geradores a suas atividades 
essenciais. 
(D) tributos incidentes sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. 
(E) impostos incidentes sobre patrimônio, renda e serviços dos entes federados, ainda que os 
fatos geradores não estejam vinculados a suasfinalidades essenciais ou delas decorrentes. 
Art. 150, § 2º, CF; 
 
12. A lei complementar em matéria tributária é, por exigência constitucional, aplicada 
para 
(A) regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. 
(B) instituir imposto extraordinário. 
(C) instituir contribuição de intervenção no domínio econômico. 
(D) atribuir a condição de responsável tributário. 
(E) disciplinar o processo judicial tributário. 
Art. 146, II, CF; 
 
13. A respeito da competência tributária, considere: 
I. A competência tributária é o poder, conferido a determinado ente político, por lei 
complementar específica, para aumentar tributos. 
II. A competência tributária é indelegável. Porém, as funções de arrecadar ou fiscalizar 
os tributos ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria 
tributária podem ser delegadas por uma pessoa jurídica de Direito Público a outra. 
III. A competência tributária, que compreende a competência legislativa e a capacidade 
tributária, é delegável. 
(A) I. 
(B) II. 
(C) III. 
(D) I e II. 
(E) I e III. 
Art. 7º, CTN; 
 
14. Sobre as prescrições constitucionais insertas na seção ‘Das limitações do poder de 
tributar’, é correto afirmar: 
(A) O princípio da anterioridade não admite qualquer tipo de exceção, uma vez que se trata de 
garantia dos contribuintes. 
(B) As operações interestaduais devem ser imunes a qualquer tributação em obediência ao 
princípio da vedação de se estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens por meio de 
tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio. 
(C) Em razão da vedação da utilização do tributo com o efeito de confisco, a União não pode 
instituir o Imposto sobre grandes fortunas. 
(D) As imunidades ali previstas aplicam-se somente aos impostos. 
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(E) É defeso cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei 
que os houver instituído ou aumentado, devendo essa lei ser publicada sempre com um prazo 
de 90 dias antes do término do exercício financeiro anterior àquele em que o tributo será 
cobrado ou aumentado. 
Art. 150, VI, CF; 
 
15. Em relação à competência tributária, cabe 
(A) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros; II) propriedade 
territorial rural; III) doação de quaisquer bens e direitos. 
(B) aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I) transmissão causa mortis; II) 
operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação; III) propriedade de veículos de qualquer 
natureza. 
(C) aos Municípios instituir impostos sobre: I) propriedade territorial urbana e rural; II) serviços 
de qualquer natureza não compreendidos na competência tributária dos Estados, definidos em 
lei complementar; III) doação de quaisquer bens e direitos. 
(D) aos Estados instituir impostos sobre: I) propriedade predial territorial e urbana; II) 
transmissão inter vivos a qualquer título, por ato oneroso ou gratuito de quaisquer bens e 
direitos; III) serviços de qualquer natureza. 
(E) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros; II) propriedade 
territorial rural; III) os impostos estaduais em território Federal e, se o Território não for dividido 
em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais. 
Arts. 147 e 153, CF; 
 
16. Sobre os princípios que regem nosso Sistema Tributário Nacional é correto afirmar: 
(A) Não se aplica o Princípio da Anterioridade a: Imposto sobre Importação de Produtos 
Estrangeiros, Imposto sobre Produtos Industrializados, Imposto de Renda e Proventos de 
Qualquer Natureza e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis. 
(B) O princípio da Vedação de Confisco tem por objetivo estabelecer a tributação justa e livre 
de arbitrariedade, não se aplica, porém, a todas as espécies tributárias, mas somente aos 
tributos de natureza vinculada à atuação estatal. 
(C) Em razão do princípio da Isonomia Tributária, é vedada à União a concessão de incentivos 
fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as 
diferentes regiões do País. 
(D) O princípio da Capacidade Contributiva não se aplica às taxas e às contribuições de 
melhoria, mas tão somente aos impostos. 
(E) Em razão do princípio da Imunidade Recíproca é vedado à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios tributar o patrimônio, a renda ou serviços, uns dos outros, inclusive 
aqueles relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas 
aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de 
preços ou tarifas pelo usuário. 
Art. 145, § 1º, CF; 
 
17. O caminhão tanque de uma distribuidora de combustível, sujeita ao regime de 
substituição tributária, transportava, pela rodovia Castelo Branco, gasolina para 
distribuição em postos de combustíveis na cidade de Bauru. Durante o trajeto, sofreu um 
acidente e perdeu todo o combustível transportado. Neste caso, nos termos da 
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Constituição Federal, e com relação ao ICMS substituição tributária, é correto afirmar 
que 
(A) trata-se de causa de remissão do crédito tributário e, portanto, o ICMS não será devido. 
(B) trata-se de causa de anistia do crédito tributário e, portanto, o ICMS não será devido. 
(C) a distribuidora poderá compensar o ICMS devido nesta operação com o montante cobrado 
nas anteriores. 
(D) trata-se de causa de isenção do crédito tributário e, portanto, o ICMS não será devido. 
(E) é assegurada a imediata restituição da quantia paga a título de ICMS, posto não ter 
ocorrido o fato gerador presumido. 
Art. 150, § 7º, CF; 
 
18. Dispõe o § 2º, do art. 62, da Constituição Federal, que medida provisória que implique 
instituição ou majoração de impostos, exceto os impostos de importação, exportação, 
sobre operações de câmbio, crédito, seguro e valores mobiliários, produtos 
industrializados e extraordinário, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte, 
se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. Por sua 
vez, dispõe o §1o do art. 150, in fine, da Constituição Federal, que a anterioridade mínima 
de 90 dias para a incidência de leis instituidoras ou majoradoras de tributos não se 
aplica aos seguintes tributos: empréstimos compulsórios para atender a despesas 
extraordinárias; imposto de importação; imposto de exportação; imposto de renda; 
imposto sobre operações de câmbio, crédito, seguro e valores mobiliários; e imposto 
extraordinário. Uma medida provisória editada em março de 2009 que venha a majorar o 
imposto de importação e o imposto de renda 
(A) terá eficácia imediata em relação a ambos os impostos. 
(B) terá eficácia imediata apenas em relação ao imposto de importação, devendo ser 
convertida em lei até o último dia do exercício de 2009 para que tenha eficácia a partir de 01 de 
janeiro de 2010, em relação ao imposto de renda. 
(C) só produzirá efeitos noventa dias a contar do exercício seguinte, se for convertida em lei 
até o último dia do exercício de 2009, em relação a ambos os impostos. 
(D) só produzirá efeitos noventa dias a contar da sua edição, em relação ao imposto de 
importação, e no exercício seguinte se for convertida em lei até o último dia do exercício de 
2009, em relação ao imposto de renda. 
(E) só produzirá efeitos noventa dias a contar do exercício seguinte, se for convertida em lei até 
o último dia do exercício de 2009, em relação ao imposto de renda, e noventa dias a contar da 
sua edição em relação ao imposto de importação. 
Art. 62, § 2º, CF; 
 
19. Conforme o art. 3º do CTN, Tributo é toda prestação pecuniáriacompulsória, em 
moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, 
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
Partindo da premissa de que o conceito de tributo previsto no Código Tributário 
Nacional foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988 e fazendo uma 
interpretação sistemática do Código Tributário Nacional inserido na ordem 
constitucional vigente, é correto afirmar que no conceito legal de tributo é possível 
identificar alguns dos denominados “princípios constitucionais tributários”. São 
identificáveis no conceito legal de tributo os princípios 
(A) da capacidade contributiva e da uniformidade geográfica. 
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(B) da isonomia e da liberdade de tráfego. 
(C) da capacidade contributiva e da anterioridade. 
(D) da anterioridade e da irretroatividade. 
(E) da legalidade e da vedação ao efeito de confisco. 
Art. 150, I e IV, CF; 
 
