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POTFÓLIO PACIENTE CRÍTICO Classificação de Risco A Classificação de Risco deve ser um instrumento para melhor organizar o fluxo de pacientes que procuram as portas de entrada de urgência/emergência, gerando um atendimento resolutivo e humanizado. Protocolo de Manchester Otimiza os processos de atendimento; Método eficiente para atendimento; Diminui alta demanda; Tempo representa salvar uma vida ou perder um paciente; Atendimento com evidência; Organização das prioridades; Classifica Pacientes. Recapitulação Histórica No Brasil, o primeiro estado a implantar o Manchester foi Minas Gerais, com o propósito de organizar o fluxo de pacientes. Em março de 2011, a prefeitura começou a utilização do protocolo em 24 Unidades de saúde, em caráter de teste. Além de Minas Gerais já foram implantados projetos pilotos do Manchester em outras regiões de todo Brasil, como São Paulo e Curitiba. Ressaltando que em cada lugar o Manchester é adaptado a realidade de Saúde, encontrando desafios ímpares na sua implementação. Protocolo de Classificação de Risco – Ministério da Saúde Não é um instrumento de diagnóstico de doença; Hierarquiza conforme a gravidade do paciente; Determina prioridade de atendimento; Não pressupõe exclusão e sim estratificação. Critérios de Classificação Avaliação do Paciente 1 - Apresentação usual da doença; 2 - Sinais de alerta (choque, palidez cutânea, febre alta, desmaio ou perda da consciência, desorientação, tipo de dor, etc.); 3 - Situação – queixa principal; 4 - Pontos importantes na avaliação inicial: sinais vitais – Sat. de O2 – escala de dor - escala de Glasgow – doenças preexistentes – idade – dificuldade de comunicação (droga, álcool, retardo mental, etc.); 5 - Reavaliar constantemente poderá mudar a classificação. • Queixa principal • Início – evolução – tempo de doença • Estado físico do paciente • Escala de dor e de Glasgow • Classificação de gravidade • Medicações em uso, doenças preexistentes, alergias e vícios • Dados vitais: pressão arterial, temperatura, saturação de O2 Intercorrências Cardíacas Parada Cardiorrespiratória A parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como cessação abrupta das funções cardíacas, respiratória e cerebral, comprovada pela ausência de pulso central (carotídeo e femoral), perda da consciência devido à diminuição da circulação cerebral e de movimentos respiratórios. Fatores que levam à parada cardiorrespiratória: • choques circulatórios ou alterações estruturais no coração; • estresse físico ao extremo; • traumas; • doenças das artérias coronárias; • desordens hereditárias da atividade cardíaca. Realização de RCP A frequência da compressão deve ser, no mínimo, 100 por minuto. A profundidade de compressão, em adultos, deve ser de 2 polegares (5cm). A relação compressão ventilação deve ser, 30/2. Para choque, 1 e continua compressões, verificação de ritmo a cada 5 ciclos de RCP. Dentre os fatores citados, as doenças do aparelho circulatório representam a principal causa de óbito no mundo segundo a Organização Mundial de Saúde, sendo as doenças isquêmicas do coração, principalmente, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), as responsáveis por 80% dos episódios de morte súbita. As pessoas que estão mais expostas são aquelas que apresentam fatores de risco como colesterol alto, obesidade, tabagismo, sedentarismo, hipertensão e consumo excessivo de sódio. Interpretação de Eletrocardiograma Onda P – Ativação dos átrios. Intervalo P-R – Intervalo de tempo, começo da despolarização atrial até o começo da despolarização ventricular. Complexo Ventricular QRS – Despolarização dos ventrículos. Onda Q – Despolarização septal (Deflexão P/A baixo). Onda R – Despolarização Ventricular (Deflexão P/A cima). Onda S - 1ª deflexão negativa seguinte a onda R. Despolarização da região basal posterior do ventrículo E. Onda T – Repolarização dos ventrículos. Segmento S-T – Período de inatividade elétrica depois do miocárdio estar despolarizado. Onda U – Segue a onda T originada pelos potenciais tardios do início da diástole. Intervalor Q-T – Tempo necessário para despolarização e repolarização dos ventrículos. Realização do ECG Eletrodo RA: Braço direito, cor vermelha Eletrodo LA: Braço esquerdo, cor amarela Eletrodo RL: Tornozelo direito, cor preta Eletrodo LL: Tornozelo esquerdo, cor verde Intercorrências Neurológicas Acidente Vascular Encefálico (AVE) De forma geral, pode-se dividir o AVE em isquêmico ou hemorrágico, sendo o primeiro subtipo responsável por 87% dos casos. Dos hemorrágicos, a maioria é subaracnóideo, sendo o intraparenquimatoso mais raro. É uma das únicas situações médicas em que o exame de imagem é imprescindível. – a tomografia de crânio, para podermos diferenciar entre acidente hemorrágico e isquêmico. • Hemorrágico – hiperdenso (fica branco) • Isquêmico – hipodenso (fica preto - morte) Um ponto fundamental inicial do atendimento do paciente com a suspeita de AVC é a coleta de informações. Quando foi o último momento em que o paciente estava assintomático. Obter dados sobre antecedentes mórbidos e medicações em uso. Se o paciente fizer uso de anticoagulantes, questionar quando ele fez uso da última dose. Avaliar a presença de contraindicações para trombólise endovenosa (TEV). Além disso, um exame físico direcionado deve ser realizado. Monitorização dos sinais vitais e coleta da glicemia capilar. Aferição da pressão arterial (PA) em quatro membros. Realizar exame neurológico sucinto e calcular o National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS). Cuidados importantes na avaliação inicial do paciente incluem: corrigir hipoglicemia em caso de glicemia capilar < 60 mg/dL e obter ao menos um acesso venoso periférico adequado (que será fundamental para infusão de contraste radiológico, trombolíticos e drogas vasoativas, caso se façam necessários). Ao hidratar o paciente, NÃO se usa soro glicosado, pois isso causaria edema cerebral. Traumatismo Crânio Encefálico – TCE Fratura de base de crânio – contraindicam a intubação nasotraqueal, sonda nasogástrica. ECG TCE leve: 13 a 15 TCE moderado: 9 a 12 TCE grave: 3 a 8 Importante, pois, define a conduta, moderado já tem indicação de CTI, grave de monitorização invasiva como PIC, reflexo pupilar, pupilas midriáticas ou não? Fixas ou foto reagentes? Fotoreagente consensual presente? Movimento de extremidades? Morte Cerebral ECG = 3 Pupilas não reativas Reflexos do tronco ausentes (óculocefálico, corneal, olhos de boneca e ausência de reflexo faríngeo) Ausência de esforço respiratório no teste de apneia formal Placa cribiforme Otorreia Rinorreia Sinal do Guaxinim (acúmulo de sangue periorbital)/hemato ma periorbitário Escalas de avaliação Neurológica Escala pré-hospitalar de Los Angeles (LAPSS) Escala de AVC pré-hospitalar de Cincinnati o desvio da rima labial, queda do braço e fala anormal Escala de Glasgow Assistência de Enfermagem ao CHOQUE Tabela tipos de Choques Tipo de Choque Causa Manifestação Clínica Dificuldades Hipovolêmico Quando se perde grande quantidade de líquidos (diarreia, vômito ou poliúria) e/ou sangue (hemorragia interna ou externa). Psiquismo (imóvel, apático, mas consciente; Pele fria, sobretudo nas extremidades, pálida, com turgor cutâneo diminuído. Pulso rápido, fraco e irregular, filiforme e por vezes imperceptíveis;Hipotensão sistólica e diastólica. Pressão venosa central (PVC) baixa; Respiração rápida, curta e irregular. Os aspectos hemodinâmicos aos clássicos desse tipo de choque incluem taquicardia, hipotensão, redução das pressões de enchimento cardíaco e vasoconstrição periférica. Detecção de sinais e sintomas para um diagnóstico clínico preciso; Tomada de decisão rápida e precisa. Exemplo: Inicio da reposição volêmica urgente (transfusão de sangue e eletrólitos). Cardiogênico Quando o coração perde sua capacidade para bombear sangue em quantidade adequada para os órgãos, causando diminuição acentuada da pressão arterial, falta de oxigênio nos tecidos e acumulo de liquido nos pulmões. Pressão arterial baixa; Elevação da frequência cardíaca; Palidez; Extremidades frias e úmidas; Diminuição do estado de consciência, resultando em sonolência e fraqueza; Redução da quantidade de urina; Nos casos onde há acúmulo de líquido nos pulmões também pode apresentar falta de ar e sons anormais na ausculta dos pulmões. Exame físico eficiente; Preparo da equipe para a associação dos sintomas com a disfunção cardíaca; Realização de exames como o ECG para diagnostico; Conduta rápida; Atenção na falência de outros órgãos. Distributivo Quando o volume sanguíneo é anormalmente deslocado no sistema vascular tal como ocorre quando ele se acumula nos vasos sanguíneos periféricos. Vasodilatação; Má distribuição do volume sanguíneo; Retorno venoso diminuído; Volume sistólico diminuído; Débito cardíaco diminuído; Perfusão tecidual diminuído. Capacitação na manutenção e no controle hemodinâmico e seus distúrbios; Diagnóstico precoce. Neurogênico Está associado a trauma de medula ou tronco encefálico, com inibição do tono vascular; hipóxia pela depressão por drogas (anestesias) e choque hipoglicêmico. Pele seca e quente; Hipotensão; Bradicardia. Detecção do trauma resultando na falta de estabilização e posicionamento adequado; Demora em realizar exames complementares para diagnóstico; Anafilático É uma reação alérgica grave e potencialmente fatal devido alguma substância estranha no organismo, são causados primariamente por comidas, picadas de insetos, pólen, drogas ou qualquer outra substância alérgica Sensação de desmaio; pulso rápido; dificuldade de respiração, incluindo chiados no peito; náusea