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Acidose respiratoria e alcalose respiratoria

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Sumário 
Acidose Respiratória Definição ................................................................ 2 
Hipoventilação ......................................................................................... 2 
Acidose Aguda ......................................................................................... 2 
Acidose Respiratória Crônica .................................................................. 2 
Quais São as Causas .............................................................................. 3 
Principais Sintomas ................................................................................. 3 
Tratamento .............................................................................................. 3 
Alcalose Respiratória Definição ............................................................... 3 
O que é a Hiperventilação ....................................................................... 3 
Quais São as Causas .............................................................................. 4 
Alcalose Respiratória Aguda e Crônica ................................................... 4 
Principais Sintomas ................................................................................. 5 
Tratamento .............................................................................................. 5 
Caso clínico: doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ..................... 5 
Caso Clinico Acidose Respiratória. .......................................................... 7 
Caso Clinico Alcalose Respiratória. ......................................................... 8 
 
 
Universidad Privada Maria Serrana 
Creada por ley Nº 3694/09 
www.serrana.edu.py 
Avda. Rogelio Benetez Nº 17, Bairro Boqueron 
Ciudad del este 
Paraguay 
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Acidose Respiratória Definição 
A acidose respiratória é o excesso de acidez no sangue 
que acontece devido à ventilação diminuída nos pulmões por dificuldades 
respiratórias, o que leva ao aumento da concentração de gás carbônico (CO2) 
na corrente sanguínea. 
 É um problema clínico consequente da hipoventilação. Há uma produção 
acelerada de dióxido de carbono, com aumento de PaCO2 devido à insuficiência 
ventilatória imediata. A hipoventilação alveolar resulta em uma hipercapnia, que 
é o PaCO2 aumentado, que por sua vez reduz a proporção de HCO3−/PaCO2 e 
diminui o pH. Em outras palavras, a hipercapnia e a acidose respiratória ocorrem 
quando o problema na ventilação se estabelece e a retirada de CO2 pelos 
pulmões é menor do que a produção de CO2 pelos tecidos. 
• Valor Normal 
PH 7,35 a 7,45 
PaCO2 36 a 44 mmhg 
HCO3 22 a 26 meq/L 
 
• Representa acidose Respiratória 
PaCO2 > 44 com o PH < 7,35 
 
• Representa alcalose Respiratória 
PaCO2 < 36 com o PH > 7,35 
 
Hipoventilação 
Ocorre quando a frequência e a profundidade da respiração não é 
suficiente para manter os níveis normais de gases no sangue 
Pouco oxigênio é inalado e a pO2 cai, mas não o suficiente para estimular 
os quimiorreceptores periféricos 
Há acúmulo de CO2 e a reação química se faz da esquerda para a direita, 
aumentando o hidrogênio e diminuindo o pH 
Acidose Aguda 
Na qual o PaCO2 encontra-se acima do limite superior 6,3 kPa ou 47 mm 
Hg, com acidemia ,pH inferior a 7,35. 
Ocorre em casos de insuficiência súbita da ventilação. A insuficiência 
ventilatória pode iniciar-se por uma depressão do centro respiratório central, 
resultante de uma doença cerebral ou uso de drogas, inabilidade de ventilar 
adequadamente em consequência de uma doença neuromuscular ou obstrução 
das vias aéreas relacionada à asma ou agravamento da doença pulmonar 
obstrutiva crônica (DPOC). 
Acidose Respiratória Crônica 
Neste caso, o PaCO2 encontra-se acima do limite superior, mas com pH 
sanguíneo dentro da normalidade (7,35 a 7,45) ou pH próximo ao normal 
secundário à compensação renal e um bicarbonato sérico elevado (HCO3− maior 
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do que 30 mm Hg). Este tipo de acidose apresenta diferentes etiologias, 
como parada cardiopulmonar, pneumotórax, hidrotórax, distensão 
abdominal aguda, hipertermia maligna e insuficiência cardíaca congestiva (ICC). 
Quais São as Causas 
Geralmente, a acidose respiratória é causada por doenças pulmonares 
como asma ou enfisema graves, assim como outras doenças que podem impedir 
a respiração, como esclerose lateral amiotrófica, mistenia gravis, distrofia 
muscular, insuficiência cardíaca ou quando há uma parada cardiorrespiratória, 
por exemplo. 
Principais Sintomas 
Apesar de nem sempre causar sintomas, a acidose respiratória pode 
provocar falta de ar, suor, tontura, extremidades arroxeadas, tosse, desmaio, 
palpitações, tremores ou convulsões, por exemplo. 
Para confirmar o diagnóstico, também é feito o exame de gasometria 
arterial, que detecta os valores do pH sanguíneo e dosagem de substâncias 
como CO2 e bicarbonato, e além disso o médico também fará uma avaliação 
clínica para identificar a causa. 
Tratamento 
O tratamento da acidose respiratória é feito buscando-se melhorar a 
respiração do paciente, seja com tratamentos pulmonares, uso de oxigênio ou, 
até, uso de aparelhos de ventilação mecânica nos casos mais graves. 
 
