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TENSÃO SUPERFICIAL Relatório 8 FQE

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SUMÁRIO 
 
1.0 – INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1 
2.0 – OBJETIVO ....................................................................................................................... 3 
3.0 – METODOLOGIA ............................................................................................................. 3 
3.1 – Materiais ........................................................................................................................ 3 
3.2 – Procedimento experimental ........................................................................................... 3 
4.0 – RESULTADO E DISCUSSÃO ........................................................................................ 4 
5.0 – CONCLUSÃO ................................................................................................................ 15 
6.0 – REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 16 
 
 
1 
 
1.0 – INTRODUÇÃO 
A tensão superficial surge no líquido como resultado do desequilíbrio entre as forças 
agindo sobre as moléculas da superfície em relação àquelas que se encontram no interior da 
solução, as moléculas de qualquer líquido localizadas na interfase líquido-ar realizam um 
número menor de interações intermoleculares comparadas com as moléculas que se 
encontram no interior do líquido, a força resultante que atrai as moléculas da superfície de um 
líquido para o seu interior torna-se o principal obstáculo para a formação de bolhas e gotas, 
como estas forças de coesão tendem a diminuir a área superficial ocupada pelo líquido, 
observamos frequentemente gotas adotarem a forma esférica, pela mesma razão ocorre à 
formação dos meniscos, e a consequente diferença de pressões através de superfícies curvas 
ocasiona o efeito denominado capilaridade, a esta força que atua na superfície dos líquidos 
dá-se o nome de tensão superficial e, geralmente, quantifica-se a mesma determinando-se o 
trabalho necessário para aumentar a área superficial 
[1]
. 
As moléculas presentes na superfície de um líquido estão em constante interação com 
suas moléculas interiores, tais interações resultam em forças intensas sobre essas moléculas, 
uma força gerada a partir dessas interações é a tensão superficial. O termo tensão superficial 
de um líquido α refere-se à tensão interfacial γαβ para o sistema do líquido α em equilíbrio 
com seu vapor β, tensões superficiais de líquidos são frequentemente medidas contra o ar, 
quando a fase β é um gás inerte à pressão baixa ou moderada, o valor de γαβ é quase 
independente da composição de β [1]. 
Para se determinar a tensão superficial de um líquido podem-se usar três diferentes 
métodos: 
Ascensão capilar: pode ser usado para se medir à tensão superficial de interface líquido-
vapor e líquido-líquido, neste caso um tubo capilar é inserido no líquido e com a medida da 
altura em que o líquido sobre no capilar nos permite calcular o γ, com base na equação abaixo 
é possível se calcular a tensão superficial pelo método de ascensão capilar 
[2]
; 
p
α
-p
β = 2γ/R Eq. 01 
Peso da gota: Quando uma gota se forma na ponta de um tubo têm-se as seguintes forças 
atuando, a força peso e a força capilar 
[3]
. 
No exato momento de desprendimento, a força exercida pelo peso da gota (m.g) é 
equilibrada pela tensão superficial () multiplicada pela circunferência (2..r) da gota 
2 
 
formada, desta forma, a tensão superficial pode ser calculada pela medida da massa (m) de 
uma gota do líquido, ou mesmo, pelo volume da gota (V) e a densidade do líquido (), de 
acordo com a equação abaixo 
[2]
; 
r
gVd aa
a 

2

 Eq. 02 
 Usando-se um método de comparação é possível simplificar a expressão matemática 
para 
al
la
l
a
nd
nd



 Eq. 03 
Outro método para se medir a tensão superficial é o método do anel de DuNoüy, ele é 
um excelente método para o cálculo da tensão superficial desde que se ignore os efeitos do 
tempo, para essa prática foi utilizado o método do peso da gota, feito a partir da comparação 
da tensão superficial de dois líquidos 
[3]
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
2.0 – OBJETIVO 
Esta prática tem por objetivo medir a tensão superficial do álcool etílico absoluto, de 
soluções de lauriléter sulfato de sódio e cloreto de sódio em diferentes concentrações. 
3.0 – METODOLOGIA 
 3.1 – Materiais 
 Tabela 1. Descrição dos materiais utilizados na prática. 
Materiais Reagentes e Solventes/Soluções 
Béquer de 50 mL; Álcool etílico 92,8 %; 
Bureta de 25 mL; Água destilada; 
Garra; Soluções de NaCl: 1 %, 2 %, 4 %, 8 % e 15 % 
Suporte universal. 
 