e vômito; dor no estômago; inchação nos lábios, língua ou garganta (incluindo o palato mole - a parte de trás do céu da boca -, a úvula - campainha-, e a glote - provocando o edema de glote); placas altas e pruriginosas na pele: urticária; pele pálida, fria e úmida; vertigens, confusão mental e perda da consciência; pode haver parada cardíaca. Falta do conhecimento de histórico alérgico do paciente; Diagnóstico preciso dos sintomas e da causa da reação; Rápida conduta para reversão da resposta exagerada do sistema imunológico; Séptico Infecção generalizada que ocorre quando micro-organismos de uma infecção local chegam à corrente sanguínea espalhando- se por todo o corpo. Fase hiperdinâmica: enchimento capilar rápido, pulso periférico oscilante. Fase hipodinâmica: perfusão reduzida, pulso periférico reduzido, extremidades frias; estado mental alterado, enchimento capilar maior que 2 segundos. Falta da identificação e a eliminação da causa da infecção; Falta de conhecimento quanto aos cuidados de enfermagem; Falta de protocolo de atendimento nos serviços de saúde. Intercorrências Respiratórias Ventilação Mecânica Os principais objetivos da VM: Manutenção das trocas gasosas; Alívio do trabalho da musculatura respiratória; Reversão/prevenção da fadiga da musculatura respiratória; Diminuição do consumo de oxigênio; Aplicação de terapêuticas e procedimentos específicos. Parâmetros Ventilatórios Básicos Volume corrente (VT): O volume corrente deve ser ajustado de 6 a 8 ml/kg conforme peso ideal (peso previsto para o paciente, e não o peso real). Não usar volume corrente em excesso devido risco de trauma. Fração inspirada de oxigênio (FiO2): deve ser a suficiente para manter a SPO2 >90%. Estar atento para a toxicidade do oxigênio quando usado em excesso e com pacientes DPOC. Frequência Respiratória (FR): irá depender do modo ventilatório que o paciente se encontra, porém inicialmente deve ser mantida de 12 a 20 rpm para pacientes estáveis. Pressão expiratória final positiva (PEEP): é uma pressão positiva que impede o colabamento dos pulmões e possui valor fisiológico de 5 cmH20. Cuidar com PEEP alta devido repercussão hemodinâmica. Ciclo Ventilatório Disparo: É a transição da fase expiratória para a inspiratória. Ocorre pela abertura da válvula de fluxo e fechamento da válvula de exalação. Fase inspiratória: Fornecimento do fluxo inspiratório pelo ventilador ao paciente, pressurizando o sistema respiratório. Ciclagem: É a transição da fase inspiratória para a expiratória. Ocorre, então, fechamento da válvula de fluxo e abertura da de exalação. Fase expiratória: A pressão positiva no sistema respiratório será equilibrada com a atmosférica (ou com a pressão expiratória final ajustada – PEEP), com a exalação progressiva do volume corrente previamente recebido. Ventilação controlada: pressão X volume Quando se ventila por VOLUME, este é constante e a pressão é variável, e quando se opta por ventilar a PRESSÃO ela se mantém constante enquanto o volume varia, sendo que cada forma tem suas vantagens e desvantagens. A escolha irá depender da avaliação do paciente e da sua resposta. Modos Ventilatórios Controlado: Utilizado em pacientes apnéicos por alguma condição clínica como anestesia, uso de drogas sedativas ou agentes paralíticos. Nesse modo, todos os ciclos são fornecidos pelo ventilador eliminando o trabalho respiratório e proporcionando o completo controle sobre a ventilação. Quando utilizado por longo período causa fraqueza muscular e atrofia. Assistido-controlado: É uma modalidade de ventilação na qual os ciclos mandatórios são fornecidos a uma FR, pressão (ou volume), fluxo e tempo pré-estabelecidos. Esse modo garante, portanto, que um nível seguro mínimo de ventilação seja atingido. Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada-SIMV: Nesse modo os pacientes respiram espontaneamente entre respirações obrigatórias da máquina. Pode ser associado com pressão de suporte. Pressão de Suporte: Ajuda a ventilação espontânea iniciada pelo paciente por meio de uma pressão inspiratória pré-determinada e constante. Essa modalidade oferece treinamento gradual aos músculos inspiratórios, ao mesmo tempo em que previne a atrofia e evita fadiga muscular por sobrecarga de trabalho. Equilíbrio Ácido-Base O principal sistema tampão do meio interno, que visa evitar variações bruscas do pH, é o sistema bicarbonato-CO2. Aumento da concentração plasmática de base, ou seja, bicarbonato, ELEVA o pH, isto é, ALCALINIZA o sangue, pois a base consome H+. Aumento plasmático de CO2 REDUZ o pH, ou seja, ACIDIFICA o sangue, pois o ácido libera H+. A resposta compensatória é SEMPRE no mesmo sentido do distúrbio primário. Ex: a redução do HCO3 (acidose metabólica) deve ser acompanhada por uma redução da PCO2. Acidose Respiratória Acidose Metabólica Aumento da PCO2 