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RREELLAATTÓÓRRIIOO DDEE AANNÁÁLLIISSEE EERRGGOONNÔÔMMIICCAA DDOO TTRRAABBAALLHHOO XXXXXXXXXXXXXXXX UUSSIINNAAGGEEMM DDEE PPEEÇÇAASS LLTTDDAA.. Novembro 2009 XXXXXX USINAGEM E PEÇAS LTDA. endereço 2 O presente estudo ergonômico do trabalho, para a empresa XXXXXX USINAGEM DE PEÇAS LTDA. – Cidade xxxxx, foi realizado pela empresa xxxxxx – Serviço de Ergonomia Ltda., elaborado e assinado pela Fisioterapeuta e Ergonomista Dra. xxxxxxxx. Está à disposição da empresa, bem como dos órgãos fiscalizadores. Contêm 1 volume, com 18 páginas assinadas e é considerado confidencial, sendo proibida a sua reprodução sem o consentimento e/ou autorização da empresa. Novembro 2009. XXXXXX USINAGEM E PEÇAS LTDA. endereço 3 SUMÁRIO 1. CONCEITO 04 1.1. Ergonomia 04 1.2. Fisioterapia do trabalho 04 2. INTRODUÇÃO 06 3. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 07 4. OBJETIVO DO ESTUDO ERGONÔMICO 07 5. RESPONSABILIDADE TÉCNICA 08 6. MATERIAIS E MÉTODOS 08 7. ANÁLISE DO POSTO DE TRABALHO 12 7.1 Retífica 12 8. RECOMENDAÇÕES GERAIS 15 8.1. Principais Situações de Sobrecarga Biomecânica no Trabalho 15 8.2. Principais Situações de Sobrecarga para a Coluna Vertebral no trabalho 16 8.3. Principais Situações de Sobrecarga para os Membros superiores no Trabalho 17 8.4. Recomendações de Ergonomia para a Utilização Correta dos Músculos e do Sistema Locomotor 17 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS 18 XXXXXX USINAGEM E PEÇAS LTDA. endereço 4 1. CONCEITOS: 1.1. “A Ergonomia é o desenvolvimento e a aplicação da tecnologia da interface homem – sistema, considerando o ser humano em relação aos demais componentes do sistema, incluindo hardware, software, ambiente, trabalho, sistema produtivo e a estrutura organizacional. Utiliza-se as especificações, guias, métodos e ferramentas da ergonomia para melhorar a qualidade de vida, incluindo a segurança, conforto, usabilidade e produtividade. Enquanto ciência a ergonomia estuda as características, capacidades e limitações humanas, para desenvolver a tecnologia da interface homem – sistema. Como prática, aplica-se a tecnologia ergonômica na análise, projeto, avaliação, padronização e controle dos sistemas. É justamente esta tecnologia, única a definir claramente quem são os usuários, o que fazem e como fazem, que se torna fundamental na melhoria da sociedade”. – HENRICK, 1990. 1.2. A Fisioterapia do Trabalho é uma área nova de especialidade dentro da Fisioterapia, criada em 1998, para atender as necessidades de um serviço especializado e direcionado à saúde no trabalho. O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, em função da grande demanda de Fisioterapeutas atuando em empresas e/ou organizações detentoras de postos de trabalho e intervindo preventivamente e/ou terapeuticamente de maneira importante para a redução dos índices de doenças ocupacionais, informa que o fisioterapeuta do trabalho é qualificado e legalmente habilitado para contribuir com suas ações para a prevenção, promoção e restauração da saúde do trabalhador e a Resolução Nº. 259, de dezembro de 2003 dispõem que são atribuições do Fisioterapeuta, que presta assistência à saúde do trabalhador, independentemente do local em que atue: XXXXXX USINAGEM E PEÇAS LTDA. endereço 5 � Promover ações profissionais, de alcance individual e/ou coletivo, preventivas a intercorrência de processos cinesiopatológicos; � Prescrever a prática de procedimentos cinesiológicos compensatórios as atividades laborais e do cotidiano, sempre que diagnosticar sua necessidade; � Identificar, avaliar e observar os fatores ambientais que possam constituir risco à saúde funcional do trabalhador, em qualquer fase do processo produtivo, alertando a empresa sobre sua existência e possíveis conseqüências; � Realizar a análise biomecânica da atividade produtiva do