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CORRIGIDO iniciativa hospital amigo da criança 2 (1) (1) (1) (2)

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INTRODUÇÃO
Com o intuito de promover, proteger e apoiar o aleitamento materno no âmbito hospitalar, o Ministério da Saúde conferiu um selo de qualidade aos hospitais que cumprem os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno, denominado IHAC.
 Instituído pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), essa iniciativa adota vários critérios, dentre eles, o de humanização e cuidado respeitoso à criança e à mulher durante o pré-parto, parto e o pós-parto, visando a diminuição das altas taxas de mortalidade infantil e colocando em ênfase os benefícios às lactantes, advindos do aleitamento. Sendo assim propõe-se apresentá-los na forma de um trabalho, a Iniciativa Hospital Amigo da Criança e a atuação do enfermeiro no processo de amamentação no âmbito hospitalar.
- “Iniciativa Hospital Amigo da Criança” (IHAC)
Segundo Ministério da Saúde, devido grandes problemas ligados à precoce interrupção do aleitamento materno na saúde, o Brasil, buscou nos últimos 30 anos aumentar a prática da amamentação, iniciando essa prática já no âmbito hospitalar devido ainda não alcançar as propostas impostas pela OMS. Com essa necessidade de promover o aleitamento materno, a OMS criou a Declaração de Innocenti. 
’’A declaração de Innocenti foi elaborada e adaptada por um grupo de alto nível de formuladores de políticas de saúde de governos, agencias bilaterais e das nações unidas, reunidos em Spedale degli innocenti, Florença, Itália, de 30 de julho a 1 de agosto de 1990. A declaração reflete o conteúdo de um documento prévio elaborado para reunião, os pontos de vista manifestados em grupos ou nas sessões plenárias pelos representantes governamentais. A declaração representa o consenso dos participantes da reunião, mas não necessariamente os pontos de vista individuais em encontro Spedale degli innocenti, na Itália.’’
’’http://amamentar.medicineone.net/IniciativaAmigadosBebés/DeclaraçãodeInnocenti
A “Iniciativa Hospital Amigo da Criança” (IHAC) foi idealizada em 1990 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) juntamente com o fundo das nações unidas para infância (UNICEF). Ela tem como objetivo aumentar a prevalência do aleitamento materno, trazendo maior vínculo entre a relação mãe-filho e promover mudanças comportamentais e culturais como o uso de mamadeiras, chupetas e leite industrializado. 
“O aleitamento materno auxilia na redução de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e obesidade, reduzindo o risco da mulher que amamenta de contrair câncer de mama e de ovário e de ter diabete tipo II. Além disso, o aleitamento materno promove a saúde física e mental da criança e da mãe, estreitando o vínculo entre eles.”
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/iniciativa_hospital_amigo_crianca.pdf
O Brasil foi um dos 12 países escolhidos para dar partida à IHAC que foi adotada em 1992 pelo ministério da saúde. Já são mais de 20 mil hospitais credenciados na IHAC em todo o mundo, no Brasil 336. Ao ser reconhecido com o título Hospital Amigo da Criança, estes estabelecimentos se tornam referência em amamentação para seu município, região e estado. Nestes hospitais, as mães são orientadas e apoiadas para o sucesso da amamentação desde o pré-natal até a fase pós-parto, aumentando dessa forma os índices de aleitamento materno exclusivo e continuado, reduzindo a mortalidade materna e infantil, que é um dos maiores objetivos.
 - Como credenciar:
As normas para o processo de habilitação do estabelecimento de saúde na Iniciativa Hospital Amigo da Criança integrante do Sistema Único de Saúde estão estabelecidas na Portaria GM 756, de 16 de dezembro de 2004.
• Portarias SAS/MS Nº 756 de 16 de dezembro de 2004 e Nº 09 de janeiro de 2008.
Os hospitais credenciados recebem incentivos financeiros, especificados pela portaria GM/MS nº. 1.117, de 7 de junho de 2004.
1994 – Portaria Nº 1.113, do Ministério da Saúde, que assegura pagamento de 10% a mais sobre a assistência ao parto, a Hospitais Amigo da Criança vinculados ao Sistema Único de Saúde.
1994 – Portaria Nº 155, da Secretaria de Assistência à Saúde (MS), que estabelece os critérios para o credenciamento dos Hospitais como Amigo da Criança.
Desde 1992, o Ministério da Saúde e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) certificam na Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) instituições de saúde públicas e privadas. Os profissionais de saúde e funcionários de hospitais e maternidades participam de cursos de capacitação, com base nos “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno” preconizado pela OMS/Unicef.
 - “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno”
 Conforme o Ministério da Saúde, os dez passos consistem em medidas que oferecem informações para gestantes sobre os benefícios e auxílio na amamentação. As mulheres, além de ter noções sobre a lactação, são informadas sobre estímulos para produção de leite e soluções para os problemas com a amamentação.