faz cair o PH PCO2 > 45mmHg PH <7,35 A redução do HCO3 faz cair o PH HCO3 <25 mEq/l PH < 7,35 Alcalose Respiratória Alcalose Metabólica A redução da PCO2 faz o PH elevar PCO2 <35 mmHg PH > 7,45 Aumento do HCO3 aumenta o PH HCO3 > 26 mEq/l PH > 7,45 pH normal = 7,35-7,45 PCO2 normal = 35-45mmHg HCO3normal = 22-26mEq/L Base Excess (BE) = -3,0 à +3,0mEq/L Gasometria Arterial A gasometria arterial é um exame invasivo que mede as concentrações de oxigênio, a ventilação e o estado ácido-básico. Normalmente essa a mostra é coletada na artéria radial, mas também poderá ser coletada pela artéria braquial ou femoral. Os valores gasométricos são obtidos quando o quadro clínico do paciente sugere uma anormalidade na oxigenação, na ventilação e no estado ácido- básico. Os níveis dos gases arteriais também são obtidos para avaliar alterações na terapia que podem afetar a oxigenação, tal como a mudança na concentração de oxigênio inspirado (FiO2), níveis aplicados de pressão expiratória final positiva (PEEP), pressão das vias aéreas, ventilação (mudança de frequência da respiração, alterações do volume corrente) ou equilíbrio ácido-básico (administração de bicarbonato). Valores Normais de Gasometria Arterial pH 7,35 a 7,45 PO2 80 a 100 mmHg PCO2 35 a 45 mmHg BE -2 a +2 HCO3 22 a 28 mEq/L SatO2 >95% Causas de Acidose Respiratória: • Lesão no Centro Respiratório (AVE, TCE, tumor); • Depressão no Centro Respiratório (intoxicações, anestésicos, sedativos, lesões, narcóticos); • Obstrução de Vias Aéreas (Asma, DPOC, secreção, corpo estranho); • Infecções agudas (Pneumonias); • Edema Pulmonar; • SDRA, Atelectasias, Pneumotórax, Fibrose Pulmonar; • Trauma torácico, deformidades torácicas severas; • PO cirurgia abdominal alta, toracotomias; • Distensão abdominal severa; • Doenças Neuromusculares (Poliomelite, Polirradiculoneurites); • Tromboembolia Pulmonar; • Fadiga e falência da musculatura respiratória. Causas de Alcalose Respiratória: • Hiperventilação por ansiedade, dor, hipertermia, hipóxia, grandes altitudes; • Hiperventilação por VM; • Lesões do SNC, tumores, encefalites, hipertensão intracraniana; • Salicilatos e sulfonamidas; • Alcalose pós acidose. Causas de Acidose Metabólica: • Insuficiência Renal; • Cetoacidose diabética; • Ingestão excessiva de ácidos; • Perdas excessivas de bases (diarréias); • Elevação de ácido láctico na glicogenólise muscular (aumento do trabalho respiratório); • Hipóxia (insuficiência respiratória, choque circulatório); • Hipertermia, doenças infecciosas, anorexia. Causas de Alcalose Metabólica: • Oferta excessiva de bicarbonato; • Perda de suco gástrico por vômitos ou aspirações de sondas gástricas; • Uso abusivo de diuréticos e corticosteróides; • Insuficiência respiratória crônica (retentores crônicos de CO2). Intercorrências Renais Fisiologia Renal Processos renais envolvidos na produção da Urina Ultrafiltração glomerular: as substâncias do plasma são filtradas livremente para o Espaço de Bowman. Reabsorção de substâncias dos túbulos renais para o sangue. Pode ser transcelular ou paracelular. Secreção de substâncias do sangue para os túbulos renais. Excreção: a excreção de uma determinada substância se relaciona matematicamente pela seguinte equação: Taxa Excreção Urinária = Taxa Filtração – Taxa Reabsorção + Taxa Secreção Hipovolemia: Resulta na perda dos líquidos corporais e ocorre com maior rapidez quando associado à diminuição da ingesta de liquido. Hipervolemia: Está relacionado à simples sobrecarga de liquido ou à função diminuída dos mecanismos homeostáticos responsáveis por regular o equilíbrio hídrico. Fatores que podem contribuir: insuficiências cardíaca e renal e cirrose do fígado. Hiponatremia: é um transtorno de eletrólitos, transtorno dos sais presentes no sangue no qual a concentração de Sódio no plasma sanguíneo (nível sérico) é menor do que o normal, 135 mEq/l. Hipernatremia: é um desequilíbrio na concentração de sódio no sangue, que se encontra em excesso, mais que 145 mEq/l. Hipocalemia: Indica um déficit real nas reservas totais de potássio, < 3,5 mEq/l. Com o excesso de potássio a célula hiperpolariza, criando uma dificuldade para um novo potencial de ação, pode levar a insuficiência cardíaca. Hipercalemia: Concentração de potássio sérico maior que o normal, raramente ocorre nos pacientes com função renal normal. Volume maior que 5,0 mEq/l. Com a falta de potássio a célula tem uma dificuldade para repolarizar, causando fraqueza muscular e também problemas para o miocárdio. Quando há uma diminuição do volume circulante (hipovolemia), a hipoperfusão renal estimula o aparelho justa glomerular a secretar RENINA, responsável por converter ANGIOTENSINOGÊNIO em ANGIOTENSINA I. Esta sofre ação de uma enzima produzida pelos pulmões denominada ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINOGÊNIO (ECA, ou em ingês, ACE), convertendo-se em ANGIOTENSINA II. A Angiotensina II será responsável por exercer 3 ações: 1) estimular o centro da sede no Hipotálamo (área lateral do mesmo) para aumentar a volemia. 