Buscar

Artigo 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

ARTIGO DE REVISÃO
ISSN: 2178-7514
Vol. 8| Nº. 2 | Ano 2016
ORIENTAÇÕES SOBRE ESTIMULAÇÃO MOTORA EM CRIANÇAS 
COM SÍNDROME DE DOWN
Guidelines on motor stimulation in children with Down syndrome
Natalia Domingos de Araujo1, Helena de Oliveira Santos1, 
Angélica Castilho Alonso2, Danielli Souza Speciali3
RESUMO
A Síndrome de Down (SD) é uma condição genética causada pela trissomia do cromossomo 21 
resultando em atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor. Este estudo apresenta o objetivo de 
elaborar uma cartilha para descrever a importância da intervenção do fisioterapeuta e dos cuidadores 
no processo de estimulação para o desenvolvimento adequado das crianças com SD.Trata-se de uma 
pesquisa explicativa, para elaboração de uma cartilha para orientações aos cuidadores para colaboração 
do desenvolvimento de crianças portadoras de SD. Para tanto foram realizados pesquisas utilizando 
literatura especifica, base de dados Bireme, Sciello e Pubmed. Baseados nos critérios de busca, foram 
encontrados 20 artigos referente ao tema pesquisado sendo 7 da base de dado Scielo, 5 da Pubmed, 8 
da Bireme. Foram utilizados 11 artigos para elaboração da cartilha. Através da cartilha, será possível 
incentivar a estimulação precoce de crianças com SD através da orientação dos familiares.
Palavras-Chave: Síndrome de Down; estimulação motora; crianças.
ABSTRACT
The Down Syndrome (DS) is a genetic condition caused by trisomy 21 resulting in delays in psychomotor 
development. This study has the objective of developing a booklet to describe the importance of 
physical therapist intervention and caregivers in stimulation process for the proper development 
of children with DS. It is an explanatory research, for the preparation of a primer for guidance to 
caregivers for collaboration in the development of children with Down Syndrome. Therefore, we 
conducted research using specific literature, databases Bireme, Sciello and Pubmed. Based on the 
search criteria, 11 articles were used for the preparation of the booklet. Through the booklet, you can 
encourage early stimulation of children with Down syndrome through the guidance of the family.
Keywords: Down syndrome; motor stimulation; children
Autor de correspondência
Danielli Souza Speciali
Av. Santo Amaro 1239 – Vila Nova 
Conceição
04505-002 – São Paulo – Brasil
E-mail: danielli.speciali@gmail.com
1 – Graduanda em Fisioterapia pelas Faculdades Metropolitanas Unidas, São Paulo, 
Brasil.
2 – Programa de pos graduação em Ciências do Envelhecimento da Universidade São 
Judas Tadeu, Brasil.
3 – Faculdades Metropolitanas Unidas, São Paulo, Brasil.
 
Orientações sobre estimulação motora em crianças com Síndrome de Down
Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.8| Nº. 2 | Ano 2016| p. 2
INTRODUÇÃO
A síndrome de Down é uma condição 
genética, reconhecida há mais de um século por 
John Langdon Down, que constitui uma das 
causas mais freqüentes de deficiência mental (DM) 
e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor1.
A possibilidade de nascer uma criança 
com Síndrome de Down aumenta principalmente 
com o avanço da idade materna, sendo a idade 
de risco a parir dos 35 anos. Mas suas causas 
ainda não estão bem determinadas, alguns 
fatores predisponentes como os hábitos pessoais 
incluindo o fumo, o consumo de álcool, de drogas 
ou a exposição a fatores ambientais, tal como 
radiação, teriam sido propostos como causa da 
síndrome2. 
 A cada um minuto, nascem 18 bebês 
com problemas de formação, o que significa 
9,8 milhões de bebês por ano. A SD, na área das 
síndromes genéticas, é a de maior incidência: 
91%. Tendo em média 8.000 novos casos por ano 
no Brasil3.
