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O Consumidor (Demanda) e o Produtor (Oferta)
Microeconomia e Macroeconomia.
	Microeconomia é o segmento da Teoria Econômica que estuda a formação dos preços no
mercado, ou seja, o funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupe de produtos, analisando o comportamento dos compradores e vendedores. Consiste na análise mais individualizada dos agentes econômicos. 
	O estudo da microeconomia parte do princípio que as pessoas reagem racionalmente. Os consumidores tentam gastar seu orçamento de forma que lhes dê o máximo de prazer possível. Como dizem os economistas, eles maximizam a utilidade. No ponto de vista dos empresários, eles procuram o maior lucro que podem extrair de suas operações.
	Macroeconomia é o segmento da Teoria Econômica que estuda o funcionamento da economia como um todo, sendo responsável pelo estudo do relacionamento dos grandes agregados, por exemplo, o mercado externo, o nível de emprego, o consumo, a poupança e o investimento da economia.
O Mercado
Em sua acepção primitiva, a palavra Mercado dizia respeito a um lugar determinado onde os agentes econômicos realizavam suas transações. Por tradição histórica, este conceito chegou até os dias atuais e ainda é comum entender-se mercado como um “lugar” definido, especialmente edificado para o encontro de produtores e consumidores.
	Atualmente, o conceito de Mercado, em sua acepção econômica mais ampla, está bem distante dessa definição tradicional. Mercado, agora, é uma abstração. Já não existe a conotação geográfica. Assim, quando os executivos de grandes empresas industriais ou do setor financeiro falam das dificuldades com que se defrontam no mercado eles não estão se referindo a nenhum ambiente físico, mas a uma abstração econômica.
	Considerando a essência do elemento de negociação, podemos classificar o mercado em duas categorias de referência: O mercado de produtos e o mercado de fatores (ou de recursos). Nos dois casos, o mercado se manifesta pela ocorrência simultânea de duas forças aparentemente antagônicas: a da procura e a da oferta, cada qual com seu objetivo específico (satisfação de necessidades através de utilidades ou lucro financeiro) frente ao bem (tangível ou intangível) que está sendo negociado. 
	Quando existe procura por bens primários ou industrializados, ou por serviços como transportes, comunicações, seguros e hotelaria; dizemos que há mercado para esses diferentes tipos de bens e serviços. Genericamente, há aí um mercado de produtos. Podemos, ainda, nos expressar mais especificamente rotulando o mercado de acordo com o produto que está diretamente em negociação, como por exemplo: mercado de boi gordo, mercado de soja, mercado de café, mercado de máquinas agrícolas, mercado de automóveis, mercado de seguros, etc. Assim, mais uma vez pode-se observar que a referência a mercado é uma abstração pois não nos referimos aos “locais” onde as transações ocorrem, mas às forças que definem a oferta e a procura correspondentes.
Estruturas de Mercado
Entende-se o mercado como um conjunto de relações que são travadas pelos agentes econômicos (demanda e oferta) em torno de um dado produto, ou conjunto de produtos, em certo período de tempo. Sua estrutura irá, portanto, depender da forma como os agentes econômicos estão organizados. 
Uma estrutura de mercado, se caracteriza pela forma como fornecedores e consumidores estão organizados no mercado para realizar as suas transação de venda e compra. Assim, ao analisar o mercado pelo lado de como os fornecedores (oferta) estão organizados frente aos consumidores (demanda), tem-se o mercado de bens e serviços, mas se esta análise privilegiar a forma como os consumidores estão organizados frente os fornecedores, tem-se o mercado de fatores de produção.
Os mercados produtores estão estruturados de modo diferenciado, podendo ser classificado dos seguintes modos: Concorrência Perfeita; monopólio, oligopólio.
