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FACULDADE EVOLUÇÃO ALTO OESTE POTIGUAR - FACEP
CURSO DE DIREITO 
REGILENY GLENYS DE LIMA
SOCIEDADE E DIREITO
PAU DOS FERROS
	2018	
REGILENY GLENYS DE LIMA
SOCIEDADE E DIREITO
Trabalho solicitado pelo professor Sidney Francelino de Moura, da disciplina Introdução à Ciência do Direito, do curso de Direito, turno noturno da Faculdade Evolução Alto Oeste Potiguar - FACEP.
PAU DOS FERROS
2018
 
"A justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem"
 (Epicuro)
LIMA, Regileny. Sociedade e Direito. X folhas. Trabalho de Introdução à Ciência do Direito . Faculdade Evolução Alto Oeste Potiguar – FACEP – Pau dos Ferros, 2018.
RESUMO
Estudo realizado sobre a mútua dependência entre o direito e a sociedade, que examina as formas de interação social e a ação do Direito. Explica o "Estado de Natureza" e a Sociabilidade Humana e leva à conclusão que para a existência do Direito é necessária as relações sociais, e para que haja uma sociedade estável é preciso que haja o Direito.
Palavras-chave: Conflitos. Direito. Estado de Natureza. Fato Social. Relações Sociais. 
INTRODUÇÃO
Os seres humanos vivem em sociedade e os relacionamentos que criam entre si estão propícios aos conflitos, tornando as regras indispensáveis para solucionarem suas incompatibilidades. Por isso, somente ao homem que está posto num contesto social é que se torna relevante o direito como meio de evitar a precisão de soluções pessoais violentas. Assim sendo, para extinguir ou resolver desentendimentos e ordenar as relações entre as pessoas é que existem normas jurídicas.
O direito tem a função de organizar a sociedade, de preservar a sua finalidade e impedir que ela se extingue.
 O humano vive em sociedade e tem que obedecer ao direito que foi criado pelo próprio homem.
O "ESTADO DE NATUREZA"
O homem desenrola sua trajetória evolutiva a partir de uma condição primitiva ou "estado de natureza". Estado de natureza é a situação em que o homem, para sua segurança, necessita apenas de sua exclusiva força e gênio. 
O ser humano não foi designado para viver permanentemente no estado de natureza. É necessário que o homem aprimore sua intelectualidade e moralidade, vivendo em um estado de sociedade, sujeitos a um poder maior que os controlam.
Para Hobbes, o estado de natureza é uma estabilidade natural, no qual Deus não beneficiou ninguém. A natureza formou os homens idênticos em relação aos atributos corporais e espirituais. A capacidade que os homens possuem de aproveitar as fascínios naturais no estado de natureza, acarreta na condição de conflitos, tornando-os inevitáveis, já que não há como obter paz sem o controle aos desejos individuais. Os homens vivem sem a capacidade de se respeitarem. Dessa forma, como não há existência de um artifício comum capaz de conquistar a todos, eles destroem uns aos outros. 
Durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de mantê-los a todos em respeito, eles se encontram naquela condição a que se chama guerra; e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens. (Hobbes, 1974: 79)
Como Hobbes, Locke se destina ao entendimento do estado de natureza, mas não concorda com ele em algumas posições. Para ele, Deus fez o ser humano e o colocou em um estado de independência e igualdade, onde todos possuem os mesmos privilégios da natureza e no qual não há dependência de um em questão ao outro. Locke não crer que no estado de natureza há uma disputa de todos contra todos. Ele se mantém no hábito jus naturalista. À vista disso, há uma situação de autonomia dentro das fronteiras da lei natural.
 O estado de natureza tem uma lei de natureza para governá-lo, que a todos obriga; e a razão, que é essa lei, ensina a todos os homens que tão só a consultem, sendo todos iguais e independentes, que nenhum deles deve prejudicar a outrem na vida, na saúde, na liberdade ou nas posses. (Locke, 1978: 36)
Ou seja, o estado de natureza é o primitivo, o estado sem normas jurídicas. Hoje, as pessoas convivem em sociedade, obedecendo as leis postas pelo Estado, pelo Direito. 
A SOCIABILIDADE HUMANA
 A sociabilidade humana é vista como a habilidade natural do homem ter um convívio social, vivendo sempre em contato uns com os outros. 
É por meio da sociabilidade que entra a concepção de socialização, onde os seres, ao nascerem, e se integrarem em um determinado agrupamento, sendo ele familiar ou amigável, acabam adotando algumas particularidades ao seu jeito de viver. 
Segundo Aristóteles, o ser humano é um animal sem a capacidade de subsistir sozinho e a convivência entre eles é imensamente natural. A carência humana faz com que o homem necessite de assistência para chegar à plenitude.  A natureza social é notória na linguagem, assim o homem tem a facilidade de formar agrupamentos sociais e de se organizar politicamente, tendo como resultado a geração de comunidades, cidades,etc.
A cidade é uma criação natural, e que o homem é por natureza um animal social, e que é por natureza e não mero acidente, não fizesse parte de cidade alguma, seria desprezível ou estaria acima da humanidade [...] Agora é evidente que o homem, muito mais que a abelha ou outro animais gregário, é um animal social. Como costumamos dizer, a natureza não faz nada sem uma propósito, e o homem é o único entre os animais que tem o dom da fala. Na verdade a simples voz pode indicar a dor e o prazer, outros animais a possuem (sua natureza foi desenvolvida somente até o ponto de ter sensações e do que é doloroso ou agradável e externá-las entre si) mas a fala tem a finalidade de indicar o conveniente e o nocivo, portanto também o justo e o injusto; a característica específica do homem em comparação com os outros animais é que somente ele tem o sentimento do bem e do mal, do justo e do injusto e de outras qualidades morais, e é a comunidade de seres que com tal sentimento constitui a família e a cidade. (Política, I, 1253b, 15)
Mesmo com o seu individualismo, o homem precisa conviver com outros homens, ora para se expressar culturalmente, também para o seguimento da espécie e para o entretenimento, ou seja, é impossível que não haja o convívio humano.
