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FISIOLOGIA DIGESTAO - Veterinaria - Aula de Nutrição

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UNIDADE I 
FISIOLOGIA DA DIGESTÃO 
Prof. Erikelly A. R. Santana 
Disciplina: Nutrição Animal 
Universidade de Guarulhos 
Campus Dutra 
 
Guarulhos – SP 
Fevereiro/2018 
Objetivo 
Descrever as características anatômicas e 
fisiológicas do TGI dos animais domésticos e 
relacioná-las com a digestão e absorção dos 
alimentos; 
 
2 
ROTEIRO UNIDADE I 
1. ORGANIZAÇÃO DO TRATO DIGESTÓRIO; 
2. SECREÇÕES DO TRATO DIGESTÓRIO; 
3. DIGESTÃO E ABSORÇÃO DOS ALIMENTOS; 
4. MOTILIDADE GASTRINTESTINAL; 
5. DIGESTÃO E ABSORÇÃO: PROCESSOS FERMENTATIVO E NÃO-
FERMENTATIVO; 
6. REGULAÇÃO NEURAL E HORMONAL DOS PROCESSOS GASTRINTESTINAIS; 
7. METABOLISMO ORGÂNICO: CONTROLE E INTEGRAÇÃO DO 
METABOLISMO DE GLICÍDIOS, PROTEÍNAS E LIPÍDIOS; FENÔMENOS E 
CONTROLE NEUROENDÓCRINO DOS ESTÁGIOS ABSORTIVO E PÓS-
ABSORTIVO; 
8. DIGESTÃO NO ESTÔMAGO MONOCAVITÁRIO: CARACTERÍSTICAS DE CADA 
ESPÉCIE; GLÂNDULAS E SUCO GÁSTRICO; 
9. ESTÔMAGO PLURICAVITÁRIO: RUMINAÇÃO E MOTILIDADE RUMINAL; 
10. FATORES BIOQUÍMICOS E MICROBIOLÓGICOS DO RÚMEN. 
3 
Definições 
• Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, 
processo mecânico e químico; 
• Deglutição: Condução dos alimentos através da 
faringe para o esôfago; 
• Ingestão: Introdução do alimento no estômago; 
• Digestão: Desdobramento do alimento em 
moléculas mais simples; 
• Absorção: Processo realizado pelos intestinos; 
• Defecação: Eliminação de substâncias não 
digeridas do trato gastrointestinal; 
 
4 Organização do trato digestório 
Alimento = conjunto de nutrientes 
Água 
Proteínas 
Carboidratos 
Lipídios 
Minerais 
Vitaminas 
• Digestão: decomposição 
química do alimento em 
tamanho reduzido no 
sistema digestivo, 
possibilitando a absorção, 
envolvendo processos 
químicos e enzimáticos; 
Definições 5 
ORGANIZAÇÃO DO TRATO DIGESTÓRIO 
• Digestão: transformação química e física do 
alimento; 
• Todo alimento mastigado e engolido passa pela 
boca, faringe, esôfago, estômago, intestino 
delgado, intestino grosso até chegar ao ânus; 
• Digestão inicia logo após a entrada do alimento 
no canal digestório; 
• Processos químicos e mecânicos de modo que, 
no final, possam atravessar a parede do trato 
gastrointestinal e entrar no sistema sanguíneo e 
linfático; 
6 Organização do trato digestório 
Funções 
1. Aproveitamento de substâncias alimentares, que 
asseguram a manutenção de seus processos vitais; 
2. Transformação mecânica e química das 
macromoléculas alimentares ingeridas em 
moléculas de tamanhos e formas adequadas para 
serem absorvidas pelo intestino; 
3. Transporte de alimentos digeridos, água e sais 
minerais da luz intestinal para os capilares 
sanguíneos da mucosa do intestino; 
4. Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e 
não absorvidos juntamente com restos de células 
descamadas da parte do trato gastrointestinal e 
substâncias secretadas na luz do intestino; 7 
Organização do trato digestório 
Mamíferos 
8 Organização do trato digestório 
• Boca; 
• Faringe; 
• Esôfago; 
• Estômago (rúmen, 
retículo, omaso e abomaso); 
• Intestino delgado 
(duodeno, jejuno e íleo); 
• Intestino grosso (ceco, 
cólon e reto); 
Organização do trato digestório 
Mamíferos 
Organização do trato digestório 9 
Cão e gato 
• Estômago funciona como reservatório, 
permitindo que o alimento seja ingerido na forma 
de refeições espaçadas ao invés de 
continuamente; ele inicia a digestão das 
proteínas e regula o fluxo de materiais para o ID; 
• A mucosa do corpo secreta muco, ácido 
hidroclórico e proteases (pepsinogênio é 
convertido em pepsina na presença do ácido 
hidroclórico); 
10 
Organização do trato digestório 
Aves 
11 Organização do trato digestório 
• Bico; 
• Faringe; 
• Esôfago; 
• Papo (inglúvio); 
• Proventrículo (glandular); 
• Moela (muscular); 
• Cecos; 
• Reto; 
• Cloaca; 
 