Soluções de Detergente: 0,1 %, 0,2 %, 0,4 %, 
0,6 %, 1 % e 2 %. 
 
3.2 – Procedimento experimental 
 Prendeu-se uma bureta de 25 mL em um suporte. Encheu-se a bureta com água 
destilada e determinou-se o número de gotas que se formaram para cada mililitro. Para isso, 
foi medido a razão do número de gotas formadas em 3 mL pelo volume. Repetiu-se o 
procedimento utilizando álcool etílico absoluto. Repetiu-se também as medidas utilizando 
soluções de NaCl 1 %, 2 %, 4 %, 8 % e 15 % em massa e soluções de detergente 0,1 %, 0, 
2%, 0,4 %, 0,6 %, 1 % e 2 % gramas de detergente por 100 gramas de água. 
 
 
 
 
 
4 
 
4.0 – RESULTADO E DISCUSSÃO 
Os experimentos foram realizados em duplicata, sendo denominados experimento 1 e 
experimento 2. Por meio da equação 4, pode-se calcular o volume da gota de água encontrado 
nos experimentos 
Experimento 1 
 
V1A = V = 3 mL = 0,052 mL 
 na 58 
Experimento 2 
 
Va = V = 3 mL = 0,055 mL 
 na 54 
A tensão superficial da água (a) é de 7,28. 10−2 N. 𝑚−1. Por meio dos dados obtidos 
pode se calcular o raio da gota de água: 
Pela equação 2 temos: 
r
gVd aa
a 

2

 
 Experimento 1 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1 = 
1. 103 Kg. 𝑚−3. 5,2. 10−8 𝑚−3. 9,8 m. 𝑠−2 
2πr
 
 
7,28. 10−2 Kg. m. 𝑚−1. 𝑠−2 = 
1. 103 Kg. 𝑚−3. 5,2. 10−8 𝑚−3. 9,8 m. 𝑠−2 
2πr
 
 
7,28. 10−2 =
 5.096. 10−3
 6,28 r
 
 
r = 0,0011 m 
 
Experimento 2 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1 = 
997,05 Kg. 𝑚−3. 5,5. 10−8 𝑚−3. 9,8 m. 𝑠−2 
2πr
 
 
7,28. 10−2 Kg. m. 𝑚−1. 𝑠−2 = 
997,05 Kg. 𝑚−3. 5,5. 10−8 𝑚−3. 9,8 m. 𝑠−2 
2πr
 
 
7,28. 10−2 =
 5,36. 10−3
 6,28. r
 
 
r = 0,0012 m 
5 
 
Cálculo da a para o álcool etílico absoluto 
Para o álcool etílico determinou-se 146 gotas no experimento 1 e 150 gotas no 
experimento 2, sendo gasto 3 mL em ambos. A densidade do álcool é de 0,7954 g.cm
-1
, 
convertendo as unidades de medidas temos 795,4 Kg. 𝑚−3. 
Experimento 1 
al
la
l
a
nd
nd



 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
1. 103 Kg. 𝑚−3. 146
795,4 Kg. 𝑚−3. 58
 
 
146000 
𝑙
= 3321,59 
 

𝑙
= 2,3. 10−2 N. 𝑚−1 
Experimento 2 
al
la
l
a
nd
nd



 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
997,05 Kg. 𝑚−3. 150
795,4 Kg. 𝑚−3. 54
 
 
1495557,5 
𝑙
= 3126,88 
 

𝑙
= 2,1. 10−2 N. 𝑚−1 
 
A tensão superficial da água (a) é de 7,28. 10−2N. 𝑚−1, sendo este um valor tabelado. 
A partir deste, calculou-se a tensão superficial do álcool etílico e obteve-se o valor 
de 2,2. 10−2N. 𝑚−1. Nota-se que o álcool etílico possui uma tensão superficial 
consideravelmente menor que a da água, devido um menor número de interações 
intermoleculares, e, consequentemente, menor coesão entre asmoléculas. 
 