trabalhador, considerando as diferentes exigências das tarefas nos seus esforços estáticos e dinâmicos; � Realizar, interpretar e elaborar laudos de exames biofotogramétricos, quando indicados para fins diagnósticos; � Analisar e qualificar as demandas observadas através de estudos ergonômicos aplicados, para assegurar a melhor interação entre o trabalhador e a sua atividade, considerando a capacidade humana e suas limitações, fundamentado na observação das condições biomecânicas, fisiológicas e cinesiológicas funcionais e � Elaborar relatório de análise ergonômica, estabelecer nexo causal para os distúrbios cinesiológicos funcionais e construir parecer técnico especializado em ergonomia. XXXXXX USINAGEM E PEÇAS LTDA. endereço 6 2. INTRODUÇÃO Através da solicitação da empresa XXXXXX Usinagem de Peças Ltda. – cidade de xxxxxxx, com o objetivo de promover o levantamento das condições ergonômicas dos postos de trabalho, foi realizada, em outubro de 2009, uma visita técnica para análise das condições de trabalho do posto de retífica, a fim de cumprir a Norma Regulamentadora – NR -17, a qual estabelece parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. O relatório apresentado dispõe de dados descritivos, resultados e sugestões de melhorias ergonômicas, para o posto de trabalho da retífica da empresa XXXXXXX USINAGEM DE PEÇAS LTDA. O presente estudo foi realizado nas dependências da Empresa XXXXXX USINAGEM DE PEÇAS LDA. - cidade de xxxxxxx - Paraná, a qual tem grau de risco 3 (três) CNAE 25.99.3. Foi analisada a atividade da retífica. XXXXXX USINAGEM E PEÇAS LTDA. endereço 7 3. APRESENTAÇÃO DAS EMPRESAS INFORMAÇÕES GERAIS Razão Social CNPJ Endereço CEP Cidade Estado Engenheiro de Segurança do Trabalho da Labor Contato da Empresa E-mail Código de Atividade (CNAE) 25.99.3 Descrição da atividade Fabricação de outros produtos de metal não especificado anteriormente Grau de risco 3 (três) Telefone/fax Data da Avaliação Outubro de 2009 Ergonomista Responsável 4. OBJETIVOS DO ESTUDO ERGONÔMICO • Analisar a questão postural e biomecânica nas diferentes atividades do posto de trabalho; • Analisar as condições de trabalho físico e riscos ergonômicos dos trabalhadores; • Identificar situações de risco quanto ao uso inadequado do corpo em posturas adotada na realização da atividade de trabalho nos setores da empresa; • Orientar e conscientizar os trabalhadores em relação a sua postura durante a execução das tarefas e • Apresentar propostas de sugestões ergonômicas e biomecânicas. XXXXXX USINAGEM E PEÇAS LTDA. endereço 8 5. RESPONSABILIDADE TÉCNICA O estudo apresentado foi realizado pela empresa xxxxxxx Serviço de Ergonomia LTDA, situada na Rua xxxxxxxx, Tel. xxxxxxxx, CNPJ xxxxxxxxx. Elaborado e assinado pela Fisioterapeuta e Ergonomista xxxxxxx, com registro no CREFITO/ Nº. xxxxxx. O presente relatório contou com informações do PPRA, fornecido pela empresa e assinado pelo Engenheiroda Empresa prestadora de serviço – xxxxxx: xxxxxxxxxx(CREA xxxxxx) e ainda, com a colaboração do Funcionário xxxxxx. 6. MATERIAIS E MÉTODOS Foram utilizados os materiais e métodos descritos a seguir para elaboração, análise e apresentação do relatório de análise ergonômica da empresa. 6.1. Levantamento dos dados da empresa, necessidades e prioridades. 6.2. Visita de reconhecimento nas áreas da empresa. 