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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPIRITO SANTO IFES- Campus SANTA TERESA Curso: Agronomia Disciplina: Fisiologia Vegetal Professor: Hediberto Nei Matiello Relatório de Aula Prática: RELATÓRIO 4: Separação de pigmentos foliares por cromatografia em papel. Aluno: Vinicius Bonatto Roldi Santa Teresa 2017 1 - Introdução A cromatografia é utilizada para identificar e separar compostos com peso molecular e cores diferentes. O papel serve como a fase estacionária por onde os compostos cromatográficos migram por capilaridade. A afinidade química entre o papel e a fase móvel e as características dos compostos em análise contribuem para a nitidez da separação. 2 - Materiais e métodos Materiais - Folhas frescas de Croton sp e Ixora sp. - Carbonato de cálcio. - Areia fina lavada. - Álcool 95%. - Funil. - Placa de Petri de 20 cm de diâmetro. - Vidro do tipo maionese com tampa. - Papel de filtro. - Fita adesiva. - Tesoura. - Almofariz. - Gotas. Métodos - Macerar as folhas adicionando uma pitada de areia e outra de carbonato de cálcio; - Misturar o macerado com álcool etílico e filtrar; - Antes da maceração, as folhas podem ser aquecidas em banho-maria para melhorar a retirada dos pigmentos foliares; - Distribuir o filtrado até a altura de 1 cm dentro da placa de Petri de 20 cm de diâmetro; - Colocar papel em forma de cilíndro com a base imersa no conteúdo da placa de Petri e esperar cerca de 3 minutos; - Retirar e secar ao ar livre. Após a secagem, colocar o papel com a base mergulhada até 1 cm em uma placa de Petri de 20 cm de diâmetro e cheia de álcool metílico; - Esperar até que os pigmentos atingem mais da metade do papel, retirar, secar e observar as bandas de pigmentos produzidas; 3 - Resultados e Discussão A cromatografia consiste numa técnica de separação dos componentes de uma mistura homogénea com base nas suas diferentes afinidades para serem retidos por um material estacionário. Com a maceração das folhas os pigmentos de clorofila e carotenoides ficaram livres no meio aquoso (tetracloreto de carbono), e ao filtrar no papel filtro ocorreu à separação dos pigmentos, já que possuem pesos moleculares diferentes. Com a técnica de cromatografia possibilitou-se a visualização das separação da cor verde ( clorofilas A e B) e amarelada (carotenóides). 4 - Conclusão Pelo método de cromatografia em papel é possível separar os carotenoides da clorofila e de outras substancias presentes nas folhas da planta do café. 5 - Respostas aos questionamentos: Quais pigmentos foram observados? Os pigmentos observados são foram os carotenóides (carotenos e xantofilas) com a cor amarelo e as clorofilas A e B com a cor verde. Folha mais velha ou nova, cultivadas a sombra ou a pleno sol poderiam apresentar diferença? Por quê? Sim, pois folhas mais velhas e cultivadas a pleno sol apresentariam mais carotenóides para sua proteção. A clorofila B e encontrada em maior quantidade em plantas de sombra, pois a técnica de absorver a luz em menor quantidade, mas com mais eficiência. Qual a função de cada substância identificada? Os carotenoides: Estes pigmentos de cor laranja funcionam como pigmentos antena e agentes fotoprotetores. As clorofilas pertencem a um grupo de pigmentos verdes absorventes de luz, ativos na fotossíntese. 6 - Referências EXPLICATORIUM, Cromatografia. Ultimo acesso em 05/10/2017, <http://www.explicatorium.com/CFQ7-Cromatografia.php> TAIZ, L.; ZEIGER. E. Fisiologia vegetal. São Paulo: Artmed,4ªedição, p. 777 e 779, 2009.