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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * A Abordagem Clínica em Orientação Profissional PROFª SUKY RAMALHO Psicóloga – CRP01/8389 * * * ABORDAGEM CLÍNICA Caracteriza-se por ser um trabalho que pode ser realizado com adolescentes e adultos e, normalmente é feita em consultórios ou clínicas psicológicas. * * * ABORDAGEM CLÍNICA Na abordagem clínica, é fundamental trabalhar os seguintes aspectos: a) a dinâmica familiar da pessoa, como ela se relaciona com os seus diferentes membros, quais as relações que são privilegiadas e por quê. * * * ABORDAGEM CLÍNICA b) as expectativas e ideais familiares em relação ao futuro de cada um, as projeções em relação ao futuro dos filhos. c) as diferentes profissões desempenhadas pelos membros da família, a transmissão de “fazeres” na família – (por exemplo: lojas, escritórios, empresas, consultórios que passam de pais para filhos). * * * ABORDAGEM CLÍNICA d) os principais modelos de identificação na família, tanto pessoal quanto profissional. e) a influência dos aspectos sociais, as condições de trabalho, as influências externas na elaboração da identidade pessoal e profissional da pessoa. * * * ABORDAGEM CLÍNICA Bohoslavsky (2007) propõe alguns conceitos que devem ser considerados num trabalho clínico de O.V. Em primeiro lugar, é importante ter claro que é a pessoa que escolhe. * * * ABORDAGEM CLÍNICA A pessoa que escolhe: a) tem capacidade de decisão e possibilidade de escolha. b) está em busca da felicidade, de alguma coisa (profissão) que a faça feliz. * * * ABORDAGEM CLÍNICA c) está preocupada com o futuro, com o vir a ser. d) pertence a diferentes ordens institucionais: família, educação, produção, religião, etc. * * * ABORDAGEM CLÍNICA e) procura definir a sua identidade pessoal pelo “que fazer”, “quem ser” e da relação com o OUTRO. * * * ABORDAGEM CLÍNICA Bohoslavsky apresenta alguns conceitos que devem ser trabalhados em O.V: a) a identidade profissional: - responde às seguintes questões: Com o quê? Quando? Onde? Como? A maneira de quem? * * * ABORDAGEM CLÍNICA b) identidade vocacional - responde às questões: Por quê? Para quê? c) os ideais: ideal de ego e ego ideal. d) as identificações com o grupo familiar. * * * ABORDAGEM CLÍNICA e) as identificações sexuais. f) a crise de identidade da adolescência. * * * ABORDAGEM CLÍNICA g) luto pelas perdas básicas da adolescência: pelos pais, pelo corpo infantil, pelas formas infantis de relação e pelas perda da onipotência infantil. h) mecanismo de reparação e sublimação presentes na escolha profissional. * * * ABORDAGEM CLÍNICA Para Bohoslavsky, a O. V deve ser um trabalho que aprofunde a questão da identidade vocacional , isto é, responda aos para quê e por quês da escolha de determinada profissão. * * * ABORDAGEM CLÍNICA Segundo Bohoslavsky(2007, p:61): “a identidade vocacional expressa as variáveis de tipos afetivo-motivacional, enquanto a identidade profissional mostra o produto da ação do contexto sociocultural sobre aquela”. * * * ABORDAGEM CLÍNICA Tipos de Trabalho Orientação Vocacional/Profissional Re-orientação Preparação para o Vestibular * * * ABORDAGEM CLÍNICA Recursos Metodológicos Entrevista individual Entrevista de grupo Entrevista familiar Testes projetivos * * * ABORDAGEM CLÍNICA Abordagem Individual Inclui os procedimentos técnicos de psicoterapia, em relação ao enquadre e aos tipos de intervenção feitas pelo psicólogo. Assim, é importante que o psicólogo tenha formação em psicologia clínica, utilizando dos recursos teóricos e práticos para trabalhar as questões referentes à escolha profissional. * * * ABORDAGEM CLÍNICA Abordagem Individual A abordagem teórica deve ser adaptada às questões da O.P, tendo sempre presente que a pessoa que escolhe é um ser total, mas que o foco no momento é a sua relação com o trabalho e a escolha de um “o que fazer”? * * * ABORDAGEM CLÍNICA Abordagem Individual Desse modo, pode-se considerar a O.P como uma psicoterapia breve, centrada num foco bem definido: a questão profissional. * * * ABORDAGEM CLÍNICA Abordagem Individual Uma diferença importante que deve ser considerada entre a psicoterapia e a O.P é o caráter diretivo do trabalho. Na abordagem clínica, que deve ser realizada APENAS pelo psicólogo, esse profissional dirige o processo solicitando, por exemplo: realização de tarefas para casa, atividades e exercícios específicos para que os objetivos da orientação sejam alcançados. * * * ABORDAGEM CLÍNICA Abordagem Individual É importante também, não confundir a diretividade do processo com a demanda do cliente de ter a resposta pronta por parte do psicólogo. O orientador dirige em certa medida o processo, porém JAMAIS vai ter a resposta final para o orientando, pois essa decisão pertence ao sujeito. * * * ABORDAGEM CLÍNICA Abordagem Individual A respeito, Bohoslavsky diz: “[...] nenhum profissional, por mais capacitado que esteja tem o direito de interferir na escolha do sujeito”. * * * ABORDAGEM CLÍNICA Abordagem Grupal Essa abordagem inclui os procedimentos teóricos e técnicos de um trabalho de dinâmica de grupo, seja ele no âmbito do treinamento ou da sensibilização. A linha teórica vai indicar os tipos de intervenção a serem feitos, bem como as diferentes técnicas que poderão ser empregadas às questões da O.P. * * * ABORDAGEM CLÍNICA Abordagem Grupal Como na abordagem individual, o trabalho grupal pressupõe uma formação específica do psicólogo que deve estar preparado para o manejo do grupo nas mais diferentes situações. * * * ABORDAGEM CLÍNICA Abordagem Grupal Algumas teorias como o Psicodrama e a Gestalt têm sido amplamente empregadas em atendimentos grupais pela diversidade de suas técnicas. * * * ABORDAGEM CLÍNICA Abordagem Grupal A participação da família no processo de escolha profissional é fundamental importância no processo de amadurecimento da escolha do jovem. Isto é, estando os pais com suas escolhas mais esclarecidas, eles têm mais condições de auxiliar o jovem e não ficarem projetando os seus desejos não realizados nas escolhas dos filhos. * * * ABORDAGEM CLÍNICA Abordagem Grupal Em geral, costuma-se convidar os pais para entrevistas iniciais e/ou finais, com a autorização e participação do jovem. Um outra possibilidade de trabalhar esse atendimento dos pais pode ser em forma de grupo de pais e, que tem assegurado resultados muito bons.
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