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resumo empresarial 4

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RESUMO EMPRESARIAL 4 
Empresa que está em recuperação judicial é chamada de “devedor”. O objetivo da rec jud é 
vencer a crise financeira e manter a viabilidade do negócio e a preservação da atividade 
econômica. 
Art. 47. A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise 
econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do 
emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação 
da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 
DISPOSIÇÕES COMUNS À REC JUD E FALÊNCIA 
-Não são exigíveis o cumprimento das obrigações do devedor, quando estas forem: a título 
gratuito como doação, comodato etc. (não há contraprestação) 
art. 5º da Lei de Falência que não serão exigíveis do devedor, nem na falência e nem na 
recuperação as obrigações a título gratuito, bem como as despesas que os credores fizerem 
para tomar parte na recuperação judicial ou na falência, com exceção das custas judiciais 
decorrentes de litígio com o devedor. 
Obs: o credor da obrigação gratuita não pode se habilitar no processo de recuperação/falência 
-Despesas que os credores fizerem para tomar parte na recuperação. (para fazer a habilitação, 
não é necessário advogado (art. 9), mas para impugnar a habilitação é obrigatória a 
representação por advogado) e é nestes casos que o devedor fica dispensado do pagamento 
das custas e honorários sucumbenciais. 
Obs: os honorários sucumbenciais acerca das obrigações contraídas antes da 
recuperação/falência são devidos, pois não fazem parte das despesas com habilitação no 
processo de rec jud/falência. 
Art. 6º. A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial 
suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive 
aquelas dos credores particulares do sócio solidário. 
O marco inicial para contar o prazo de suspensão da prescrição será: 
-recuperação judicial: a contar da data do despacho de processamento da rec jud; 
-falência: da data em que se decretou a mesma, ou seja, a quebra do devedor. 
Com a decretação da falência ou o processamento da recuperação judicial todas as ações e 
execuções contra o legitimado passivo serão reunidas no juízo universal, para permitir que a 
solução seja dada de maneira uniforme em todas as demandas. 
 
EXCEÇÕES À SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO CONTIDA NO ART. 6º 
-terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar quantia 
ilíquida; 
-ações de natureza trabalhista, que permanecerão sob a égide da justiça especializada e 
somente após a apuração do crédito será habilitada na falência; 
*Obs: o juízo em que tramitarem as ações que não serão suspensas, poderá determinar a 
reservar de valores, que após serem liquidados, serão incluídos no quadro geral de credores. 
-As execuções de natureza fiscal e a cobrança dos adiantamentos de contrato de câmbio não 
são suspensas pelo deferimento da recuperação judicial. No procedimento especial, as ações e 
execuções por créditos não abrangidos pelo plano não são suspensas. 
 
