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TRABALHO DE SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR 2 OK Copia

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Durante a realização de alguns exames e/ou de tratamentos o paciente poderá ser colocado em uma determinada posição para melhor realização do procedimento. Cada uma dessas posições dispõe de uma nomenclatura e são utilizadas no meio acadêmico e profissional.
 DECUBITO DORSAL
A posição decúbito dorsal ou posição supina é uma das posições mais utilizadas na área da saúde. São diversas situações que podemos utilizar este tipo de posição para a realização de exames ou mesmo a administração de medicamentos. Ela se constitui pelo posicionamento do paciente deitados de costas com as pernas posicionadas de forma estendida ao lado do corpo. Os exames de tórax, por exemplo, utilizam esta posição para a realização do exame. Também é nesta posição que realizamos a palpação abdominal em pacientes.
As Vantagens e Indicações do decúbito DORSAL na postura de repouso no sono, ou seja, dormir com a barriga para cima.
1) Dormir habitualmente de barriga para cima, desde muito jovem, e mesmo a vida inteira, é muito favorável no crescimento ideal do individuo, porque nesta posição ou decúbito, a área de apoio do corpo do individuo sobre o leito, é a maior possível, por isso, cada cm² do corpo dele, recebe a mesma pressão da gravidade.
2) No decúbito DORSAL, a disposição corporal sobre o leito, e a melhor possível, no sentido de equilíbrio e estabilidade do mesmo. Por isso a movimentação corporal, para aliviar as pressões de apoio, é mínima e, o sono passa a ser mais profundo, tranquilo e duradouro.
3) As áreas nobres da face ficam fora das áreas de apoio direto sobre o leito. Portanto, as órbitas, os globos oculares, o nariz, as arcadas dentárias e os dentes, os lábios, as orelhas, não sofrem pressões extraordinárias durante o período de repouso e sono. Crescem normalmente, simetricamente e delicadas, obedecendo somente às determinações da herança.
4) A coluna vertebral, constituída de 34 ossos, ligamentos e músculos, e que no individuo se localiza na periferia das costas, se apoia muito bem no leito, favorecendo o seu crescimento e alinhamento. 
5) As duas escápulas, ossos grandes e posteriores também se apoiam favoravelmente no leito.
6) Os membros inferiores bem longos e pesados se apoiam sobre o leito sem necessidade de haver supre posições dos mesmos, para equilíbrio corporal durante a postura de repouso no sono.
7) No decúbito DORSAL, com a melhor disposição das varias partes anatômicas sobre o leito, há melhorares condições para o relaxamento das musculaturas, ligamentos e articulações, o que favorece um sono mais profundo recuperador.
8) A circulação sanguínea é mais completa e livre de pontos de represamentos.
9) Melhores condições, para acomodação das vísceras abdominais, e a sua movimentação natural.
10) No decúbito DORSAL as condições de relaxamento, reposição de energia e circulação geral são as melhores possíveis, por isso, o individuo acorda bem humorado e descansado. Sem dores, dores de coluna. Quando se levanta e passa andar, não sente tonturas. Não sofre de astigmatismo, não precisa de óculos para ver nitidamente, logo que acorda.
 Outra vantagem que o decúbito DORSAL apresenta para aqueles que o usam habitualmente é protegê-los das varizes, das úlceras, joanetes, de vários tipos de pernas tortas, porque neste decúbito não há superposições dos membros inferiores, durante a postura de repouso e sono. Para completar esta série de vantagens atribuídas ao decúbito DORSAL, não poderíamos deixar de comentar a importância deste decúbito para as mulheres, brancas, negras, pobres e ricas do mundo todo, para o bom desenvolvimento e conservação da estética feminina das suas mamas. Isto porque, neste decúbito DORSAL as mamas se tornam bem aparentes desde os 12 anos, crescem na puberdade e na gravidez, sem perda de forma e estética. Retornando ao volume normal após o aleitamento, sem quedas e sem mudanças de forma e simetria. Isto porque no decúbito DORSAL sua irrigação sanguínea é perfeita e elas não são pressionadas contra o leito. A condição de repouso no sono em decúbito DORSAL é tão favorável ao crescimento normal e natural do individuo, que por isso apresentara uma harmonia muito grande entre todos os elementos faciais. Uma simetria matemática na forma e tamanho de todos os componentes pares da face: orelhas, nariz, arcadas dentarias, globos oculares e órbitas.