20. A Constituição Federal de 1988 cuida da repartição de receitas tributárias do ICMS da 
seguinte forma: 
I. cinquenta por cento do produto da arrecadação pertencem aos Municípios. 
II. três quartos, no mínimo, do que é destinado aos Municípios será devido na proporção do 
valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de 
serviços, realizadas em seus territórios. 
III. até um quarto do que é destinado aos Municípios será creditado conforme dispuser lei 
estadual. 
IV. lei estadual poderá utilizar-se de critérios a serem preenchidos pelos Municípios para 
realizar a repartição de receita do ICMS. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II. 
(B) I, II e III. 
(C) I e III. 
(D) II, III e IV. 
(E) II e IV. 
Art. 158, parágrafo único, CF; 
 
21. Uma empresa de produtos de luxo sediada em São Paulo adquire mercadoria de 
importadora situada no Estado de Santa Catarina. Considerando hipoteticamente que a 
alíquota do ICMS no Estado de Santa Catarina para este tipo de mercadoria é de 25% e 
que no Estado de São Paulo é de 18%, a empresa sediada em São Paulo se credita de 
ICMS incidente sobre este tipo de operação amparada especificamente no princípio 
constitucional da 
(A) seletividade, em razão da essencialidade do produto. 
(B) legalidade, porque deve haver previsão expressa em lei autorizando este mecanismo 
contábil de crédito-débito. 
(C) isonomia, que assegura mesmo tratamento tributário para contribuintes que estejam numa 
mesma situação, independentemente do lugar da ocorrência do fato gerador. 
(D) vedação ao confisco, impedindo a bitributação sobre uma mercadoria. 
(E) não-cumulatividade, na qual é assegurada a dedução correspondente aos montantes 
cobrados nas operações anteriores. 
Art. 155, § 2º, I, CF; 
 
22. Considerando-se a previsão constitucional das limitações do poder de tributar, não é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios 
(A) instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, 
proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, 
independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. 
(B) utilizar tributo com efeito de confisco. 
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(C) estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais 
ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo 
Poder Público. 
(D) instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços. 
(E) instituir impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. 
Art. 155, II a V, CF; 
 
23. Os serviços tributados pelo Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza são 
definidos em 
(A) Medidas Provisórias. 
(B) Leis Ordinárias. 
(C) Resoluções. 
(D) Portarias. 
(E) Leis Complementares. 
Art. 146, III, CF; 
 
24. O art. 150, I, da Constituição Federal, estipula que, sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. Este dispositivo enuncia 
o Princípio da 
(A) Uniformidade Tributária, e admite exceções. Dentre estas, a redução e o restabelecimento 
por ato do Poder Executivo da alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico 
− CIDE relativa às atividades de importação de petróleo. 
(B) Legalidade Tributária, e admite exceções. Dentre estas, a fixação das alíquotas máximas e 
mínimas do ISS por meio de Resolução do Senado Federal, aprovada por 1/3 dos Senadores. 
(C) Inafastabilidade Tributária, e admite exceções. Dentre estas, o aumento da base de cálculo 
do IOF por meio de decreto do Poder Executivo Federal. 
(D) Uniformidade Tributária, e não admite exceções. 
(E) Legalidade Tributária, e admite exceções. Dentre estas, a redução e o restabelecimento por 
ato do Poder Executivo da alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico − 
CIDE relativa às atividades de comercialização de álcool combustível. 
Art. 177, § 4º, CF 
 
25. A imunidade tributária 
(A) conferida a instituições de assistência social sem fins lucrativos pela Constituição Federal 
somente alcança as entidades fechadas de previdência social privada se não houver 
contribuição dos beneficiários. 
(B) recíproca é aplicável às autarquias e empresas públicas que prestem inequívoco serviço 
público, desde que distribuam lucros e tenham por objetivo principal conceder acréscimo 
patrimonial ao poder público. 
(C) não abrange renda obtida pela instituição de assistência social, por meio de cobrança de 
estacionamento de veículos em área interna da entidade, destinada ao custeio das atividades 
desta. 
(D) não abrange a renda obtida pelo SESC na prestação de serviços de diversão pública, 
mediante a venda de ingressos de cinema ao público em geral, e aproveitada em suas 
finalidades assistenciais. 
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 9 
(E) não abrange IPTU de imóvel pertencente a entidades sindicais dos trabalhadores, quando 
alugado a terceiros, mesmo que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais 
de tais entidades. 
Art. 150, VI, c, CF e jurisprudência 
 
26. O Estado de São Paulo concedeu benefício fiscal às indústrias fabricantes de 
lanchas, já instaladas em seu território, a fim de que estas não transferissem suas 
fábricas para Estado vizinho, que também concedia benefícios a este setor. Em razão 
direta deste benefício, a Prefeitura de Lancharia, Município que concentra os fabricantes 
de lanchas no Estado, concluiu que haveria redução no repasse do ICMS feito pelo 
Estado de São Paulo. Inconformada com esta situação, a Municipalidade ajuizou ação 
judicial a fim de que não houvesse redução no repasse do ICMS em decorrência deste 
benefício fiscal. Em face da situação hipotética apresentada e do ordenamento jurídico 
vigente, 
(A) aos Municípios pertencem 20% do ICMS arrecadado pelos Estados, portanto, eventual 
redução na arrecadação do ICMS em função de benefício fiscal acarreta diminuição nos 
repasses aos Municípios. 
(B) a redução dos repasses de ICMS decorrerá do fato de que o montante arrecadado pelo 
Estado e repartido aos Municípios será menor, e não propriamente do fato de os 
estabelecimentos fabricantes de lanchas estarem estabelecidos no Município de Lancharia. 
(C) a redução do repasse do ICMS arrecadado pelo Estado ao Município em que tenha sido 
praticado o fato gerador isento em função de concessão de benefício fiscal não fere as 
previsões constitucionais de repartição de receitas tributárias, pois conceder benefícios fiscais 
relativamenteao ICMS está dentro da competência tributária dos Estados. 
(D) as parcelas de receita pertencentes aos Municípios serão creditadas na razão de três 
quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de 
mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios, e até um quarto, de 
acordo com o que dispuser Lei Complementar. 
(E) aos Estados é permitida a retenção dos recursos atribuídos aos Municípios, sendo inclusive 
permitido aos Estados condicionarem esta entrega ao pagamento de seus créditos, exceto os 
de suas autarquias. 
Art. 6º, parágrafo único, CTN e arts. 158, parágrafo único e 160, parágrafo único, CF 
 
27. É uma das limitações constitucionais do poder de tributar: 
(A) A imunidade aos impostos que gravem o patrimônio, a renda ou os serviços das entidades 
de assistência social, sem fins lucrativos, desde que não distribuam qualquer parcela do seu 
patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título. 
(B) O princípio da anualidade, vigente na atual ordem constitucional, que impõe a necessidade, 
para a cobrança de determinado tributo, de sua previsão na lei orçamentária aprovada na 
legislatura no ano calendário anterior, salvo as exceções constitucionalmente previstas. 
(C) A legalidade tributária estrita, incluída na Constituição Federal de 1988 pela Emenda 
Constitucional 42, de 19 de dezembro de 2003. 
(D) A imunidade aos impostos, taxas e contribuições de melhoria dos templos de qualquer 
culto. 
(E) A imunidade recíproca entre os Entes da Federação − União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios que garante a isonomia na distribuição de receitas tributárias. 
Art. 150, VI, c, CF 
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28. Possuem competência para instituir o Imposto Sobre Doações e Transmissão causa 
mortis, Imposto Territorial Rural, Impostos sobre Importações e Impostos sobre Serviços 
de Qualquer Natureza, respectivamente, 
(A) Estados e Distrito Federal; União; União; Distrito Federal. 
(B) Estados; União; Estados e Distrito Federal; Municípios. 
(C) Estados; Municípios; União; Municípios e Distrito Federal. 
(D) Estados; Municípios; União; Estados e Distrito Federal. 
(E) Municípios; Estados e Distrito Federal; União; Municípios. 
Arts. 153, 155 e 156, CF 
 