FORMAS DE INTERAÇÃO SOCIAL
As formas de interação social estão ligadas a todos os atos recíprocos entre duas ou mais pessoas. O mais considerável na interação social, é a provocação de uma mudança comportamental nos indivíduos incluídos nela, como conseqüência da relação que se faz entre eles.
A cooperação, competição e o conflito são os modos como a interação social se expõe. Na cooperação, os indivíduos colaboram-se para obterem um objetivo em comum. A competição é uma disputa de interesses entre duas pessoas ou mais, governada por “normas”, sem violências ou força brutal. O conflito ocorre quando a competição gera um grau de alta tensão entre as pessoas, podendo haver ameaças de agressão ou a própria agressão.
As interações sociais formam situações fundamentais à socialização humana. São as correspondências de ações sociais entre pessoas, por meio do qual os seres humanos se harmonizam ou se distanciam, se associam ou se dissociam.
A AÇÃO DO DIREITO NA SOCIEDADE
 A vida social é controlada pelo Direito. As normas jurídicas tem como finalidade regular a conduta humana, melhorar o relacionamento entre os indivíduos e grupos sociais, para que possa haver um aperfeiçoamento da sociedade.
Nas formas de interação social, o direito age na cooperação e competição estipulando os limites fundamentais para a estabilidade e a justiças nas relações. Associado ao conflito, o Direitoatua de duas formas. Em uma face, preventivamente, para dificultar as discordâncias quanto aos direitos que cada lado considera ter, em outra, com presença de um conflito definido, são apresentadas soluções, conforme a estrutura do caso. 
Em uma sociedade onde relacionamento humano, que origina a amizade, colaboração, amor e promove também os desentendimentos é normal o surgimento de conflitos. Diante disso o Direito se expõe como consectário que não pode se prescindir da sociedade.
A DEPENDÊNCIA ENTRE A SOCIEDADE E O DIREITO
I. Fato social e Direito. As relações jurídicas surgiram a partir da sociedade, que é a instituidora e o âmbito de funcionamento do Direito. Os fatos sociais definem-se como concepções históricas das pessoas, que representam sua cultura, e são produzidos naturalmente pelos seres humanos integrados à um povo com seus conceitos históricos. O Direito não pode se formar privado aos fatos de cada grupo social, ele tem que abranger as manifestações sociais do povo para que possa impor normas que favoreçam o convívio humano.
II. O papel do legislador. Por representarem o povo, ao formarem uma lei, os legisladores têm de responderem as pretensões da sociedade, o que várias vezes não acontece e produz revolta em muitas pessoas. 
Os legisladores não podem impor individualidade ao elaborarem uma lei, as vontades devem ficar restritas somente ao anseio da sociedade que é o que determina as normas. No momento da produção a lei se torna feito de numerosos espíritos. O legislador se fundamenta na necessidade do povo, mas também segue acontecimentos no passado e análises de muitos doutrinadores. 
Legislar não é uma fácil tarefa, atender as vontades jurídicas de todos é impossível. A população deve observar mais o Poder Legislativo, ser mais participativa, para colaborar com a preparação das leis e evidenciar as reais necessidades sociais. A partir disso, o Bem Comum será alcançado de forma mais eficiente e justa, correspondendo todo o âmbito social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tradicionalmente o ser humano tem convivido com seus semelhantes em forma de sociedade, mais bem definida hoje, talvez, do que em épocas passadas. O homem é dinâmico naturalmente, cheio de necessidades e busca incansavelmente adaptar o meio que vive para satisfazer-se, e as vezes desrespeita o lugar do próximo e estabelece atritos. Assim, o Direito foi criado pela sociedade para administrar a respectiva vida social, ele é um meio para regular o comportamento humano com a finalidade de evitar conflitos, que caso ocorram o mesmo visa solucioná-los para manter a estabilidade nas relações humanas.
REFERÊNCIAS
"Direito e Sociedade". Disponível em: O pensador. Acesso em: 04/05/2018.
AIPERON. " Locke - trechos de Segundo tratado sobre o governo civil" . Disponível em: Portal educação. Acesso em: 02/05/2018.
ALARIO, Raphael. "O homem um animal social - Aristóteles". 2009. Disponível em: Projeto phronesis. Acesso em: 02/05/2018.
BARBOSA, Alexandre. "As catástrofes naturais como portas de entrada para o estado de natureza". Disponível em: Monografias. Acesso em: 04/05/2018.
FREUD, Thomás. "Sociedade e Direito". 2013. Disponível em: Slide share. Acesso em 02/05/2018.
INFORMAL, Dicionário. "Estado de natureza". 2014. Disponível em: Dicionário informal. Acesso em: 02/05/2018.
JUNHO, Yago. "O fato social como objeto da Sociologia". 2017. Disponível em: Sociologia ciência e vida. Acesso em: 04/05/2018.
MARCEL, Ticiano. "A atuação do legislador". 2010. Disponível em: Direito net. Acesso em 04/05/2018.
NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. 37ª edição. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2015.
NETO, Hamid. "A sociedade e o Direito". 2015. Disponível em: Jus Brasil. Acesso em: 04/05/2018.
SIMÃO, João. "Sociabilidade humana". 2011. Disponível em: Nota positiva. Acesso: em 04/05/2018.