Buscar

Trabalho Sociologia LINGUAGEM FACIL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
TRABALHO SOCIOLOGIA DO DIREITO
BRENDA PAULINO DE MATTOS
GABRIEL QUEIROZ DE MORAIS E SILVA
GREGORI BRITO DE OLIVEIRA SOUSA
JORDAN NASCIMENTO BELONI
PAMELLA PARREIRA RODRIGUES
SENTENÇA LINGUAGEM FÁCIL
VOLTA REDONDA
 2017
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
TRABALHO SOCIOLOGIA DO DIREITO
SENTENÇA LINGUAGEM FÁCIL
	Trabalho apresentado ao curso de Direito 
do UniFOA
Alunos:
Brenda Paulino de Mattos
Gabriel Queiroz de Morais e Silva
Gregori Brito de Oliveira Sousa
Jordan Nascimento Beloni
Pamella Parreira Rodrigues
Orientador (a)
Prof.ª 
VOLTA REDONDA
2017
RESUMO
SUMARIO
51.	INTRODUÇÃO	�
52.	O CELULAR DO SEU GREGORIO	�
73.	JURIDIQUÊS, O QUE É?	�
74.	JURIDIQUÊS E A SUA IMPORTÂNCIA	�
75.	OPERADORES DO DIRETO: CONSERVADORES vs LIBERAIS	�
116.	CONCLUSÃO	�
127.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
�
�
Tema: Uma breve analise acerca do excesso de Juridiquês
INTRODUÇÃO
Utilizando – se da peça processual que descreve um caso concreto levado ao poder judiciário cujo objeto da demanda versa sobre uma situação vivenciada por um humilde senhor da cidade Coité no interior da Bahia que teve por um breve momento a sua vida no foco de um processo que promoveu uma grande discussão sobre o neologismo aplicado pelos operadores do direito, tal circunstância trouxeram à tona um discursão sobre a necessidade do uso exagerado do juridiquês, que só serve para dificultar o diálogo entre o judiciário e a sociedade.
O CELULAR DO SEU GREGORIO 
No caso citado refere-se à compra de um aparelho celular Siemens A52 feita pelo seu José de Gregório certamente pensando em facilitar o contato com sua clientela, rendeu-se à propaganda da Loja Insinuante de Coité e comprou um telefone celular por suados cento e setenta e quatro reais.
 	Leigo no assunto é certo que não fez opção por fabricante, mas o certo é que fez a escolha pelo, mas para sua surpresa, diferente das boas ferramentas que utiliza em seu ofício, em 21 de junho, o aparelho deixou de funcionar.
 	Em primeira mão tentou fazer um acordo, mas não quiseram ao contrário, pedindo que o caso fosse ao Juiz de Direito.
Pois bem depois de meses de processo chegou o momento da audiência diz a Lei que no Juizado não precisa advogado para causas como esta.
Depois de uma breve análise do caso e das evidencias apresentadas por seu Gregório percebeu então que se tratava de um descumprimento do CDC (Código do Consumidor)
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
II - A restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
CDC - Lei nº 8.078 de 11 de setembro de 1990
Assim dando sentença a favor do Seu Gregório sendo assim a empresa Siemens condenada a devolver o dinheiro com juros legais e correção monetária, pois não cumpriu com sua obrigação, também foi obrigada a mandar um novo aparelho em um prazo de 10 dias.
Não entende seu Gregório porque tanta confusão e tanto palavreado difícil por causa de um celular de cento e setenta e quatro reais, se às vezes a própria Insinuante faz propaganda do tipo: “leve dois e pague um! ” Não se importou muito seu Gregório com a situação, um marceneiro não dá valor ao que não entende.
Já que não havia nenhum defensor público ou advogado para representar o seu Gregório
O juiz responsável pelo caso usa de linguagem mais simples foi o que auxiliou o humilde seu Gregório a entender que aconteceu ao longo da ação e a decisão livrando-o do costumeiro e cansativo juridiquês.