É possível realizar um diagnóstico pré natal 
utilizando diversos exames clínicos como, por 
exemplo, a amniocentese (pulsão transabdominal 
do liquido amniótico entre as semanas 14 e 18 
de gestação) ou a biópsia do vilocorial (coleta de 
um fragmento da placenta). Ambos os exames 
diagnosticam a SD e outras cromossopatias. O 
diagnóstico da SD se realiza mediante o estudo 
cromossômico (cariótipo), através do qual se 
detecta a presença da trissomia do 214.
A SD causa comprometimento intelectual 
com graus variáveis de dificuldades físicas e 
cognitivas destacando – se características como: 
hipotonia muscular, fendas palpebrais obliquas, 
boca aberta, língua macroglóssica e protusa, nariz 
em sela, tendência a epicanto de olho interno, 
mãos pequenas com pregas transversais única, 
face achatada em perfil, cabelos ralos, lisos e 
sedosos, flexibilidade, excesso de pêlo no pescoço. 
Apresentando também outros problemas de 
saúde como: Cardiopatia Congênita (50%); 
Hipotonia (100%); Problemas de Audição (50-
70%); de visão (15-50%); Alterações na coluna 
cervical (1-10%); Distúrbios da Tireóide (15%); 
Problemas Neurológicos (5-10%); Obesidade e 
envelhecimento precoce2.
Existe uma grande variação na capacidade 
mental e no progresso desenvolvimento das 
crianças com SD, costumam ser menores e ter 
um desenvolvimento físico e mental mais lento 
Orientações sobre estimulação motora em crianças com Síndrome de Down
Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.8| Nº. 2 | Ano 2016| p. 3
 Existe uma grande variação na capacidade 
mental e no progresso desenvolvimento das 
crianças com SD, costumam ser menores e ter 
um desenvolvimento físico e mental mais lento 
que as crianças normais. A maioria possui retardo 
mental de leve a moderado e até ainda severo. O 
desenvolvimento motor destas crianças também 
é mais lento e a linguagem também é bastante 
atrasada3.
 Com todas as características que as 
crianças com SD apresentam no decorrer do 
seu desenvolvimento, nota-se dificuldades dos 
cuidadores quanto ao estímulo do desenvolvimento 
dessas crianças. Muitas vezes por auto – proteção, 
falta de cuidados necessários, recursos, e até 
mesmo por não saberem como agir durante o 
desenvolvimento; possibilitando deste modo um 
desenvolvimento inadequado.
 A colaboração para o desenvolvimento 
positivo desta criança é influenciado em um 
ambiente amoroso e estimulante, intervenção 
precoce e esforços integrados de educação4.
 A estimulação precoce tanto dos pais quanto 
da equipe multidisciplinar é indispensável; pois 
enfatiza funções e capacidade da criança para o seu 
melhor desenvolvimento. Devido a defasagem em 
seu desenvolvimento por características da síndrome, 
as crianças com a SD nos primeiros meses de vida 
apresentam inúmeros benefícios, o que facilitará 
melhores adaptações, objetivando promover maior 
integração da criança adequadamente à família e 
ao meio social, em contrapartida as crianças que 
chegam para a intervenção da equipe com idade 
avançada. 
 Ressaltando também que as crianças com 
idade avançada também poderão ser estimuladas 
e apresentarão bons resultados; seus cuidadores 
poderão ser orientados a colaborarem com o 
desenvolvimento e a ampliar a integração ao meio 
social5.
 Os cuidadores, através de uma estimulação 
adequada, proporcionarão à criança enormes 
ganhos físicos e mentais, na qual a criança se sentirá 
mais segura junto a outras crianças, e os cuidadores 
mais confiantes em suas habilidades para criar seus 
filhos5.
 A equipe multidisciplinar é formada 
por profissionais da área da saúde e educação, 
como: pediatra, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, 
psicanalista, neuropediatra, cardiologista, 
nutricionista, psicólogo e educador. Formando 
uma equipe que considera os múltiplos aspectos 
das necessidades da criança. No entanto este 
trabalho abordará a ação do fisioterapeuta5.