29. Em relação à sujeição ativa dos tributos, o 
(A) Imposto sobre Doações e Transmissão de bens causa mortis, relativamente aos direitos 
sobre imóveis, competirá ao Estado de localização do bem, e, relativamente a créditos, 
competirá ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento. 
(B) Imposto Territorial Rural competirá ao Município de localização da propriedade e será 
repartido proporcionalmente quando a propriedade ultrapassar os limites de um único território 
municipal. 
(C) Imposto sobre Transmissão inter vivos competirá ao Estado de localização do bem imóvel, 
por natureza ou acessão física e de direitos reais sobre imóveis. 
(D) ICMS, nas operações com lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, competirá a 
dois estados, sendo repartido entre os Estados de origem e de destino. 
(E) ICMS, nas operações que destinem mercadorias para exterior, caberá ao Estado de origem 
da mercadoria, não importando a Unidade da Federação em que se localiza o porto em que 
foram despachadas. 
Art. 155, § 1º, I a III, CF 
 
30. A Lei Complementar tem grande importância no Sistema Tributário Nacional. De 
acordo com a Constituição Federal de 1988, por meio desse instrumento 
(A) a União pode instituir impostos não previstos na Constituição, mesmo que, pela 
excepcionalidade, tenham fato gerador e base de cálculo de impostos iguais aos existentes na 
Constituição Federal. 
(B) são estabelecidas normas gerais em matéria tributária, dentre elas a definição dos tributos 
e suas espécies, bem como, são instituídos os impostos discriminados na Constituição com os 
respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. 
(C) são previstas as percentagens de repartição de receita tributária entre a União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios. 
(D) são reguladas as limitações ao direito de tributar, previstas na Constituição Federal, bem 
como são estabelecidas normas gerais em matéria tributária sobre obrigação, lançamento, 
crédito, prescrição e decadência. 
(E) a União, para atender despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, pode 
instituir impostos extraordinários. 
Art. 146, I e II, CF 
 
 
 
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TRIBUTOS 
01. De acordo a Lei do ICMS do Estado de Mato Grosso (Lei no 7.098/98) e a legislação 
federal acerca do ICMS, analise os itens a seguir: 
I. Incide sobre a entrada, no território do Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e 
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não 
destinados à comercialização ou à industrialização e decorrente de operações 
interestaduais. 
II. Não incide sobre serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no 
exterior. 
III. Incide sobre operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias. 
IV. Incide sobre a entrada no estabelecimento de contribuinte de bem ou mercadoria 
destinada a uso, consumo ou ativo permanente. 
V. Não incide sobre a prestação de serviço de transporte intramunicipal, por qualquer 
via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores. 
Está correto APENAS o que se afirma nos itens 
(A) I e II. 
(B) I e IV. 
(C) III e V. 
(D) I, IV e V. 
(E) II, IV e V. 
Art. 155 e § 2º, XII,”h” e §4º, CF 
 
02. Sobre o IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores é correto 
afirmar que 
(A) tem seu fato gerador, base de cálculo e contribuintes definidos no Código Tributário 
Nacional. 
(B) a majoração de alíquota não se submete à regra da anterioridade nonagesimal. 
(C) terá alíquotas mínimas fixadas por resolução do Senado Federal. 
(D) considera-se veículo automotor, para fins de incidência do IPVA, apenas os de circulação 
terrestre. 
(E) segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, pode ter alíquotas progressivas em 
razão do valor venal do veículo automotor. 
Art. 155, § 6º, CF 
 
03. Na sucessão causa mortis, em arrolamento de bens extrajudicial por escritura 
pública lavrada em Tabelionato de Notas de Belo Horizonte, foro do domicílio do autor 
da herança, a transmissão objeto deste arrolamento, referente a bens imóveis situados 
no município de Cuiabá/MT, sujeita-se ao Imposto de Transmissão Causa Mortis e 
Doação − ITCD, cuja competência será 
(A) do Estado de Minas Gerais. 
(B) do Estado de Mato Grosso. 
(C) do Município de Belo Horizonte. 
(D) do Município de Cuiabá. 
(E) concorrente dos Estados de Minas Gerais e Mato Grosso. 
Art. 155, § 1º, I a III, CF 
 
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04. O grupo criou uma rede de 80 empresas de fachada (...) − todas registradas em nome 
de laranjas. As empresas importavam produtos químicos, mas não pagavam nenhum 
tributo sobre as operações. (...) Os produtos importados eram ‘revendidos’, em 
operações fictícias, a outras empresas do grupo, espalhadas por vários estados. A partir 
daí, o bando revendia os produtos a seus clientes normalmente, usando empresas reais 
(...), mas sem arcar com o custo dos impostos. A quadrilha também fraudava os fiscos 
estaduais: nessas operações cruzadas, acumulava créditos tributários, mesmo sem 
nunca recolher ICMS. Nessa outra fraude, pode ter sonegado mais de 1 bilhão de reais. 
Considerando o fato descrito, em relação à aventada sonegação de ICMS, o esquema só 
foi possível pela seguinte característica constitucional deste imposto estadual: 
(A) proporcionalidade. 
(B) progressividade. 
(C)regressividade. 
(D) seletividade. 
(E) não cumulatividade. 
Art. 155, § 2º, I, CF 
 
05. O imposto de competência dos municípios que deverá ter suas alíquotas mínimas e 
máximas fixadas em lei complementar é o imposto sobre 
(A) propriedade territorial rural. 
(B) propriedade territorial urbana. 
(C) serviços de qualquer natureza, não compreendidos na competência dos Estados. 
(D) transmissão de bens imóveis a título gratuito e causa mortis. 
(E) transmissão de bens imóveis a título oneroso e por ato inter vivos. 
Art. 156, § 3º, I, CF 
 
06. A importância paga pelos usuários de nossas rodovias a título de pedágio qualifica-
se como 
(A) preço público. 
(B) tributo. 
(C) taxa de serviço público. 
(D) contribuição de melhoria. 
(E) preço compulsório. 
 
07. Sr. Gabriel Khalil possuía o seguinte patrimônio: um apartamento onde residia em 
Rondônia (RO); uma aplicação na caderneta de poupança em agência bancária situada 
na Cidade de São Paulo (SP); um imóvel comercial no Rio de Janeiro (RJ); e uma fazenda 
no Mato Grosso (MT). Em viagem de turismo em Minas Gerais (MG) veio a falecer 
naquele estado. Aberta a sucessão, seu inventário tramita na Justiça de Rondônia, local 
de seu domicílio. De acordo com as normas da Constituição Federal, será cabível o 
(A) ITCMD, devido exclusivamente para o estado no qual o de cujus faleceu. 
(B) ITBI, devido ao estado em que se processar o inventário. 
(C) ITCMD, pertencente ao estado RO sobre o imóvel residencial e aplicação financeira em SP; 
ao estado RJ sobre o imóvel comercial; e ao estado do MT em relação à fazenda. 
(D) ITCMD, devido aos estados RO, SP, RJ e MT, partilhado pro rata conforme o valor total do 
patrimônio do de cujus. 
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(E) ITBI sobre os bens imóveis, havendo a incidência do ITCMD sobre os valores de aplicações 
financeiras. 
Art. 155, § 1º, I a III, CF 
 
08. Existem inúmeras classificações para os tributos. Duas podem ser citadas como 
muito usuais. A primeira considera o tributo como vinculado e não vinculado. A outra 
considera o tributo quanto à destinação específica do produto da arrecadação. Recebe a 
classificação como não vinculado e sem destinação específica do produto da 
arrecadação 
(A) o imposto. 
(B) a taxa. 
(C) a contribuição de melhoria. 
(D) o empréstimo compulsório. 
(E) as contribuições especiais. 
Art. 167, IV, CF 
 