Alcalose Respiratória Definição 
É uma condição médica que resulta devido a hiperventilação. Fluidos 
corporais são feitas mais alcalina devido a mudanças no pH ácido com base na 
porção de corpo. Quando há um aumento na respiração, os pulmões absorver 
mais oxigénio do que o necessário. 
A quantidade de dióxido de carbono expelido para fora do corpo não 
ocorrer, e isto conduz a mais de CO2 presente no corpo. O dióxido de carbono 
faz com que o pH do sangue para o seu tempo alcalina. Existem dois tipos que 
possam afectar uma pessoa. O primeiro tipo é alcalose respiratória aguda. 
Acontece quase de repente e pode causar a pessoa afetada a perder a 
consciência. Forma crônica ocorre gradualmente e é chamado metabólica. 
O que é a Hiperventilação 
Nós tentar entender o que é alcalose respiratória depois de passar por um 
fundo de hiperventilação. Esta é uma condição que ocorre quando os pulmões 
submetidos a ventilação excessiva atingir os gases sanguíneos normais. Os 
pulmões estão respirando em excesso de oxigênio necessário. 
A hiperventilação pode ocorrer devido a uma infecção pulmonar ataques 
sangramento ataque cardíaco ou pânico. Em condições normais, respirando 
oxigênio e exalam dióxido de carbono. No entanto, quando a respiração 
excessiva conduz a baixos níveis de dióxido de carbono no sangue, o que pode 
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levar a hiperventilação. Durante a hiperventilação pode respirar mais 
rápido e experimentar alguns dos seguintes sintomas: 
 
 
Quando você começa a sentir os sintomas de hiperventilação, respiração 
mais oxigênio e expulsar o dióxido de carbono do sangue, sem o suficiente. Isso 
faz com que níveis elevados de dióxido de carbono dentro do saturada com 
sangue. Esta alteração do nível de dióxido de carbono conduz a um aumento do 
pH da alcalinidade do sangue, conduzindo a alcalose respiratória. 
Quais São as Causas 
Além disso hiperventilação, existem várias causas. Algumas dessas 
causas pode ser o pulmão, quais os fatores que induzem a hiperventilação. 
Várias causas da seguinte forma: 
• Ansiedade, stress, fobias ou histeria 
• Meningite, encefalite, hemorragia subaracnóide ou acidente 
vascular cerebral 
• Pneumonia, asma, bronquite crónica, enfisema ou doençapulmonar obstrutiva crónica (COPD) 
• Febre alta 
• Gravidez 
• Alto nível de NH4 + 
• Drogas como doxapram, toxicidade aspirina e consumo excessivo 
de cafeína 
• Respirar excessiva devido aos altos níveis de atividade sexual 
 
Alcalose Respiratória Aguda e Crônica 
Alcalose respiratória aguda: 
Nesse caso, os níveis elevados de dióxido de carbono são 'expirados' 
pelos pulmões. Quando há alcalose respiratória aguda, a pessoa 
sente formigamento, torpor e alteração na sensibilidade(parestesias). Quando é 
grave, a alcalose gera confusão e perda de consciência. 
Eructação
Dor no 
Peito
Tontura
Boca 
Seca
Palpitaçã
o
cardíacas
Falta de 
ar
Fraqueza
Dormência
Mãos, pés 
e boca.
Expansão 
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Alcalose respiratória crônica: 
Na alcalose respiratória crônica, para cada 10 milímetros de 
mercúrio baixados na pCO2 no sangue há uma queda correspondente de 5 
mmHg de íon bicarbonato, representando uma compensação que reduz o efeito 
da alcalose causado pela queda da pCO2 no sangue. 
Principais Sintomas 
Todos os sintomas da alcalose respiratória estão relacionados à redução 
dos níveis sanguíneos de dióxido de carbono e podem se manifestar por meio 
de: 
 