 O objetivo da fisioterapia nãoé tentar 
igualar o desenvolvimento neuropsicomotor de 
uma criança com SD a um criança normal e nem 
exigir da criança além do que ela é capaz, mas 
auxiliar a alcançar as etapas do desenvolvimento 
neuropsicomotor (DPNM) da forma mais 
adequada, buscando a funcionalidade na 
realização das atividades diárias e na resolução 
de problemas. Os objetivos específicos são 
determinados de acordo com a faixa etária ou 
fase do desenvolvimento6.
Orientações sobre estimulação motora em crianças com Síndrome de Down
Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.8| Nº. 2 | Ano 2016| p. 4
 Os cuidadores devem estar atentos a tudo o que 
a criança começa a fazer sozinha e espontaneamente, e 
devem incentivar os seus esforços. A fisioterapia auxilia 
muito nesse processo, estimulando o desenvolvimento 
motor. 
A fisioterapia tem importante papel nos 
primeiros meses de vida para auxiliar o desenvolvimento 
das funções motoras e cognitivas, interação com 
ambiente externo; auxiliando a integração na sociedade7.
É primordial que os profissionais da fisioterapia 
envolvidos com as crianças com SD tenham total 
conhecimento científico sobre a síndrome, com o 
objetivo de desenvolver adequadamente a criança 
e fornecer informações precisas e atualizadas aos 
cuidadores para que dessa forma consigam orientá-los, 
ajudá-los e contribuírem para o desenvolvimento da 
criança7.
Portanto este trabalho teve como objetivo 
elaborar uma cartilha com orientações aos cuidadores 
de crianças com SD sobre a importância da intervenção 
do fisioterapeuta e dos cuidados no processo de 
estimulação do desenvolvimento neuropsicomotor.
MÉTODOS
Trata-se da elaboração de uma cartilha de 
orientações aos cuidadores para colaboração do 
desenvolvimento de crianças portadoras de SD.
Foram realizadas buscas científicas utilizando 
as base de dados Bireme, Scielo e Pubmed possuindo 
critério de inclusão de artigos científicos, revisões 
bibliográficas do período de 2003 à 2014. 
Foram utilizadas as palavras chaves: síndrome 
de down, cuidados com crianças, intervenção 
fisioterapêutica, desenvolvimento de crianças (down 
syndrome, childcare, physical therapy intervention, child 
development).
E os critérios de exclusão foram informações 
que continham outra síndrome associada com a 
Síndrome de Down, e avaliações de crianças maiores de 
5 anos de idade.
RESULTADOS
Baseados nos critérios de busca, foram 
encontrados 20 artigos referente ao tema pesquisado 
sendo 7 da base de dado Scielo, 5 da Pubmed, 8 da 
Bireme. Destes, 9 artigos foram excluídos devido à não 
compatibilidade do presente estudo, ou seja, estudos que 
comparavam crianças com SD com outras síndromes 
ou crianças com idade maior que cinco anos portanto, 
foram utilizados 11 artigos para realização deste trabalho.
Com base nas informações descritas nos artigos, 
sobre as dificuldades e atrasos no desenvolvimento 
neuropsicomotor de crianças com SD, foi 
elaborada uma cartilha de orientações.
Orientações sobre estimulação motora em crianças com Síndrome de Down
Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.8| Nº. 2 | Ano 2016| p. 5
Cartilha de orientações para cuidados de crianças com Síndrome de Down
Cartilha com orientações sobre cuidados e atividades que podem ser realizadas em casa para estimulação 
do desenvolvimento de crianças com SD: 
1.0 Estimulando o rolar: 
Posicionar a criança em uma superfície confortável, sem travesseiro. O 
rolar de decúbito ventral (barriga para baixo) para dorsal (barriga para 
cima) e vice-versa pode ser incentivado ao colocar a criança na postura 
(ventral ou dorsal) e utilizar brinquedos para que seja estimulado o 
deslocamento. Os cuidadores podem auxiliar o deslocamento espontâneo 
enquanto não conseguem iniciar a transferência, sendo iniciado pela 
articulação (quadril, joelho) envolvida nessas transferências.