Organização do trato digestório 
Equinos 
12 Organização do trato digestório 
Organização do trato digestório 
RUMINANTES 
13 Organização do trato digestório 
Adaptações do sistema digestivo 
Herbívoros 
Estabelecimento de populações 
microbianas anaeróbica 
14 Organização do trato digestório 
Estômago ruminantes 
• Rúmen: Papilas; Câmara 
de fermentação; 
• Retículo: Câmara de 
fermentação; 
• Omaso: maceramento 
do alimento, 
compressão e absorção; 
• Abomaso: estômago 
“verdadeiro”; 
15 Organização do trato digestório 
Percurso do alimento no TGI dos 
ruminantes 
16 
 
Organização do trato digestório 
 
17 Organização do trato digestório 
Alimentação 
líquida 
18 Organização do trato digestório 
Boca 
• Cavidade oral e suas paredes, dentes, língua e 
glândulas; 
• Funções como: Apreensão Mastigação; 
• Lábios: dieta e costumes que o animal possui; 
– Animais recém-nascidos, encaixe perfeito da boca do animal 
com a teta da mãe para que realizem o movimento de sucção; 
19 
Língua 
• Órgão muscular capaz de realizar movimentos 
com muita facilidade e precisão, como lamber, 
prender o alimento, articular a fala e na higiene 
também; 
 
• Papilas com funções mecânicas e outras com 
funções gustativas; 
– Mecânica: Papila filiforme, papila cônica, papila 
marginal, papila bucal e papila lentiforme; 
– Gustativa: Papila fungiforme, papila folheada, papila 
valada. 
 
20 Organização do trato digestório 
Faringe 
• Saco musculomembranoso que é comum aos 
sistemas digestório e respiratório; 
• Cruzar por ele tanto o alimento quanto o ar; 
• Responsável de separar e coloca-los em seu 
determinado canal (digestório e respiratório); 
• Composta por duas cavidades: orofaringe e 
nasofaringe. 
21 Organização do trato digestório 
Esôfago 
• Órgão musculomembranoso que se estende da 
faringe até o estômago para conduzir o alimento; 
Estômago 
• Órgão mais dilatado do TGI; 
• Início da digestão química de praticamente todos os 
alimentos; 
• Estrutura é determinada através do meio de vida do 
animal e pela alimentação; 
• Tem função de armazenamento; 
• Ruminantes: rúmen, retículo e omaso e a parte 
glandular dele é o "verdadeira estômago" - o 
abomaso; 
• As subdivisões internas do estômago são: Região 
cárdica, Região pilórica e região fúndica; 
 