 
1- Concorrência Perfeita
A Concorrência Perfeita, ou competição pura, é a estrutura adequada, que visa o funcionamento ideal da economia e serve como parâmetro para as outras estruturas de mercado. Assim, tem que preencher os seguintes requisitos:
a- A existência de um número muito grande de empresas produtoras e de compradores no 
 mercado, onde nenhum destes possui condições suficientes de influenciá-lo; 
b- Os bens, serviços ou produtos são padronizados (homogêneos);
c- As empresas não têm nenhum tipo de influência em relação aos preços de venda dos produtos. 
 Na realidade, este mercado é transparente; (transparência);
d- Não existem impedimentos, acordos, restrições, barreiras à entrada ou saída de empresas 
 concorrentes no mercado (mobilidade);
2- Monopólio
O monopólio se caracteriza, pela ausência de concorrência. É uma figura que se situa em sentido oposto ao da livre concorrência ora preceituada pela Constituição Federal em seu artigo 170, inciso V, pois tem o poder de influenciar o mercado, significando a existência de um único fornecedor, podendo neste caso, impor o preço que mais lhe provier para suas mercadorias e ficando, assim, sujeitado ao nível de vendas dele decorrente. Assim, o monopólio é o modo mais nítido de poder de mercado. Tem como características básicas:
a- Existência de única empresa produtora no mercado, não existindo concorrência na oferta, ou 
 seja, um único vendedor; ou um vendedor que controla toda oferta do mercado.
b- Controle sobre a matéria prima, produto ou serviço;
c- Barreiras ao registro de novas patentes, afastando assim qualquer concorrente;
d- Não há produtos similares, que podem ser substituídos satisfatoriamente.
e- Situação privilegiada na quantidade produzida e no preço, maximizando assim o lucro. O 
 monopolista está só e, em decorrência disto, tem força para escolher o preço de suas vendas.
3- Oligopólio
O Oligopólio é uma situação de concentração de mercado, ou seja, é um tipo de mercado dominado por um reduzido número de grandes empresas, com alto grau de concentração local. Este grupo influencia os preços de forma ostensiva, o que leva as outras firmas a reagirem em face ao abuso do poder econômico.
As empresas oligopolistas, que não são em grandes quantidades, promovem o domínio de determinada oferta de produtos e/ou serviços, que podem ser homogêneos ou diferenciados. Formam barreiras à entrada de potenciais concorrentes efetuando gastos de grande monta em tecnologia de ponta, produção em larga escala e marketing, dentre outros, ou se associando aos grandes grupos econômicos, inviabilizando a entrada de novas empresas no mercado. Pode-se dar como exemplo as empresas do ramo de laboratórios farmacêuticos, aço, alumínio, cimento, aviação, bancos, comunicação, etc. Sendo assim, pode-se afirmar que a receita operacional destes oligopólios tem significativa influência no Produto Interno Bruto - PIB dos países.
4- Concorrência Imperfeita (ou Concorrência Monopolística)
	O mercado de Concorrência Imperfeita (ou Monopolística), apesar de ser de fácil ingresso e com grande contingente de ofertantes, diferencia-se da concorrência perfeita pelas seguintes características:
a- O objeto de negociação é diferenciado (a diferenciação é fator chave);
b- Há possibilidades (porém limitadas pela diferenciação do produto) de controle das empresas 
 sobre os preços
c- A concorrência extra-preço é considerável, exercendo-se através de marcas, patentes e força 
 mercadológica.
Estruturas no mercado de insumos e fatores de produção 
Algumas formas nas quais os demandantes estão estruturados, bem como suas relações com os produtores, estão a seguir (mercado de fatores de produção): 
Monopsônio (o monopólio na compra dos fatores de produção): é o mercado que se caracteriza pela existência de um único grande comprador (demanda) que domina o mercado fazendo com que os fornecedores dos fatores de produção, ou mesmo produtores e distribuidores, atuem de acordocom seus interesses.
 Oligopsônio (o oligopólio na compra dos fatores de produção): é o mercado em que existe um pequeno número de grandes consumidores que em conjunto exercem controle sobre a demanda do mercado devido ao volume de compras que realizam.