DECUBITO PRONO OU VENTRAL
A posição PRONA (decúbito ventral) é uma manobra para combater a hipoxemia nos pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA). A SDRA é caracterizada pelo aumento da permeabilidade da membrana alvéolo-capilar, com extravasamento de exsudato para os alvéolos, inativação de surfactante pulmonar e, como consequência, diminuição da complacência pulmonar, alteração da relação ventilação/perfusão e atelectasias. Usado para exames da coluna vertebral e região cervical. 
A primeira afirmação de que a posição PRONA poderia produzir efeitos benéficos surgiu em 1974, quando Bryan sugeriu que pacientes sob anestesia, quando posicionados em PRONA, poderiam exibir melhor expansão das regiões dorsais dos pulmões e consequente melhora da oxigenação.
Efeitos fisiológicos da posição PRONA:
-Melhora da oxigenação em 70 a 80% dos pacientes com SDRA, devido à redistribuição da ventilação alveolar e da perfusão.
-Diminuição do colabamento alveolar com melhora da complacência pulmonar, pois na posição PRONA a região dorsal não sofre a ação do peso pulmonar, o que não ocorre na posição supina, em que a região dorsal é a mais colapsada. Tempo de aplicação. Não há consenso a respeito do tempo ideal para manter o paciente em posição PRONA. A maioria dos trabalhos encontrados tem em comum uma resposta mais significativa na oxigenação nas primeiras duas horas, com alguns pequenos acréscimos nas quatro horas seguintes. Atualmente é priorizado manter o paciente na posição PRONA pelo maior tempo possível, até a estabilização do quadro e, então, retorná-lo à posição supina, para avaliar se há a necessidade de retorno à posição.
Indicações:
Situações de necessidade de altas frações inspiradas de oxigênio – com objetivo de obter oxigenação adequada.
Principal indicação: SDRA
Contraindicações:
*Queimaduras
*Ferimentos na face ou região ventral do corpo
*Instabilidade da coluna vertebral
*Hipertensão intracraniana
*Arritmias graves
*Hipotensão severa
Procedimentos:
São necessárias quatro pessoas para o posicionamento do paciente. Daí a importância da equipe multiprofissional atuante e coesa na UTI: Um profissional deverá permanecer na cabeceira do leito e será o responsável pelo tubo orotraqueal. Uma segunda pessoa ficará responsável pelos drenos, cateteres e conexões para que não sejam tracionados. E as outras duas, posicionadas uma de cada lado do leito, serão responsáveis por virar o paciente, primeiramente para o decúbito lateral, e em seguida para a posição PRONA. Os braços devem ser posicionados ao longo do corpo, com a cabeça voltada para um dos lados, e os eletrodos de monitorização cardíaca fixados no dorso.
FOWLER
A posição de Fowler é uma posição em que o paciente fica em decúbito dorsal, semisentado ou sentado, onde os braços podem ficar estendidos ao lado do corpo, cabeceira da cama elevada e os membros inferiores podem permanecer retos e estendidos sobre a cama ou levemente elevados. É uma posição tipicamente utilizada para libertar a tensão sobre os músculos do paciente e para melhorar a respiração, sendo indicada para pacientes que apresentam problemas respiratórios e cardíacos, em pós-operatório nasal, buco maxilo e tireoidectomia, higiene oral, passagem de sondas: nasogástrica ou nasoenteral, conforto e durante a alimentação do paciente. Também é usada como prevenção de aspiração pelas vias respiratórias de secreções ou vômitos em pacientes com nível de consciência rebaixados. É importante lembrar que existem variações desta posição podendo ser baixo com ângulo de 45º, intermediário com 60º e alto de 90º. Paciente fica semi sentado. A cabeceira do leitofica elevada a um ângulo de 45º (semi-Fowler) a 60º (Fowler) e os joelhos do paciente devem estar ligeiramente elevados, sem apresentar pressão que possa limitar a circulação das pernas. Indicações: Exames de cabeça, olhos, nariz, ouvidos, garganta, pescoço e tórax; pacientes cardiopatas.
