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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ � LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL Instrutores do Laboratório Morfofuncional Prof. Railson Acioli de Souza Prof. José Nazareno Cunha Negrão Prof. Nelson Abrahão da Penha Prof. Wellington Oliveira ROTEIRO DE ATIVIDADES MÓDULO IV – PELE E ANEXOS AGOSTO DE 2014 2° ETAPA Pró-Reitoria Acadêmica Coordenadoria de Graduação Área de Ciências Ambientais, Biológicas e da Saúde CURSO DE MEDICINA MD2- Módulo IV - Problema 01 (06/08/2014) OBJETIVOS DO LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL: MORFOFISIOLOGIA DA PELE (Epiderme, Cicatrização e Inervação) Após a leitura de livros texto e atlas histológicos e anatômicos, bwm como, a análise de modelos anatômicos, responde aos seguintes objetivos inerentes à morfofisiologia da epiderme: Realizar a microanalise das lâminas histológicas no 69, 72 e 73 com a finalidade de identificar e descrever, de forma correlativa, os aspectos macroscópicos (em banners, nos modelos e peças anatômicas) e microscópicos (lâminas supracitadas), as camadas da epiderme (estratos basal, espinhoso, granuloso e córneo e lúcido), a camada da derme papilar e reticular e a hipoderme; CAMADA BASAL (GERMINATIVA): Constituída por células prismáticas ou cuboides, basófilas, repousando sobre a membrana basal, rica em células tronco (stem cells) da epiderme. Apresenta intensa atividade mitótica Contém filamentos intermediários de queratina que vão se tornando mais numerosos à medida que a célula avança para a superfície. CAMADA ESPINHOSA (MALPHIGUI): Constituidas por células cuboides, ligeiramente achatadas, de núcleo central, citoplasma com curtas expansões que contém feixes de filamentos de queratina (tonofilamentos). Essas expansões citoplasmáticas se aproximam e se mantém unidas com as das células vizinhas por meio de desmossomos. Os filamentos de queratina e os desmossomos tem importante papel na manutenção da coesão entre as células da epiderme e na resistência ao atrito. Na camada espinhal também existem células tronco dos queratinócitos, e as mitoses ocorrem na camada basal, e em um menor número, na camada espinhosa. CAMADA GRANULOSA Contém apenas 3-5 camadas de células poligonais achatadas, com núcleo central e citoplasma carregado de grânulos basófilos chamados de GRÂNULOS DE QUERATO-HIALINA que não são envolvidos por membrana. Esses GRÂNULOS DE QUERATO-HIALINA contém uma proteína rica em HISTIDINA FOSFORILADA e também proteínas contendo cistina. Os numerosos agrupamentos fosfato dessa histidina são responsáveis pela basofilia da QUERATO-HIALINA. Outra caracaterística das células da camada granulosa são os GRÂNULOS LAMELARES que contém DISCOS LAMELARES formados por bicamadas lipídicas e são envoltos por membrana. Obs: esses grânulos se fundem com a membrana celular e expulsam seu conteúdo para o espaço intercelular da camada granulosa onde o material lipídico se deposita, impedindo a desidratação do organismo por contribuir com a formação de uma barreira contra a penetração de substancias e tornando-a impermeável à água. CAMADA LÚCIDA: Mais evidente na pele espessa (regiões palmoplantares) Constituída por uma delgada camada de células achatadas, eosinófilas e translúcidas, cujos núcleos foram digeridos por enzimas dos lisossomos e desapareceram. O citoplasma apresenta numerosos filamentos de queratina, compactados e envolvidos por material elétron-denso. Ainda se podem ver desmossomos entre as células. CAMADA CÓRNEA Espessura muito variável Constituída por células achatadas, mortas e sem núcleo. O citoplasma dessa célula, é repleto de queratina de peso molecular maior em relação à células da camada basal. Na camada córnea, os TONOFILAMENTOS se aglutinam junto com uma matriz formada pelos grânulos de querato-hialina. Nessa altura de diferenciação, os queratinócitos estão transformados em placas sem vida e descamam continuamente. CAMADA PAPILAR: Camada mais superficial, Imediatamente abaixo da epiderme, Composta por tec. Conjuntivo frouxo, Fibras de colágeno menos espessas (predominantemente, colágeno tipo I e III), Fibras elásticas filiformes e formam rede irregular, Relativamente fina, contém vasos sanguíneos, Contém prolongamentos nervosos (podem penetrar a lâmina basal e entrar na epiderme) CAMADA RETICULAR: Camada mais profunda Mais espessa e menos celular que a camada papilar Feixes grossos e irregulares de colágeno tipo I Fibras elásticas mais grossas As fibras de colágeno e elásticas não são orientadas aleatoriamente, mas sim formam linhas regulares de tensão na pele denominadas Linhas de Langer (linhas regulares de tensão) HIPODERME Profundamente à camada reticular da derme Tec., adiposo ou panículo adiposo Tec. Conjuntivo frouxo Céls. Musculares lisas Fina camada de músculo estriado (Panículo carnoso) Após a análise das citadas lâminas, proceder com a microanálise das lâminas no 69, 72 e 73 com o intuito de identificar, caracterizar e descrever comparativamente os aspectos microscópicos dos estratos que compõem a camada epidérmica da pele fina (lâmina no 69) e pele espessa respectivamente (lâmina no 72); Pele grossa: - Estrato lúcido - Processo de queratinização avançado - Núcleo e organelas se rompem e desaparecem à medida que a célula é preenchida com queratina - Se cora precariamente - Aparência refrátil - Contém células eosinofílicas - Não possui folículos pilosos, músculos eretores do pelo e glândulas sebáceas. Porém, possui glândulas sudoríparas. Pele fina: - Possui folículos pilosos, músculos eretores do pelo, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. - Tem o estrato córneo delgado e não possui um estrato lúcido e um estrato granuloso bem definidos, apesar de céls. Individuais destas camadas estarem presentes em seus locais apropriados. Com o auxílio de altas e livros textos de anatomia e histologia, imagens e modelos do lab. Morfofuncional, identificar e caracterizar a inervação da pele; Correlacionar os receptores sensoriais com suas respectivas funções, bem como a distribuição dermatomérica como observado nas imagens abaixo; Músc. Eretores dos Pelos _1341157808.bin
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