09. Segundo Geraldo Ataliba, “Não há possibilidade jurídica de confusão entre taxa e 
preço. Nem há, como muitos supõem, liberdade do legislador em converter uma na outra 
e vice-versa. Juridicamente, são coisas reciprocamente repelentes e excludentes”. 
Partindo deste pressuposto, é traço distintivo entre taxa e preço público o fato da taxa 
(A) remunerar obra pública e o preço remunerar serviço público prestado pelo Poder Público 
sem exclusividade. 
(B) ser fixada contratualmente e o preço ser fixado por decreto. 
(C) ser receita originária de natureza tributária e o preço ser receita derivada de natureza não 
tributária. 
(D) remunerar serviço público prestado pelo Poder Público e o preço remunerar serviço público 
delegado a particular. 
(E) remunerar poder de polícia e o preço remunerar serviço público indivisível. 
Art. 77, CTN 
 
10. Considere: 
I. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória ou voluntária, que constitua ou não 
sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa não 
vinculada. 
II. Constitui delegação de competência tributária o cometimento, a pessoas de direito 
público ou privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos, compreendendo as 
garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público 
que a conferir. 
III. Compete ao Distrito Federal e aos Estados não divididos em Municípios, instituir, 
cumulativamente, os impostos atribuídos aos Estados e aos Municípios. 
IV. As taxas têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a 
discricionariedade em relação a serviço público específico e indivisível, prestado ao 
contribuinte ou posto à sua disposição. 
V. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente 
de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) III e V. 
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(B) II, IV e V. 
(C) II e III. 
(D) I e IV. 
(E) I, III e V. 
Arts. 3º, 7º, 16 e 77, CTN e art. 147, CF 
 
11. Na distribuição da receita tributária obtida pelo produto da arrecadação do Imposto 
Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza e do Imposto Sobre Produtos 
Industrializados, excluída a receita da União, o restante será distribuído para cada um 
dos Fundos previstos em Lei, a razão de 
(A) 20% ao Fundo de Participação dos Estados; 15% ao Fundo de Participação do Distrito 
Federal e 10% ao Fundo de Participação dos Municípios. 
(B) 15% ao Fundo de Participação dos Estados; 5% ao Fundo de Participação do Distrito 
Federal e 5% ao Fundo de Participação dos Municípios. 
(C) 21,5% ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal e 22,5% ao Fundo de 
Participação dos Municípios. 
(D) 21,5% ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal e 23,5% ao Fundo de 
Participação dos Municípios. 
(E) 10% ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal e 5% ao Fundo de 
Participação dos Municípios. 
Art. 159, I, CF 
 
12. Os Empréstimos Compulsórios 
(A) poderão ser instituídos para atender às despesas extraordinárias decorrentes de 
calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência, não sendo necessária, nesses casos, 
a observância ao princípio da anterioridade. 
(B) poderão ser instituídos no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional, não sendo necessária, nesse caso, a observância ao princípio da 
anterioridade. 
(C) são de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
observando-se a competência material de cada um desses entes políticos. 
(D) têm sua cobrança suprimida, gradativamente, quando cessadas as causas de sua criação. 
(E) têm, em decorrência das razões de urgência e de relevância para sua instituição, a 
aplicação dos recursos provenientes do Empréstimo Compulsório desvinculada da despesa 
que fundamentou sua instituição. 
Art. 148, CF 
 
13. A respeito das contribuições sobre o domínio econômico, é correto afirmar que 
(A) a sua hipótese de incidência é vinculada à atuação estatal, devendo atingir o particular de 
modo específico e divisível. 
(B) incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação. 
(C) incidirão sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços. 
(D) deve ser instituída por lei complementar, em razão de sua natureza excepcional. 
(E) a lei que a institui deverá indicar prazos e condições em que os valores serão restituídos. 
Art. 149, § 2º, II, CF 
 
14. Sobre as espécies tributárias, é correto afirmar: 
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(A) As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas a contribuições 
sociais para a Seguridade Social constarão dos respectivos orçamentos e integrarão o 
orçamento da União. 
(B) Na iminência ou no caso de guerra externa, a União, os Estados e os Municípios poderão 
instituir impostos extraordinários. 
(C) A taxa é espécie de tributo vinculado a uma atividade estatal globalmente considerada, 
bem como à capacidade econômica do contribuinte. 
(D) O tributo vinculado que tem por fato gerador a valorização de imóvel do contribuinte, 
decorrente de obra pública, é a contribuição de melhoria. 
(E) A União, mediante lei ordinária, tem competênciaprivativa residual para instituir novos 
impostos, desde que sejam nãocumulativos e não tenham por fato gerador ou base de cálculo 
próprios dos demais impostos discriminados na Constituição Federal. 
Art. 145, III, CF e art. 81, CTN 
 
15. A respeito do Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, é 
INCORRETO afirmar: 
(A) Trata-se de imposto não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação 
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas 
anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. 
(B) Será sempre seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços. 
(C) Incidirá também sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa 
física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja sua 
finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o Imposto ao Estado 
onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou 
serviço. 
(D) Não incidirá sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre 
serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento 
do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores. 
(E) A isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não implicará 
crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes. 
Art. 155, § 2º, III, CF 
 
16. Em relação às prescrições constitucionais insertas na seção ‘Da repartição das 
receitas tributárias’, é INCORRETO afirmar: 
(A) É permitida a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego dos recursos 
atribuídos aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, advindos de receitas tributárias. 
(B) Pertence ao Estado e ao Distrito Federal o produto da arrecadação do imposto da União 
sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a 
qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem. 
(C) Pertence aos Municípios o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e 
proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, 
por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem. 
(D) Pertence aos Municípios a totalidade do produto da arrecadação do Imposto da União 
sobre a Propriedade Territorial Rural, relativamente aos imóveis neles situados quando, nos 
termos da Constituição Federal, os Municípios optarem, na forma da lei, por fiscalizar e cobrar 
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o referido imposto, desde que não implique em sua redução ou qualquer outra forma de 
renúncia fiscal. 
(E) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios divulgarão, até o último dia do mês 
subsequente ao da arrecadação, os montantes de cada um dos tributos arrecadados, os 
recursos recebidos, os valores de origem tributária, entregues e a entregar, e a expressão 
numérica dos critérios de rateio. 
Art. 160, CF 
 
17. Com relação ao Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer 
Bens ou Direitos, é INCORRETO afirmar que a competência para instituir o imposto 
(A) relativamente a bens imóveis e respectivos direitos é do Estado da situação do bem, ou ao 
Distrito Federal, se neste estiver situado o referido bem. 
(B) relativamente a bens móveis, títulos e créditos é do Estado, ou do Distrito Federal, onde se 
processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador. 
(C) será regulada por lei ordinária, se o autor da herança possuía bens, era residente ou 
domiciliado ou teve seu inventário processado no exterior. 
(D) será regulada por lei complementar, se o doador tiver domicílio ou residência fixada no 
exterior. 
(E) sobre as transmissões de propriedade de bens por ato oneroso entre vivos estaria excluído 
do rol de fatos geradores por ele alcançados. 
Art. 155, § 1º, III, CF 
 
18. Segundo o princípio da não-cumulatividade do ICMS, é correto afirmar: 
(A) A isenção, salvo determinação em contrário da legislação, implicará crédito para 
compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes. 
(B) A não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não acarretará a anulação 
do crédito relativo às operações anteriores. 
(C) Compensa-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou 
prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou 
pelo Distrito Federal. 
(D) Compensa-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou 
prestação de serviços com o montante pago nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou 
pelo Distrito Federal. 
(E) Compensa-se o que for restituído em cada operação relativa à circulação de mercadorias 
ou prestação de serviços com o montante pago nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou 
pelo Distrito Federal. 
Art. 155, § 2º, I e II, CF 
 