2) em nível renal, diminuir a excreção de sódio e de água, na tentativa de aumentar a pressão sanguínea e a volemia. 3) estimular a Adrenal a sintetizar e secretar ALDOSTERONA, também responsável por diminuir a excreção de sódio e água (estimulando a reabsorção dos dois). Portanto, o eixo Renina-Angiotensina-Aldosterona é responsável por promover uma Hipertensão fisiológica, e é ativado em condições de Hipovolemia. O hormônio antidiurético (ADH) é um hormônio protéico produzido no hipotálamo e armazenado na hipófise. A partir da neuro-hipófise o ADH é liberado para o sangue. A principal ação do ADH é regular a tonicidade do fluido extracelular, aumentando a permeabilidade à água dos epitélios do túbulo distal, túbulo coletor e ducto coletor. O ADH aumenta a permeabilidade à água pela abertura dos poros nas células epiteliais do ducto coletor. Pode-se dizer que o ADH é o hormônio da conservação da água. Os rins têm papel importante na regulação da remoção de H+ do corpo. Entretanto, o controle preciso da concentração de H+ no líquido extracelular envolve muito mais do que a simples eliminação de H+ pelos rins. Existem também diversos mecanismos de tamponamento acido-básico envolvendo o sangue, as células e os pulmões, que são essenciais para manter as concentrações normais de H+, tanto no líquido extracelular quanto no intracelular. Intercorrências ao Paciente Politraumatizado Trauma O trauma é a principal causa de mortalidade entre jovens, e é considerada a única doença totalmente evitável, por meio de medidas governamentais ou apenas comportamentais. O Advanced Trauma Life Support (ATLS) foi criado para sistematizar as condutas no atendimento dos pacientes, com base no reconhecimento e tratamento das lesões com maior risco de vida XABCDE do Trauma Durante o exame primário, deve-se buscar tratar as lesões com risco iminente de morte. X Hemorragia Exssanguinante A Vias aéreas com proteção da coluna cervical B Respiração e ventilação C Circulação D Incapacidade, estado neurológico E Exposição com controle do ambiente A – VIAS AÉREAS E COLUNA CERVICAL (Airways) ▪ Se o paciente consegue falar, significa que as vias aéreas estão pérvias; ▪ Manobras de estabilização das vias aéreas, como elevação do queixo e anteriorização da mandíbula devem ser realizadas sempre que possível/necessário; ▪ A proteção da coluna cervical SEMPRE deve ser feita; ▪ Avaliar a necessidade de uma via aérea definitiva (IOT); ▪ Todo paciente com trauma acima da clavícula, politraumatizado ou com alteração do nível de consciência apresenta lesão da coluna cervical até que se prove o contrário; ▪ A prancha rígida NÃO É UM MÉTODO DE IMOBILIZAÇÃO. B – RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO (Breathing) ▪ Permeabilidade das vias aéreas não é sinônimo de ventilação adequada! ▪ É crucial identificar e tratar lesões com risco à vida: Obstrução dasvias aéreas; Pneumotórax hipertensivo; Hemotórax maciço; Tamponamento cardíaco; Tórax flácido ou instável com contusão pulmonar. ▪ Todo politraumatizado deve receber oxigênio suplementar e ter sua saturação avaliada. Triagem e atendimento pré-hospitalar Princípio mais importante no atendimento inicial: GARANTIR A SEGURANÇA DA CENA! Em caso de desastres com múltiplas vítimas: Número de vítimas > Capacidade de atendimento: dar prioridade aquelas que tem maior chance de sobrevivência, pois demandam menor gasto de tempo, equipamentos e recursos; Número de vítimas < Capacidade de atendimento: dar prioridade aos pacientes mais graves e com maior risco. Escala START (Simple Triage and Rapid Treatment). C – CIRCULAÇÃO (Circulation) ▪ Deve ser feita avaliação hemodinâmica: frequência cardíaca, pressão arterial, diurese e nível de consciência; ▪ Hemorragias externas devem ser identificadas e controladas, preferencialmente por meio de compressão direta; ▪ A reposição volêmica, quando indicada, deve ser precoce; 1-2L de Ringer Lactato em adulto, ou 20ml/kg em crianças. ▪ Em caso de sangramentos intracavitários, especialmente hemorragias abdominais, a reposição volêmica não pode ser suficiente, e a cirurgia deve ser indicada; Hipotensão + Taquicardia = Hipovolemia D – DÉFICITS NEUROLÓGICOS (Disability) ▪ Deve ser feita avaliação do nível de consciência e do tamanho e reatividade das pupilas; ▪ A avaliação da consciência se dá através da Escala de Coma de Glasgow. Intercorrências Gastrointestinais Distúrbios Gastrointestinais e Seminários ACALASIA - MEGAESÔFAGO • Ocorre quando o esfíncter esofágico não se relaxa durante a deglutição, logo o alimento deglutido não passa para o estômago. • A musculatura do esôfago permanece contraída e