6.3 Observação dos Postos e Postura de Trabalho para contemplar o posto com suas tarefas de forma detalhada, a fim de identificar os movimentos, esforços, posturas adotadas e ainda, equipamentos, materiais e condições de trabalho, associada com entrevista e troca de informações com os trabalhadores; 6.4 Fotos e vídeos dos locais de trabalho para identificação do posto, conforme descrição da tarefa executada e observação da postura do trabalhador; XXXXXX USINAGEM E PEÇAS LTDA. endereço 9 6.5 Descrição da atividade e situações anti-ergonômicas do posto, máquina, ou tarefa, com sugestões de melhoria e conclusão em relação ao posto de trabalho de maneira geral; 6.6 Aplicação do Check-list (Couto) para avaliação simplificada das Condições Ergonômicas do Posto de Trabalho Pontuação: � Excelente – 13 ou 14 � Boa – 10 a 12 � Razoável - 07 a 09 � Ruim – 06 a 03 � Péssima – 01 ou 02 6.7 Aplicação do Check-list (Lifshitz e Armstrong) para inspeção ergonômica quanto ao risco de tenossinovite e outras lesões por traumas cumulativos. Pontuação: � Acima de 88 pontos - baixíssimo risco de tenossinovite e LTCs � Entre 76 e 87 pontos - baixo risco de tenossinovite e LTCs � Entre 60 e 75 pontos – risco moderado de tenossinovite e LTCs � Entre 44 e 59 pontos – alto risco de tenossinovite e LTCs � Abaixo de 44 pontos – altíssimo risco de tenossinovite e LTCs 6.8 Aplicação do Critério quantitativo de Moore Garg para dimensionar o potencial da situação em originar o aparecimento de DORT. Pontuação: � < 3,0 – baixo risco de lesão biomecânica � 3,0 – 7,0 – duvidoso, questionável. � >7,0 – decididamente, alto risco de lesão, tão mais alto quanto maior for o resultado da multiplicação. 6.9 Método Rapid Upper Limb Assessment – RULA - Método ergonômico para avaliar a exposição de indivíduos a posturas, forças e atividades musculares. XXXXXX USINAGEM E PEÇAS LTDA. endereço 10 Pontuação: � 1 ou 2 – aceitável � 3 ou 4 – investigar mais � 5 ou 6 – investigar mais e mudar logo � Acima de 7 investigar mais e mudar imediatamente 6.10 Aplicação do Check-list (Couto) para avaliação simplificada do risco de Lombalgia. Pontuação: � 13 ou 14 – baixíssimo risco de lombalgia � 8 a 11 – baixo risco de lombalgia � 7 a 8 – risco moderado de lombalgia � 5 a 6 – alto risco de lombalgia � 0 a 4 – altíssimo risco de lombalgia A análise considerou aspectos básicos em cada atividade: 1) Repetitividade – Do ponto de vista ergonômico são considerados ciclos de alta repetitividade aqueles com tempo inferior a 30 segundos e/ou ciclo com tempo maior que 30 segundos onde os atos operacionais são repetidos por mais de 50% do tempo total do ciclo. 2) Força – De modo geral são observados o peso, a repetitividade/freqüência e o tipo de pega em relação à força aplicada. 3) Posturas para trabalhar – indica-se se o trabalho exige posturas em pé, parado ou com pouca movimentação, sentado, caminhando, agachado, etc... 4) Compressão Mecânica – Contato de parte do corpo com superfícies duras ou com cantos vivos com particular interesse as possíveis compressões. 5) Demandas Visuais – De modo geral são observadas em trabalhos de precisão e inspeção visual implicando em contrações estáticas de membros superiores coluna cervical e também cansaço visual. 6) Fatores Ambientais – Entre eles ruído, iluminação, vibração e calor excessivo são fatores que propiciam a fadiga e o stress contribuindo para o aparecimento de DORT. XXXXXX USINAGEM E PEÇAS LTDA. endereço 11 * Estes dados foram repassados pela empresa através do seu PPRA 7) Diferenças de Métodos – é importante observar se operadores diferentes fazem a tarefa de forma diferenciada e não de maneira padronizada 8) Ritmo de Trabalho – áreas de trabalho tensas predispõem mais os trabalhadores aos distúrbios e lesões ergonômicas. 9) Taxa de Ocupação – tempo real para se executar uma tarefa vezes 100 dividida pelo tempo do ciclo. O objetivo costuma ser a taxa de ocupação entre 92 a 95%. 10) Rodízio de Tarefa - observa-se o tempo em cada posto e o rodízio 11) Lay Out – observa-se os padrões ergonômicos do posto de trabalho 12) Ferramentas – observa-se o uso correto de ferramentas adequadas em cada atividade Foram considerados também todos os requisitos da Norma Regulamentadora NR Nº. 17 – Ergonomia, sendo elas: 17.2 – Levantamento, transporte e descarga individual de materiais. 17.3 – Mobiliário dos postos de trabalho. 