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Tuberculose - Doenças Infecciosas UFRRJ

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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Stephanie Cardoso da Silva 
Doenças Infecciosas
TUBERCULOSE 
Agente causador: Mycobacterium bovis - bacilos. 
( Tem espécie p caraleo de Mycobacterium mas n faz diferenciação pq o tratamento é o mesmo).
- Bactéria tem um crescimento muito lento em meio de cultura, 
podendo levar até 3 meses para crescer em meio de cultura. É muito
resistente no meio ambiente, principalmente qnd as condições são
favoráveis (umidade). 
- Doença de notificação obrigatória.
- Afeta principalmente rebanhos leiteiros.
- Animais infectados precisam ser eliminados em abatidos em até 30 dias.
- Não há tratamento para essa doença.
- É uma zoonose e infectocontagiosa.
- Hospedeiros: Principalmente bovinos e bubalinos, mas pode afetar diversas espécies, como ovinos, caprinos, cervídeos, equídeos, cães, humanos...
- Vias de transmissão: Via aerógena (animais confinados em locais fechados); 
Via oral (ingestão dos bacilos presentes no solo, alimento, água e leite); 
Lesões na pele (caráter ocupacional/ pessoas que trabalham em abatedouros)
Transmissão congênita (Intrauterina), Pseudovertical (pelo leite), Fezes, transmissão por movimentação do gado (de um rebanho para o outro).
Transmissão de animal para animal = Via aerógena e entérica.
Animal para humano= Via entérica ( consumo de leite e produtos cárneos) e ocasionalmente via aerogena.
Desinfetantes: Hipocloreto a 5%.
Patogênese: O animal inspira a bactéria no solo e ela migra para o pulmão, onde, no alvéolo o bacilo é capturado pelas células de defesa, ela então se multiplica e se dissemina para outros tecidos. Essa bactéria é muito resistente, portanto as células tentam ataca-la e formar capsulas de tecido fibroso (granulomas), que levam aos achados macroscópicos na necropsia.
Foco primário: Via respiratória (Porta de entrada).
Foco secundário: Linfonodo satélite.
- Doença de evolução lenta e que evolui cronicamente.
- Animais podem não apresentar sinais clínicos.
- Sinais clínicos: Linfadenopatia, que podem levar a dificuldade de respiração e o animal começa a tossir. Caquexia. Diminuição da produção de leite~, redução da fertilidade, hemoptises raras, cólicas, aborto/esterilidade, hipertrofia ganglionar.
- Necropsia: Achados, granulomas (lesões caseosas e amareladas), faca range ao corte. 
- Pode acometer, linfonodos da cabeça e tórax, pulmão, glândula mamaria, baço, fígado.
- Transmissão para humanos é dada através do leite e produtos obtidos através do leite não pasteurizado.
DIAGNÓSTICO
- Diagnóstico feito pelo MV habilitado pelo ministério da agricultura
Diagnóstico de forma direta: Exame clínico.
Forma indireta: Testes
* Testes de tuberculinização acima de 6 semanas de vida. 
*Teste da prega caudal, injeção de proteínas na prega caudal do animal e após 72h, o animal que é positivo, terá um aumento de volume na região de aplicação. (gado de corte)
*Teste cervical simples (> sensibilidade que o da prega caudal) ou cervical comparativo, se há aumento da espessura da dobra da pele de mais de 4mm após 72h da aplicação das proteínas na pele, o animal é considerado positivo. (Teste oficial para reconhecer animais infectados com tuberculose).
- Vantagens:
Alta eficiência dos testes padronizados
Capacidade de detectar infecções recentes
Simplicidade de execução dos testes
- Limitações dos testes intradermicos:
Necessidade de duas visitas veterinárias a propriedade. 
Baixo grau de padronização das tuberculinas
Reações falso negativas ( Co-infecções por bactérias ambientais).
INTERFERON GAMA
ELISA
Complementar ao teste intradermico mas não pode substituir, detectanto outros animais que estejam infectados na propriedade.
Diagnóstico nas lesões, pós mortem
- Meio de cultivo e observar colônias de Mycobacterium bovis, mas o crescimento da bactéria é muito lento. 
-PCR
CONTROLE
Animais positivos precisam ser marcados, segregados para posterior abate sanitário.
PROFILAXIA
Manter o máximo possível o rebanho fechado. (Controle de transito).
Exames periódicos.
Evitar reposição por compra.
Animais que forem testados na propriedade de origem, prcisam ficar em quarentena e sofrer reteste para não correr o risco de levar um animal com tuberculose para o seu rebanho.
Evitar contato com outros rebanhos vizinhos.
Evitar aglomerações, locais úmidos e sem sol.
Pausterizar leite e colostro utilizado para bezerros.
Segregar e eliminar animais positivos.
Procedimento com rebanho positivo
P na face direita do animal
Isolamento por até 30 dias (Abate sanitário ou sacrifício na propriedade)
Desinfecção de instalações
Exame da saúde das pessoas envolvidas
Exame de outros animais presentes na propriedade

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