Os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno:
1. Ter uma norma escrita sobre Aleitamento Materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2. Capacitar toda a equipe de cuidadores de saúde nas práticas necessárias para implementar essa política.
3. Informar todas as gestantes sobre os benefícios e o manejo do Aleitamento Materno.
4. Recomendar o contato pele a pele precoce e prolongado no período pós-parto imediato, que deve durar até a primeira mamada ou pelo tempo que a mãe desejar.
5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação mesmo se vierem a ser separadas dos filhos.
6. Não oferecer a recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida que não seja o leite materno a não ser que haja indicação médica.
7. Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e recém-nascidos permaneçam juntos24 horas por dia.
8. Incentivar o aleitamento materno sob livre demanda.
9. Não oferecer bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.
10. Promover a formação de grupos de apoio à amamentação e encaminhar as mães a esses grupos na alta da maternidade.
Podem ocorrer dificuldades no processo, geralmente os profissionais de saúde apresentam uma grande resistência inicial à realização das mudanças necessárias no hospital ou maternidade. A maioria dos profissionais de saúde que lida com gestantes, mães e bebês tem pouco conhecimento no manejo da amamentação, por isso é fundamental e muito importante a implantação baseada em educação permanente e continuada direcionada à equipe de saúde da maternidade. 
Os profissionais devem estar preparados a todo momento para realizar o processo de forma segura, humanizada e de total confiança da mãe. Para que as mudanças nas rotinas hospitalares e os dez passos sejam implantados, é preciso amplo apoio e determinação tanto da Instituição quanto da equipe de saúde.
 - Como Amamentar.
Com alguns cuidados, a amamentação não machuca o peito. A melhor posição para amamentar é aquela em que a mãe e o bebê sintam-se confortáveis. A amamentação deve ser prazerosa tanto para a mãe como para o bebê. O bebê deve estar virado para a mãe, bem junto de seu corpo, bem apoiado e com os braços livres.
 A cabeça do bebê deve ficar de frente para o peito e o nariz bem na frente do mamilo. Só coloque o bebê para sugar quando ele abrir bem a boca. Quando o bebê pega bem o peito, o queixo encosta na mama, os lábios ficam virados para fora, o nariz fica livre e aparece mais aréola (parte escura em volta do mamilo) na parte de cima da boca do que na de baixo. Cada bebê tem seu próprio ritmo de mamar, o que deve ser respeitado.
Atualmente, o programa que foi idealizado pela OMS e UNICEF, está efetivamente inserido aos serviços de assistência do Hospital Santa Casa de JF. A unidade está credenciada ao programa desde 2011 e tem como proposta a mudança nas condutas e rotinas responsáveis pelos elevados índices de desmame precoce.
- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM QUANTO À AMAMENTAÇÃO INEFICAZ.
Características definidoras
•	Suprimento do leite insuficienteou supostamente inadequado; 
•	Incapacidade do bebê em apreender corretamente o seio materno;
•	Sinais observáveis de ingesta inadequada do bebê; 
•	Sucção inadequada ao seio;
•	Persistência de lesões dos mamilos; 
•	Bebê demonstrando inquietação e choro na primeira hora após a amamentação, não respondendo a outras medidas de conforto;
•	Bebê recusando seio e chorando, resistindo a sugar.
Fatores relacionados Fisiológicos 
•	Mamilos retraídos, reflexo de descida do leite inadequado. 
•	Relacionados à ansiedade da mãe; 
•	Relacionados à ambivalência da mãe; 
•	Relacionados à falta de apoio do companheiro/família; 
•	Relacionado à falta de conhecimento.
Situacionais 
•	Relacionados à ansiedade da mãe; –
•	Relacionados à ambivalência da mãe; 
•	Relacionados à falta de apoio do companheiro/família; 
•	Relacionado à falta de conhecimento
Amamentação interrompida
Características definidoras 
•	Maiores (devem estar presentes). O bebê não recebe nutrição pelo seio em algumas ou em todas as mamadas. 
•	Menores (podem estar presentes). – Falta de conhecimento em relação à retirada artificial e ao armazenamento de leite materno.
Fatores relacionados 
•	Emprego materno
- Papel da Enfermagem durante a lactação.
•	Informar a importância e os benefícios para a mãe e para a criança sobre a amamentação desde o pré-natal 
•	Sanar dúvidas da lactante 
•	Reforçar a importância da amamentação
•	Buscar solucionar problemas fisiológicos ou situacionais relacionados à amamentação.
•	Fornecer á mãe informações sobre higiene e cuidado com as mamas.
•	Favorecer o contato enfermeiro-paciente/família no cuidado com o bebê.