2.0 Estimulando o sentar: 
Na posição sentada em uma superfície firme e com os membros inferiores 
em extensão. O bebê fica com os braços livres para brincar e assim 
consegue explorar mais os brinquedos. Inicialmente pode-se usar bebê – 
conforto com os suportes (rolos) adequados no tronco e no quadril para 
que depois permaneça sozinho na postura. Ofereça brinquedos na linha 
do olhar, acima e abaixo dela, bem como mais distantes para movimentar 
o corpo do bebê e melhorar o equilíbrio. O sentar sem ajuda exige muita 
paciência. O ideal para chegar a posição sentada é a partir da posição de 
bruços, rolar para lateral, depois apoiar-se sobre seus braços e elevar a 
cabeça.
3.0 Estimulando o arrastar: 
A criança em superfície firme, arrasta-se inicialmente para trás com 
ajuda dos braços e depois para frente. Esse deslocamento favorece maior 
exploração do ambiente enquanto não conseguir engatinhar e andar. 
Coloque objetos e brinquedos que atraiam a atenção da criança para que 
seja incentivada a se deslocar para frente.
Orientações sobre estimulação motora em crianças com Síndrome de Down
Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.8| Nº. 2 | Ano 2016| p. 6
4.0 Estimulando o engatinhar: 
O bebê pode ser colocado na postura de gato à custa de um suporte 
sobre os joelhos mantendo os flexionados tronco (embaixo da barriga), 
e mantendo os braços apoiados na superfície. Coloque brinquedos (com 
diferentes tamanhos, pesos, cores e texturas) à frente da criança para 
incentivá-la a deslocar-se. 
5.0 Estimulando o ajoelhado: 
Com a criança ajoelhada, apóie a região anterior do quadril em um 
rolo grande (bola terapêutica, ou sofá), segure-a em região posterior, 
favorecendo a descarga de peso em membros inferiores.
6.0 Estimulando o ficar em pé e andar: 
O ficar em pé pode ser incentivado colocando-se brinquedos sobre 
móveis fixos firmemente, permitindo que a criança utilize os braços para 
se levantar. Essa transferência pode ser facilitada levando o bebê primeiro 
para a posição semi-ajoelhada e desta para a em pé. 
Estando em pé, pode ser incentivado a trocar passos segurando nos 
móveis, ou com apoio do terapeuta em região posterior do quadril.
7.0 Interação: 
Durante o período de 2 a 5 anos de idade, observa-se fortemente o 
desenvolvimento da linguagem, do desenho, da imitação. Nesse momento, 
a criança passa a ser capaz de construir a imagem mental de um objeto na 
ausência dele. Portanto, coloque a criança sentada sobre uma superfície 
estável e em contato com outras crianças, com intuito de interação motora 
e cognitiva.
DISCUSSÃO
Neste trabalho discutimos a importância 
da estimulação precoce utilizando a cartilha 
com itens que devem ser estimulados pelos 
cuidadores. Segundo Mancini et al.8, o atraso não 
perdura mais que cinco anos de idade então o 
estimulo deve ser maior do que nas outras idades.
Orientações sobre estimulação motora em crianças com Síndrome de Down
Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.8| Nº. 2 | Ano 2016| p. 7
 Sendo descrito também que idade comparada 
a patologia estão associadas a habilidades 
funcionais das crianças portadoras da SD. 
Verificamos que o resultado deste estudo 
foi significante e que as crianças portadoras 
da SD necessitam de auxilio para suas 
atividades diárias e são muito dependentes 
dos cuidadores, por isso devem sofrer um 
estimulo precoce para que a criança tenha 
essa interação com o meio ambiente e 
promova uma dependência funcional, mesmo 
que sejam coisas básicas como rolar, ajoelhar 
entre outros8. 