22 Organização do trato digestório 
Estômago Composto 
• Bovinos, ovinos, caprinos; 
• Abomaso: estômago verdadeiro; 
• Comparável ao estômago unicavitário das outras 
espécies; 
• Retículo, rúmen e omaso: pré-estômagos; 
• Digestão enzimática e mecânica do alimento, 
principalmente da celulose, por mediação da flora 
bacteriana e da síntese dos ácidos graxos de cadeia 
curta (acético, propiônico e butírico); 
• Reabsorção de água ocorre no omaso; 
23 Organização do trato digestório 
Rúmen e retículo 
• Retículo: É o menor e mais cranial compartimento dos pré-
estômago; 
• Rúmen: localiza-se à esquerda da cavidade abdominal; 
• Câmara fermentativa bastante ampla que transforma os 
materiais vegetais em substrato para a composição celular. 
• Contrações ruminais permite uma mistura e agitação 
eficazes do conteúdo que é essencial para a função 
fermentativa do rúmen; 
• Regurgitamento do alimento; 
• A superfície da mucosa do rúmen é revestida por um 
epitélio estratificado plano glandular, com papilas ruminais, 
com exceção dos pilares do rúmen e também o teto dessa 
câmara que não apresenta papilas. 
24 Organização do trato digestório 
Omaso 
• Localiza-se à direita da cavidade abdominal; 
• Aspecto folhoso; 
• Absorção da água tornado a ingesta seca e 
bastante reduzida; 
 
25 Organização do trato digestório 
Abomaso 
• Estômagoverdadeiro do ruminante, funcionando 
da mesma maneira que o estômago unicavitário; 
• Situa-se à direita do rúmen; 
• Porção pilórica eleva-se junto à face visceral do 
fígado, continuando com o duodeno; 
Intestino 
• Tem seu início caudalmente ao piloro e 
termina no ânus; 
• O intestino delgado: compreende o segmento 
entre o piloro e o ceco; 
• Intestino grosso: do ceco até o ânus; 
• Carnívoros têm um intestino mais curto (de 
três a quatro vezes o comprimento do corpo) 
do que os herbívoros (até 25 vezes o 
comprimento do corpo); 
 
26 Organização do trato digestório 
Intestino delgado 
• Divido em três segmentos: duodeno , jejuno e 
íleo; 
 
27 Organização do trato digestório 
Intestino grosso 
• Dividido em Ceco, Cólon e Reto; 
• O ceco do equino é acentuadamente grande 
(capacidade de até 30 litros); O ceco do 
equino serve como primeira câmara de 
fermentação para a digestão da celulose. 
Reto 
• A continuação do cólon descendente na 
cavidade pélvica forma o reto; 
• Esse segmento intestinal dilata-se inicialmente 
na ampola retal e depois continua por fim no 
canal anal, o qual termina no ânus 
• O ânus apresenta um esfíncter interno que 
está sob controle autônomo e um esfíncter 
externo que está sob controle voluntário. 
 
28 Organização do trato digestório 
Glândulas anexas ao intestino 
• Fígado e pâncreas são glândulas anexas ao 
intestino e assumem uma função central para 
a digestão do alimento no trato intestinal; 
• Fígado: desintoxicação do sangue, órgão 
formador de glicogênio, fonte de calor e na 
hematopoiese fetal; 
• Pâncreas: função endócrina, pela produção e 
pela liberação de hormônios (insulina e 
glucagon) e no metabolismo de carboidratos. 
29 Organização do trato digestório 
Fígado 
• Maior órgão de 
síntese de 
carboidratos, 
proteínas e 
metabolismo 
lipídico, assim como 
na neutralização de 
substâncias tóxicas. 
• Produção da 
bile; 
30 Organização do trato digestório 
Pâncreas 
• Função de 
produção de 
hormônios 
(insulina, 
glucagon e 
somatostatina); 
 
31 
SECREÇÕES DO TRATO DIGESTÓRIO 
32 
SECREÇÕES DO TRATO DIGESTÓRIO 
Saliva 
• Secreção levemente 
ácida, e contém muco, 
que é um lubrificante 
muito eficiente e faz com 
que o ato de engolir seja 
facilitado; 
• Em alguns animais, a 
amilase salivar, enzima 
que digere amido 
(ptialina); 
 