Conceito de Utilidade
Um dos fundamentos da análise da demanda ou procura é o conceito de utilidade. A utilidade é um conceito subjetivo, mas representa a qualidade e a satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços que se pode adquirir no mercado, variando de consumidor para consumidor.
As funções do mercado
- Possibilita a formação dos preços: (Resultado do confronto entre a oferta e a procura)
- Uniformiza o modo de negociar: (Estabelecimento de regras e formas de negociação)
- Seleciona os bens: (Critérios de utilidade, qualidade, competitividade)
- Seleciona os permutantes: (Padrões de conduta ética de vendedores e compradores)
Formas usuais de Intervenções regulatórias do governo no mercado
Co-participação do governo no processo produtivo, originalmente para a geração de bens
e serviços públicos. (Saúde, educação, segurança, etc.)
Controle de preços. Fixação de tetos e mínimos. (Tabelamentos e fixação de limites)
Fixação de quotas de produção: limitação de acesso aos recursos. (Controle de acesso e de
exploração dos recursos naturais: fontes de água, calcário, minérios, madeiras, etc.)
Constituição de estoques reguladores. (Para equilibrar a oferta de produtos e o nível de preços
de produtos sazonais em períodos de entresafra)
Controle de externalidades, notadamente as que conduzem à degradação ambiental. (Exigências
referentes a utilização de controladores e/ou inibidores de produtos ou ações que possam degradar o meio ambiente: exigência de filtros de ar anti-poluentes, purificadores de esgotos industriais, manejo de aterros sanitários, controle de desmatamentos e queimadas, etc.)
Implantação de mecanismos redistributivos de renda, de efeitos indiretos e diretos. (Política
fiscal com tributação progressiva sobre a renda de pessoas físicas e jurídicas; penalização tributária sobre supérfluos, bebidas alcoólicas, fumo, etc.)
Repressão aos abusos do poder de mercado. (Políticas anti-monopólio e anti-truste)
Hipóteses de racionalidade econômica
	A fim de que haja equilíbrio no sistema econômico, torna-se necessário partir de alguns pressupostos fundamentais ou regras de comportamento, que chamaremos de hipóteses de racionalidade econômica ou pressupostos de maximização:
O consumidor procura maximizar sua satisfação: Considerando-se que existe, de um lado, uma oferta variada de bens e serviços, da parte do mercado e, de outro, uma renda limitada, da parte dos consumidores, estes procurarão ordenar os seus gastos de forma a que possam obter o máximo de satisfação. A explicação desse processo, na teoria do preço, é o que se chama de teoria da procura ou do consumidor.
As firmas procuram maximizar os seus lucros: Considerados os custos dos fatores e as possibilidades de venda de diferentes produtos, as empresas organizarão os seus programas de produção de forma a que possam obter o máximo de lucro. A explicação desse processo é o que se chama de teoria da firma.
Os proprietários dos fatores de produção procuram maximizar as suas rendas: Como os fatores capital, terra e mão-de-obra podem ser utilizados alternativamente, em diferentes empresas ou atividades, os seus proprietários (o capitalista, o assalariado e o proprietário da terra) buscarão utilizar esses fatores naquelas atividades que possam proporcionar a renda mais elevada possível. Assim, o trabalhador preferirá aquele emprego que lhe assegura maior salário, e o capitalista aquele investimento que lhe garante o lucro ou o juro mais elevado. A explicação desse processo é o tema da teoria da distribuição.
Todas essas preferências ou motivações se expressam em decisões e atos individuais de consumidores, empresários e investidores, que se refletem de forma coletiva nos mercados de bens e fatores, através das forças da procura e da oferta. Por isso, embora os preços dependam de uma série de fatores, pode-se afirmar que eles são determinados pela oferta e procura.
Formação dos preços
As necessidades do homem são inúmeras e crescentes. A satisfação dessas necessidades, portanto, depende de numerosos bens e serviços, uma vez que um só bem não é capaz de satisfazer a todas elas. Assim, bens diferentes devem ser produzidos, em escala cada vez maior e com maior grau de serventia ou utilidade técnica.