17.4 – Equipamentos dos postos de trabalho 17.5 – Condições ambientais de trabalho (PPRA) 17.5.3 – Iluminação nos postos de trabalho (avaliação qualitativa – PPRA) 17.6.3 – Pausas para descanso XXXXXX USINAGEM E PEÇAS LTDA. endereço 12 7. POSTOS DE TRABALHO 7.1 Produção Empresa: XXXXXX USINAGEM DE PEÇAS LTDA. Novembro 2009 Unidade: Matriz Área: Produção Setor: Produção Posto: Retífica Total de funcionários do posto: 1 Função: Operador de Máquina Jornada: 7h30 as 17h18 de segunda a sexta Pausas Oficiais: 15 minutos de café e 60 minutos de almoço Peso movimentado: 20 kg Contato: ( x ) Trabalhador ( ) Técnico em Segurança ( ) Chefia imediata Descrição da função conforme PPRA: � Recebimento e interpretação de projetos; separação de ferramentas e materiais a ser utilizado no processo; preparação e operação de máquina no processo de usinagem; limpeza e lubrificação parcial de máquinas e equipamentos; limpeza e conservação do ambiente de trabalho. Ambiente de trabalho: NA ANA ALT Iluminação Ruído 85 dB(A) - atenuado 65 dB(A) x ANA – Abaixo Nível de Ação N.A. – Nível de Ação ALT – Acima do limite de Tolerância Metodologia Ergonômica Aplicada Índice de Referência Índice Aferido Resultado ( X ) TOR TOM - Avaliação das exigências ergonômicas do posto de trabalho ( Couto) 00 a >30 BAIXA EXIGÊNCIA ERGONÔMICA- SEM RISCO DE LESÃO E DE FADIGA ( X ) RULA - Avaliação Rápida de DORT 01 a >07 3 INVESTIGAR MAIS ( ) LPR - Levantamento de carga ( ) Borg - Stress ( X ) Moore Garg - Sobre carga Biomecânica <3 a >7 <3 BAIXO RISCO ( ) Avaliação das condições de trabalho com computador 01 a 24 ( X ) Avaliação Condições Ergonômica do Posto de Trabalho (Couto) 01 a 14 11 BOA ( X ) Avaliação do Risco de Lombalgia (Couto) 00 a 13 10 BAIXO RISCO ( X ) Lifshintz e Armstrong Avaliação de risco de Tendinite <44 a >88 72 RISCO MODERADO Conclusão quanto ao risco ergonômico: Após a aplicação do RULA (avaliação rápida de DORT), o qual pontuou o escore 3 – Investigar Mais, foi aplicado os demais questionários, chegando à seguinte conclusão: O trabalho do Operador de Máquina, na atividade de retífica, apresenta boas condições ergonômicas, com baixo risco de lombalgia (Couto), baixo risco de sobrecarga biomecânica (Moore Garg) e risco moderado de tendinite e tenossinovite (Lifshintz e Armstrong). Segundo a avaliação TOR TOM a taxa de ocupação real foi calculada em 29,4 %, porém a taxa de ocupação máxima para esta atividade pode chegar, sem risco de lesão, á 89%. Nesta condição de trabalho é pouco provável a ocorrência de desconforto, dificuldadeou fadiga. Pode-se, inclusive, ser estudada alguma forma de aumentar a ocupação do trabalhador de forma a se otimizar a produtividade.O posto necessita de cuidados conforme as sugestões de melhorias ergonômicas. XXXXXX USINAGEM E PEÇAS LTDA. endereço 13 Posto de Trabalho: Operador de máquina Foto: OBSERVAÇÕES: SUGESTÕES DE MELHORIA ERGONÔMICA: Orientação quanto à micro pausas com alongamentos e distensionamento da musculatura de punhos, braços, coluna cervical e lombar, com aproximadamente 30 segundos no próprio local de trabalho; Orientação postural e de posicionamento do corpo durantes as diferentes tarefas do dia a dia; Evitar a manutenção da postura em pé parado por longos períodos; Manter a plataforma para ajuste de altura do trabalhador Estudar a possibilidade de realização de atividade física de aquecimento e distensionamento durante a jornada de trabalho – ginástica laboral Verificar a possibilidade de compra de palmilha anti-fadiga; Manter - posicionar os comandos em boa área de alcance e boa altura da trabalho; Estudar a possibilidade de colocação do botão de acionamento da máquina sobre a máquina e na horizontal 1 2 3 4 5 XXXXXX USINAGEM E PEÇAS LTDA. endereço 14 8. RECOMENDAÇÕES GERAIS 8.1Principais Situações de Sobrecarga Biomecânica no Trabalho (Couto 1996) 1. Situações de grande força física no trabalho. 