 
Tratamento 
O tratamento geralmente envolve tratar a causa subjacente. O paciente 
pode receber um saco de papel para respirar isto ajuda a níveis elevados de 
dióxido de carbono no sangue. 
Em situações de emergência, o médico pode dar mais oxigênio paciente 
e tentar aumentar os níveis de pH. Em casos extremamente raros, pode causar 
convulsões ou arritmias cardíacas. 
Caso clínico: doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) 
 
A.S.M., 65 anos, sexo masculino, com história de dispneia progressiva, 
com tosse produtiva e expectoração branca e sibilos há seis dias. Relata ter 
procurado o Pronto Socorro anteriormente e feito inalação. Alega ter bronquite e 
ter usado por um tempo Bunesonida e Formoterol, os quais suspendeu por conta 
própria. Suas queixas principais são o cansaço aos médios esforços, a falta de 
energia, fraqueza e, muitas vezes, episódios de insônia. 
 
Antecedentes pessoais 
 
Tontura
Formigamentos
Pés , dedos e 
rosto
Tremores 
Mãos 
Desmaio
Náuseas/
Vômitos
Espasmos
Musculares
(casos extremos)
Coma
(casos 
extremos)
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• Tabagista há 50 anos – 50 cigarros por dia 
• Hipertensão arterial sistêmica 
• Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) anterior 
• Em uso de ácido acetilsalicílico (AAS) 100m/g no almoço, captopril 
75mg/dia, carvedilol 6,25 mg/dia e aminofilina 600 mg/dia 
 
Exame físico 
 
Encontra-se em regular estado geral. Apresenta-se desidratado, 
emagrecido, dispneico com respiração superficial, fazendo uso de musculatura 
acessória (tiragem intercostal e batimento de asa de nariz), desconfortável em 
decúbito inferior a 45 graus. 
• PA = 160x100mmHg; FC = 118 bpm; FR = 26 ipm; T = 36,7 o. C 
• Saturação parcial de O2 = 90% 
• Ausculta pulmonar: expiração prolongada com presença de sibilos difusos 
e roncos e murmúrios vesiculares diminuídos 
• Ausculta cardíaca: bulhas rítmicas, taquicárdicas, normofonéticas, sem 
sopro 
• Exame abdominal: plano, flácido e indolor à palpação 
• Evolução: tornou-se torporoso 
 
Hipóteses diagnósticas 
 
• Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) 
• Hipercapnia 
• Pneumonia 
 
Exames realizados 
Laboratoriais: 
 
• Hemoglobina (Hb) = 15,2/l 
• Hematócrito (Ht) = 42% 
• Leucócitos = 7.400/mm3 
• Gasometria arterial – pH =7,20; PaCO2 = 74; HCO3 = 26, SatO2 = 92% 
(acidose respiratória) 
 
 
 
Imagem: 
 
• Radiografia de tórax: sinais de hiperinsuflação pulmonar, sem focos de 
consolidação (substituição do ar dos alvéolos por líquido, células ou a 
combinação destes dois) 
 