Cálculo da 
𝒍
 da solução de NaCl 
Por meio das soluções de NaCl, em diferentes concentrações, é possível determinar a 

𝑙
, uma vez que a densidade varia conforme a concentração. As soluções de NaCl foram 
preparados pelo técnico de laboratório. 
Solução de NaCl 1%: 
Obteve-se 55 gotas no experimento 1 e 54 no experimento 2, a qual a presente 
concentração apresenta densidade de 1,0053 g.cm
-3
, convertendo as unidades de medidas 
temos 1005,3 Kg. 𝑚−3. 
6 
 
Experimento 1 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
1. 103 Kg. 𝑚−3. 55
1005,3 Kg. 𝑚−3. 58
 
 
55000 
𝑙
= 4245 
 

𝑙
= 7,7. 10−2 N. 𝑚−1 
Experimento 2 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
997,05 Kg. 𝑚−3. 54
1005,3 Kg. 𝑚−3. 54
 
 
53840,7 
𝑙
= 3952,035 
 

𝑙
= 7,34. 10−2 N. 𝑚−1 
 
Solução de NaCl 2%: 
Obteve-se 55 gotas e 51 gotas para os respectivos experimentos. A respectiva 
densidade relacionada a esta concentração é de 1,0125 g.cm
-3
, convertendo as unidades de 
medidas temos 1012,5 Kg. 𝑚−3. 
Experimento 1 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
1. 103 Kg. 𝑚−3. 55
1012,5 Kg. 𝑚−3. 58
 
 
55000 
𝑙
= 4275,2 
 

𝑙
= 7,7. 10−2 N. 𝑚−1 
 
Experimento 2 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
997,05 Kg. 𝑚−3. 51
1012,5 Kg. 𝑚−3. 54
 
 
50849,55 
𝑙
= 3980,34 
 

𝑙
= 7,8. 10−2 N. 𝑚−1 
Solução de NaCl 4%: 
Obteve-se 56 gotas e 53 gotas para os respectivos experimentos. A respectiva 
densidade relacionada a esta concentração é de 1,0268 g.cm
-3
, convertendo as unidades de 
medidas temos 1026,8 Kg. 𝑚−3. 
 
 
 
 
7 
 
Experimento 1 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
1. 103 Kg. 𝑚−3. 56
1026,8 Kg. 𝑚−3. 58
 
 
56000 
𝑙
= 4335,56 
 

𝑙
= 7,7. 10−2 N. 𝑚−1 
 
Experimento 2 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
997,05 Kg. 𝑚−3. 53
1026,8 Kg. 𝑚−3. 54
 
 
52843,65 
𝑙
= 4036,56 
 

𝑙
= 7,6. 10−2 N. 𝑚−1 
 
Solução de NaCl 8%: 
Obteve-se 57 gotas e 54 gotas para os respectivos experimentos. A respectiva 
densidade relacionada a esta concentração é de 1,0559 g.cm
-3
, convertendo as unidades de 
medidas tem-se 1055,9 Kg. 𝑚−3. 
 
Experimento 1 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
1. 103 Kg. 𝑚−3. 57
1055,9 Kg. 𝑚−3. 58
 
 
57000 
𝑙
= 4458,4 
 

𝑙
= 7,8. 10−2 N. 𝑚−1 
 
Experimento 2 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
997,05 Kg. 𝑚−3. 54
1055,9 Kg. 𝑚−3. 54
 
 
53840,7 
𝑙
= 4150,95 
 

𝑙
= 7,7. 10−2 N. 𝑚−1 
 
Solução de NaCl 15% 
Obteve-se 55 gotas e 51 gotas para os respectivos experimentos. A respectiva 
densidade relacionada a esta concentração é de 1,1085g.cm
-3
, convertendo as unidades de 
medidas tem-se 1108,5 Kg. 𝑚−3. 
 
