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* * * DOENÇAS ÓSSEAS METABÓLICAS * * * DOENÇAS ÓSSEAS METABÓLICAS Osteodistrofia juvenil Osteodistrofia Hipertrófica Osteodistrofia renal Osteoartropatia Hipertrófica Pulmonar Hipervitaminose A Raquitismo DOENÇAS DOS MEMBROS TORÁCICOS DOENÇAS DOS MEMBROS PELVICOS DOENÇAS COMUNS AOS MEMBROS TORÁCICOS E PELVICOS * * * DOENÇAS DO MEMBRO TORÁCICO * DISPLASIA DO COTOVELO - Fratura do Processo Coronóide medial - Não União do processo Ancôneo - Osteocondrose do côndilo medial do Úmero * FECHAMENTO PRECOCE DA EPÍFISE DISTAL DA ULNA * RETENÇÃO DA CARTILAGEM ENDOCONDRAL DA ULNA * * * DOENÇAS DOS MEMBROS POSTERIORES DISPLASIA COXOFEMORAL NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO FÊMUR * * * DOENÇAS COMUNS AOS MEMBROS TORÁCICO E PELVICOS PANOSTEÍTE ARTROSE FRATURAS LUXAÇÕES INFECÇÕES ÓSSEAS (OSTEOMIELITE) NEOPLASIAS ÓSSEAS * * * HIPERPARATIREOIDISMO NUTRICIONAL SECUNDÁRIO Sinônimos : Osteodistrofia juvenil , Osteodistrofia nutricional , Osteodistrofia fibrosa, Osteoporose juvenil , Osteoporose nutricional * * * SINAIS RADIOGRÁFICOS : - Desmineralização generalizada do esqueleto ( osteoporose) , no qual os ossos aparecem tendo quase a mesma densidade que dos tecidos moles. - A córtex dos ossos está extremamente afinada. - Os ossos apresentam uma fina linha de densidade aumentada junto de extremidade epifisária e da metáfise. - As epífises são normais em largura. - Normalmente são vistas fraturas patológicas, geralmente elas apresentam um aspecto dobradiço, isto é, praticamente não há separação dos segmentos fraturas, o osso está curvo , igualmente a uma fratura em galho verde , uma das face ou lado da corticais muitas vezes permanecem intacta. - Fraturas antigas aparecem como linhas de esclerose no eixo ósseo. - Alguns ossos longos podem ter um formato anormal devido a mal união de uma fratura cicatrizada precocemente. - A coluna vertebral freqüentemente apresenta desvio do eixo anatômico, particularmente na região lombar. - Fraturas por compressão ocorrerem nos corpos vertebrais. * * * OSTEODISTROFIA HIPERTRÓFICA Sinônimos: -- Escorbuto juvenil -- Escorbuto ósseo -- Moléstia de Moeller - Barlow -- Osteodistrofia II --Osteodistrofia metafisária. * * * SINAIS RADIOGRÁFICOS : - Aparecimento de uma faixa radioluscentes na região metafisária do osso afetado. - Após sete a dez dias ocorre neoformação óssea ao redor da metáfise, externamente a cortical.. - Com o progresso da doença, a metáfise se torna mais radiopaca que o normal e se perde o padrão trabecular ; e o colar de neoformação óssea que circunda a metáfise se ume com o osso deixando esta região alargada. - As epífises permanecem normais em largura.. - Após um período de meses ocorre remodelação óssea e as anormalidade desaparecem gradualmente. * * * OSTEODISTROFIA RENAL SINÔNIMOS - mandíbula de borracha, raquitismo renal , osteite fibrosa renal, hiperparatireoidismo renal secundário * * * SINAIS RADIOGRÁFICOS : - Há uma acentuada diminuição na radiodensidade dos osso do crânio. - Radiograficamente os dentes encontra-se mais evidentes devido a perda da densidade por ossos do crânio. Isto dá a aparência descrita em literatura como “dentes flutuantes “. A perda da lâmina dura densa camada óssea externamente á membrana periodontal ,é primeiramente notada em casos precoces - As mandíbulas parecem estar inteiramente adelgaçadas e em alguns locais pode estar radiograficamente ausentes .O arco zigomático é afetado da mesma forma. - O padrão trabecular normal do crânio esta diminuído. - Em outros locais , uma certa desmineralização óssea pode ser notada , particularmente reabsorções ósseas subperiosteais. - Pode ocorrer calcificação de tecidos moles. * * * HIPERVITAMINOSE A * * * SINAIS RADIOGRÁFICOS: - neoformações ósseas nas vértebras , especialmente na região cervical . As vértebras torácicas e lombares também podem estar envolvidas . O resto do esqueleto pode exibir variações decorrentes da desmineralização. - A neoformação óssea é mais claramente vista no aspecto ventral dos corpos vertebrais . Isto não deve ser confundido com espondiloses vistas algumas vezes em gatos velhos. _ Neoformação óssea pode ocorrer em outros locais, como ao redor do ombro, cotovelo, articulações do joelho e da pelve. - A anquilose periarticular entre as vértebras se desenvolve a medida que a doença progride. - A osteoporose por desuso pode estar evidente, particularmente nos ossos dos membros. - Lesões isolados no esqueleto podem ser confundidas com neoplasias. * * * RAQUITISMO SINAIS RADIOGRÁFICOS: - Normalmente se observa alargamento da epífises, isto pode ser normal , mas somente por poucos milímetros de largura . A epífise parece estar com os contornos irregulares. - As margens ósseas metafisárias , na linha de crescimento epifisário , tornam-se mais largas