•	Promover capacitação da equipe de saúde a respeito das técnicas de amamentação, bem como a frequência, intervalos, posição correta da mãe, do recém-nascido no colo. Cuidados no esvaziamento da mama, manobras para um bom posicionamento do mamilo. Cuidados na prevenção nas chamadas doenças da amamentação que podem afetar as mamas.
•	Assistência de Enfermagem nas doenças da amamentação.
4 -Papel do Enfermeiro no incentivo ao Aleitamento materno:
O Incentivo ao aleitamento materno inicia-se pelo enfermeiro no pré-natal e segue ao puerpério. A gestante deverá ser orientada sobre:
Possíveis problemas que podem atrapalhar e desestimular a mãe no processo de aleitamento.
Orientações sobre o preparo da mama, que irão prevenir os mamilos fissurados, que na maioria das vezes surgem acompanhados de dor e desconforto.
A importância do aleitamento, bem como seus benefícios nutricionais que influenciam no crescimento e desenvolvimento de uma criança saudável.
É recomendado que o aleitamento seja exclusivo até o sexto mês de vida e a partir daí introduzindo alimentos complementares.
A amamentação é imprescindível á saúde física, mental e bem-estar da criança, além de estreitar os laços afetivos entre mãe e filho.
O aleitamento materno auxilia na involução uterina, previne problemas como mastite e infecções hospitalares, não só da criança como também da mãe.
É importante que o enfermeiro estabeleça uma relação de confiança com a mãe, isso aumenta a autoestima e a confiança no ato de amamentar, levando a mãe a ser independente no cuidado da criança.
 Após o nascimento da criança de acordo com os diagnósticos de enfermagem encontrados, o enfermeiro irá de formular um plano de cuidado adequado a lactante, para que não ocorra interferências na amamentação e se houver que sejam minimizadas. Desta forma o Enfermeiro presta uma assistência sistematizada e eficaz, evidenciando seu papel a importância de sua atuação, bem como da sistematização da assistência de enfermagem.
CONCLUSÃO 
Concluímos que a IHAC, é de suma importância no cenário atual do nosso país, pois através dessa iniciativa existe melhor monitoramento de taxas de aleitamento exclusivo, mães e bebês recebem atendimento humanizado, além de promover a melhoria na saúde e redução da mortalidade das crianças Brasileiras.
Porém infelizmente a maioria dos hospitais Brasileiros não possui credenciamento na rede, principalmente hospitais privados, ou seja, ainda existem desafios a serem cumpridos para o aumento da cobertura.
Seria necessário um maior apoio do governo em relação a educação continuada, concretização da política de humanização em serviços de saúde, além de investimento em recursos, neste caso seria imprescindível analisar o custo benefício, pois crianças saudáveis terão que solicitar com menos frequência os serviços de saúde, principalmente a atenção terciária. Impactando beneficamente nessa questão. 
Existem evidências que os investimentos em recursos em prol da IHAC, contribuem também para mudanças nas práticas hospitalares, melhoram o nível de conhecimento e motivação dos profissionais de saúde e gestores envolvidos.
Portanto IHAC, é benéfica para mãe, criança, profissionais que participam no atendimento direto, gestores e para o país em geral, merecendo assim envolvimento de todos que estão inseridos nesse contexto. 
REFERÊNCIAS:
https://www.thelancet.com/?code=lancet-site 
http://www.hmjmj.com.br/hospital-amigo-da-crianca/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002012000300022
http://portalms.saude.gov.br/saude-para-voce/saude-da-crianca/pre-natal-e-parto/iniciativa-hospital-amigo-da-crianca-ihac
adotou em 1992 no Brasil pelo ministério da saúde
http://www.scielo.br/pdf/rpp/v26n2/a12v26n2
http://portalms.saude.gov.br/saude-para-voce/saude-da-crianca/aleitamento-materno#e
http://amamentar.medicineone.net/IniciativaAmigadosBeb%C3%A9s/Declara%C3%A7%C3%A3odeInnocenti/tabid/369/Default.aspx
http://www.ibfan.org.br/documentos/outras/doc-333.pdf
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252014000100002
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4693.pdf visita realizada em 22/4/2018
https://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10003.htm visita realizada em 22/4/2018
WONG, Donna L. Enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999
Sociedade Brasileira de Pediatria. A linguagem da dor no Recém-nascido. São Paulo, 2010
(Ministério da Saúde, Saúde da Criança; Nutrição Infantil Aleitamento Materno e Alimentação Complementar; Caderno de Atenção Básica, Nº23. Brasília – DF. 2009).
http://www.saude.mppr.mp.br/arquivos/File/kit_atencao_perinatal/relatorios/ihac_relatorioihacatualizado_ms.pdf

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