 
8 
 
Experimento 1 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
1. 103 Kg. 𝑚−3. 55
1108,5 Kg. 𝑚−3. 58
 
 
55000 
𝑙
= 4678,4 
 

𝑙
= 8,5. 10−2 N. 𝑚−1 
Experimento 2 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
997,05 Kg. 𝑚−3. 51
1108,5 Kg. 𝑚−3. 54
 
 
49852,5 
𝑙
= 4357,74 
 

𝑙
= 8,7. 10−2 N. 𝑚−1 
 
Cálculo da 
𝒍
 da solução de lauriléter sulfato de sódio 
Solução de lauriléter sulfato de sódio 0 % 
 A solução de lauriléter sulfato de sódio 0 % não apresenta a presença de detergente 
em sua composição. Logo, conclui-se q a 
𝑙
 em solução de lauril 0 gramas de detergente por 
100 gramas de água é equivalente 
𝑎
. 
Solução de lauriléter sulfato de sódio 0,1 % (w/w) 
De acordo com a ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ) 
[4]
, as soluções de detergente apresentam densidades de 1,02 g.cm
-3
, indiferente das 
concentrações. Obteve-se 57 gotas e 56 gotas para os respectivos experimentos. Convertendo 
as unidades de medidas da respectiva densidade relacionada temos 1020 Kg. 𝑚−3. 
Experimento 1 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
1. 103 Kg. 𝑚−3. 57
1020 Kg. 𝑚−3. 58
 
 
57000 
𝑙
= 4306,84 
 

𝑙
= 7,5. 10−2 N. 𝑚−1 
Experimento 2 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
997,05 Kg. 𝑚−3. 56
1020 Kg. 𝑚−3. 54
 
 
55834,8 
𝑙
= 4009,824 
 

𝑙
= 7,2. 10−2 N. 𝑚−1 
 
9 
 
Solução de lauriléter sulfato de sódio 0,2 % (w/w) 
Obteve-se 73 gotas e 54 gotas para os respectivos experimentos. A respectiva 
densidade relacionada a esta concentração de detergente não altera a densidade do mesmo. 
Logo, a densidade é a mesma. 
Experimento 1 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
1. 103 Kg. 𝑚−3. 73
1020 Kg. 𝑚−3. 58
 
73000 
𝑙
= 4306,84 
 

𝑙
= 5,8. 10−2 N. 𝑚−1 
Experimento 2 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
997,05 Kg. 𝑚−3. 54
1020 Kg. 𝑚−3. 54
 
53840,7 
𝑙
= 4009,824 
 
 
𝑙
= 7,4. 10−2 N. 𝑚−1 
 
Solução de lauriléter sulfato de sódio 0,4 % (w/w) 
Obteve-se 75 gotas e 56 gotas para os respectivos experimentos. A respectiva 
densidade relacionada a esta concentração de detergente não altera a densidade do mesmo. 
Logo, a densidade é a mesma. 
Experimento 1 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
1. 103 Kg. 𝑚−3. 75
1020 Kg. 𝑚−3. 58
 
 
75000 
𝑙
= 4306,84 
 

𝑙
= 5,7. 10−2 N. 𝑚−1 
 
Experimento 2 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
997,05 Kg. 𝑚−3. 56
1020 Kg. 𝑚−3. 54
 
 
55834,8 
𝑙
= 4009,824 
 

𝑙
= 7,2. 10−2 N. 𝑚−1 
 
 
 
 
10 
 
Solução de lauriléter sulfato de sódio 0,6 % (w/w) 
 Obteve-se 76 gotas e 59 gotas para os respectivos experimentos. A respectiva 
densidade relacionada a esta concentração de detergente não altera a densidade do mesmo. 
Logo, a densidade é a mesma. 
Experimento 1 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
1. 103 Kg. 𝑚−3. 76
1020 Kg. 𝑚−3. 58
 
 
76000 
𝑙
= 4306,84 
 

𝑙
= 5,6. 10−2 N. 𝑚−1 
Experimento 2 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
997,05 Kg. 𝑚−3. 59
1020 Kg. 𝑚−3. 54
 