A linguagem é um meio importantíssimo pelo qual o homem se comunica, nem sempre essa comunicação é clara e suficiente para atender todas as situações do nosso dia a dia principalmente se formos olhar para o judiciário que se apropria de uma linguagem cheia de excessos termos técnica e jargões praticamente um dialeto próprio “JURIDIQUÊS”.
JURIDIQUÊS, O QUE É?
O juridiquês é um vocábulo usado no brasil que ainda não consta nos dois principais dicionários brasileiros (Aurélio e Houaiss)
Neologismo1 este termo é usado como uma chacota para nomear o linguajar dos operadores do Direito. 
 
JURIDIQUÊS E A SUA IMPORTÂNCIA 
A ideia é tornar a linguagem, principalmente a jurídica, mas acessível a toda a população cumprindo assim com um dos princípios constitucionais brasileiro “a IGUALDADE”
Quando alguém escreve ou fala o que ela precisa é deixar claro o que se quer passar para o público.
O grau de formalidade no uso da linguagem oral depende do ambiente em se encontra o falante e do objetivo a atingir o importante é deixar clara a mensagem que desejamos passar.
Há situações que exigem falas elaboradas com vocabulário e organização, mas próxima da escrita, mas na maior parte do tempo as pessoas usam a chamada linguagem coloquial ou linguagem do dia-a-dia. Por outro lado há situações em que convém o uso de uma escrita mais formal como um bilhete por exemplo, como ocasiões, precisa –se organizar um texto formal de acordo com a norma culta da língua. 
OPERADORES DO DIRETO: CONSERVADORES vs LIBERAIS
Mas os operadores do direito dividem opiniões, após o lançamento de uma campanha na Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio de Janeiro pela simplificação dos Juridiquês utilizada pelos magistrados, advogados, promotores e outros operadores da área apoiada pela ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS (AMB).
Para entidade é um desafio reeducar a linguística nos tribunais e nas faculdades de Direito como o uso de uma linguagem mais simples, direta e objetiva, pois somente desta forma é que cidadãos poderão ficar próximos do poder Judiciário.
A campanha teve como foco inicial os estudantes de Direito, divulgando a iniciativa em quatro Estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná) e no Distrito Federal. Além disso, para incentivar os estudantes a tomar consciência sobre a importância do uso de um vocabulário mais simples, a AMB criou um concurso para premiar os melhores trabalhos dos alunos de Direito relacionados à simplificação da linguagem jurídica. Outro concurso prestigiou os magistrados associados à entidade que desenvolvem no dia-a-dia formas de simplificar a linguagem utilizada em peças processuais, como sentenças e notificações, entre outras.
Também foi lançado um livreto com termos acessíveis, que transmitem as mesmas ideias das expressões complicadas frequentemente utilizadas nos documentos produzidos pelos profissionais do Direito, cujo título é “O Judiciário ao Alcance de Todos: noções básicas de Juridiquês. ”
As pessoas que se utilizam do chamado juridiquês sejam conscientizados que, mais importante do que falar é fazer o interlocutor entender o que se fala. 
A linguagem do direito existe para não ser compreendida, lembrando ao operador do direito que não basta demostrar o conhecimento adquirido aolongo de sua experiência, ele precisa falar e seu público entender o que foi falado. 
A lei com certeza tem uma preocupação neste sentido, vejamos o que diz a Constituição Federal em seu artigo 59, parágrafo único, "Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis."