que o normal , com contornos irregulares e côncavos, dando um aspecto de “ cogumelo” neste local do osso. _ Os ossos longos podem mostrar vários graus de desmineralização , curvamento e arqueamento. * * * DOENÇAS DOS MEMBROS ANTERIORES DISPLASIA DO COTOVELO; A displasia do cotovelo é uma moléstia que acomete a articulação úmero-radio-ulnar, que conduz á dor aguda, e a moléstia articular degenerativa progressiva crônica. * * * FRATURA DO PROCESSO CORONÓIDE MEDIAL SINAIS RADIOLÓGICOS --Incompatibilidade (incongruência) articular. --Moléstias articular degenerativa secundária progressiva. --Fratura do processo coronóide medial. A visualização radiográfica direta do processo coronóide fraturado não é possível na maioria dos casos, pois o fragmento fraturado normalmente se situa entre a parte principal do processo coronóide e o rádio, sendo obscurecido pelas sombras superjacentes destes ossos. --Aumento do espaço articular úmero - ulnar na área central da chanfradura troclear evidenciando formato elíptico anormal e curvatura diminuída da chanfradura troclear. --Aumento do espaço articular úmero-radial. --Desalinhamento do arco continuo normal entre a chanfradura troclear e a articulação radial. -- Esclerose óssea subcondral e chanfradura troclear. --Processo ancôneo deformado. * * * NÃO UNIÃO DO PROCESSO ANCONEO SINAIS RADIOGRÁFICOS: - Faixa radiotransparente entre o processo ancôneo e a ulna. - em alguns casos incompatibilidade da articulação do cotovelo - doença articular degenerativa secundária. * * * OSTEOCONDROSE DO CONDILO MEDIAL DO UMERO. Sinais radiológicos; --Área de radiolucência no osso subcondral (cistos radiolucentes). -- Achatamento da superfície articular. --Presença de flap de cartilagem calcificada solta, as vezes pode ser visualizada ao lado da lesão, ou no espaço articular. -- Em casos crônicos pode haver doença articular degenerativa secundária. * * * FECHAMENTO PRECOCE DA EPIFISE DISTAL DA ULNA Sinais Radiológicos. -- Fechamento da linha epifisária distal ulnar, em comparação com a linha epifisária distal radial aberta (radiotransparente). -- Encurvamento cranial do rádio. --Deslocamento lateral da epífise distal do rádio. --Em casos crônicos doença articular degenerativa secundária. * * * RETENÇÃO DA CARTILAGEM ENDOCONDRAL DA ULNA Sinais Radiológicos: --Presença de cone radiotransparente invertido nas metáfises distais das ulnas. --Pode haver encurvamento cranial do rádio e deslocamento lateral da sua epífise distal * * * OSTEOCONDRITE DISSECANTE ( OCD). Sinais radiográfico - área radioluscente na região da cabeça umeral. - flap cartilaginoso na articulação * * * DOENÇASDOS MEMBROS POSTERIORES DISPLASIA COXO-FEMURAL SINAIS RADIOGRÁFICOS: Sem sinais de Displasia - a cabeça do fêmur e o acetábulo são congruentes e o ângulo acetabular de acordo com Norberg é de 105 graus ou mais. - o bordo crânio-lateral aparece nítido ou levemente arredondado. - o espaço articular é estreito e uniforme. - em articulações coxo-femurais excelentes, o bordo crânio-lateral circunda a cabeça do fêmur .. * * * NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO FÊMUR Sinônimos: --Necrose avascular da cabeça do fêmur. --Doença de Legg-Calve-Perthes. --Osteocondritis deformante juvenil. -- Osteonecrose. * * * SINAIS RADIOGRÁFICOS: - áreas de diminuição de densidade são vistas na cabeça femural, e em alguns casos no colo femural. Em casos precoces podem aparecer áreas de radiodensidade aumentada devido á colapso trabecular. - o espaço articular se torna mais largo que o normal. - a cabeça femural perde o seu contorno arredondado e se torna achatada principalmente cranialmente. As áreas de radiodensidade diminuída se torna mais pronunciada com o avanço da doença. - o acetábulo se torna raso e seu borda cranial se torna achatado para acomodar as mudanças de formato da cabeça femural. Podem ocorrer esclerose do osso subcondral acetabular. - a fragmentação da cabeça femural pode aparecer com uma descontinuidade da face articular. - o colo femoral se torna engrossado e mudanças articulares degenerativas se desenvolve com neoformação óssea. - a deformidade vara pode se desenvolver, ou seja, o ângulo entre o colo femural e o eixo do fêmur se torna menor. todas as mudanças acima mencionadas não são necessariamente vistas em um único caso. * * * PANOSTEITE SINAIS RADIOGRÁFICOS: - Área com densidade aumentada aparecem na cavidade medular dos ossos afetados , particularmente na região dos forame nutricios para posteriormente estender-se a outras zonas do osso.. - Perda do padrão trabecular normal e acentuação das áreas com densidade aumentada com opacificação da cavidade medular, tendo um aspecto modificado na cavidade medular. - Pode-se observar a formação de novo osso com acentuação da linha metáfise normal.
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