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Densitometria Óssea

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Densitometria Óssea 
Profª Claudia Araújo 
Cronograma 
•Anatomia óssea; 
•Fisiologia óssea; 
•Patologia óssea – Osteopenia e 
Osteoporose; 
• Indicações clínicas; 
•Tratamento e Prevenção; 
•Protocolo do exame; 
•Posicionamentos; 
•Análise e interpretação do exame. 
Bibliografia Básica: 
• BONTRAGER, K.L; LAMPIGNANO, J.P. Tratado 
de posicionamento radiográfico e anatomia 
associada. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010 
• NÓBREGA, A.I. Tecnologia radiológica e 
diagnóstico por imagem. v 3 e v 4. 3ª ed. São 
Caetano do Sul: Difusão, 2007. 
 
• http://www.sbdens.org.br/ 
 
O que é Densitometria Óssea? 
 É um método de diagnóstico que avalia o grau de 
densidade óssea. Seus resultados são comparados com a 
densidade mineral óssea (DMO) da média populacional. 
 É realizado através de um aparelho capaz de medir a 
massa e a resistência óssea e dimensionar o risco de fraturas. 
 O exame de densitometria óssea mede a quantidade de 
radiação absorvida pela estrutura estudada, calculando a 
diferença entre a radiação emitida pela fonte do aparelho e a 
radiação que sensibiliza os detectores desse mesmo aparelho, 
técnica denominada Absorciometria. 
 A radiação usada em densitometria é de baixa energia, a 
nível da radiação ambiental, com uma dose de radiação 
aproximada a 1-3 µ SV por incidência e a dose de radiação 
ambiental é de aproximadamente 6,5 µ SV/dia. 
 
Anatomia e Fisiologia Óssea 
 O osso é um tecido vivo e em constante renovação 
para acompanhar as necessidades metabólicas e 
fisiológicas do corpo. 
 Essas alterações são denominadas de remodelação 
óssea e reconstrução óssea, essas alterações ocorrem 
através de células ósseas e se mantêm de acordo com o 
equilíbrio de cálcio no organismo. 
 Os osteoclastos e osteoblastos são as principais 
células ósseas responsáveis pela manutenção óssea. 
 Os osteoclastos possuem a função de remodelar o 
osso, causando reabsorção óssea 
 
 
 
 
 
Osteologia 
 
 Os osteoblastos possuem a função de reconstruir o 
osso, repondo o tecido ósseo. 
 O osso armazena cálcio ate os 21 anos e mantém 
esse pico de massa óssea até os 35 anos, após essa 
idade gradualmente começamos a perder essa massa 
óssea. 
 
Osteoporose 
 
 Osteoporose significa 
poros nos ossos. Normalmente 
a parte interna do osso parece 
uma esponja. Com a 
osteoporose os buracos na 
esponja começam a ficar 
maiores e afetarem a 
arquitetura interna óssea, com 
paredes mais frágeis. Os ossos 
ficam com menor resistência, 
portanto, muito mais propensos 
a fraturas. 
 
• Com a perda da densidade óssea há um aumento da 
incidência de fraturas de quadril, coluna, punho e outros 
ossos, com traumas pequenos ou mínimos. 
 
 
Imagem de uma fratura 
por osteoporose 
Osteopenia 
 
 
 
 É o estado que antecede a osteoporose. Na 
osteopenia o trabeculado ósseo fica mais fraco e 
fino mas não perde sua arquitetura interna óssea. 
 É nesse estado que deve ser diagnosticado a 
doença, através da densitometria óssea, para se 
iniciar um tratamento antes que ocorra fraturas. 
Fatores de Risco 
Hábitos de vida 
 
• Sedentarismo; 
• Tabagismo; 
• Etilismo; 
• Regime de 
emagrecimento; 
• Excesso de café; 
• Dieta pobre em cálcio; 
 
. 
 
 
 
Histórico ginecológico e 
familiar 
 
Menopausa precoce ou 
fisiológica; 
Amenorréia; 
Hipoestrogenismo; 
Disfunção ovariana; 
Nulipariedade 
Hereditariedade. 
 
 
 
 
Medicamentos 
• Uso crônico de 
corticóides; 
• Uso crônico de 
anticonvulsionantes 
(fenitoína e fenobarbital); 
• Uso crônico de heparina; 
 
Sexo 
• Feminino 
 
 
 
 
Doenças crônicas 
• Hipogonadismo; 
• Hipertiroidismo; 
• Insuficiência renal; 
 
Etnia 
• Asiática; 
• Caucasiana. 
 