POSIÇÃO LITOTÔMICA
A posição Litotômica ou litotomia consiste no posicionamento do paciente em decúbito dorsal com as pernas afastadas e suspensas sobre perneiras. Geralmente é utilizada para exames dos órgãos genitais internos e externos. Também é utilizada em cirurgia do trato urinário e genital.
Indicação: exame ou cirurgia períneo, reto, vagina e bexiga.
- Semelhante a ginecológica; 
- Decúbito dorsal, cabeça e ombros ligeiramente elevados.
- Coxas bem flexionadas sobre o abdome afastadas uma da outra e pernas sobre as coxas.
POSIÇÃO GENUPEITORAL 
É um tipo de decúbito ventral, com tórax e coxas flexionadas, levantando o assento, apoiando-se nos joelhos e cotovelos. Geralmente é utilizada para exames do reto e próstata. Indicação:
 - Permite que a mulher assuma a posição de joelhos, quando assim desejar; 
- Indicada na situação em que há trabalho de parto; 
VANTAGEM: exposição máxima da área retal.
LIMITAÇÃO: esta posição é constrangedora e desconfortável.
ÁREA ACESSADA: reto.
POSIÇÃO ERETA OU ORTOSTÁTICA 
O paciente permanece em pé com chinelos ou com o chão forrado com um lençol. Posição usada para exames neurológicos e certas anormalidades ortopédicas. 
Consiste em solicitar que o cliente e/ou paciente fique de pé com o tronco ereto e os braços ao longo do corpo, os pés devem estar ligeiramente afastados e o olhar fixo na linha do horizonte. Esta posição também é conhecida como posição ortostática.
POSIÇÃO GINECOLÓGICA 
A posição ginecológica é aquela em que a paciente fica em decúbito dorsal com as pernas fletidas e as coxas em adução e flexão. É indicada para realizar um exame vaginal ou vulvo vaginal, cateterismo vesical feminino, tricotomia, parto normal, entre outras. Antes de realizar qualquer exame ginecológico, é preciso nos adaptar à situação de cada paciente. É normal que a mulher possa ter algum grau de insegurança ou temor. Consiste no decúbito dorsal, com as pernas flexionadas afastadas. É utilizada para exames dos órgãos genitais internos e externos, cirurgias, cauterização, partos, entre outros.
TRENDELENBURG
Consiste no decúbito dorsal, com o corpo inclinado para trás, pernas e pés acima do nível da cabeça. Nesta posição também podem ser utilizadas variações como as com pernas e pés mais elevados que o corpo, normalmente usada em casos de hemorragia, edema entre outros.
A posição de Trendelenburg é uma variação da posição de decúbito dorsal onde a parte superior do dorso é abaixada e os pés são elevados. Mantém as alças intestinais na parte superior da cavidade abdominal. Posição utilizada para cirurgias de órgãos pélvicos e laparotomia de abdome inferior. Ela recebe esse nome em homenagem ao cirurgião alemão Friedrich Trendelenburg (1844-1924) que a descreveu.
Ocorre oferece melhor visualização dos órgãos pélvicos durante a abertura ou cirurgia laparoscópica no abdome inferior ou pelve. Nessa posição o paciente ficará em posição dorsal com elevação da pelve e membros inferiores, por inclinação da mesa cirúrgica, a cabeça fica mais baixa que os pés. Pode ser utilizada também para melhorar a circulação no córtex cerebral e gânglio basal quando a PA cai repentinamente e aumenta o fluxo sanguíneo arterial para o crânio. 
