Buscar

Cidadania e Direitos do Cidadão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
	CURSO:
	Engenharia
	
	
	
	
	
	TURMA:
	
	VISTO DO COORDENADOR
	
	TRAB.
	GRAU
	RUBRICA DO PROFESSOR
	DISCIPLINA:
	GINS1013 Cidadania
	AVLIAÇÃO REFERENTE:
	
	
	
	PROFESSOR:
	Adriana Ronco
	MATRÍCULA: 
	
	Nº NA ATA:
	
	DATA:
	
	 NOME DO ALUNO:
	
Leia atentamente 
Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na Constituição. Os direitos e deveres de um cidadão devem andar sempre juntos, uma vez que ao cumprirmos nossas obrigações permitimos que o outro exerça também seus direitos. O termo cidadania vem do latim, civitas que quer dizer “cidade”.Cidadão é um indivíduo que convive em sociedade- grupo de indivíduos entre os quais existem relações recíprocas. O cidadão ao ter consciência e exercer seus direitos e deveres para com a pátria está praticando a cidadania. É obrigação de cada pais educar o cidadão para que a Constituição seja respeitada.
Ética e cidadania são dois conceitos fulcrais na sociedade humana. A ética e cidadania estão relacionados com as atitudes dos indivíduos e a forma como estes interagem uns com os outros na sociedade.
A cidadania pode ser dividida em duas categorias: cidadania formal e substantiva. A cidadania formal é referente à nacionalidade de um indivíduo e ao fato de pertencer a uma determinada nação. A cidadania substantiva é de um caráter mais amplo, estando relacionada com direitos sociais, políticos e civis. O sociólogo britânico T.H. Marshall afirmou que a cidadania só é plena se for dotada de direito civil, político e social.
A Constituição é a lei fundamental do país. Ela garante a todos nós, brasileiros, direitos que devem ser cumpridos pelo governo e pela sociedade.
Como cidadãos brasileiros, temos direitos políticos, ou seja, podemos escolher, por meio de voto, nossos governantes e representantes, e sermos eleitos para esses mesmos cargos. Nem sempre o candidato que escolhemos vence as eleições, mas certamente é a vontade da maioria que prevalece. Para cada um dos cargos, é eleita a pessoa que receber o maior número de votos.
Mas não são apenas os direitos políticos que nos tornam cidadãos. Temos também os direitos civis, isto é, o direito à vida, à liberdade, à propriedade e à igualdade perante a lei.
Temos ainda os direitos sociais, que nos garantem o direito a uma vida digna, com trabalho, salário justo, aposentadoria por tempo de serviço, educação, moradia e saúde.
No convívio com pessoas, temos o direito de ser respeitados e o dever de respeitar. Isso é assegurado pela Constituição para todos os brasileiros. Aliás, faz parte de nossos deveres lutar para que os direitos expressos na Constituição sejam atendidos.
Além dos direitos garantidos pela Constituição, temos alguns deveres: o dever de votar; pagar impostos e exigir que eles retornem à população na forma de atendimento às suas necessidades de saúde, educação, moradia, segurança, etc; participar da comunidade e buscar soluções para problemas; respeitar as diferenças culturais e intelectuais e muitos outros.
A etimologia já revela a essência da origem histórica. Polites, que os romanos traduziram por cives, e o sócio da polis ou civitas. Cidadãos são apenas os homens que participam do funcionamento da cidade-Estado, os titulares de direitos políticos, portanto. Essa participação se fazia de forma direta, sem a mediação de representantes. O instituto jurídico da representação privada, como todos sabem, era desconhecido no direito romano arcaico e a sua introdução na esfera política só ocorreu no mundo moderno.
Mas em que consistia essa participação direta na vida política? Basicamente, na votação das leis e no exercício de funções publicas, especialmente a judiciária. Tratava-se, a bem dizer, de uma característica essencial de toda organização política, de tal sorte que, como disse Aristóteles em tom de obviedade, sem participação dos cidadãos no governo da polis, não há Estado.
Sem dúvida, o grau de participação do povo romano na atividade política foi bem inferior ao do povo ateniense; mas, mesmo assim, não deixou de ser importante, quando considerado segundo os padrões modernos. No campo legislativo, as leges rogatae, votadas pelo povo reunido em comícios (um para cada cúria) por proposta de um magistrado, parecem ter sido mais importantes que as leges datae no período republicano. Em 286 a.C, a lex Hortensia estendeu a força vinculante dos plebiscitos também aos patrícios. No campo judiciário, igualmente durante toda a república, os juizes eram qualquer do povo e o instituto da provocatio ad populum permitia ao condenado a penas graves recorrer diretamente ao julgamento popular.