o plexo mioentérico perde a capacidade de transmitir sinal que cause o relaxamento quando o alimento se aproxima. • Quando a acalasia se torna grave, o esôfago não consegue esvaziar o alimento deglutido no estômago. Logo, ele se dilata muito, até que chegue a reter microorganismos durante a estase esofágica. • A infecção pode causar ulceração da mucosa, levando a dor e morte. • Trata-se com inserção de uma sonda esofágica + balão e uso de antiespasmódicos (relaxamento da musculatura lisa). GASTRITE • A inflamação da gastrite pode ser superficial ou penetrar profundamente na mucosa gástrica e em casos de longa duração, causar atrofia completa da mucosa gástrica. • Em alguns casos pode ser aguda e intensa, com escoriação ulcerativa pelas próprias secreções do estômago. • Frequentemente a gastrite é causada por infecção bacteriana crônica, e é tratada com sucesso por esquema intensivo de terapia antibacteriana. • Certas substâncias irritativas que são ingeridas podem ser prejudiciais para a barreira protetora da mucosa gástrica, como o álcool e a aspirina. • Em pessoas com gastrite crônica, a mucosa se atrofia com redução até a supressão completa da secreção digestiva das glândulas gástricas. CONSTIPAÇÃO – MEGACÓLON • Significa movimento lento das fezes no intestino grosso. Está associada a grande quantidade fezes ressecadas endurecidas no cólon descendente, que se acumulam devido a absorção excessiva ou insuficiente ingestão de liquido. • Se não houver defecação quando os reflexos são excitados, os reflexos ficam menos fortes com o passar do tempo e o cólon se torna atônico. • A constipação pode resultar também de espasmo de pequeno segmento do cólon sigmoide. • Quando a constipação é intensa, os movimentos do intestino ocorrem só uma vez. Isso faz com que grande quantidade de material fecal se acumule no cólon, distendendo-o. PANCREATITE • A causa mais comum é o excesso de bebidas alcoólicas, a segunda causa é o bloqueio papila de Vater por cálculos (bloqueando o dueto secretor principal do pâncreas e o colédoco). • As enzimas pancreáticas ficam represadas nos ductos do pâncreas, eventualmente o acúmulo de tripsinogênio e a sua ativação à tripsina digerem o próprio pâncreas. OBSTRUÇÃO GASTROINTESTINAL • As causas mais comuns de obstrução do TGI são: câncer, constrição fibrótica decorrente de ulceração ou por aderências peritoneais, espasmo de segmento do intestino e paralisia do segmento do intestino. • Se a obstrução ocorrer no piloro (constrição fibrótica após úlcera péptica) ocorrerá vômitos persistentes, reduzindo a nutrição corporal. • Se a obstrução for além do estômago, o refluxo antiperistáltico do intestino delgado faz com que os sucos intestinais voltem para o estômago e eles são vomitados. Nesse caso, há desidratação por perde de água e eletrólitos. • Se a obstrução ocorrer na extremidade distal do intestino grosso, as fezes poderiam se acumular no cólon. O paciente desenvolve sensação intensa de constipação. E a obstrução prolongada do intestino grosso causa ruptura do mesmo. DIARREIA • A diarreia resulta do movimento rápido de material fecal pelo intestino grosso. • A enterite é a inflamação do trato intestinal, ocasionada por vírus ou bactérias. Na diarreia infecciosa, a infecção é mais extensa, e em todos os lugares há irritação da mucosa, cuja secreção aumenta. Intoxicação Exógena Intoxicações Intoxicação/envenenamento refere ao efeito dose-dependente que pode se desenvolver após a exposição à determinados agentes. FASES DA INTOXICAÇÃO Pré clínica: acontece após a intoxicação e antes do aparecimento dos sintomas. O objetivo é reduzir ou evitar a toxicidade; Tóxica: período do início dos sintomas até o pico das manifestações clínicas ou laboratoriais. O objetivo é estabilizar as vias aéreas, ventilação e a circulação do paciente, administrar os antídotos indicados; Resolução: ocorre do pico dos sintomas até a recuperação completa. O objetivo é encurtar o período de duração da toxicidade. Em casos de exposição tópica, devem ser retiradas as roupas do paciente, lavagem abundante com água ou irrigação com solução salina; Em casos de intoxicação por ingestão, a administração de carvão ativado ainda é a melhor opção. Tratamento: Avaliação inicial: MOV (monitorização, oxigenação e veia); Estabilização hemodinâmica se necessário; Estabilização da via aérea se necessário; Lavagem gástrica + carvão ativado (na 1ª hora!) Antídotos LAVAGEM GÁSTRICA Consiste na infusão e posterior aspiração de soro fisiológico 0.9% através da sonda nasogástrica ou orogástrica objetivando retirar a substancia ingerida; deve ser feita sempre na 1ª hora! Contraindicações (relativas): ingestão de corrosivos ou destilados de petróleo, crianças menores de 02 anos, vítima inconsciente ou em convulsão, vias respiratórias desprotegidas e comprometidas, hemorragia, perfuração