2. Situações de esforço estático, a saber: • Corpo fora do eixo natural • Sustentação de cargas com membros superiores evitando seu deslocamento • Postura em pé, parado, durante grande parte da jornada de trabalho. • Trabalhos feitos com os braços acima do nível dos ombros • Movimentação, manuseio e levantamento de cargas pesadas. • Pequenas contrações musculares estáticas (acima de 30 segundos) • Braços e antebraços suspensos • Uso da mão como morsa 3. Situação de alavanca biomecanicamente desconfortável, por exemplo, levantar um peso distante do corpo. 4. Situações de desagregação do esforço muscular, por exemplo, colocar uma caixa pesada no chão. 5. Situações em que se inicia uma atividade física moderada ou intensa sem o aquecimento muscular e o alongamento do grupo muscular envolvido 6. Situações em que se coloca um trabalhador novo em determinada tarefa Pouco comum na vida diária, sem o devido tempo de adequação de seus. músculos e ligamentos 7. Situações de trabalho com alta repetitividade 8. Situações de trabalho em pé, parado ou com pouca movimentação. 9. Situações de trabalho sentado, durante toda jornada de trabalho, sem ou com pouca possibilidade de levantar-se periodicamente. 10. Situações de posição forçada durante grande parte da jornada de trabalho XXXXXX USINAGEM E PEÇAS LTDA. endereço 15 8.2. Principais Situações de Sobrecarga para a Coluna Vertebral no Trabalho (Couto 1996) 1. Levantar, manusear e carregar cargas pesadas (acima de 25kg) ou muito pesadas (acima de 40kg). 2. levantar cargas muito freqüentemente, mesmo àquelas não tão pesadas. 3. Carregamento freqüente de cargas 4. Carregar cargas na cabeça 5. Levantar e manusear cargas distantes do corpo 6. Levantar e manusear cargas em torção de tronco e flexão de tronco 7. Alcançar e pegar objetos acima da cabeça; 8. Empurrar e puxar carrinhos com grande exigência 9. Movimentos imprevisíveis de carga 10. Levantas e carregar cargas volumosas, de difícil manejo, de pega difícil. 11. Trabalhar com o tronco curvado 12. Trabalhar com o pescoço excessivamente inclinado, excessivamente ereto, em postura estática ou torcido. 13. Trabalhar sentado mais de 4 horas/dia 14. Trabalhar sentado em situação em que o tronco fica inclinado para frente ou que à coluna vertebral fica encurvada 15. Vibração de corpo inteiro XXXXXX USINAGEM E PEÇAS LTDA. endereço 16 8.3. Principais Situações de Sobrecarga para os Membros Superiores no Trabalho (Couto 1996) 1. Alta repetitividade dos movimentos 2. Força física dos membros superiores, especialmente os de pinça das Mãos; 3. Posturas inadequadas diversas: • Postura estática em geral de qualquer parte dos membros superiores • Pescoço excessivamente estendido, torcido ou fletido. • Abdução de ombros • Desvio ulnar, flexão ou extensão de punhos. 4. Vibração ocasionada por ferramentas motorizadas 5. Compressão mecânica das estruturas delicadas, normalmente ocasionadas por quinas vivas. 6. Tempo insuficiente de recuperação da integridade das estruturas do organismo sempre que houver sobrecarga 8.4. Recomendações de Ergonomia para a Utilização Correta de Músculos e do Sistema Locomotor (Couto 1996) 1. Reduzir o esforço muscular na realização da tarefa 2. O tronco deve estar na vertical 3. Fazer exercícios de aquecimento e de alongamento XXXXXX USINAGEM E PEÇAS LTDA. endereço 17 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este documento é de propriedade da empresa XXXXX, sendo proibida sua reprodução ou alteração sem prévia autorização. O presente Relatório de Análise Ergonômica é composto por um volume. Contêm 18 páginas, constituindo um documento técnico a ser interpretado conjuntamente entre todos os elementos envolvidos. ____________________________ xxxxxxx Fisioterapeuta e Ergonomista CREFITOxxxxxxx
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