Analisando 
 
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A DPOC é um estado patológico caracterizado pela limitação do 
fluxo de ar, evitável e tratável. Em geral, a limitação de ar é progressiva e 
está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas 
ou gases nocivos. 
O quadro de exacerbação da DPOC (DPOC descompensada) 
caracteriza-se por piora acentuada da dispneia, alteração ou aumento da 
secreção, disfunção ciliar, limitação do fluxo de ar, hiperinsuflação pulmonar. 
 A frequência das exacerbações aumenta à medida que a doença avança. 
Também são frequentes a fadiga, a redução da capacidade de exercitar-
se, insônia ou sonolência. 
A maior parte das exacerbações ocorrem devido às infecções bacterianas 
ou virais por Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae, Moraxella 
catarrhalis, Rhinovirus, Influenza e Parainfluenza. 
Os quadros de exacerbação são acompanhados de hipercapnia, 
hipoxemia, ou ambas e a sua gravidade depende da capacidade pulmonar basal. 
A espirometria é considerada um exame fundamental pois permite 
assegurar a existência de limitação do fluxo aéreo, fator considerado como 
indispensável na definição de DPOC. São realizadas manobras de inspiração e 
expiração forçadas que são registradas pelo espirômetro, fornecendo os valores 
de alguns volumes e fluxos pulmonares, entre eles o VEF1 (volume expiratório 
forçado no primeiro segundo), CVF (capacidade vital forçada), dos quais se 
calcula a relação VEF1/CVF. 
 
Caso Clinico Acidose Respiratória. 
CASO 2. 
Paciente de 30 anos chega ao Setor de Emergência em estado de coma, 
apenas respondendo aos estímulos dolorosos. 
Sua respiração é superficial e com frequência normal. Familiares 
encontraram próximo a ela diversas caixas de tranquilizantes vazias. 
Gasometria arterial: pH= 7,20; PaCO2= 80mmHg; BR= 23 mM/L; BE= -
1,2. Como o pH está menor que 7,35 trata -se de uma acidose. 
A PaCO2 maior que 45 mm Hg mostra que existe um importante 
componente respiratório. 
O BR normal mostra que não há compensação metabólica. Portanto o 
distúrbio ácido-básico é acidose respiratória aguda. 
O mecanismo do distúrbio nesta paciente é a diminuição da eliminação de 
CO2 por redução da ventilação alveolar; insuficiência respiratória aguda, tipo 
hipoventilação. A causa provável, em função da história, é depressão do centro 
respiratório por excesso de tranquilizantes. Dois outros exames a serem 
solicitados são: 
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1 - Radiografia de tórax a fim de verificar se não há outras causas 
para o distúrbio ou a complicação mais frequente em intoxicações deste tipo 
pneumonia por aspiração de conteúdo gástrico; 
2 - Análise toxicológica no sangue para confirmar o tipo de medicamento 
ingerido e orientar o tratamento definitivo. Neste caso o tratamento inicial é o 
suporte da vida: estabelecer vias aéreas permeáveis através de intubação 
traqueal e normalizar a ventilação alveolar com uso de ventiladores mecânicos. 
Só então indica-se a lavagem gástrica para retirada de resíduos de 
medicamentos. 
Dependendo do(s) agente(s) ingerido(s) o tratamento definitivo pode-se 
dirigir para o uso de antagonistas específicos, para retirada do agente do 
organismo através de hemofiltração ou diálise ou simplesmente aguardar a 
metabolização, mantendo o suporte ventilatório. 
Caso Clinico Alcalose Respiratória.CASO 3. 
 
Após 24 horas de tratamento no CTI, a paciente do caso 1 ainda se 
encontra torporosa e submetida à ventilação artificial. Gasometria arterial: pH= 
7,52; PaCO2= 26 mmHg; BR= 25,6 mM/L; BE= +1,2. Como o pH está maior que 
7,45, trata-se de uma alcalose. 
A PaCO2 está menor que 35 mmHg, sugerindo um componente 
respiratório. O BR normal mostra não haver componente metabólico, nem 
tentativa de compensação. Em função disto o distúrbio acidobásico é alcalose 
respiratória aguda. O mecanismo mais provável neste caso é ventilação 
alveolar excessiva, que aumenta a eliminação de CO2, em bora a diminuição 
da produção de CO2 pelo organismo também tenha que ser considerada, com 
uso de tranquilizantes potentes. 
A causa mais provável é a regulagem inadequada do ventilador mecânico, 
gerando ventilação alveolar muito elevada. O tratamento se baseia no ajuste do 
ventilador, usando volume corrente em torno de 7 - 8 mL/ kg e frequência 
respiratória entre 8 e 12 por minuto. Caso ainda persista a alcalose, pode-se 
adicionar espaço morto entre o ventilador e a via aérea da paciente.

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