ou cirurgia esofagogástrica recente, agitação ou recusa do paciente. CARVÃO ATIVADO Geralmente realizado após lavagem gástrica, mas pode ser feito isoladamente; Contraindicações: RN, gestantes ou pacientes muito debilitados, cirurgia abdominal recente, administração de antídotos por VO, ingestão de cáusticos ou solventes, obstrução intestinal, ingestão de substancias que não são efetivamente absorvidas pelo carvão; Realizar em até 2h de ingestão; Toxicidades Acidentes com Animais peçonhentos Fonte: Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina. Glossário Assincronia ventilatória: é uma incoordenação entre os esforços do paciente e as suas necessidades ventilatórias em relação ao que é ofertado pelo respirador mecânico. Barestesia: sensibilidade dos órgãos profundos (ossos, músculos, vísceras etc.) a peso ou pressão Cateter Nasal de Alto Fluxo de Oxigênio (CNAF): oxigenoterapia que pode chegar até 60 litrospor minuto e uma fração ofertada de O2 (FiO2) de 21% a 100%. Choque séptico: é o termo usado para designar a falência circulatória aguda de causa infecciosa. É caracterizada de hipotensão arterial grave e refratária a volume, sendo provocada por germes infecciosos como bactérias, fungos e vírus, causando o comprometimento do sistema circulatório. Cianose: é um sinal caracterizado pela coloração azul-arroxeada da pele e da superfície mucosa, atribuída a um aumento da hemoglobina não saturada de oxigênio. COVID-19: provoca a doença chamada Coronavírus. Trata-se de uma família de vírus que causa infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/2019, após casos registrados na China. Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa. Desmame da ventilação mecânica: termo que se refere ao processo de transição da ventilação artificial para a respiração espontânea nos pacientes que permanecem em ventilação mecânica invasiva por tempo superior a 24 h. Diabetes: é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas. Dispneia: sensação de falta de ar, dificuldade de respirar ou respiração incompleta. O ato de respirar passa à esfera consciente de um esforço desagradável. Distúrbios respiratórios: quadro respiratório caracterizado por padrões respiratórios irregulares que ocorrem na ausência de doenças concomitantes ou secundários a doenças pulmonares e/ou cardíacas. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): é caracterizada pelos persistentes sintomas respiratórios e pela limitação ao fluxo aéreo que são causados por anormalidades nas vias aéreas ou nos alvéolos normalmente decorrentes de exposição a partículas ou gases nocivos. Eletrocardiograma (ECG): é um exame que avalia a atividade elétrica do coração a partir de eletrodos fixados na pele. Filtrado Glomerular: é o líquido produzido pelo glomérulo durante o processo de filtração glomerular. FiO2 : fração inspirada de oxigênio. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS): é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Hipotonia: é o aumento dos tônus musculares, e acontece nas lesões do arco reflexo, seja nas lesões aferentes ou eferentes, bem como nas lesões do cerebelo, ex: de causas musculares (miopatias). Insuficiência respiratória: é o termo usado para descrever a troca inadequada de gases pelo sistema respiratório, resultando numa incapacidade de manter os níveis de oxigênio e dióxido de carbono arteriais nos níveis normais. Intubação orotraqueal (IOT): é um procedimento de suporte avançado de vida em que o médico, com um laringoscópio, visualiza a laringe e, através dela, introduz um tubo na traqueia (tubo endotraqueal) que será utilizado para auxiliar a ventilar o paciente, pois possibilita que seja instituído o uso ventilação mecânica com o uso de aparelhos. Hipertrofias: aumento do volume do músculo. Oxigenoterapia suplementar: refere-se à administração de oxigênio e tem como objetivo de aumentar ou manter a saturação de oxigênio acima de 90%, corrigindo assim os danos causados pela hipoxemia. Oximetria de pulso: é a medida da saturação da hemoglobina em oxigênio no sangue arterial SaO2. PAM: pressão arterial média. PaO2 : pressão arterial de oxigênio. PaO2/FiO2: a razão PaO2/FiO2 é utilizada para determinar o índice de oxigenação do paciente, também chamado de índice de capacidade pulmonar de oxigenação. PAS: pressão arterial sistólica. PEEP: pressão expiratória final positiva. pH: Potencial Hidrogeniônico. A [H+] da solução é quantificada em unidades de pH. Pressão osmótica: é a pressão necessária para impedir o fluxo de água pela membrana semipermeável Pseudohipertrofia: que ocorre por acúmulo de gordura e tecido conjuntivo na distrofia muscular progressiva. Saturação periférica de oxigênio (SpO2 ): significa saturação de oxigênio capilar periférico, uma estimativa da quantidade de oxigênio no sangue. Sepse: a sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo desencadeada por uma resposta inflamatória sistêmica acentuada diante de uma infecção. Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS) ou SIRS (Systemic Inflammatory Response Syndrome): é o termo que se utiliza para descrever uma reação inflamatória sistêmica, ou seja, que afeta o organismo como um todo, e se desenvolve perante diferentes tipos de agentes agressores. Transporte ativo: as substâncias são transportadas através das membranas celulares contra o gradiente de concentração e esta movimentação requer gasto direto de energia. Transporte Passivo: substâncias ocorre por gradiente osmótico o que não requer consumo direto de energia. Trombectomia Mecânica (TM): é uma estratégia de reperfusão cerebral incluída nas recomendações de tratamento do AVEi agudo de forma relativamente recente. Unidade de Terapia Intensiva (UTI): é uma estrutura hospitalar que se caracteriza como unidade complexa, dotada de sistema de monitorização contínua, que admite pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos, a fim de que, com suporte e tratamento intensivos, tenham possibilidade de se recuperar. Ventilação mecânica: é o suporte ventilatório oferecido, por meio de um aparelho, ao paciente que não consegue respirar espontaneamente por vias normais devido a fatores como doenças, anestesia ou insuficiência respiratória. Os ventiladores mecânicos também são usados para permitir descanso dos músculos respiratórios até que o paciente seja capaz de reassumir a ventilação espontânea. VNI: Ventilação não invasiva. Referências RODRIGUES, Machado. Bases da fisioterapia respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2013. GUIMARÃES, M. R. Revisão de literatura: reanimação cardiopulmonar. 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Portaria Nº 2.971, de 8 de Dezembro de 2008: Institui o veículo motocicleta – motolância como integrante da frota de intervenção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em toda a Rede SAMU 192 e define critérios técnicos para sua utilização. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 2.972/GM de 9 de Dezembro de 2008: Orienta a continuidade do Programa de Qualificação da Atenção Hospitalar de Urgência no Sistema Único de Saúde - Programa QualiSUS, priorizando a organização e a qualificação de redes loco-regionais de atenção integral às urgências. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 1.020, de 13 de Maio de 2009: Estabelece diretrizes para a implantação do componente pré-hospitalar fixo (Unidades de Pronto-Atendimento - UPA e Salas de Estabelecimento - SE) para a organização de redes locorregionais de atenção integral às urgências em conformidadecom a Política Nacional de Atenção às Urgências. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 4.279, de 30 de Dezembro de 2010: Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 1.600, de 07 de Julho de 2011: que reformulou a Política Nacional de Atenção às Urgências e instituiu a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS). CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução Nº 358, de 15 de outubro de 2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução Nº 375, de 22 de março de 2011. Dispõe sobre a supervisão direta das atividades de enfermagem no pré-hospitalar por enfermeiros BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria Nº 1.010, de 21 de maio de 2012: Redefine as diretrizes para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Regulação das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências. Manchester Triage Group. Sistema Manchester de Classificação de Risco: Classificação de Risco na Urgência e Emergência. Tradução do livro Emergency Triage. Org. Mackway-Jones, Kevin; Marsden, Janet; Windle, Jill. Tradução de Cordeiro Junior, Welfane & Mafra, Adriana de Azevedo. 1ª Edição. Grupo Brasileiro de Classificação de Risco. 2010 CAMPBELL, William W.; DEJONG, Russell N. DeJong, o exame neurológico. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 635 p, 2014 Soler VM, Sampaio R, Gomes MR. Gasometria arterial - evidências para o cuidado de enfermagem. Rev Cuid;6(2):78-85, 2012. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM. Maranhão. PARECER COREN/MA-FIS 01/2015. Regulamenta a competência da equipe de enfermagem para coleta de gasometria arterial e outros exames laboratoriais por meio do Cateter Venoso Central (CVC) em pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva. São Luís: COREN/MA; 10 Jan 2015. Irwin RS, Rippe JM. Manual de Terapia Intensiva. 4ª ed. Rio de Janeiro/RJ: Guanabara Koogan; 2007. T. Heather Herdman, Shigemi Kamitsuru. Diagnóstico de Enfermagem NANDA I: definições e classificações- 2018-2020. 11ºed. Porto Alegre, Arted, 2018.
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