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RESUMO ABDOME – FERNANDA VANZELLA
ABDOME
É a parte do tronco inferior ao tórax;
Suas paredes musculomembranosas envolvem a cavidade abdominal; a qual é limitada pelo diafragma (até a altura do 4º espaço intercostal) e abertura superior da pelve; 
A cavidade abdominal contem a cavidade peritoneal e as vísceras abdominais;
O estudo topográfico do abdome envolve 2 esquemas: um modelo de 4 quadrantes, e uma descrição organizacional de 9 regiões:
MODELO DE 4 QUADRANTES: um plano horizontal passa pelo umbigo e disco intervertebral de L3 e L4, e intersecta-se com um plano mediano vertical, formando 4 quadrantes: superior direito, superior esquerdo, inferior direito e inferior esquerdo.
MODELO DE 9 REGIÕES: delimitadas por 2 planos horizontais e 2 linhas verticais:
Plano horizontal superior (subcostal): inferior à margem inferior da 10ª cartilagem costal e no nível da vertebra L3;
Plano horizontal inferior (intertubercular): conecta os tubérculos das cristas ilíacas e passa pela parte superior de L5.
Planos verticais: passam do ponto médio das clavículas e, inferiormente, ao ponto médio entre as espinhas ilíacas superiores e a sínfise púbica.
Delimitando as 9 regiões: hipocôndrio direito, epigástrio e hipocôndrio esquerdo (superiores); região lateral direita, região umbilical e região lateral esquerda (na porção média); região inguinal direita, hipogástrio/região púbica, região inguinal esquerda (inferiores).
PAREDE ABDOMINAL:
Recobre uma grande área;
É delimitada superiormente pelo processo xifoide e margens costais, posteriormente pela coluna vertebral, e inferiormente pelas porções superiores dos ossos do quadril;
Camadas: pele, tela subcutânea (fáscia superficial), músculos e suas respectivas fáscias profundas associadas, fáscia extraperitoneal e peritônio parietal.
FÁSCIA SUPERFICIAL (tela subcutânea do abdome): é uma camada de tecido conjuntivo adiposo; geralmente é uma única camada semelhante e contínua à fáscia superficial de todas as regiões do corpo;
Na região mais inferior da parte anterior abdominal, abaixo do umbigo, ela forma 2 camadas: uma superficial de tecido adiposo (passa por cima do ligamento inguinal, continuando com a fáscia superficial da coxa, com uma camada similar do peritônio e com a túnica dartos nos homens) e uma camada membranácea profunda (é membranácea e com pouca gordura, continua-se com a fáscia profunda da coxa/fáscia lata, e passa inferiormente ao ligamento inguinal).
Em homens, extensões da fáscia superficial ligada a sínfise púbica passa inferiormente sobre o dorso e lados do pênis, formando o ligamento fundiforme do pênis.
MÚSCULOS ÂNTERO-LATERAIS (5): 3 músculos planos e 2 músculos verticais.
MÚSCULOS PLANOS (3):
Oblíquo externo do abdome: mais superficial dos planos, é imediatamente profundo a fáscia superficial; suas fibras posicionadas lateralmente passam numa direção ínfero-medial e são continuas com sua aponeurose, a qual se estende até a linha mediana do abdome. (as aponeuroses se entrelaçam formando a linha alba, bem mediana, a qual se estende do processo xifoide até a sínfise púbica). 
A extremidade inferior de sua aponeurose forma o ligamento inguinal de cada lado; este ligamento vai da espinha ilíaca ântero-superior até o tubérculo púbico.( Ligados ao lig. Inguinal, estão o ligamento lacular, que se estende até a linha pectínea do púbis, e o lig. Pectíneo). 
Oblíquo interno do abdome: é mais delgado, menor e está profundo ao oblíquo externo; suas fibras seguem na direção súper-medial, e são contínuas a aponeurose do músculo, a qual termina na linha alba.
Transverso do abdome: profundo ao obliquo interno; fibras com direção transversal, que terminam na aponeurose do musculo, anteriormente, a qual termina na linha alba.