 Agostini et al.9 apontou piora da 
mobilidade e funções sociais devido a 
pais superprotetores ocasionando atraso 
do desenvolvimento da criança. Sabendoque a criança precisa da convivência com o 
meio externo os pais precisam incentivar as 
funções do cotidiano. 
 Devemos também nos atentar em 
relação a idade da criança pois Mancini et al. 8, 
avaliou através da PEDI que as crianças com 
idade cronológica de dois anos apresentavam 
mais atrasos motores comparadas com 
crianças em desenvolvimento normal do que 
as crianças com idade de cinco anos, então 
assim mostrando que é melhor para área da 
saúde dar mais enfoque na estimulação nas 
idades inferiores pois esse atraso não vai 
perdurando é claro que se for estimulado 
precocemente pois se não as crianças 
demoram a serem desenvolvidas. 
 Moreira et al.,1 demostrou que crianças 
estimuladas precocemente conseguem ser 
inseridas mais rapidamente na pré-escola, 
assim dando maior independência para essa 
crianças durante essa fase escolar, como já 
dito antes quando a criança portadora da 
SD tem convivência com esses estímulos 
demonstram uma grande facilidade em 
desenvolver aquela atividade, dando uma 
função social melhor para elas. 
 Diante destes achados, vemos a 
importância não apenas da estimulação feita 
pela fisioterapia, mas também de todas as 
áreas da saúde e participação dos pais no 
processo de reabilitação da criança com SD. 
Acreditamos que a estimulação precoce 
em crianças com SD promoverá aquisição 
de independência motora, ausência de 
complicações como deformidades corporais; 
incentivará funções cognitivas e inserção na 
sociedade. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi elaborada uma cartilha de orientações 
para estimulação do desenvolvimento 
neuropsicomotor de crianças com Síndrome 
de Down. O uso da cartilha poderpa promover 
estimulação precoce de crianças com SD 
e trará benefícios na execução de tarefas 
do cotidiano, objetivando independência 
funcional e interação social. 
Orientações sobre estimulação motora em crianças com Síndrome de Down
Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.8| Nº. 2 | Ano 2016| p. 8
 
REFERÊNCIAS 
1 - Moreira LMA, El-hani CN, Gusmão FAF. - A 
síndrome de Down e sua patogênese: considerações 
sobre o determinismo genético. RevBras Psiquiatr. 
2000;22(2):96-9.
2 - Matos BS, Santos CL, Pereira S, Borges SK. - A 
importância da estimulação precoce em bebês Porta-
dores de Síndrome de Down (Revisão de literatura) 
XIII Congresso Estadual das APAEs. 2010.
3- Nathalie J; 2008. Rastreamento da Síndrome de 
Down com Uso de Escore de Múltiplos Parâmetros 
Ultra-sonográficos, Revista de Ginecologia e Obste-
tricia, vol.20 no.9 Rio de Janeiro oct 2008.
4 - Nathalie JMB; 2011. Recuperação pôndero-estatu-
ral em crianças com síndrome de Down e cardiopatia 
congênita , Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascu-
lar, vol.26 no.1 São José do Rio Preto Jan./Mar. 2011.
5 - Ferreira AF, Silva CVL, Rabello SHP, OSV, Nico 
CBP – Estimulação Precoce em Crianças com Sín-
drome de Down: Abordagem Fisoterapêutica. 2010.
6 - Ribeiro MTC, Ribeiro GM, Araújo PQCA, Tor-
rers NM, Neves OAM – Perfil do Atendimento Fi-
sioterapêutico na Síndrome de Down em algumas 
Instituiçoes do Munícipio do Rio de Janeiro; Revista 
Neurociência 2007; 15/2:114-119.
7 - Janaina H, Rocha L, Kalane M, Camelo SSN, Lima 
W, Carvalho L – Intervenção Fisioterapêutica na Sín-
drome de Down; 2008.