*ficará prevento o juízo em que for feito o primeiro pedido de rec jud/falência, desde que seja 
observado o critério de competência, que será o local do principal estabelecimento do 
devedor. 
-O artigo 7º da Lei de Falência irá tratar dessa verificação que fica a cargo do administrador 
judicial, através da análise dos livros contábeis do empresário ou da sociedade empresária, dos 
documentos fiscais e comerciais. 
*Os credores podem habilitar seus créditos, apresentando-os no juízo universal para ter sua 
pretensão de crédito acrescida ao processo. Após a referida publicação, o adm judicial 
publicará nova relação de credores no prazo de 45 dias. Aos credores que tiverem seus 
creditos impugnados, deverão apresentar suas defesas no prazo de 5 dias, as quais serão 
autuadas em apartado. Quando a impugnação for por parte do credor, este deverá constituir 
advogado. 
*O administrador judicial terá diferentes funções na falência e na recuperação, mas que pode 
ser conceituado como aquele que irá auxiliar o magistrado na condução dos procedimentos. O 
adm jud será nomeado pelo juiz, devendo ser pessoa idônea, preferencialmente advogado, 
economista, administrador, contador ou PJ especializada. 
-Caso o administrador judicial seja uma pessoa jurídica, a mesma ao assinar o termo de 
compromisso deverá indicar o nome do profissional responsável pela devida condução do 
processo de falência ou de recuperação judicial, que não poderá ser substituído sem previa 
autorização do juiz. 
-Por ter maior complexidade, no processo de falência, o administrador judicial terá uma 
participação mais efetiva. Neste caso, o administrador passa a ser o representante legal da 
massa falida, sendo responsável pelo levantamento de todo o ativo e pagamento do passivo. 
-Competirá ao devedor ou à massa falida arcar com as despesas relativas à remuneração do 
administrador judicial e da equipe multidisciplinar que eventualmente venha a ser contratada 
para auxiliá-lo. No caso de ser concretizada a destituição do administrador judicial, o juiz no 
mesmo ato deverá nomear novo profissional para ocupar o cargo. Cabe destacar ainda, que o 
administrador judicial responde a título de dolo ou de culpa pelos possíveis danos causados a 
massa falida, ao próprio devedor ou aos credores. 
-Caso se entenda necessário, a assembleia geral de credores, poderá votar pela constituição do 
comitê de credores tanto na falência quanto na recuperação judicial, que será composto por 
representantes de cada classe de credores do devedor submetidos ao processo. 
-A principal finalidade da criação de tal comitê é zelar pelo bom andamento do procedimento 
judicial, seja da falência ou da recuperação. O comitê será composto por representantes: 
- da classe de credores trabalhistas, com dois suplentes; 
-da classe de credores com direitos reais de garantia ou privilégios especiais, com dois 
suplentes; 
-da classe de credores quirografários com privilégios gerais, com dois suplentes; 
Caso não haja Comitê, na recuperação judicial ou na falência, as atribuições deste serão 
exercidas pelo administrador judicial ou, na incompatibilidade deste, pelo juiz. Não haverá 
pagamento de remuneração, pelo devedor ou massa falida, aos membros do comitê, sendo 
suas despesas assumidas pelos membros das respectivas classes. 
- O terceiro elemento do sistema de administração da falência e recuperação de empresa é 
de existência obrigatória e é a assembleia geral de credores, que como o próprio nome indica, 
é o órgão máximo de representação dos credores, possuindo funções notadamente 
deliberativas a respeito de qualquer matéria que possa afetar os interesses dos credores. 
- A realização de assembleia-geral de credores poderá ser solicitada pelo administrador 
judicial, pelo Comitê de Credores ou pelos próprios credores representantes de no mínimo 
25% (vinte e cinco por cento) dos créditos de determina classe, porém, caberá ao juiz a sua 
convocação respeitando o prazo de 15 (quinze) dias em primeira convocação e 05 (cinco) dias 
em segunda. Em primeira convocação, será necessária a presença de mais da metade dos 
credores de cada classe e qualquer número na segunda convocação. 
 
ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES - NA RECUPERAÇÃO JUDICIAL ELA DEVERÁ DELIBERAR 
SOBRE: 
a)aprovação, rejeição ou modificação o plano de recuperação judicial apresentado pelo 
devedor; 
b)constituição do Comitê de Credores, escolher seus membros e sua substituição; 
c)pedido de desistência do devedor, nos termos do § 4º do art. 52 da lei; 
d)o nome do gestor judicial, quando do afastamento do devedor; 
e) qualqueroutra matéria que possa afetar os interesses dos credores. 
 
JÁ NA FALÊNCIA A ASSEMBLEIA IRÁ DELIBERAR SOBRE: 
a)a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e sua substituição; 
b)a adoção de outras modalidades de realização do ativo, na forma do art. 145 da lei; 
c)qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores. 
* Art. 38. O voto do credor será proporcional ao valor de seu crédito, ressalvado, nas 
deliberações sobre o plano de recuperação judicial, o disposto no § 2º do art. 45 desta Lei. 
 
Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça 
regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos, 
cumulativamente: 
I – não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, 
as responsabilidades daí decorrentes; 
II.– não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial; 
III.- não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no 
plano especial de que trata a Seção V deste Capítulo; (Redação dada pela Lei Complementar nº 
147, de 2014) 
IV.– não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa 
condenada por qualquer dos crimes previstos nesta Lei. 
 
FASES DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL (POSTULATÓRIA, DELIBERATÓRIA E EXECUTÓRIA) 
A fase postulatória compreende, via de regra, dois atos apenas: a petição inicial (instruída com 
os documentos previstos em lei) e o despacho do juiz mandando processar a recuperação. 
-O processo da recuperação judicial pode ser iniciado de duas formas: 
a) Através de um pedido feito por qualquer dos legitimados descritos no item anterior, através 
de petição inicial, sendo que junto a esta o requerente vai ter que juntar todos os documentos 
requeridos no art. 51 da Lei de Falência. 
b) Dentro de um pedido de falência. Caso o empresário ou a sociedade empresária tenham sua 
falência requerida poderão, no prazo de contestação requerer a conversão da falência em 
recuperação. 
O art. 51 traz os requisitos da INICIAL, para ser requerida a recuperação judicial, em acordo 
com tais requisitos, o juiz deferirá o processamento da rec jud, haja vista ser ato vinculado não 
indeferi-la. 
Após o deferimento do processamento, o plano de recjud deverá ser apresentado no prazo de 
60 dias, contendo o modo como a empresa pretende se recuperar. 
- O plano deverá passar pelo crivo da Assembleia de credores e será aprovado quando obtiver 
o quórum deliberativo qualificado. Quando não atingir esse quórum, mas algo próximo a ele, o 
plano pode ser adotado. No primeiro caso, o plano aprovado pelos credores é simplesmente 
homologado pelo juiz. Já no segundo caso o juiz irá decidir se o plano será aprovado ou não. 
- A concessão da recuperação judicial obriga todos os credores anteriores ao pedido, mesmo 
os que não tenham aprovado o plano. 
 