Sinais e Sintomas 
 A osteoporose progride 
sem sintomas ou dor, até 
que ocorra fraturas. 
 Todavia, podem ocorrer 
dores nos ossos, 
encurvamento da coluna 
(hipercifose torácica – 
corcunda) 
 As partes mais 
vulneráveis são: quadril, 
colo do fêmur, coluna e 
punho. 
TRATAMENTO 
 
Exercícios físicos 
É importante para enrijecer a musculatura e tonificar os 
ossos, uma caminhada de 30 a 60 minutos é o suficiente; 
 
Alimentação 
 
Uma alimentação saudável e rica em cálcio é fundamental 
para auxiliar no tratamento. 
 
Vitamina D 
Vitamina importante para promoção da absorção do cálcio 
pelo organismo. Nosso corpo produz essa vitamina, 
através da interação com os raios solares, ela é sintetizada 
no fígado e esse processo finaliza nos rins, só assim será 
direcionada ao intestino para realizar sua função. 
 
 
 
 
Medicamentos 
 
 Em casos mais sérios o 
paciente terá que tomar 
medicamentos como: 
Calcitonina: repõe o cálcio no 
organismo; 
Bifosfonatos: inibem a ação dos 
osteoclastos, auxiliando o 
tratamento da osteoporose; 
 
O melhor tratamento ainda é 
a prevenção 
 
 
 
 
Prevenção 
 Há muitas coisas se pode fazer para evitar ou controlar 
a osteoporose: 
 
• Evite o exagero de carnes vermelhas, refrigerantes e sal; 
 
• Tenha uma dieta rica em cálcio (leite e seus derivados e 
verduras verdes); 
 
• Evite álcool, café e cigarro; 
 
• Não importa a sua idade, nunca é tarde para começar a 
praticar exercícios. 
Indicações Clínica 
 De acordo com a National Osteoporosis Foundation (NOF), 
que reúne um grande numero de pesquisadores de diversas 
especialidades envolvidas com osteoporose, estas são as 
indicações formais para o estudo da massa óssea são: 
 
• Todos os indivíduos com mais de 65 anos; 
• Mulheres na menopausa. 
 
 Alem dessas indicações, existem inúmeras outras 
condições clínicas que predisporem a perda óssea, são 
consideradas fatores de risco e justificam a avaliação Alem 
dessas indicações, os pacientes que possuem condições 
clinicas que predispõe a perda óssea, consideradas fatores de 
risco, devem realizar o exame de densitometria óssea, 
segundo prescrição médica, em qualquer faixa etária. 
 
 
 
 
Contra-indicações do exame de 
densitometria óssea 
• Impossibilidade de o paciente manter em decúbito 
dorsal; 
 
• Altura acima do permitido, 1,96 cm, (para o 
posicionamento de corpo inteiro); 
 
• Pacientes com peso acima de 140 kg, pode variar de 
acordo com o aparelho; 
 
• Uso de contraste prévio; 
 
• Gestantes. 
Fatores que afetam o 
resultado 
• Artefatos metálicos (botões, zíperes etc.); 
 
• Não preenchimento dos dados do paciente; 
 
• Uso de contrastes (exames contrastados na 
semana do exame de densitometria); 
 
• Uso recente de remédios com cálcio; 
 
• Prótese metálica. 
 
 
 
 
Preparo para o Exame 
 
 
 Com o paciente na sala anotar nome, data de 
nascimento, peso, altura e sexo. 
 O aparelho necessita desses dados para dar o 
resultado final do exame 
 Confirmar gravidez, exames contrastados prévios e 
utilização de cálcio no dia do exame. 
 
Posicionamento 
 
 O local selecionado para análise pode ser determinado 
pela história clínica do paciente e pelos fatores de risco 
associados. 
 A densitometria pode avaliar tanto a coluna lombar, 
fêmur proximal, antebraço e o corpo inteiro. 
 
• Coluna Lombar 
 
 O paciente é posicionado em decúbito dorsal, com o 
plano médio sagital alinhado com a linha central da mesa. 
 
 
 
 
 
 
 
 Braços ao longo do corpo com as 
mãos voltadas para cima. 
 O profissionalcoloca então um apoio 
sob as pernas do paciente que 
deverão ficar anguladas 90°, reduzindo a 
curvatura lordótica. 
 Ponto focal (a luz do scan) 2 dedos 
abaixo da Asa Ilíaca, no meio da coluna. 
 
Itens avaliados em um 
bom exame: 
 
•Alinhamento da coluna 
vertebral; 
 
•Ausência de artefatos 
metais; 
 
•Visualização das 
vértebras L1, L2, L3 e L4 
 
•Visualização dos 
espaços intervertebrais. 
 