8 - Mancini MC, Silva PC, Gonçalves SC, Martins SM 
- Comparação do Desempenho Funcional de Crian-
ças Portadoras de Síndrome de Down e Crianças com 
desenvolvimento normal aos 2 e 5 anos de idade; Ar-
qNeuropsiquiatr. 2003;61(2-B):409-15.
9 - Agostini B, Bisoginin J, Bonini G.; Ribeiro L, Pas-
inJ - Caracterização do Perfil Funcional de Crianças 
com Síndrome de Down em diferentes faixas etárias, 
2011.
Orientações sobre estimulação motora em crianças com Síndrome de Down
Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.8| Nº. 2 | Ano 2016| p. 9
9. Laurentino GC, Ugrinowitsch C, Roschel H, Aoki 
MS, Soares AG, Neves Jr M, Aihara AY, Da Rocha 
Correa Fernandes A, Tricoli V. Strength Training with 
Blood Flow Restriction Diminishes Myostatin Gene 
Expression. Med. Sci. Sports Exerc. 2012; 44(3): 406-
412.
10. Karabulut M, Abe T, Sato Y, Bemben MG. The 
effects of low-intensity resistance training with 
vascular restriction on leg muscle strength in older 
men. Eur J Appl Physiol. 2010; 108:147–155.
11. Martin-Hernández J, Marin PJ, Menéndez H, 
Ferrero C, Loenneke JP, Herrero AJ. Muscular 
adaptations after two different volumes of blood 
flow-restricted training. Scand J Med Sci Sports. 2013; 
23:114–120.
12. Yasuda T, Ogasawara R, Sakamaki M, Ozaki H, 
Sato Y, Abe T. Combined effects of low-intensity 
blood flow restriction training and high-intensity 
resistance training on muscle strength and size. Eur J 
Appl Physiol. 2011; 111: 2525-2533.
13. Loenneke JP, Wilson GJ, Wilson JM. A Mechanistic 
Approach to Blood Flow Occlusion. Int. J. Sports 
Medicine. 2010; 31: 1-4. 
14. Fujita T, Brechue WF, Kurita K, Sato Y, Abe T. 
Increased muscle volume and strength following six 
days of low-intensity resistance training with restricted 
muscle blood flow. Int. J. KAATSU Training Res. 
2008;4: 1-8.
15. Yasuda T, Abe T, Sato Y, Midorikawa T, Kearns 
CF, Inoue K, Ryushi T, Ishii N. Muscle fiber cross-
sectional area is increased after two weeks of twice 
daily KAATSU-resistance training. Int J KAATSU 
Training Res. 2005; 1:65-70.
16. Patterson SD, Ferguson RA. Increase in calf post-
occlusive blood flow and strength following short-
term resistance exercise training with blood flow 
restriction in young women. Eur J Appl Physiol. 2010; 
108: 1025-1033.
17. Takarada Y, Tsuruta T, Ishii N. Cooperative effects 
of exercise and occlusive stimuli on muscular function 
in low-intensity resistance exercise with moderate 
vascular occlusion. Jpn J Physiol. 2004;54:585-592. 
18. Yasuda T, Fukumura k, Fukuda T, Uchida Y, 
Iida H, Meguro M, Sato Y, Yamasoba T, Nakajima 
T. Muscle size and arterial stiffness after blood flow-
restricted low-intensity resistance training in older 
adults. Scand J Med Sci Sports. 2013; 1-8.
19. Yasuda T, Loenneke, JP, Thiebaud RS, Abe T. 
Effects of Blood Flow Restriction low-intensity 
concentric or eccentric training on muscle size and 
strength. Plos One. 2012; 12(7):1-7.
20. Nakajima T, Morita T, Sato Y. Key considerations 
when conducting KAATSU training. Int. J. KAATSU 
Training Res. 2011; 7: 1-6

Continue navegando