Em Atenas, por exemplo, além dos escravos, não eram cidadãos as mulheres, os estrangeiros (metecos), nem os artesãos e os comerciantes. Em contraste com essa pujança do statuspolítico, o indivíduo na civilização greco-romana não gozava de nenhuma liberdade privada. Como salientou Fustel de Coulanges em obra clássica, "o cidadão estava em todas as coisas submetido, sem reserva alguma, à cidade; pertencia-lhe inteiramente", tanto na guerra quanto na paz. Não havia, praticamente, vida privada. Muitas cidades gregas proibiam o celibato: outras, o trabalho manual ou, contraditoriamente, a ociosidade. Até a moda era objeto de regulação pública: a legislação espartana determinava o penteado das mulheres e a de Atenas proibia que elas levassem em viagem mais que três vestidos. Em Rodes, a lei impedia os homens de se barbearem e em Esparta eles eram obrigados a raspar o bigode.Tanto a religião, quanto a educação, eram assuntos de exclusiva competência dos Poderes Públicos, pois tratava-se de moldar o caráter dos cidadãos para o serviço da polis.
Os revolucionários ingleses e franceses, ao mesmo tempo em que procuraram restabelecer a cidadania política abolida pelo absolutismo monárquico, reconheceram em todo indivíduo, de qualquer sexo ou condição social, a titularidade de direitos naturais, que o Estado deve respeitar, em todo tempo e lugar. A afirmação da naturalidade dos direitos humanos implica, correlatamente, a de sua universalidade.
A Assembléia Nacional Francesa teve que enfrentar, desde o início de seus trabalhos em 1789, o problema político-ideológico suscitado pela confluência de duas correntes de pensamento. Durante todo o debate sobre a Declaração dos Direitos, vários oradores manifestaram-se, reiteradamente, em favor de seu alcance universal; de onde a utilização preferencial do termo "homem", em lugar de "cidadão". Essa visão do mundo, que remonta ao naturalismo antigo e foi, de certa maneira, consagrada por J. Locke, reputa que os cidadãos de qualquer país, em qualquer época, têm os mesmos direitos fundamentais, ainda que não reconhecidos pelo Estado. Em sentido contrário, uma outra corrente de pensamento, mais ou menos influenciada por Rousseau, entende que no "estado civil", contrariamente ao "estado da natureza", "todos os direitos são fixados pela lei", como expressão da vontade geral.
É à luz desse choque de opiniões, o qual se acha, de resto, na origem da controvérsia contemporânea sobre o positivismo jurídico, que podemos entender o fato de que a Declaração de 1789 diga respeito, como autêntica fórmula de compromisso, aos direitos do homem e do cidadão. A nova cidadania comporta, pois, duas dimensões: uma universal e outra nacional. Todo homem é, doravante, protegido em seus direitos naturais, independentemente de sua nacionalidade; mas somente os nacionais são titulares de direitos políticos.
A Declaração dos Direitos proclamou que "o princípio de toda soberania reside essencialmente na nação; nenhuma entidade, nenhum indivíduo pode exercer algum poder que não emane, expressamente, da nação" (art. 3º). E a Constituição de 1791 complementando o princípio, declarou que "a Nação (já agora com inicial maiúscula), da qual, unicamente, emanam todos os poderes, só pode exercê-los por delegação. A Constituição francesa é representativa (...)" (título III, art. 2º).
Acontece quea "nação", enquanto titular da soberania, só pode exercê-la, mui evidentemente, pela manifestação de vontade do povo; e este, não menos obviamente, não é composto, em sua totalidade, de pessoas juridicamente capazes. Acresce ainda que, segundo as convicções da época, nem todos os homens juridicamente capazes são socialmente aptos a concorrer ao exercício da soberania política. Ademais, a Constituição francesa de 1791, como várias outras que a tomaram por modelo no curso do século XIX, notadamente a nossa Carta Constitucional de 1824, instituiu um sistema de eleição indireta para o órgão legislativo; de modo que a soberania nacional, restrita exclusivamente à designação de representantes, desdobrava-se ainda em duas instâncias eleitorais.
Responde as perguntas
O que é cidadania?
O que significa Cidadão?
O que é Ética e Cidadania?
Explica direitos políticos, sociais e civis?
Diferencia cidadania formal e cidadania substantiva 
De que forma participavam na política os cidadãos de Grécia e de Roma. Indica quem era considerado cidadão nessas duas civilizações.
Explica a origem e o significado de direito universal e direito nacional
Consulta as aulas e responde quais os Direitos do Homem e do Cidadão.
Discute com teus colegas e indica quais os principais direitos e deveres de um cidadão.

Continue navegando