 33 Secreções do trato digestório 
Saliva - Funções 
– Umedecer e lubrificar os alimentos; 
– Atuar na digestão de amido e lipídios (αamilase 
α ptialina: não ruminantes); 
– Dissolver partículas alimentares; 
– Enzima antibacteriana (lisosima); 
– Suprir nutrientes para microrganismos ruminais; 
– Ação antitimpânica, antiespumante e tamponante 
em ruminantes; 
– Excreção de substâncias orgânicas e inorgânicas; 
– Solubilizar compostos químicos do alimento (Sabor); 
 34 Secreções do trato digestório 
Suco gástrico 
• Muco: Proteção da mucosa durante a 
passagem de alimentos; 
• Suco gástrico: (solução rica em ácido clorídrico 
e em enzimas (pepsina e renina); 
• Sais biliares: emulsificação das gordura; 
– Em cavalos e ratos a bile é depositada 
diretamente no duodeno, via o ducto biliar; 
• Suco pancreático: solução alcalina formada 
por sais, água e diversas enzimas age no ID; 
 35 Secreções do trato digestório 
Hormônios 
• Gastrina estimula o estômago a produzir ácido, enzimas, 
e, também, aumenta a motilidade do estômago; 
• Quando a secreção ácida causa a queda do pH, a 
liberação de gastrina é inibida. 
• Quando o estômago esvazia, para o intestino delgado, a 
presença de lipídeos estimula a liberação do hormônio 
duodenal enterogastrona, que faz o estômago cessar a 
produção de ácido; 
• A mucosa,por contraste, produz uma solução que é 
alcalina e pobre em enzimas. Ela é misturada com o 
alimento antes de sua entrada no intestino delgado; 
• Quimo. 
36 
Secreções do trato digestório 37 
Regulação neural e hormonal 38 
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DOS ALIMENTOS 
39 
MOTILIDADE GASTRINTESTINAL 
Ingestão de alimentos 
1) Preensão: Introdução do alimento na cavidade bucal; 
 
 
 
 
• Equinos, pequenos ruminantes e suínos: uso dos 
lábios e dentes incisivos; 
• Bovinos: Uso da língua; 
• Cão e gato: Uso dos dentes; 
40 Motilidade gastrintestinal 
Ingestão de alimentos 
• Mastigação: mecanismo de trituração de 
alimentos (dentes molares); 
• Movimentos mandibulares (Vertical e lateral X 
Vertical); 
41 Motilidade gastrintestinal 
Ingestão de alimentos 
• Deglutição: passagem do alimento da 
cavidade bucal para a faringe; 
Dividida nas fases: 
a) Oral; 
b) Faríngea; 
c) Esofágica; 
42 Motilidade gastrintestinal 
Motilidade gastrintestinal 43 
Motilidade gastrintestinal 
Motilidade gastrintestinal 44 
Motilidade gastrintestinal 45 
DIGESTÃO E ABSORÇÃO: PROCESSOS 
FERMENTATIVO E NÃO-FERMENTATIVOS 
• Hidrólise enzimática das moléculas maiores; 
• Digestão fermentativa: enzimas são de origem 
microbiana; 
– Tempo do alimento exposto a essas enzimas é 
muito maior na digestão fermentativa comparado 
à outra. 
• Digestão glandular as enzimas são endógena; 
– Enzimas atuam de forma mais rápida do que na 
digestão fermentativa; 
Processos fermentativo e não-fermentativo 46 
Mecanismos de regulação do TGI 
• Sistema nervoso central e endócrino; 
• Localizados na parede do TGI; 
• Nível intrínseco: intestino regula algumas de suas 
funções com base nas condições locais, como a 
quantidade e tipo de alimento contido no lúmen 
(fatores químicos e físicos). 
• Controle do SNC exerce influência sobre os 
sistemas intrínsecos, que então regulam 
diretamente a função intestinal. 
Regulação neural e hormonal dos 
processos gastrintestinais 
47 
DIGESTÃO NO ESTÔMAGO MONOCAVITÁRIO 
Características nutricionais dos animais monogástricos 
• Reduzida capacidade de armazenamento de alimento; 
• Taxa de passagem dos alimentos no TGI relativamente 
rápida; 
• Baixa capacidade de digerir materiais fibrosos; 
• Pequena capacidade de síntese gastrointestinal; 
• Digestão básica dos alimentos faz-se por meio de 
enzimas digestivas; 
• Aproveitam mais eficientemente os alimentos 
concentrados do que os animais ruminantes; 
48 Digestão no estômago monocavitário 
Aves 
• Não mastigam o 
alimento na boca; 
• Divertículo 
chamado inglúvio 
ou papa; 
• Estômago 
mecânico: moela; 
49 Digestão no estômago monocavitário 
• Bolo alimentar passa por digestão mecânica 
antes de seguir para a digestão intestinal; 
 