 
58825,95 
𝑙
= 4009,824 
 

𝑙
= 6,8. 10−2 N. 𝑚−1 
 
Solução de lauriléter sulfato de sódio 1,0 % (w/w) 
Obteve-se 94 gotas e 69 gotas para os respectivos experimentos. A respectiva 
densidade relacionada a esta concentração de detergente não altera a densidade do mesmo. 
Logo, a densidade é a mesma. 
Experimento 1 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
1. 103 Kg. 𝑚−3. 94
1020 Kg. 𝑚−3. 58
 
 
94000 
𝑙
= 4306,84 
 

𝑙
= 4,6. 10−2 N. 𝑚−1 
Experimento 2 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
997,05 Kg. 𝑚−3. 69
1020 Kg. 𝑚−3. 54
 
 
68796,45 
𝑙
= 4009,824 
 

𝑙
= 5,8. 10−2 N. 𝑚−1 
 
Solução de laurilétersulfato de sódio 2,0 % (w/w) 
Obteve-se 65 gotas e 77 gotas para os respectivos experimentos. A respectiva 
densidade relacionada a esta concentração de detergente não altera a densidade do mesmo. 
Logo, a densidade é a mesma. 
11 
 
Experimento 1 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
1. 103 Kg. 𝑚−3. 65
1020 Kg. 𝑚−3. 58
 
 
65000 
𝑙
= 4306,84 
 

𝑙
= 6,6. 10−2 N. 𝑚−1 
Experimento 2 


a
l
a l
l a
d n
d n

 
7,28. 10−2 N. 𝑚−1

𝑙
=
997,05 Kg. 𝑚−3. 77
1020 Kg. 𝑚−3. 54
 
 
76772,85 
𝑙
= 4009,824 
 

𝑙
= 5,2. 10−2 N. 𝑚−1 
 
A partir dos resultados obtidos, plotou-se os gráficos para visualizar o efeito das 
concentrações dos solutos presentes nas soluções nos valores de tensão superficial. Nota-se 
que a tensão superficial do NaCl aumentou conforme a concentração do mesmo. Observa-se 
também que tanto a gráfico do experimento 1 (Figura 1) e o gráfico referente ao experimento 
2 (Figura 2) apresentaram comportamentos similares. 
0 2 4 6 8 10 12 14 16
7,6x10
-2
7,8x10
-2
8,0x10
-2
8,2x10
-2
8,4x10
-2
8,6x10
-2
 
 

/ N
 m
-1
Concentração de NaCl / % m/m
 
Figura 1: Relação entre concentração de NaCl pela tensão superficial obtidos no experimento 1. 
12 
 
 
0 2 4 6 8 10 12 14 16
7,2x10
-2
7,4x10
-2
7,6x10
-2
7,8x10
-2
8,0x10
-2
8,2x10
-2
8,4x10
-2
8,6x10
-2
8,8x10
-2
9,0x10
-2
 
 
 
/ N
 m
-1
Concentração de NaCl / % m/m
 
Figura 2: Relação entre concentração de NaCl pela tensão superficial obtidos no experimento 
2. 
 
A partir dos gráficos pode-se avaliar, também, o comportamento da tensão superficial 
do lauriléter sulfato de sódio em diferentes concentrações nos experimentos 1 e 2. 
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
4,5x10
-2
5,0x10
-2
5,5x10
-2
6,0x10
-2
6,5x10
-2
7,0x10
-2
7,5x10
-2
8,0x10
-2
 
 


m
-1
Concentração de Lauriléter sulfato de sódio / % m/m
 
Figura 3: Relação entre concentração de lauriléter sulfato de sódio pela tensão superficial, 
sendo estes valores obtidos no experimento 1. 
13 
 
De acordo com a Figura 3, é possível perceber que um ponto apresenta 
comportamento insatisfatório, desprezando este, que pode ter sido acarretado devido aos erros 
relacionados a contagem de gotas ou na preparação da solução, obtém-se o gráfico apresentado 
na Figura 4. 
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
4,5x10
-2
5,0x10
-2
5,5x10
-2
6,0x10
-2
6,5x10
-2
7,0x10
-2
7,5x10
-2
8,0x10
-2
 