CRÉDITOS ABRANGIDOS PELO PLANO DE REC JUD 
Art. 49 – estão sujeitos à recuperação todos os créditos existentes na data do pedido, inclusive 
os vincendos. Porém, há algumas exceções, a saber: 
Créditos nos quais o credor tenha posição de fiduciário, seja de bens móveis ou imóveis; 
Créditos decorrentes de arrendamento mercantil; 
Créditos no qual o credor seja promitente vendedor em cujo contrato contenha cláusula de 
irrevogabilidade; 
Créditos decorrentes de venda com reserva de domínio; 
Créditos decorrente de adiantamento de contrato de câmbio e créditos fiscais. 
 
Art. 50 – dispõe sobre as possibilidades que poderão ser utilizadas para sanar os problemas da 
empresa. 
-Aqui na recuperação temos um dispositivo especifico a tratar dessa situação que é o art. 60 e 
seu parágrafo único da Lei 11.101/05. A regra disposta é que se o plano de recuperação 
judicial aprovado envolver alienação judicial de filiais ou de unidades produtivas isoladas do 
devedor, o juiz ordenará a sua realização, observado o disposto no art. 142 e que o objeto da 
alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações 
do devedor, inclusive as de natureza tributária, observado o disposto no § 1º do art. 141. 
 
EXECUÇÃO DO PLANO DE REC JUD 
-Aprovado o plano de recuperação judicial, passar-se-á a fase do cumprimento dele. 
-Durante a fase de execução da recuperação judicial, a devedora deve apresentar-se em todos 
os seus atos com a denominação acrescida da expressão “em recuperação judicial”. 
-Em princípio ele continuará sob a direção de seus administradores anteriores, não sendo 
assim apenas se o plano previa a reestruturação da administração ou se estes incorrerem em 
conduta indevida. 
 Art. 64. Durante o procedimento de recuperação judicial, o devedor ou seus administradores 
serão mantidos na condução da atividade empresarial, sob fiscalização do Comitê, se houver, e 
do administrador judicial, salvo se qualquer deles: 
I.– houver sido condenado em sentença penal transitada em julgado por crime cometido em 
recuperação judicial ou falência anteriores ou por crime contra o patrimônio, a economia 
popular ou a ordem econômica previstos na legislação vigente; 
II.– houver indícios veementes de ter cometido crime previsto nesta Lei; 
III.– houver agido com dolo, simulação ou fraude contra os interesses de seus credores; 
IV – houver praticado qualquer das seguintes condutas: 
A)efetuar gastos pessoais manifestamente excessivos em relação a sua situação patrimonial; 
B)efetuar despesas injustificáveis por sua natureza ou vulto, em relação ao capital ou gênero 
do negócio, ao movimento das operações e a outras circunstâncias análogas; 
C)descapitalizar injustificadamente a empresa ou realizar operações prejudiciais ao seu 
funcionamento regular; 
D)simular ou omitir créditos ao apresentar a relação de que trata o inciso III do caput do art. 
51 desta Lei, sem relevante razão de direito ou amparo de decisão judicial; 
 
V.– negar-se a prestar informações solicitadas pelo administrador judicial ou pelos demais 
membros do Comitê; 
VI.– tiver seu afastamento previsto no plano de recuperação judicial. - O administrador judicial 
nesta fase também terá um importante papel fiscalizador do cumprimento do plano e 
informará ao juiz caso, esteja havendo algum desvirtuamento do que foi planejado. 
 
CONVERSÃO DA REC JUD EM FALÊNCIA 
-A recuperação judicial, principalmente nos casos em que o devedor descumpre o plano, 
poderá ser transformada em falência nos casos previstos no art. 73. Art. 73. O juiz decretará a 
falência durante o processo de recuperação judicial: 
I.– por deliberação da assembleia-geral de credores, na forma do art. 42 desta Lei; 
II.– pela não apresentação, pelo devedor, do plano de recuperação no prazo do art. 53 desta 
Lei; 
III.– quando houver sido rejeitado o plano de recuperação, nos termos do § 4º do art. 56 
desta Lei; 
IV.– por descumprimento de qualquer obrigação assumida no plano de recuperação, na forma 
do § 1º do art. 61 desta Lei. 
-Caso o plano seja cumprido corretamente, o juiz decretará por sentença o encerramento da 
recuperação judicial. 
 