19. A Constituição Federal estabelece que, no caso do ICMS, isenções, incentivos e 
benefícios fiscais só poderão ser concedidos ou revogados mediante deliberação dos 
Estados ou do Distrito Federal, nos termos de lei complementar. Considerando que a Lei 
Complementar exigida pela Constituição Federal seja a de no 24/1975 (que teria sido 
recepcionada pela ordem constitucional, sendo disciplinadora do CONFAZ), é correto 
afirmar que 
(A) é desnecessária a deliberação dos Estados e Distrito Federal no caso de proposta de 
redução de base de cálculo do ICMS, se houver lei ordinária estadual fazendo esta redução. 
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(B) é necessária a deliberação dos Estados e Distrito Federal no caso de proposta de redução 
de base de cálculo do ICMS. 
(C) a redução da base de cálculo, quando não estabelecida pelo convênio CONFAZ, pode ser 
estabelecida por decreto legislativo. 
(D) não pode haver a redução da base de cálculo, eis que a mesma é fixada pela Constituição 
Federal. 
(E) não pode haver a redução da base de cálculo pelo CONFAZ em face do princípio da estrita 
legalidade em matéria tributária. 
Art. 1º, parágrafo único, I, LC 24/75 
 
20. Compete à União instituir impostos sobre 
(A) transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. 
(B) produtos industrializados. 
(C) operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, quando as operações e as 
prestações se iniciem no exterior. 
(D) propriedade de veículos automotores. 
(E) transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou 
acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de 
direitos a sua aquisição. 
Art. 153, CF 
 
21. A respeito das previsões constitucionais sobre as taxas, analise as assertivas 
abaixo. 
I. Sempre que possível, os impostos terão caráter coletivo e serão graduados segundo a 
arrecadação tributária, sendo facultado à administração pública conferir efetividade a 
esses objetivos. 
II. Instituem-se as taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, 
efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao 
contribuinte ou postos a sua disposição. 
III. As taxas poderão ter base de cálculo própria de impostos. É correto o que se afirma 
em 
(A) I, apenas. 
(B) II, apenas. 
(C) III, apenas. 
(D) I e II, apenas. 
(E) I e III, apenas. 
Art. 145, II e § 1º, CF 
 
22. Com respeito à disciplina legal das taxas, é 
(A) inconstitucionala adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base 
de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma 
base e outra. 
(B) inconstitucional a taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, 
remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis. 
(C) constitucional a cobrança da taxa decorrente do poder de polícia em que haja a 
manutenção, pelo sujeito ativo, de órgão de controle em funcionamento, ficando restrita a 
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cobrança aos contribuintes cujos estabelecimentos foram efetivamente visitados pela 
fiscalização. 
(D) constitucional a cobrança de taxa de fiscalização ambiental sobre o mesmo fato gerador 
pela União e por Estado, pois ambos têm competência para exercer a fiscalização desta 
atividade, haja vista se tratar de competência comum, exercida concomitantemente por todos 
entes políticos. 
(E) inconstitucional a taxa cobrada em razão da prevenção de incêndios, porquanto instituída 
como contraprestação a serviço não divisível. 
Art. 77, CTN e jurisprudência 
 
23. Perseu morava e trabalhava na cidade de Natal-RN, era casado e tinha três filhos. 
Quando em férias com a família na cidade de Angra dos Reis-RJ veio a falecer em razão 
de acidente de automóvel. A data do óbito foi 15/6/2012. Após sua morte, por ocasião do 
processamento do inventário em Natal, apurou-se que Perseu era proprietário de uma 
casa em Angra dos Reis, de um apartamento em Natal e de uma coleção de moedas 
raras. Com respeito ao ITCMD, em relação 
I. à casa em Angra dos Reis, parcela de 50% do imposto é devida ao Estado do Rio de 
Janeiro, local de falecimento de Perseu, e parcela de 50% ao Estado do Rio Grande d o 
Norte, local de processamento do inventário. 
II. ao apartamento de Natal e à coleção de moedas raras, o imposto é devido ao Estado 
do Rio Grande do Norte. 
III. à coleção de moedas raras, o imposto é devido ao Estado do Rio de Janeiro, por ter 
sido o local de falecimento de Perseu. 
IV. à casa em Angra dos Reis, o imposto é devido ao Estado do Rio de Janeiro, o Estado 
de situação do bem imóvel. 
V. à coleção de moedas raras, o imposto não é devido, em razão de imunidade 
constitucionalmente prevista. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) III e V. 
(D) II e IV. 
(E) IV e V. 
Art. 155, § 1º, I a III, CF 
 
24. Com respeito à substituição tributária com antecipação dos efeitos do fato gerador, 
considere: 
I. Na substituição tributária o fato gerador presumido não é provisório, mas definitivo, 
não dando ensejo à restituição ou complementação do imposto pago, senão, no primeiro 
caso, na hipótese de sua não realização final. 
II. Não há qualquer impedimento a que o legislador se valha de presunções para 
viabilizar a substituição tributária, desde que lhes atribua caráter absoluto e que sua 
instituição seja feita por meio de lei. 
III. Com relação ao ICMS e para efeito de exigência do imposto por substituição tributária 
inclui-se, também, como fato gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no 
estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado. 
IV. Na substituição tributária é assegurada a imediata e preferencial restituição da 
quantia paga pelo substituído, caso não se realize o fato gerador presumido. 
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V. A lei poderá atribuir a sujeito ativo de obrigação tributária a condição de responsável 
pelo pagamento de imposto ou contribuição cujo fato gerador deva ocorrer 
posteriormente. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e III. 
(B) I e IV. 
(C) II e III. 
(D) II e V. 
(E) IV e V. 
Art. 150, § 7º, CF, arts. 7º e 10, Lei Complementar 87/96 e jurisprudência 
 
25. O Estado de Santa Catarina por meio das Leis nos 1.212/2001 e 1.214/2001 concedeu 
incentivos de ICMS de várias espécies (isenção, redução de alíquotas e de base de 
cálculo, créditos presumidos, prazo adicional de pagamento e diferimento) aplicáveis, 
conforme o caso, a operações internas, interestaduais e de importação. Não houve 
convênio autorizativo celebrado no âmbito do CONFAZ entre os Estados e o Distrito 
Federal. Por entender prejudicial aos interesses da população de seu Estado, o 
Governador do Estado do Rio Grande do Sul propôs Ação Direta de 
Inconstitucionalidade em face do Estado de Santa Catarina a fim de ver declarados 
inconstitucionais os dispositivos destas leis que contrariavam o texto constitucional. O 
Governador do Estado do Rio de Janeiro, por também entender que seria prejudicial aos 
interesses da população de seu Estado os aludidos benefícios fiscais, requereu a sua 
admissão no feito na qualidade de amicus curiae. Em face da situação hipotética 
apresentada e do ordenamento jurídico vigente, considere: 
I. Caso o Estado do Rio Grande do Sul tivesse anteriormente concedido benefícios 
fiscais de ICMS semelhantes aos concedidos pelo Estado de Santa Catarina, não haveria 
vício de inconstitucionalidade, pois na hipótese de existência de igualdade no ilícito há 
convalidação do benefício fiscal concedido posteriormente. 
II. A necessidade de deliberação dos Estados e do Distrito Federal no âmbito do 
CONFAZ contempla a isenção, a redução de base de cálculo, a concessão de créditos 
presumidos e a redução a 12% na alíquota do ICMS nas operações internas praticadas 
por contribuintes catarinenses. 
III. No que concerne ao ICMS, cabe ao Senado Federal regular a forma como, mediante 
deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais 
serão concedidos e revogados. 
IV. Não obstante haver atribuição constitucional de competência tributária ao Estado de 
Santa Catarina para legislar sobre ICMS, a concessão dos benefícios fiscais depende da 
celebração de convênio autorizativo celebrado no âmbito do CONFAZ, razão pela qual a 
falta de convênio ofende as disposições constitucionais. 
V. Os princípios fundamentais consagrados pela Constituição da República, em tema de 
ICMS, realçam o perfil nacional de que se reveste esse tributo e legitimam a instituição, 
pelo poder central, de regramento normativo unitário destinado a disciplinar, de modo 
uniforme, essa espécie tributária, notadamente em face de seu caráter não cumulativo. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II. 
(B) I e V. 
(C) II e III. 
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(D) III e IV. 
(E) IV e V. 
Art. 1º, parágrafo único, Lei Complementar 24/75 e art. 155, § 2º, II, IV e XII, g, CF 
 