Suínos 
• Mastigação 
do alimento; 
• Saliva contém 
amilase 
salivar 
(ptialina) que 
inicia o 
desdobramen
to do amido 
dietético; 
50 Digestão no estômago monocavitário 
Aves e suínos 
Estômago 
• Digestão gástrica de proteínas; 
• Digestão de carboidratos quase nula devido ao 
pH ácido; 
 
Intestino delgado 
• Digestão final de dos carboidratos, lipídeos e 
proteínas; 
• Seção de maior absorção de nutrientes; 
 51 Digestão no estômago monocavitário 
Aves e suínos 
Intestino delgado (cont.) 
• Função primária: excreção dos resíduos 
alimentares não aproveitados no ID; 
• Absorção de água e eletrólitos; 
• Fermentação dos resíduos não aproveitados no 
ID; 
• Microflora anaeróbicos  vitaminas, AGV e aa; 
52 Digestão no estômago monocavitário 
Estômago pluricavitário: ruminação e 
motilidade ruminal 
Ruminação e motilidade ruminal 53 
Motilidade 
• Controle = Nervo Vago; 
– Estímulo por meio do 
alimento ingerido na cárdia 
(maior parte) e faringe; 
• Retículo - mediadorde partículas: 
– Partículas grandes – de volta a boca (ruminação); 
– Partículas menores - enviadas ao rúmen para 
fermentação ou para o omaso (<1,18mm). 
Ruminação e motilidade ruminal 54 
Motilidade - Funções 
• Mistura; 
• Eructação de 
gases; 
• Ruminação; 
• Passagem; 
Ruminação e motilidade ruminal 55 
1. Esôfago; 
2. Retículo; 
3. Saco dorsal anterior; 
4. Rúmen; 
5. Camada de gases; 
6. Orifício retículo-omasal 
FATORES BIOQUÍMICOS E 
MICROBIOLÓGICOS DO RÚMEN 
• Rúmen: Ambiente favorável ao 
desenvolvimento da população microbiana; 
• Câmera fermentativa: 
– Temperatura entre 38 e 42°C (média 39°C); 
– Anaerobiose; 
– pH tampão variando de 5,5 a 7,0 (média 6,8); 
– Bactérias, fungos e protozoários; 
– Suprimento de nutrientes e contínua remoção de 
digesta; 
Rúmen 56 
Bactérias ruminais 
– Celulolíticas: digestoras de celulose; 
– Amilolíticas: digestoras de amido; 
– Digestoras de hemicelulose; 
– Fermentadoras de açúcares: glicolíticas; 
– Utilizadoras de ácidos; 
– Archaeabactérias metanogênicas; 
– Proteolíticas: digestoras de bactérias; 
– Lipolíticas: digestoras de lipídios; 
– Produtoras de amônia; 
– Hidrolizadoras de ureia; 
 
Rúmen 57 
População microbiana 
• Bactérias; 
• Protozoários; 
• Fungos; 
 
• Função: 
– Fermentação de alimentos fibrosos; 
– Transformação em produtos absorvíveis pelo 
sistema digestivo; 
– Fonte de energia (AGCC); 
58 Rúmen 
População microbiana 
• Funções: 
– Digestão e fermentação de carboidratos  AGCC; 
– Síntese de aminoácidos a partir de nitrogênio não 
protéico (dieta ou reciclagem via saliva); 
– Síntese de vitaminas do complexo B e K; 
59 Rúmen

Outros materiais