PLANO DE REC JUD ESPECIAL PARA MICROEMRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE 
-Somente podem apresentar o plano especial os empresários que estejam enquadrados como 
microempresa ou empresa de pequeno porte. 
Art. 71. O plano especial de recuperação judicial será apresentado no prazo previsto no art. 53 
desta Lei e Limitar-se-á às seguintes condições: 
I.abrangerá todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos, 
excetuados os decorrentes de repasse de recursos oficiais, os fiscais e os previstos nos §§ 3o 
e 4o do art. 49; (Redação dadapela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
II.preverá parcelamento em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas, 
acrescidas de juros equivalentes à taxa Sistema Especial de Liquidação e de Custódia SELIC, 
podendo conter ainda a proposta de abatimento do valor das dívidas; (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 147, de 2014) 
III.– preverá o pagamento da 1a (primeira) parcela no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) 
dias, contado da distribuição do pedido de recuperação judicial; 
IV.– estabelecerá a necessidade de autorização do juiz, após ouvido o administrador judicial e 
o Comitê de Credores, para o devedor aumentar despesas ou contratar empregados. Parágrafo 
único. O pedido de recuperação judicial com base em plano especial não acarreta a suspensão 
do curso da prescrição nem das ações e execuções por créditos não abrangidos pelo plano. 
Art. 72. Caso o devedor de que trata o art. 70 desta Lei opte pelo pedido de recuperação 
judicial com base no plano especial disciplinado nesta Seção, não será convocada assembleia 
geral de credores para deliberar sobre o plano, e o juiz concederá a recuperação judicial se 
atendidas as demais exigências desta Lei. 
Parágrafo único. O juiz também julgará improcedente o pedido de recuperação judicial e 
decretará a falência do devedor se houver objeções, nos termos do art. 55, de credores 
titulares de mais da metade de qualquer uma das classes de créditos previstos no art. 83, 
computados na forma do art. 45, todos desta Lei. 
 
16.04.18 
 
Art. 47/58 
Deferido o processamento da rec jud - 52 - suspensão das ações contra o devedor/nomeação 
de ADM -21- /inrimaçao do MP. 
O devedor tem 60 dias contados da publicaçao da referida decisão, para apresentar o plano de 
rec jud. Caso n seja apresentado, sera decretada a falência. 
A AGC pode aprovar o plano - 58- /modificar os prazos contidos no plano - 56,§3-/rejeitar o 
plano - 56,§4. Caso não apareça o quórum necessário para deliberar sobre o plano, este sera 
aprovado tacitamente. 
Plano aprovado - segue o andamento para decretaçao da rec judicial. 
Plano rejeitado - decreta-se a falência 
Modificações no plano - pode ocorrer 1 vez - se o devedor concordar c/ as mudanças, segue 
para a rec jud, porém se não concordar com as mudanças, sera decretada a falência. 
 
 Art 94, III, 'g' - em caso de descumprimento do plano de rec jud. 
Art 61 - prazo de 2 anos , para permanecer na rec jud a fim de cumprir as obrigaçoes, contados 
da concessão da rec jud. 
Se descumprir antes dos 2 anos, qqr obrig contida no plano, decreta-se a falência. Se 
descumprir as referidas obrig apos os 2 anos, continua considerado como em rec jud. 
Art 62 - apos o prazo de 2 anos, havendo descumprimento, o credor pode executar de forma 
autonoma, desistindo da ação de falência ou fazer novo pedido de falência com base do art 94, 
iii, 'g'. 
 
Hipóteses de decretação de falência ainda no processamento: 
-nao apresentar o plano em 60 dias da decisão do processamento 
-plano rejeitado pela AGC 
-modificaçao feita pela AGC não aprovada pelo devedor 
 
Art 51, III - são credores aqueles constituídos ate a PI, os creditos constituídos apos o pedido 
ficam suspensos por 180d. (Aguardando o fim do processamento e a consequente decretação 
da rec jud, p/ voltar a correr as ações) 
Art 49 - são alcançados os créditos existentes ate a data do pedido (PI) 
*as ações de execução que estavam suspensas, voltam a correr, apos decretada a rec jud. Os 
credores ficam impedidos de pedir nova falência no prazo de 5 anos. Apos o referido prazo, os 
credores constituídos apos a PI da rec jud decretada, podem pedir nova falência, desde que 
tenha sido descumprida qqr obrigação fora do plano de recuo apresentado pelo devedor. Esse 
novo pedido, extinguira a rec jud antes decretada. Ocorrendo a referids extinção, os demais 
credores deverão habilitar seus créditos no juízo de decretou a falência. 
Art. 73 - vide

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