26. Com respeito à Lei Complementar 24/75 e aos convênios autorizativos para 
concessão de benefícios fiscais do ICMS, celebrados no âmbito do CONFAZ, considere: 
I. Haverá necessidade de convênio para a concessão de isenções, reduções da base de 
cálculo e concessões de créditos presumidos, mas não para benefícios financeiro-
fiscais concedidos com base no ICMS, dos quais resulte redução ou eliminação, direta 
ou indireta, do ônus com o ICMS. 
II. Os convênios serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido convocados 
representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, as quais se realizarão com a 
presença de representantes de quatro quintos, pelo menos, das Unidades da Federação. 
A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados 
representados. 
III. A revogação total ou parcial dos convênios dependerá de aprovação de quatro 
quintos, pelo menos, dos representantes presentes na reunião do CONFAZ. 
IV. Os convênios entrarão em vigor no trigésimo dia após a publicação pelo Poder 
Executivo das Unidades da Federação presentes na reunião que concedeu o benefício 
dedecreto ratificando ou não os convênios celebrados, considerando-se ratificação 
tácita dos convênios a falta de manifestação no prazo previsto na legislação. 
V. Mesmo as Unidades da Federação que não se tenham feito representar na reunião, 
embora regularmente convocadas, estão obrigadas pelos convênios ratificados. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II. 
(B) I e IV. 
(C) II e V. 
(D) III e IV. 
(E) III e V. 
Arts. 1º, parágrafo único, 2º, §§ 1º, 2º, arts. 6º e 7º, Lei Complementar 24/75 
 
27. Por força de Resolução da Secretaria da Receita do Estado do Rio de Janeiro, vigente 
a partir de 1º de maio de 2004, na remessa de mercadoria sujeita ao regime de 
substituição tributária promovida por contribuinte estabelecido em outra unidade da 
Federação com destino ao Estado do Rio de Janeiro, fica atribuída ao remetente a 
responsabilidade pela retenção e pagamento do ICMS em favor deste Estado. Em face da 
situação hipotética apresentada e do ordenamento jurídico vigente, considerando a 
inexistência de convênio ou protocolo celebrado pelas unidades da Federação acerca 
deste assunto, a exigência de recolhimento antecipado do ICMS por contribuinte 
estabelecido em outra unidade da Federação é 
(A) regular, pois embora o contribuinte obrigado à retenção esteja situado fora dos limites 
territoriais do Estado do Rio de Janeiro, a mercadoria tem como destino contribuinte localizado 
neste Estado, incidindo por esta razão as regras vigentes em seu território. 
(B) regular, dado que a legislação tributária dos Estados e do Distrito Federal vigora fora dos 
respectivos territórios, a não ser que haja limitação imposta por convênio ou outras leis de 
normas gerais expedidas pela União. 
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(C) irregular, pois o Estado do Rio de Janeiro não pode exigir o recolhimento do ICMS por 
substituto tributário em operação interestadual se não celebrou convênio ou protocolo 
normativo com o ente federativo no qual se encontra situado o substituto tributário. 
(D) irregular, visto que norma interna de um Estado-membro tem eficácia extraterritorial, na 
medida e nos limites estipulados pelos entes políticos em instrumento normativo próprio. 
(E) regular, pois a obrigação antecipada foi instituída por meio de Resolução da Secretaria da 
Receita do Estado do Rio de Janeiro, hipótese prevista no art. 9o da Lei Complementar no 
87/96, pela qual a adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais 
dependerá da edição de Resolução pelos Estados interessados. 
Art. 9º, Lei Complementar 87/96 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
01. Diante da ausência de disposição expressa, a autoridade competente poderá aplicar 
a legislação tributária e utilizar métodos de integração previstos no Código Tributário 
Nacional. Sobre os métodos de integração é correto afirmar: 
(A) A autoridade competente poderá aplicar, alternativamente, conforme a necessidade, a 
analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito. 
(B) O emprego da analogia só terá cabimento se for impossível a aplicação dos princípios 
gerais de direito. 
(C) Não se admite o emprego da equidade, que é reservado exclusivamente a membro do 
Poder Judiciário no exercício da jurisdição. 
(D) Os princípios gerais de direito privado são utilizados sucessivamente após ter restado 
insuficiente o emprego da analogia e dos princípios gerais de direito público. 
(E) Se com o emprego da analogia resultar exigência de tributo não previsto em lei, deve a 
autoridade aplicar, sucessivamente, os princípios gerais de direito tributário. 
Art. 108 e §§, CTN 
 
02. A legislação tributária que disponha sobre dispensa do cumprimento de obrigações 
tributárias acessórias interpreta-se 
(A) literalmente. 
(B) sistematicamente. 
(C) teleologicamente. 
(D) retroativamente. 
(E) historicamente. 
Art. 11, CTN 
 
03. Viger é ter força para disciplinar, para reger, cumprindo a norma seus objetivos 
finais. A vigência é propriedade das regras jurídicas que estão prontas para propagar 
efeitos, tão logo aconteçam, no mundo fático, os eventos que elas descrevem. 
(CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 
2011, p. 116-117) Sobre vigência das normas complementares, de acordo com o Código 
Tributário Nacional, é correto afirmar que 
(A) os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas entram em vigor 45 dias a 
contar de sua publicação. 
(B) as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei 
atribuir eficácia normativa, entram em vigor 30 dias após a data de sua publicação, salvo 
disposição em contrário. 
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(C) os convênios que entre si celebram a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
entram em vigor 30 dias após a data de sua publicação, salvo disposição em contrário. 
(D) as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas entram em vigor 
na data de sua publicação, salvo disposição de lei em sentido contrário. 
(E) os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas e as decisões dos órgãos 
singulares ou coletivos de jurisdição administrativa a que a lei atribuir eficácia normativa, 
entram em vigor na data de sua publicação, salvo disposição de lei em sentido contrário. 
Art. 103, CTN 
 
04. Sobre vigência e aplicação da legislação tributária, com base nas disposições 
constitucionais e no Código Tributário Nacional, é correto afirmar: 
(A) A regra da anterioridade anual tem aplicação apenas aos impostos, salvo o imposto 
extraordinário e o imposto residual. 
(B) A regra da irretroatividade da lei tributária admite exceção, sendo admitida a aplicação de 
lei que cria ou majora tributo a fato gerador pretérito, desde que 
meramente interpretativa. 
(C) A lei que majora alíquota de imposto sobre a propriedade de veículo automotor terá eficácia 
a partir do primeiro dia do exercício seguinte, ainda que publicada em dezembro do exercício 
anterior. 
(D) Tratando-se de ato não definitivamente julgado, a lei aplica-se a ato ou fato pretérito 
quando deixe de defini-lo como infração ou quando lhe comine penalidade menos severa que a 
da lei vigente ao tempo de sua prática. 
(E) Não há exceção constitucional às regras de anterioridade anual e nonagesimal, nem à 
regra da irretroatividade da lei tributária. 
Art. 106, II, CTN 
 