 


m
-1
Concentração de Lauriléter sulfato de sódio / % m/m
 
Figura 4: Relação entre concentração de lauriléter sulfato de sódio pela tensão superficial, 
sendo estes valores obtidos no experimento 1, após desprezar o ponto insatisfatório. 
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
5,0x10
-2
5,5x10
-2
6,0x10
-2
6,5x10
-2
7,0x10
-2
7,5x10
-2
8,0x10
-2
 
 
 /
 N
 m
-1
Concentração de Lauriléter sulfato de sódio / % m/m 
 
Figura 5: Relação entre concentração de lauriléter sulfato de sódio pela tensão superficial, 
sendo estes valores obtidos no experimento 2. 
14 
 
 
Devido às afinidades com a água, o lauril sulfato de sódio diminui suas interações 
entre as moléculas da água, fazendo com que sua tensão superficial “se quebre”, acarretando 
em uma tensão superficial menor que a da água pura. Os tensoativos têm moléculas com 
cabeça polar e cauda apolar, onde a cabeça polar é hidrofílica, tem afinidade com as 
moléculas de água e a cauda apolar é hidrofóbica, tem pouca ou nenhuma afinidade com as 
moléculas de água. As moléculas do tensoativo tendem a se concentrar na superfície livre da 
água, com as cabeças hidrofílicas voltadas para o interior do líquido e as caudas hidrofóbicas 
voltadas para o exterior, quando estão em equilíbrio. Sendo assim, quanto maior as 
quantidades de tensoativo presente na água, mais afastadas ficam umas das outras e, portanto, 
menores devem ser as intensidades das forças de tensão superficial. Com a adição de mais 
tensoativo, a superfície livre da água atinge a saturação, atingindo seus valores mínimos nas 
intensidades das forças de tensão superficial. Diferentemente da solução de lauril, a solução 
de NaCl apresentou uma tensão superficial consideravelmente maior que a água pura, ou seja, 
a presença de íons na água aumentou as interações intermoleculares (maior coesão entre as 
moléculas). 
 
15 
 
5.0 – CONCLUSÃO 
Após a realização dos experimentos, concluímos que a tensão superficial de 
substâncias está diretamente ligada às forças intermoleculares e ao volume da gota. Isso 
ocorre em soluções puras (água e etanol), como observados experimentalmente. Pelo fato da 
água ter uma maior densidade que o álcool, pôde-se ver uma diferença de quase o dobro no 
valor da tensão superficial da água com o álcool etílico, o que acarretou em uma menor 
tensão superficial e um maior número de gotas. Tendo em vista os alguns possíveis erros 
como erro na contagem das gotas, calibração dos instrumentos e preparo das soluções ou 
aproximações de casas decimais, o experimento demonstrou a diferença do efeito causado na 
tensão superficial da água entre a adição do tensoativo e do cloreto de sódio. A alteração foi 
significativa e mensurável, onde percebeu-se a diminuição da tensão superficial causada pelo 
tensoativo e o aumento da mesma causada pelo NaCl, como visualizado nos gráficos. 
 
16 
 
6.0 – REFERÊNCIAS 
[1] Peter Atkins, Julio de Paula; Fisico-Quimica volume; tradução da nona edição; Edilson 
Clemente da Silva, Oswaldo Esteves Barcia, Marcio Jose Estillac de Mello Cardoso – 
editora LTC: Rio de Janeiro 2012. 
[2] Ira N. Levine; Fisico-Quimica volume1; tradução da sexta edição; Edilson Clemente da 
Silva, Oswaldo Esteves Barcia – editora LTC: Rio de Janeiro 2012. 
[3] CARVALHO A. E. Apostila de Físico - Química Experimental. UFGD, Dourados - 
MS, pág. 31, 2015. 
[4] Ficha De Informações De Segurança De Produtos Químicos (FISPQ). Produto: lava-
louças Ypê Neutro p. 5 Disponível em: <https://www.impakto.com.br/ 
sistema/produtoEspecificacao/110029.pdf> Acesso em: 29 mar. 2016.

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