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BACILLUS CEREUS COMPONENTES: CINTIA OLIVEIRA LYGIA ESTER MILENA VIEIRA RAUANNA VITÓRIA RHAILSON CARACTERÍSTICAS DO MICRORGANISMO Bacilo Gram (+) grande, aeróbio, mesófilo, com flagelos peritríquios e produtor de esporos que podem ser centrais ou subterminais. Cepas de B. cereus são capazes de utilizar vários carboidratos; glicose, frutose, trealose, sacarose, salicina, maltose, manose, m-inositol e lactose; São capazes de hidrolisar amido, caseína e gelatina; São catalase positivos e oxidase variável; Todas as cepas são produtoras de hemolisinas, sendo conhecidas pelo menos duas: cereolisina (termoestável) e hemolisina termolábil; B.cereus multiplica-se bem entre 10 °C e 48 °C; A atividade de água mínima necessária para seu crescimento é 0,95; A faixa de pH em que ocorre a multiplicação varia de 4,9 á 9,3; CARACTERÍSTICAS DA DOENÇA B.Cereus pode causar duas formas distintas de gastroenterite: a síndrome diarréica e a síndrome emética. SÍNDROME DIARRÉICA SÍNDROME EMÉTICA A maioria das cepas de B.cereus é capaz de produzir uma série de metabólitos extracelulares (toxinas diarréica e as toxinas eméticas). Segundo vários pesquisadores, estas síndromes só se manifestam quando um alimento contém número elevado de células viáveis de B.cereus (entre 107 e 109 células); TOXINA DIARRÉICA Enterotoxina de natureza protéica, termolábil, sendo destruída pelo aquecimento a 55 °C por 20 minutos; É inativada pela tripsina, pepsina e pela proteinase, e instável em PH inferior a 4,0; Age provocando acúmulo de sais e eletrólitos (Na+ e Cl) e interferindo na absorção de glicose e de aminoácidos. MECANISMO DE PATOGENIDADE TOXINA EMÉTICA É resistente ao aquecimento a 126 °C por 90 minutos, pH ácido e as enzimas proteolíticas (pepsina e tripsina). Sua produção ocorre na fase final da fase logarítmica decrescimento, sendo liberada em grandes quantidades durante alise celular. B.cereus é largamente distribuído na natureza, sendo o solo o seu reservatório natural. Por esta razão, contamina facilmente alimentos como vegetais, cereais, condimentos,etc. B.cereus é também encontrado na superfície de carne bovina, suína e de frango, certamente devido á contaminação com o solo; B. cereus é um problema sério também em laticínios (queijos e sorvetes), sendo seus esporos muito comuns em leite em pó; Vários estudos têm demonstrado que B.cereus faz parte da flora fecal de indivíduos normais, havendo algumas indicações que sua presença é mais comum nos meses de verão, e dependente dos hábitos alimentares. Entretanto, B.cereus não coloniza o intestino, não persistindo por longos períodos. EPIDEMIOLOGIA O consumo de alimentos recém-preparados não oferece risco. Das várias formas de tratamento térmico, o cozimento em vapor sob pressão, a fritura e o assar em forno quente destroem tanto células vegetativas quanto esporos. Cozimento em temperaturas inferiores a 100°C pode não ser eficaz para destruição de todos os esporos de B.cereus. MEDIDAS DE CONTROLE FRANCO, G. M. B.; Landgraf, M. Microbiologia dos alimentos. SÃO PAULO: Editora Atheneu, 1996. Cap 4, p.41-43 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS OBRIGADA !
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