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Mamografia e Densitometria Óssea Professora: Camila Cristina 2016.2 Densitometria óssea 2 Densitometria óssea 3 Densitometria óssea O exame de Densitometria Óssea institui-se como um método eficiente, simples, rápido e não requer nenhum preparo especial e nem estar em jejum para se medir a densidade mineral óssea, e comparar com padrões para idade e sexo, além de detectar o grau da osteoporose, indicar a probabilidade de fraturas e auxiliar no tratamento médico. 4 Densitometria óssea Continuação Um aliado indispensável para o diagnóstico e tratamento da osteoporose, osteopenia e de outras possíveis doenças que possam atingir os ossos e é o único método para um diagnóstico seguro da avaliação da massa óssea e consequente predição* do índice de fratura óssea. *Processo de determinação de acontecimentos futuros com base em dados subjetivos. 5 Densitometria óssea VANTAGENS DO EXAME • Exame não invasivo, que mede o conteúdo mineral ósseo estabelecendo sua densidade na área medida (determinante da resistência óssea); • Estima o risco de fraturas à medida em que a DMO dimunui (risco relativo); • Tem precisão suficiente para monitoramento da evolução da doença e terapia (equipamentos centrais); • Baixa dose de radiação. 6 Histofisiologia óssea O tecido ósseo é um tecido conjuntivo dos mais resistentes e rígidos do nosso corpo. Constituinte principal do esqueleto, serve de suporte para partes moles, protege os órgãos vitais, aloja a medula óssea, além de proporcionar apoio aos músculos esqueléticos para a movimentação do organismo. 7 Histofisiologia óssea 8 Histofisiologia óssea O tecido ósseo é formado pelas seguintes células: osteoclastos, osteblastos e osteócitos • Osteoblastos - são células de formação óssea, repõe os minerais. • Osteoclastos - são os responsáveis pela reabsorção óssea. Retira os minerais e faz a remodulação óssea após uma fratura. • Osteócitos – São como moduladores da atividade celular, eles vão determinar a reativação óssea, eles vão ser mais finos e mais duros. 9 Histofisiologia óssea 10 Histofisiologia óssea 11 Osteopenia Os ossos possuem diversas células que são constantemente absorvidas e renovadas pelo organismo, com o avanço da idade resulta em desequilíbrios na estrutura óssea, aumentando a fragilidade. Assim, ocorre o início da perda de massa óssea, ou seja, a osteopenia, onde a densidade do osso está mais baixa que o normal. 12 Osteoporose Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Osteoporose é uma doença ósseo sistêmica, caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração da micro-arquitetura do tecido ósseo com consequente aumento da fragilidade do osso e suscetibilidade a fraturas. 13 Osteoporose A osteoporose é uma doença silenciosa, assintomática, mas contém indícios de sua existência, tais como: dores na coluna, aparecimento de uma curvatura dorsal (cifose dorsal), fraturas geralmente no rádio, vértebras e fêmur. 14 Osteoporose Encontramos três tipos de osteoporose • Primária (Tipo I e Tipo II ou Senil) • Secundária • Idiopática. Primária (tipo l) corresponde à osteoporose pós - menopausa, associada à falta estrogênica do climatério. A tipo ll ou Senil em geral, afeta pessoas com mais de 70 anos, 30% são homens, sendo comuns as fraturas de quadril. 15 Osteoporose Secundária - Está associada a uma grande variedade de condições mórbidas, ocorrem em pessoas que são portadoras de doença renal, hepática, endócrina, Câncer (Metástases), ou que ficam muito tempo imobilizado no leito (por um derrame ou uma fratura, por exemplo). Idiopática - causa desconhecida sendo está juvenil. 16 Densitometria óssea 17 Contra-indicações • uso de cálcio menos de 2 horas antes da realização do exame, • realização de exames que façam uso de contraste • doenças que impossibilitem que o paciente permaneça imóvel durante a realização do exame (ex.: Doença de Parkinson). CONTRA-INDICAÇÃO ABSOLUTA: • gravidez. CONTRA-INDICAÇÕES RELATIVAS. 