Esta Lei Complementar de número 95, de 26 de fevereiro de 1998, em seu nos dizem em certos incisos e alíneas que:
Art. 11. As disposições normativas serão redigidas com clareza, precisão e ordem lógica, observadas, para esse propósito, as seguintes normas:
I - Para a obtenção de clareza:
a) usar as palavras e as expressões em seu sentido comum, salvo quando a norma versar sobre assunto técnico, hipótese em que se empregará a nomenclatura própria da área em que se esteja legislando;
b) usar frases curtas e concisas;
c) construir as orações na ordem direta, evitando preciosismo, neologismo e adjetivações dispensáveis;
II - Para a obtenção de precisão:
a) articular a linguagem, técnica ou comum, de modo a ensejar perfeita compreensão do objetivo da lei e a permitir que seu texto evidencie com clareza o conteúdo e o alcance que o legislador pretende dar à norma;
Outro fato importante foi o Projeto de lei nº 1676, de 1999, que dispõe sobre a promoção, a proteção, a defesa e o uso da língua portuguesa e dá outras providências. Este projeto de lei nos traz importantes definições, como nos diz o seu artigo 2°:
Art. 2°. Ao Poder Público, com a colaboração da comunidade, no intuito de promover, proteger e defender a língua portuguesa, incumbe:
I - melhorar as condições de ensino e de aprendizagem da língua portuguesa em todos os graus, níveis e modalidades da educação nacional;
II - incentivar o estudo e a pesquisa sobre os modos normativos e populares de expressão oral e escrita do povo brasileiro;
III - realizar campanhas e certames educativos sobre o uso da língua portuguesa, destinados a estudantes, professores e cidadãos em geral;
Segundo o advogado Sabatini Giampietro netto um dos poucos defensores do Juridiquês acha perfeitamente possível combinar rigor técnico e concisão.
A ser considerado tal ponto de vista nem todo juridiquês é ruim “Ruim é o pernosticismo2”
Não é desejável que conceitos jurídicos construídos e aperfeiçoado ao longo dos séculos sejam simplificados como em muitas vezes fazem a impressa
No entanto mesmo um defensor do uso habitual do vocabulário dos tribunais como Eduardo Jardim entende que a linguagem jurídica precisa ser acessível a quem não é do ramo.
Se é verdade que o profissional pode e deve adotar uma linguagem própria não menos verdade é também deve recorrer a linguagem comum sempre que se relacionar com o cliente ou o público em geral
Os defensores do juridiquês acreditam que simplificar a linguagem jurídica é uma falsa questão, alegando que quem mantem o relacionamento com a justiça é o advogado não é o cliente 
Foram levantados alguns questionamentos acerca da literatura medica suas escritas seus jargões, talvez não seria necessária uma releitura no linguajar medico por que não só no meu jurídico que a população fica perdida, mas nas leituras de laudos médicos com seu dialeto próprios 
CONCLUSÃO 
Após análise do ponto de vista da população que estão as margens deste vocábulo jurídicos, dos operadores do direito uma classe que se divide entre aqueles que são opositores a permanência desta literatura e que no ponto de vista deles é ultrapassada opaca a sociedade deveria mudar para uma escrita, mas clara e direta onde poderia estar ao alcance de todos. Mas olhando de outro ângulo com outra visão estão os conservadores que são completamente contra a esta reforma defendendo que está escrita foi forjada ao longo de séculos e é a cara do judiciário uma escrita técnica e de aparência nobre. Baseados em todas as opiniões que ouvimos lemos por várias vezes chegamos à conclusão que Juridiquês vai depender muito do que ângulo que nós olhamos, se precisa ou não, se vai haver ou não de fato ainda não sabemos a verdade é que se houver esta reforma na escrita jurídica algum saíram satisfeitos e outros nem tanto e se não houver também haverá uma insatisfação por parte de alguns, no entanto estamos falando até aqui dos magistrados e operadores do direito. Mas precisamos pensar um pouco naqueles que realmente precisando os leigos aqueles por muitas vezes que não são somente leigos, mas também os analfabetos que precisam de um acesso à justiça, por vezes não são auxiliados por ninguém, são com essas pessoas que devemos nos preocupar. Devemos ter o mínimo de respeito com essa parcela da sociedade, havendo ou não uma Reforma. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Outros materiais