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Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Tratamento Térmicos Revisado por Fabio AlvesElaborado por André Luiz Pinto Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Introdução • Os tratamentos térmicos visam o controle das propriedades através do controle da microestrutura. • Este controle da microestrutura depende não apenas do diagrama de fase, mas também da cinética de transformação de fases metaestáveis e de equilíbrio. Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Diagrama Ferro-Carbono Askeland Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Tratamento Térmico Recozimento Recozimento Pleno Esferoidização Recozimento para Alívio de Tensões Normalização Têmpera e Revenido Trat. Térmicos Especiais Trat. de Endurecimento Superficial Têmpera Superficial Trat. Termoquímicos Austêmpera Martêmpera Recozimento Isotérmico Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Recozimento • Recozimento “Pleno” – Aquecimento do aço acima ou dentro da zona crítica seguido de resfriamento lento (usualmente dentro do forno). • Objetivo – Restituir ao material as propriedades alteradas pelo processamento termomecânico – Homogeneizar a composição química de estruturas brutas de fusão Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Recozimento Isotérmico Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Recozimento Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Cuidados no Ciclo Térmico de Recozimento • Aquecimento – Uniforme e com temperatura de patamar homogênea • Temperatura – Para aços hipoeutetóides: 20-50ºC acima do limite superior da zona crítica – Para aços hipereutetóides: entre A1 e Acm para evitar a fragilização por formação de cementita pró-eutetóide em rede Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Diagramas de Aquecimento Contínuo • Transformações atrasadas em relação aos diagramas isotérmicos • Úteis para avaliar tratamentos com tempos curtos de austenitização ou para avaliar qual temperatura deve ser utilizada para uma dada taxa de aquecimento. Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Diagramas de Aquecimento Contínuo Aço 4140 ASM Metals Handbook Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Cuidados no Ciclo Térmico de Recozimento • Tempo – O centro da peça deve alcançar a temperatura de patamar – Peças delgadas: pelo menos alguns minutos para garantir a transformação e homogeneização da austenita – Peças espessas: 20 minutos por centímetro de espessura para garantir a transformação e homogeneização da austenita Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Cuidados no Ciclo Térmico de Recozimento • Atmosfera – Oxidante: selar entradas de ar para diminuir a formação de carepas – Quando a descarbonetação for indesejada a atmosfera deve ser inerte ou controlada • Resfriamento – Dentro do forno até a total decomposição da austenita – Peças grandes podem ser transferidas para outros locais sem resfriamento significativo – Peças pequenas podem ser imersas em vermiculita, areia seca, cal ou cinzas Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Descarbonetação Região descarbonetada em aço eutetóide(Ataque pícrico 4%, aumento original de 200x) Voort Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Recozimento de Esferoidização • Tratamento destinado a esferoidizar a cementita. – Muito utilizado em aços de alto carbono – Gera materiais altamente usináveis Voort Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Recozimento para Redução do Teor de Hidrogênio • O H pode levar à formação de bolhas e trincas quando átomos individuais se encontram e formam H2 ou intermetálicos • Embora o H atômico possa difundir livremente pelo aço, seu coeficiente de difusão varia muito com a temperatura • O limite de solubilidade varia muito com a fase de estabilidade. Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Recozimento para Redução do Teor de Hidrogênio • A melhor alternativa para a redução do teor de hidrogênio dissolvido são tratamentos isotérmicos no campo ferrítico. • Em aços ligados, a transformação de austenita para bainita, seguida de difusão isotérmica costuma ser efetiva. Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Recozimento para Alívio de Tensão • Origem das tensões residuais – “material que resfria por último está sob tração” Wulpi, 1999 Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Recozimento para Alívio de Tensão Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Recozimento para Alívio de Tensão ASM Metals Handbook Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Normalização • Definição: Aquecimento no campoaustenítico e resfriamento ao ar. • Aços submetidos a trabalho a quentepodem apresentar microestrutura muitoheterogênea e tamanho de grão grosseiro. • A normalização permite obter umaestrutura homogênea e refinada,melhorando a resistência mecânica etenacidade. Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Normalização • Trata-se do tratamento ideal para proceder a homogenização microestrutural nos casos de tratamentos térmicos inadequados. • É comum a sua realização em peças fundidas e forjadas antes de tratamentos de têmpera e revenido. Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Normalização • Aços de elevada temperabilidade não podem ser normalizados. • A microestrutura resultante pode ser sensível às dimensões da peça. • Ciclos sucessivos de normalização podem afetar o tamanho de grão austenítico, reduzindo-o gradativamente. Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Normalização x Recozimento Askeland Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Normalização x Recozimento Normalização e recozimento de umaço eutetóide perlita fina perlita grossa Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sicae M etal urg ia d a So ldag em Temperaturas de Tratamento Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Normalização x Recozimento Askeland Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Efeitos da temperatura e tempo de tratamento Colpaert Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em ASM Metals Handbook Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em RECRISTALIZAÇÃORevisão dos Conceitos Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Recristalização Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Recristalização Humphreys e Hatherly (1995) Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Evolução das propriedades com a deformação Deformação Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Comportamento das Propriedades Mecânicas Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Estágios da Recristalização Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Recristalização • Nucleação– Um cristalito de baixa energia interna crescendo em um material deformado do qual é separado por um contorno de alto ângulo• Crescimento– Redução da densidade de discordâncias– Curvatura do contorno Humphreys e Hatherly (1995) Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Evolução Microestrutural durante a Recristalização Callister (2002) Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Relação entre parâmetros de recristalização Recristalização Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Leis da Recristalização • Há uma deformação mínima para que ocorrarecristalização; • A temperatura de recristalização decresce à medida emque o tempo de recristalização cresce; • A temperatura de recristalização decresce à medida emque a deformação cresce (t=cte); • O TG depende primariamente da deformação, sendomenor para maiores deformações; • Para uma dada deformação a temperatura derecristalização cresce com: – Maiores TG iniciais – Maiores T de deformação Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Nucleação • Na maior parte dos casos, não apenas a nucleação não é homogênea como sua incubação depende da energia acumulada por cada grão devido ao fator de Schmid. Humphreys e Hatherly (1995) Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Efeito de Segunda Fase na Nucleação • A presença de segunda fase durante a deformação implica não apenas em distorção da rede ao seu redor, mas em uma maior desorientação ao seu redor. • Assim, partículas de segunda fase não apenas constituem sítios preferenciais de nucleação como podem gerar orientações distintas dos núcleos. Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Efeito de Segunda Fase no Crescimento de Grão • A presença de precipitados de segunda fase dificulta a movimentação do CG (“Zener pinning effect”). Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Crescimento Anormal de Grão • Embora se espere que uma estrutura 3D sempre apresente crescimento de grão se houver ativação térmica, em condições especiais pode ocorrer o crescimento preferencial de alguns grãos, ou crescimento anormal de grãos, ou recristalização secundária. • Condições: – Presença de segunda fase – Textura – Efeitos superficiais Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Crescimento Normal e Anormal de Grão Crescimento de Grão Crescimento Anormal de Grão Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em RECRYSTALLIZATION ANNEALING Totten, 2006 20% redução (135 HV) Aço baixo C (0,05%) Recristalização à 750C (75 HV) Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Temperaturas de Tratamento Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em TEMPERABILIDADE Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Temperabilidade • “Capacidade do aço em endurecer por transformação martensítica, como resultado de um tratamento térmico de têmpera.” • Todos os EL aumentam a temperabilidade, exceto o Cobalto. ENSAIO JOMINI – Ensaio para se avaliar a temperabilidade dos aços Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Temperabilidade Fatores de Influência • Composição química • Tamanho de grão • Homogeneidade do aço no campo austenítico Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Temperabilidade Curvas de temperabilidade de alguns aços em função dadistancia da extremidade temperada (velocidade deresfriamento a 700 oC) Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em TemperabilidadeEnsaio Grossmann Totten, 2006 Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em TemperabilidadeEnsaio Grossmann Totten, 2006 Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em TemperabilidadeEnsaio Jominy Totten, 2006 Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Temperabilidade Aço com 0,5%Csubmetido adiferentescondições deresfrimanento(com e semreaquecimento). Diferentesmorfologias sãoresponsáveispor diferentespropriedades. ferrita-perlita (dureza 200 HB) esferoidita(dureza 160 HB) martensita (dureza 500 HB) Martensita revenida(dureza 200 HB) Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Têmpera • A têmpera (“Quenching”) consiste no aquecimento acima da zona crítica durante o tempo necessário para uma completa homogeneização da austenita, seguido de um resfriamento rápido. • Tem por objetivo aumentar a dureza do aço e, em conseqüência, sua resistência mecânica Severidade de têmpera (H) em função dos meios de resfriamento Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em CP cilíndrico, H2O 30C, 0.3 m/s CP cilíndrico, óleo 60C, 0.3 m/s CP prismático,H2O 60C, sem convecção forçada Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Têmpera e Revenido Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Martensita Martensita Revenida Revenimento Têmpera Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Efeito da TAust ASM Metals Handbook Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Crescimento • Martensita formada a alta T cresce por deslizamento de discordâncias • Martensita formada a baixa T cresce por maclagem • Presença de tensões externas – Auxilia na geração de discordâncias e, consequentemente, no crescimento – Aumenta MS– Mas MS pode decrescer sob carregamento hidrostático Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Crescimento • Estabilização – Se o material for mantido entre MS e MF a transformação é paralisada – Se o material é resfriado novamente, a transformação não é retomada imediatamente e a quantidade final de martensita é reduzida – O grau de estabilização é uma função do tempo mantido nesta temperatura intermediária, provavelmente devido à difusão do C • Tamanho de grão – Não afeta o número de núcleos, mas sim o tamanho final das placas – Grãos grandes: grande acúmulo de tensões residuais – Grãos pequenos: maior acomodação das tensões gerando materiais mais resistentes e tenazes Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Transformação Martensítica Martensita em ripas(C<0,6%) Martensita em placas(C>0,6%) ASM Metals Handbook Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Efeito do Carbono na Têmpera Dureza máxima após têmpera Colpaert, 2008 Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Transformação Martensítica ASM Metals Handbook Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Expansão da Transformação Martensítica Askeland Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Revenido Askeland Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Revenido Revenido de Aço 4340 ASM Metals Handbook Efeito da Trev Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Revenido Totten Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Revenido Porter e Easterling, 1992 Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Revenido Aço 52100 (Fe1C1.5Cr) com cementita residual (Nital 2%, barra de escala 10 μm) Voort Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Caso Prático: Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Caso Prático: Temperatura de austenitização: 1080 oCt ~ 15 a 20 min Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Caso Prático: Corte Redirecionamento para o martelo Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Caso Prático: T conformação ~ 1000 oC a 1050 oC Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Caso Prático: Controle da Temperatura de Têmpera Salmora AWS 2011 a 13 %T banho ~ 36 a 40 oCT ~7 min Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Caso Prático: tempo revenido = 1 h Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Fragilidade ao Revenido • A realização de revenido na faixa de 250-500ºC pode gerar segregação no contorno de grão da austenita prévia acompanhada da precipitação de finos carbonetos. • Assim, é comum evitar esta faixa de temperatura e proceder o resfriamento rápido após o tratamento. Revenido de Aço 4140 ASM Metals Handbook Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Fragilização ao Revenido A fragilização de algumas ligas de aço ocorre quando elementos específicos de liga (Mn,Ni,Cr) e impurezas (Sb, P, As e Sn) estão presentes e mediante o revenido dentro de uma faixa de temperatura definida (375-575°C), ou acima de 575°C, seguido de resfriamento lento. Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Austenita Retida Aço ferramenta W1, martensita colorida e austenita retida em branco (Ataque de Behara) Voort Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Duplo Revenido • Em alguns aços após a têmpera encontram-se:– Carbonetos (não dissolvidos na T de austenitização)– Martensita não revenida– Austenita retida• No primeiro revenido:– Carbonetos precipitam na austenita retida– A composição da austenita é alterada– No resfriamento Ms e MF são superiores às da têmpera– Austenita retida é transformada em martensita• No segundo revenido:– Martensita formada no primeiro revenido é parcialmente transformada– Tensões residuais são aliviadas Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Duplo Revenido Entretanto, não há garantia de que não haverá austenita retida após o 2º revenido Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Austêmpera Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Austêmpera Totten, 2006 Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Martêmpera • A martêmpera, também chamada têmpera interrompida, visa diminuir as deformações pelas tensões devidas ao resfriamento rápido. Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Austêmpera x Martêmpera Objetivo da Martêmpera: reduzir as tensões térmicas Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Austêmpera x Têmpera e Revenido Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Têmpera Direta Martêmpera Recozimento IsotérmicoAustêmpera Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sicae M etal urg ia d a So ldag em Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Endurecimento por Precipitação Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Solubilização Smallman e Bishop Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Envelhecimento Smallman e Bishop Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Envelhecimento Zonas GP (16 h 130ºC) Liga Al4Cu Placas θ“(5 h 160ºC) Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Envelhecimento Precipitação de NbC em aço contendo Nb e Mn Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO TÉRMICO Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Equipamentos para Tratamento Térmico • Tipo de Aquecimento – Queima direta – Elétrico – Tubular – Indução – Banho de Sal ASM Metals Handbook Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Equipamentos para Tratamento Térmico • Fornos para tratamento em caixa ASM Metals Handbook Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Equipamentos para Tratamento Térmico • Forno Elevador • Forno Sino • Fornos Contínuos www.alliedfurnaces.comwww.lindbergmph.com www.lindbergmph.com Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Equipamentos para Tratamento Térmico • Forno carro – Em geral sem atmosfera controlada devido à dificuldade de vedação ASM Metals Handbook Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Equipamentos para Tratamento Térmico • Mantas www.maritimestress.com Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Equipamentos para Tratamento Térmico • Indução Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Atmosfera de Tratamento • Vácuo ASM Metals Handbook www.lindbergmph.com Pre ssã o, P a Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Atmosfera de Tratamento • Vácuo http://solaratm.com/ Solar Atmospheres Vacuum Heat Treats Ti Manifold for Orion Spacecraft Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Atmosfera de Tratamento • Oxigênio – oxidante e descarbonetante • Nitrogênio (N2) – para atuar como proteção deve estar isento de água ou causa descarbonetação • Hidrogênio – descarbonetante • Hidrocarbonetos – carbonetantes • Gases inertes Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Atmosfera de Tratamento • Vapor d’água – Oxidante e descarbonetante H 2O , % Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em 1. Gears and shafts,2. Vacuum heat treatment,3. Atmospheric heat treatment Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Atmosfera de Tratamento • Dióxido de Carbono e Monóxido de Carbono ASM Metals Handbook Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em TRATAMENTOS SUPERFICIAIS Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Tratamentos de End Superficial Têmpera Superficial por chama; por indução; cementação; nitretação; cianetação; carbo-nitretação boretação Trat. Termoquímicos “sem alteração de composição química” “COM alteração de composição química na superfície” “são os tratamentos que visam o endurecimento superficial dos aços, pela modificação parcial da sua composição química e aplicação simultânea de um tratamento térmico” Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Cementação x Nitretação Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em Referências • Callister, W D, Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução, Ed. LTC, 2000, Rio de Janeiro. • Krauss – Steel Processing • Totten – Steel Heat Treatment • Smallman, R. E. e Bishop, R. J. Modern Physical Metallurgy and Materials Engineering, Ed. Butterworth&Heinemann, 6ª Ed. 1999. • ASM Metals Handbook - Volume 3 • http://www.infomet.com.br/diagramas_fases.php • Colpaert, H. Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns, revisão técnica: A. L. da Costa e Silva, 4ª Ed., Edgard Blücher, 2008. • Wulpi, D. J., “Understanding How Components Fail”, Ed. ASM, Ohio, 1999. Mó dul o M ater iais Dis cipl ina Me talu rgia Bá sica e M etal urg ia d a So ldag em
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