05. É correto afirmar que a 
(A) analogia é forma de interpretação da norma jurídica e o seu emprego poderá resultar na 
exigência de tributo não previsto em lei. 
(B) equidade é forma de interpretação da norma jurídica e o seu emprego poderá resultar na 
dispensa do pagamento de tributo devido. 
(C) analogia é forma de integração da norma jurídica e o seu emprego poderá resultar na 
exigência do tributo não previsto em lei. 
(D) equidade é a forma de integração da norma jurídica e o seu emprego poderá resultar na 
dispensa do pagamento de tributo devido. 
(E) analogia é a forma de integração da norma jurídica e o seu emprego não poderá resultar na 
exigência de tributo não previsto em lei. 
Art. 108 e §§, CTN 
 
06. Durante o julgamento no tribunal administrativo de recurso interposto por 
contribuinte contra decisão de 1ª Instância administrativa que ratificou as exigências 
constantes de auto de infração, os quatro julgadores administrativos, após debates, não 
chegaram a uma conclusão sobre as circunstâncias materiais do fato narrado na 
acusação, necessárias para a qualificação da penalidade cominada ao contribuinte. Em 
face de dúvida presente em situação hipotética, como a apresentada, deverá a lei 
tributária que define infrações ser interpretada 
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(A) pelo método teleológico, pois é a técnica pela qual o intérprete procura o sentido da regra 
jurídica verificando a posição em que esta se encarta no diploma legal e as relações desta com 
as demais regras no mesmo contidas. 
(B) da maneira mais favorável ao acusado, da mesma forma que seria feito se houvesse 
dúvida quanto à capitulação legal do fato. 
(C) da maneira menos favorável ao acusado, haja vista o interesse público se sobrepor ao 
privado, mormente quando se trata de tributos, espécie de receita pública decorrente. 
(D) sem que haja qualquer benefício ou prejuízo ao acusado, dado que a responsabilidade por 
infrações da legislação tributária independe da intenção do agente e da efetividade, natureza e 
extensão dos efeitos do ato. 
(E) pelo método sistemático, pois é a técnica que empresta maior relevância ao elemento 
finalístico, buscando o sentido da regra jurídica tendo em vista o fim para o qual ela foi 
elaborada. 
Art. 112, CTN 
 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
01. Estando em curso execução fiscal, se a empresa de responsabilidade limitada, ora 
executada, deixar de funcionar em seu domicílio fiscal sem comunicar tal fato aos 
órgãos competentes, segundo jurisprudência pacífica do STJ, tal fato presume 
dissolução irregular da empresa, autorizando o redirecionamento de execução fiscal em 
curso para 
(A) todos os sócios, em virtude da responsabilidade solidária dos sócios pelos créditos 
correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com infração de lei, em 
caso de liquidação de sociedade de pessoas. 
(B) os sócios majoritários, em virtude da responsabilidade solidária dos sócios pelos créditos 
correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de 
poderes, em caso de liquidação de sociedade de pessoas. 
(C) os diretores, gerentes ou representantes da empresa, em virtude de responsabilidade 
pessoal pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados 
com infração de lei. 
(D) os diretores, gerentes ou representantes da empresa, desde que sócios, em virtude da 
responsabilidade subsidiária por todos os créditos tributários em caso de liquidação irregular 
presumida de sociedade de pessoas. 
(E) os sócios diretores, gerentes ou representantes da empresa, em virtude de 
responsabilidade subsidiária por sucessão, desde que haja continuidade da exploração da 
atividade, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma ou nome individual. 
Art. 135, CTN 
 
02. Considerando o conceito legal de tributo, as espécies de obrigação tributária e a 
interpretação da hipótese de incidência, é correto afirmar: 
(A) O pagamento de tributo mediante trabalho prestado ao sujeito ativo como forma de 
compensação é admitido, na medida em que tributo é prestação pecuniária em moeda ou cujo 
valor nela se possa exprimir. 
(B) A incidência de tributo sobre um fato gerador depende da vontade do sujeito passivo em 
praticar o fato e, por conseguinte, pagar o tributo. Logo, tributo é obrigação contratual implícita 
entre o sujeito passivo e o Fisco. 
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(C) A incidência de tributo sobre o lucro ou renda auferida em atividade ilícita é admitida, na 
medida em que o fato de se auferir lucro ou renda, por si só, é fato lícito, e, na interpretação da 
hipótese de incidência, é irrelevante a natureza do seu objeto ou dos seus efeitos. 
(D) Sobre o negócio jurídico nulo não incide tributo, ainda que seja caracterizado fato gerador 
do tributo, do mesmo modo que não incide tributo sobre atos ilícitos que configurem, em tese, 
fato gerador de tributo. 
(E) A multa por infração à legislação tributária quando não paga se converte em tributo, na 
medida em que a obrigação tributária acessória descumprida converte- se em obrigação 
tributária principal relativamente à penalidade pecuniária. 
Art. 118, CTN 
 
03. As operações relativas à circulação de mercadorias e a saída de mercadoria de 
estabelecimento de contribuinte correspondem, respectivamente, aos seguintes 
aspectos da hipótese de incidência do ICMS − Imposto sobre a Circulação de 
Mercadorias e Serviços 
(A) espacial e temporal. 
(B) material e temporal. 
(C) material e espacial. 
(D) espacial e quantitativo. 
(E) temporal e espacial. 
 
04. Diante da simulação de negócio jurídico que dissimula a ocorrência de um fato 
gerador, o Código Tributário Nacional traz norma, conforme denominação doutrinária, de 
caráter “antielisivo”, cuja regra é: 
(A) anulação do negócio jurídico simulado em ação judicial própria e início do prazo 
prescricional somente a partir do trânsito em julgado da decisão. 
(B) declaração de nulidade do negócio jurídico em ação judicial própria e início do prazo 
prescricional somente a partir do trânsito em julgado da decisão. 
(C) revogação do negócio jurídico simulado e do lançamento respectivo, por ato de autoridade 
administrativa competente, com posterior lançamento de ofício do tributo efetivamente devido. 
(D) desconsideração do fato gerador fruto da simulação, além de constituição do crédito 
tributário que teve por fato gerador o negócio efetivamente praticado e que se pretendeu omitir. 
(E) consideração do negócio jurídico simulado pela autoridade administrativa competente, 
observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. 
Art. 116, parágrafo único, CTN 
 
05. Em nosso sistema tributário, a diferença entre o contribuinte e o responsável 
tributário é que 
(A) aquele responde pelos impostos e estes pelas taxas regularmente instituídas. 
(B) este último somente responde nos casos de impossibilidade do cumprimento da obrigação 
pelo contribuinte. 
(C) este último é sempre uma pessoa física. 
(D) somente o contribuinte pode impugnar a constituição do crédito tributário, mediante 
oferecimento de defesa fiscal. 
(E) enquanto o contribuinte realiza o fato gerador, a responsabilidade deste último deriva 
exclusivamente da lei. 
Art. 97, III, CTN 
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06. A responsabilidade por infrações, em nosso sistema tributário, é excluída 
(A) pelo pedido de parcelamento do débito fiscal, antes da decisão administrativa. 
(B) pela propositura de ação declaratória de inexistência de relação jurídica tributária, antes da 
instauração de qualquer procedimento administrativo. 
(C) pela denúncia espontânea da infração apresentada a qualquer tempo. 
(D) pela denúncia espontânea da infração apresentada no curso do procedimento fiscal, antes 
da decisão administrativa. 
(E) pela superveniência de sucessão tributária. 
Art. 138, CTN 
 
07. Empresa CÉU AZUL realizou a devida apuração do ICMS incidente nas suas 
operações, efetuou toda a escrituração fiscal, bem como promoveu a regular entrega de 
suas declarações ao Fisco Estadual. Entretanto, embora venha adotando tal conduta 
regular, com habitualidade, por falta de recursos financeiros não vem provendo o 
recolhimento do ICMS. Com o fechamento de um grande contrato com um cliente e o 
ingresso de receitas, pretende promover a quitação dos valores em atraso, requerendo o 
benefício denominado “denúncia espontânea”. O referido benefício 
(A) é cabível uma vez que resta presente a boa-fé do contribuinte. 
(B) é cabível, uma vez que será promovido o pagamento parcial do tributo. 
(C) não é cabível, uma vez que este benefício se aplica apenas aos tributos federais. 
(D) não é cabível uma vez que o contribuinte já havia promovido o lançamento/declaração do 
tributo devido. 
(E) é cabível, uma vez que a legislação adota a redução sempre que o contribuinte pretende 
regularizar sua situação. 
Súmula 360 do STJ 
 