POSIÇÃO DE TRENDELENBURG REVERSO OU PROCLIVE
Usada frequentemente para oferecer acesso a cabeça e pescoço para facilitar que a força de gravidade desloque a víscera para adiante do diafragma e na direção dos pés. Indicada para manter as alças intestinais na parte inferior do abdome e reduzir a pressão sanguínea. Nessa posição o paciente estará em decúbito dorsal com elevação da cabeça e tórax e abaixamento do MMII. Quando a modificação desta posição é usada para cirurgia da tireoide, o pescoço pode ser hiperestendido pela elevação dos ombros do paciente. Causa interferência na respiração. 
POSIÇÃO DE SIMS
Nesta posição coloca-se o paciente deitado sobre a lateral esquerda do corpo, o MID (Membro Inferior Direito) deve estar flexionado até quase encostar o joelho no abdome, o MIE (Membro Inferior Esquerdo) deve manter-se estirado.
Esta posição é utilizada para aplicação de supositório, realização de Fleet enema e ou lavagem intestinal (enteroclisma). A posição de SIMS é uma variante da posição lateral, diferindo em relação à distribuição do peso do paciente que é colocado no ílio anterior, úmero e clavícula.
É indicada para realizar exames retais, vaginais, lavagem intestinal, colocação de supositórios, etc. Ao colocar o paciente nesta posição se faz necessário a utilização de coxins e travesseiros, proporcionando conforto. 
DECÚBITO LATERAL
Consiste na posição lateral esquerda ou direita, com a perna que está do lado de cima flexionada, afastada e apoiada na superfície de repouso. Utilizada para conforto e verificação de temperatura pelo reto. 
A posição lateral é uma posição em que o paciente fica deitado de lado em um plano paralelo ao chão, podendo ser tanto decúbito lateral direito ou esquerdo, dependendo do lado que o paciente estiver. Normalmente o pescoço fica numa posição neutra em relação ao tronco e geralmente os membros ficam flexionados. 
Também se refere à posição que assume um paciente na cama para aliviar a pressão exercida pelo peso de seu corpo sobre o sacro ou outras partes vulneráveis a lesão por pressão. A posição de decúbito lateral é indicada em cirurgias renais, massagens nas costas, mudança de decúbito, melhora do fluxo sanguíneo, além de proporcionar conforto, entre outros. 
POSIÇÃO DE BLECHMANN 
A posição de Blechman ou do paciente abraçado ao travesseiro é a posição antálgica da pericardite aguda. Classicamente os pacientes mantinham esta posição para evitar a dor torácica ventilatório dependente. Também há a descrição da posição de prece maometana para redução da dor na pericardite aguda. Posição que tomam os doentes com pericardite dispneizante e que consiste em ter as coxas e as pernas dobradas e pôr uma almofada, na qual se apoia a cabeça, entre os joelhos. Na posição de Blechmann (ou sinal do travesseiro), o paciente se apresenta deitado em decúbito ventral e abraçado a um travesseiro. Outra atitude possível nesses casos é de prece maometana (ou posição genopeitoral), na qual o doente fica ajoelhado com o tronco abaixado em direção à superfície, de modo que o peito toque os joelhos (semelhante à posição adotada em preces mulçumanas). Vale ressaltar que estes achados são inespecíficos, podendo ser adotados apenas por mera preferencia do individuo.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
SILVA, S. R. L.P.T; SILVA, M. T. da. Manual de Procedimentos para Estágio em Enfermagem.2. ed. São Paulo: Martinari, 2008. p. 109-113 CALAIS-GERMAIN, Blandine. Anatomia para o Movimento. V. I: Introdução à Análise das Técnicas Corporais / Blandine Calais – Germain; [tradução Sophie Guernet]. São Paulo: Manole, 1991.CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia Fundamental. 3ed. São Paulo: Makron Books, 1985.
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2001. posição de Sims in Dicionário infopédia de Termos Médicos [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2018. [consult. 2018-04-29 06:07:08]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/termos-medicos/posição de Sims

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