Por outro lado, como os bens tem custos e utilidades técnicas ou específicas diferentes, torna-se indispensável compará-los em termos de valor econômico. O custo do pão não é igual ao de um automóvel. A utilidade específica ou serventia do pão não é a mesma do automóvel, pois enquanto um serve para satisfazer necessidades alimentícias o outro é útil para transportar passageiros. Assim, para estabelecer ou fixar o valor econômico dos bens, o homem compara os custos e as utilidades dos mesmos. Naturalmente, o critério ou base para fixar o valor ou comparar os custos e as utilidades decorre da escala de suas necessidades, priorizando as mais importantes segundo sua concepção de vida. 
Na sociedade civilizada, o valor econômico é traduzido ou representado pelo preço. O Preço é o valor dos bens em termos de moeda.
Já vimos anteriormente que a produção de bens é efetuada pelas diversas indústrias, segundo a divisão da produção, e que os homens trabalham nas diferentes ocupações profissionais, conforme a divisão do trabalho, cada qual contribuindo para a formação de um bem. As indústrias dependem uma das outras, e os homens também dependem uns dos outros.
 Na sociedade civilizada, cada qual trabalhando ganha uma remuneração, e com ela compra os bens. Por sua vez, as empresas vendem os bens que produzem. Deste modo, as necessidades de cada um e as utilidades e custos dos diferentes bens formam um conjunto de ralações e comparações, de cuja teia econômico-social surgem os preços. A formação dos preços nada mais é do que o confronto permanente ou periódico, psíquico e social de uma escala de necessidades humanas, firmada -segundo um critério de prioridades- com outra escala de bens, gerada conforme um critério duplo ou comparativo entre custos e utilidades.
Diz-se que os preços se formam no mercado porque é nele que as necessidades dos indivíduos e as utilidades e custo dos bens são comparados por meio da moeda, quando se realizam as transações, isto é, as compras e vendas. Vendedor e comprador procuram transacionar nas melhores condições possíveis, cada qual pretendendo vantagens econômicas. O comprador, para satisfazer a necessidade que tem de certo bem, vai ao mercado para comprar esse bem pelo preço mais baixo que encontrar, segundo certo tipo ou qualidade. De seu lado, o vendedor oferece o bem pelo maior preço para o qual encontrar comprador. Da conciliação de interesses entre ambos a transação é fechada ou realizada e daí surge o preço real do negócio.
As Leis da Demanda e da Oferta
O consumidor procura comprar as mercadorias porque tem necessidade delas. É a utilidade dos bens e a capacidade de satisfazer suas necessidades que o consumidor considera ou avalia inicialmente. Mas ele só vai ao mercado para comprá-los se tiver moeda, isto é, se tiver renda para esse fim. O vendedor, por sua vez, oferece ou comercializa a sua mercadoria de modo que o seu preço de venda seja superior ao custo, a fim de obter o maior lucro possível. 
Entretanto, o preço de uma transação não surge isoladamente da negociação de um vendedor e um comprador, mas sofre a influência dos preços das outras transações, principalmente daquelas sobre o mesmo bem e no mesmo mercado. Assim, o importante na formação dos preços não é a procura nem a oferta individual, mas a procura e a oferta coletivas ou do mercado.
	Procura coletiva (ou do mercado) de um bem é a quantidade desse bem que os compradoresestão dispostos a comprar a um certo preço.
	Oferta coletiva (ou do mercado) de um bem é a quantidade desse bem que os vendedores estão dispostos a vender a certo preço.
 
Lei geral da Demanda 
A demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de um determinado bem ou serviço que os consumidores desejam e podem adquirir em determinado período de tempo.
Existem variáveis que influenciam a escolha do consumidor e, consequentemente, sua demanda por um bem ou serviço. O preço do bem ou serviço, os preços dos bens substitutos ou complementares, a renda do consumidor e seus hábitos, gostos e preferências. Para estudar a influência dessas variáveis utiliza-se a hipótese do coeteres paribus, ou seja, é usada para lembrar que todas as variáveis, que não aquelas que estão sendo utilizadas são mantidas constantes.