18 Densitometria óssea 19 Densitometria óssea A SBDens recomenda: • O exame densitométrico da coluna lombar e do fêmur proximal devem ser refeitos anualmente; • Recomenda-se que a nova Densitometria seja efetuada no mesmo aparelho do início do tratamento. 20 Densitometria óssea Componentes de um densitômetro Um aparelho de Densitometria óssea; Uma balança (verificar peso/altura); Acessórios do aparelho (suporte para os pés, coluna e saco de arroz); Uma mesa de comando constando de um computador, impressora e papel. 21 Densitometria óssea 22 Proteção Radiológica A densitometria óssea tem, além de outros, o grande benefício de utilizar baixíssimas doses de radiação. A radiação emitida pelo aparelho durante a realização do exame, assemelha-se a radiação ambiental de fundo. 23 Proteção Radiológica A sala onde é executado o exame não necessita de blindagem, nem mesmo de proteção plumbífera para o técnico pois o mesmo estando a uma distância de 1 metro do aparelho não recebe dose alguma de radiação. ALARA 24 Preparo do paciente O paciente é instruído vestir roupas largas sem objetos densos na área do abdome e pelve. O protocolo do serviço pode exigir que o paciente se dispa e vista um avental durante o procedimento, para garantir uma aquisição livre de artefatos. 25 Densitometria óssea A OMS, em 1994, estabeleceu os grupos ósseos e os valores de análise em densitometria óssea classificado-os em 3 grupos: • Coluna lombar em AP (ou PA) • Fêmur proximal (colo, total ou trocânter) • Rádio Distal (pouco utilizado) 26 Coluna Lombar Posicionamento e análise correta Utiliza-se essa região, pois, comprovadamente, é a região onde ocorre a maior incidência de fraturas osteoporóticas não-traumáticas. • Paciente centralizado e alinhado; • Ausência de rotações; • Incluir de L5 à T12; • Incluir as cristas ilíacas; • ROIs devidamente localizados e identificados; 27 Coluna Lombar Posicionamento e análise correta 28 Coluna Lombar Erros frequentes Artefatos Mau posicionamento Análise incorreta 29 Fêmur proximal Posicionamento e análise correta . Região de grande incidência em fratura osteoporótica por baixo trauma, é responsável pela maior taxa de morbidade em pacientes com fraturas osteoporóticas. • Diáfise alinhada; • Rotação correta da perna, de modo a excluir o trocânter menor; • Ausência de abdução/adução do membro; • Centralização correta da imagem, de modo a incluir toda a região proximal do fêmur; • Espaços equivalentes antes da aparição da bacia na imagem e após o trocânter maior. 30 Fêmur proximal Posicionamento e análise correta 31 Fêmur proximal Erros frequentes Falta de rotação da perna Abdução Posicionamento incorreto e artefato de movimento do ROI 32 Antebraço Posicionamento e análise correta Região opcional ao diagnóstico da osteoporose. • Paciente sentado ao lado da mesa certificando-se de que a coluna esteja ereta; • O membro superior deve estar flexionado em um ângulo de 90°; • Antebraço em posição póstero-anterior; • Incluir a fileira distal dos ossos do Carpo; • Laser localizado na região média do antebraço; 33 Antebraço Posicionamento e análise correta 34 Parâmetros Densitométricos 35 Parâmetros Densitométricos 36 Parâmetros Densitométricos O índice T Score descreve a diferença entre a massa óssea atual do indivíduo e a massa óssea da populaçãode adultos jovens. É aplicado preferencialmente em mulheres em período de pós- menopausa e homens acima de 50 anos. 37 Parâmetros Densitométricos O Z-score compara a DMO de pacientes contra referenciais ajustados ao sexo, idade e etnia. Z-scores devem ser população-específicos onde dados de referência adequados existam. Para se calcular o Z-score, a raça relatada pelo paciente deve ser utilizada. Ou seja, uma paciente branca, de 60 anos, por exemplo, será comparada ao mesmo grupo de pessoas em questão. 38 Dúvidas?
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