08. Em escritura de compra e venda de bem imóvel, as partes convencionamque 
eventuais tributos decorrentes do imóvel cujo fato gerador seja anterior à aquisição 
serão de responsabilidade solidária das partes. Esta convenção 
(A) tem valor imediato porque a solidariedade passiva em matéria de tributária decorre de lei ou 
de acordo de vontades. 
(B) depende do registro da escritura para passar a ter validade. 
(C) tem valor desde que não exista prova de quitação dos tributos. 
(D) não tem valor, pois obrigatoriamente para que seja celebrado contrato de compra e venda 
deve existir prova de quitação de todos os tributos. 
(E) não tem valor, pois a solidariedade passiva tributária só pode decorrer de lei ou de 
interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação. 
Art. 124, CTN 
 
09. A situação definida em lei como necessária e suficiente à ocorrência da obrigação 
tributária principal é denominada 
(A) fato imponível. 
(B) hipótese de incidência. 
(C) lançamento. 
(D) crédito tributário. 
(E) fato gerador in concreto. 
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Art. 114, CTN 
 
10. Uma pessoa natural que não tem domicílio civil, residência fixa nem centro habitual 
de atividades terá como domicílio tributário, caso não tenha eleito nenhum lugar 
(A) o lugar onde for encontrada. 
(B) o lugar onde for encontrada ou a sede da Fazenda Pública. 
(C) a sede da Fazenda Pública competente ou da ocorrência do fato gerador. 
(D) o lugar da situação dos bens ou da ocorrência do fato gerador. 
(E) o lugar que a Fazenda Pública indicar ou o lugar da situação dos bens. 
Art. 127 e §§, CTN 
 
11. A respeito das regras definidoras sobre o fato gerador, segundo o Código Tributário 
Nacional, é correto afirmar: 
(A) A autoridade administrativa não poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados 
com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos 
elementos constitutivos da obrigação tributária enquanto não houver decisão judicial transitada 
em julgado. 
(B) Tratando-se de situação jurídica, considera-se ocorrido o fato gerador, e existentes os seus 
efeitos desde o momento em que se confirmem as circunstâncias materiais necessárias a que 
produza os efeitos que normalmente lhe são próprios. 
(C) O Código Tributário Nacional estabelece as regras que definem o momento que se deve 
considerar ocorrido o fato gerador do tributo, não podendo o legislador ordinário, em qualquer 
circunstância, dispor de modo diferente. 
(D) O Código Tributário Nacional não estabelece quaisquer regras que definam o momento que 
deve considerar ocorrido o fato gerador, deixando para o legislador ordinário a definição de tais 
regras. 
(E) Tratando-se de situação de fato, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus 
efeitos desde o momento que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que 
produza os efeitos que normalmente lhe são próprios. 
Art. 117, CTN 
 
12. A respeito da sujeição passiva da obrigação tributária principal, é correto afirmar que 
o contribuinte 
(A) tem relação com o fato gerador e o responsável tributário tem a capacidade contributiva 
indicada pela hipótese de incidência. 
(B) tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador e o 
responsável tributário se obriga a pagar o tributo em razão de dispositivo expresso de lei. 
(C) é sujeito passivo indireto e o responsável tributário é sujeito passivo direto. 
(D) tem o dever de pagar o tributo ou a penalidade pecuniária e o responsável tributário deve 
cumprir a correspondente obrigação acessória. 
(E) tem o dever de pagar o tributo ou a penalidade pecuniária e o responsável tributário tem o 
direito de exigir o adimplemento do tributo ou da penalidade pecuniária. 
Art. 121, parágrafo único, CTN 
 
13. Considere a seguinte situação: diretores de uma empresa que está sendo adquirida 
por outra pactuaram com a adquirente que suportarão o pagamento do ICMS devido até 
a data do ato da aquisição. Neste caso, a Fazenda 
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(A) poderá cobrar o ICMS da empresa adquirente, posto que as convenções particulares não 
podem ser opostas à Fazenda Pública. 
(B) não poderá investir contra a empresa adquirente, posto que, por convenção particular, foi 
alterado o sujeito passivo da obrigação tributária. 
(C) não poderá investir contra a empresa adquirente, posto que esta não praticou o fato 
gerador da obrigação tributária. 
(D) poderá cobrar o ICMS da empresa adquirente pelo regime da substituição tributária para 
frente. 
(E) poderá responsabilizar os diretores por descumprimento do dever de pagar o tributo. 
Art. 123, CTN 
 
14. O fisco paulista considerou como operações dissimuladas o fato de uma grande rede 
de supermercados criar sete estabelecimentos de pequeno porte, pretendendo 
beneficiar-se do regime especial do Simples Paulista, pagando ICMS com alíquota 
reduzida. Neste caso, com base no Código Tributário Nacional, é correto afirmar que 
(A) há de se desconsiderar o fracionamento, eis que se trata de fusão de empresas. 
(B) a autoridade fazendária deverá responsabilizar os sócios de acordo com os procedimentos 
a serem estabelecidos em Lei ordinária. 
(C) a autoridade fazendária nada poderá fazer, devendo aguardar manifestação obrigatória do 
Poder Judiciário. 
(D) a autoridade fazendária poderá desconsiderar o fracionamento da empresa, de acordo com 
os procedimentos a serem estabelecidos em Lei ordinária, eis que praticado com a finalidade 
de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos 
da obrigação tributária. 
(E) os estabelecimentos de pequeno porte devem responder pelo pagamento do ICMS de 
forma solidária. 
Art. 116, parágrafo único, CTN 
 
15. A relação jurídica tributária refere-se não só à obrigação tributária stricto sensu, 
como ao plexo de deveres instrumentais, (positivos ou negativos) que gravitam em torno 
do tributo, colimando facilitar a aplicação exata da norma jurídica que o previu. (...) 
Todos estes deveres, repita-se, não possuem, em si mesmos, cunho patrimonial. (Roque 
Antônio CARRAZZA. Curso de direito constitucional tributário. 23. ed. São Paulo: 
Malheiros, 2007, p. 331-332). O texto refere-se à obrigação tributária 
(A) acessória, que só existe quando presente a obrigação tributária principal, stricto sensu. 
(B) principal, que se expressa por meio de pagamento de tributo atrelado à emissão de NF, 
manutenção de escrituração contábil, preenchimento de guias de recolhimento de tributos, por 
exemplo, com natureza jurídica de obrigação de dar. 
(C) acessória, que, diferentemente da obrigação tributária principal, não se submete ao 
princípio da legalidade estrita, podendo ser veiculada originariamente por decreto, portaria ou 
instrução normativa sem prévia previsão legal. 
(D) acessória, que, por sua vez, pode ser convertida em obrigação tributária principal, quando 
passível de expressão em moeda, com natureza jurídica de obrigação de dar, quando se referir 
a pagamento, ou de obrigação de fazer ou não fazer. 
(E) acessória, que pode existir sem que exista obrigação tributária principal, em virtude de 
isenção ou imunidade, por exemplo, e que deve vir sempre prevista em lei, com natureza 
jurídica de obrigação de fazer ou não fazer. 
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Art. 113 e §§, CTN 
 
16. A responsabilidade tributária deve vir prevista em lei, como decorrência dos 
princípios da legalidade e da tipicidade. Com previsão no Código Tributário Nacional, é 
responsável tributário 
(A) o alienante de estabelecimento comercial, pelos tributos cujos fatos geradores sejam 
anteriores à alienação. 
(B) o adquirente de

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