 
•Fêmur proximal 
 
 Paciente posicionado em decúbito dorsal, com o 
plano médio sagital alinhado com a linha central da 
mesa. 
 As pernas do paciente são estendidas, e os sapatos 
removidos. O fêmur selecionado para análise deve ser 
determinado, normalmente é o fêmur direito, por critério 
de padronização. 
 A perna é então posicionada como seria para uma 
incidência AP verdadeira do quadril. Ela deve ser rodada 
internamente de 15° a 30° para colocar o colo do fêmur 
paralelo à superfície da imagem e abrir a articulação 
coxofemoral. 
 
 
 Utiliza-se um suporte de apoio para imobilização, 
que permite o posicionamento correto e sustentação 
nessa posição. 
 Ponto focal (a luz do scan) 4 dedos abaixo do púbis, 
no meio do fêmur. Recomenda-se 20 linhas abaixo do 
ísquio para que o triângulo wards possa ser colocado 
adequadamente. 
 
 
 
 
 Itens avaliados em um bom exame: 
 
• Ausência de artefatos metais; 
 
• Visualização da abertura da articulação 
coxofemoral; 
 
• Análise do colo do fêmur, trocânter maior 
e triângulo de Wards (área de menor 
densidade da região proximal do fêmur, 
com predomínio de osso trábeculado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Antebraço 
 Paciente sentado, próximo a mesa. 
 Usar o posicionador para antebraço. Apoiar a mão 
no posicionador, levemente fechada e prender o 
antebraço. 
 Ombro alinhado com o centro vertical do 
posicionador. Medir o antebraço a ser examinado, do 
processo estilóide até o cotovelo. 
 Realizar o exame com o antebraço não dominante. 
 O ponto focal ( a luz do laser) é no centro do punho. 
 
Itens avaliados em um bom exame: 
 
• Ausência de artefatos metais; 
 
• Analise do 1/3 distal do antebraço; 
 
 
 
 
 Paciente em decúbito dorsal, centrado na mesa. 
 A cabeça deve estar abaixo da linha horizontal da mesa, na 
cabeceira da mesa, onde demarca até onde o braço do scanner 
alcança. 
 Braços ao longo do corpo, palmas das mãos apoiadas na 
mesa. 
 Utilizam-se cintas para o paciente não mover as pernas, os 
pés e o restante do corpo. 
 
• Resultados do posicionamento 
 Nos dá os conteúdos de gordura. Tecidos moles não 
gordurosos e seus índices de correlação, IMC. 
 É feito exames em pacientes de até 196 cm, por causa do 
limite de linhas dos equipamentos. 
 
 
• Corpo inteiro 
Áreas de análise: 
 
• Delimitação do mento; 
 
• Delimitação da articulação 
Glenoumeral; 
 
• Delimitação dos rebordos costais e 
das cristas ilíacas; 
 
• Delimitação e demarcação dos colos 
femorais. 
 
• BMC 
Quantidade Mineral Óssea (g) 
• ÁREA 
Área total de massa óssea (cm2) 
• DMO 
Densidade Mineral Óssea (g/cm2) 
Relação entre o BMC e a Área 
• DP 
Desvio Padrão 
 
Terminologia 
Análise do exame 
 Os critérios de normatização diagnóstica 
seguem a recomendação da OMS. 
 São classificados em quatro grupos: 
• Normal: definido com um índice T score até -1,0; 
• Osteopênia: definido com um índice T score 
abaixo que -1,0 e até -2,5; 
• Osteoporose: definido com um índice T score 
abaixo que -2,5. 
• Osteoporose estabelecida: definida com um 
índice T score abaixo que – 2,5 seguido de fraturas 
ósseas. 
 Estes resultados partem do princípio de análise 
dois comparativo: 
 
• O índice T score compara o paciente com uma média de 
jovens saudáveis do mesmo sexo e no pico da DMO. 
 É através do índice T score que classificamos o 
indivíduo como normal osteopênico, ou osteoporótico. 
 
• O índice Z score compara os dados do paciente com 
uma média da mesma idade e sexo. Este índice fornece 
informações adicionais, não é usado para classificar o 
estado do paciente. 
 
 
 
 
 
FIM 
Artigos sobre osteoporose 
•http://noticias.uol.com.br/saude/ultima
s-noticias/bbc/2012/05/29/cientistas-
da-nasa-criam-teste-que-detecta-
osteoporose-em-estagio-inicial.htm 
•http://saude.abril.com.br/especiais/ost
eoporose/conteudo_138630.shtml

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