A chamada Lei Geral da Demanda evidencia uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem, coeteres paribus. Um aumento do preço do produto resultará na redução de sua demanda. Por sua vez, uma queda do preço do produto resultará no aumento de sua demanda.
Outras Variáveis que afetam a demanda por um bem
a) Renda dos consumidores: No caso de um bem normal, se a renda dos consumidores aumenta a demanda do produto também aumenta. No caso de um bem inferior, se a renda dos consumidores aumenta, a demanda do produto diminui (Ex. automóvel popular). No caso de bens de consumo saciado, a sua demanda não é influenciada pela renda dos consumidores Exemplo: sal.
b) Bens substitutos: Quando há uma relação direta entre o preço de um bem e a quantidade de outro, tudo o mais constante. Exemplo: Um aumento do preço da carne deve elevar a demanda por frango.
c) Bens Complementares: Quando há uma relação inversa entre o preço de um bem e a demanda de outro. Exemplo: quantidade de automóveis e preço da gasolina, ou seja, se o preço do automóvel aumentar a quantidade demandada de gasolina diminuirá.
d) Preferências dos consumidores: Os gastos com publicidade objetivam aumentar a procura de bens e serviços influenciando as preferências dos consumidores.
Lei geral da oferta 
Oferta de mercado são as várias quantidades que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo. Em relação à Lei da Oferta, a quantidade ofertada de um produto (ou serviço) é diretamente relacionada com seu preço, coeteris paribus. Se o preço de um bem aumenta haverá uma expansão na quantidade ofertada.
Fatores determinantes da oferta
A oferta depende de vários fatores dentre eles, do preço do bem em questão, dos demais preços, do preço dos fatores de produção (matérias-primas, salário, preço da terra), das preferências dos empresários, das alterações tecnológicas; do aumento do número das empresas no mercado.
Vale ressaltar que a relação entre a oferta e os custos dos fatores de produção é inversamente proporcional. Exemplo: um aumento nos salários, tudo o mais constante, provoca uma retração da oferta de um produto. Porém, uma melhoria tecnológica é diretamente proporcional, ou seja, tudo o mais constante, deve provocar uma expansão da oferta.
Tendências de equilíbrio
O equilíbrio no mercado é definido como o preço que iguala as quantidades demandadas pelos compradores com as quantidades ofertadas pelos vendedores. 
O mercado regula os interesses de produtores e consumidores: os produtores querem ganhar o máximo possível; enquanto os consumidores querem pagar o mínimo possível. O resultado desse processo são os preços de equilíbrio, ou seja, é o patamar em que os consumidores e os produtores realizam seus interesses.
Numa situação de escassez do produto, as quantidades demandadas serão maiores que as ofertadas, o que resultará em elevação de preços e/ou no aumento da quantidade ofertada, até atingir-se o equilíbrio.
Entretanto, numa situação de excedente de produção, o que resultará numa competição entre os produtores, conduzindo a uma redução dos preços ou na quantidade ofertada, até que se atinja o ponto de equilíbrio. Assim sendo, quando há competição tanto dos compradores (demandantes) quanto dos vendedores (ofertantes), há uma tendência natural no mercado para se chegar a uma situação de equilíbrio. 
Os compradores e vendedores conduzem automaticamente o mercado para um equilíbrio. Uma vez atingido esse equilíbrio, os compradores e vendedores estão satisfeitos e, portanto, não há pressão sobre o preço. A rapidez e velocidade destes ajustes variam de mercado para mercado. Nos mercados de concorrência pura, o excesso e a escassez são apenas temporários e o ajuste tende a ser mais rápido. É necessário ponderar que podem ocorrer as imperfeições de mercado, ou seja, situações nas quais os preços não são determinados isoladamente em cada mercado.