Fáscia Transversal: é a mais desenvolvida das fáscias; é uma camada contínua da fáscia que demarca a cavidade abdominal e que prossegue para o interior da cavidade pélvica; antes de ligar-se a crista ilíaca, passa a se chamar fáscia pélvica parietal.
MÚSCULOS VERTICAIS (2): 
Músculo reto do abdome: longo e plano (formato), que se estende por toda a parede abdominal anterior; é um músculo par separado pela linha alba; se alarga à medida que segue superiormente a partir da sínfise púbica até a margem costal; é intersectado por 3 ou 4 intersecções tendíneas.
Músculo piramidal: pequeno, triangular e inconstante; é anterior ao reto do abdome; tem sua base fixa ao púbis e o ápice fixo na linha alba.
Bainha do m. reto do abdome: envolve os 2 músculos verticais; é formada por uma única camada das aponeuroses dos músculos obliquo externo e interno, e transverso do abdome; envolve o m. reto do abdome, exceto o ¼ inferior posterior que esta em contato direto com a fáscia transversal.
INERVAÇÃO DA PAREDE ANTERO-LATERAL DO ABDOME: pele e músculos são supridos pelos nervos espinais T7 a L1. Os nervos deixam os espaços intercostais, passam profundamente as cartilagens costais e continuam sobre a parede abdominal anterior entre os músculos obliquo interno e transverso do abdome. Ao longo do trajeto os nervos oferecem ramos para a parede antero-lateral do abdome:
T7 a T9: suprem a pele do processo xifoide ao umbigo;
T10: supre a pele ao redor do umbigo;
T11 a L1: do umbigo até a região púbica;
N. ílieo-inguinal (ramo de L1): superfície anterior do escroto, lábios maiores do pudendo e parte da coxa.
IRRIGAÇÃO DA PAREDE ANTERO-LATERAL: 
Parte superior superficial: a. musculofrênica e a. torácica interna;
Parte superior profunda: a. epigástrica superior (ramo da torácica interna)
Parte inferior superficial: a. epigástrica superficial, a. circunflexa ilíaca superficial (ramos da a. femoral);
Parte inferior profunda: a. epigástrica inferior e a. circunflexa ilíaca profunda (ramos da ilíaca externa).
Parte lateral: 10ª e 11ª aa. intercostais e a. subcostal.
FÁSCIA EXTRAPERITONEAL: está profundamente a fáscia transversal, e separa essa do peritônio; contem gordura, reveste internamente a cavidade abdominal e é continua com a homóloga que reveste a cavidade da pelve; é abundante na parede posterior do abdome, especialmente ao redor dos rins, continuando sobre os órgãos recobertos pelas reflexões peritoneais; as vísceras na fáscia extraperitoneal são chamadas de retroperitoneais.
PERITÔNIO: Profundamente a fáscia extraperitoneal; membrana serosa delgada, reveste internamente a parede abdominal interior, em vários pontos reflete-se em varias vísceras abdominais. O peritônio que reveste a parede interna da cavidade abdominal é o peritônio parietal e o que reveste as vísceras é o peritônio visceral. O peritônio parietal forma um saco fechado nos homens e com 2 aberturas nas mulheres (passagem para as tubas uterinas), esse saco é chamado de cavidade peritoneal.
Entre as camadas visceral e parietal do peritônio, existe um espaço virtual, a cavidade peritoneal; as vísceras abdominais podem estar suspensas na cavidade peritoneal (por dobras do peritônio: mesentérios) ou estarem fora dela; os órgãos suspensos na cavidade são chamados de INTRAPERITONIAIS ou peritonizados, os fora dela ou com só uma parte da superfície coberta por ela são chamados RETROPERITONIAIS.
 Funções do peritônio:
Permitir o deslizamento dos órgãos entre si, diminuindo o atrito.
Secreção de líquido peritoneal.
Proteção mecânica e biológica. Resistência a disseminação de processos infecciosos pequenos.
 Armazenamento de gordura (isolante térmico);
Sustentação e fixação permitindo liberdade de movimentos.
Absorção e eliminação de substâncias.
INERVAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO DO PERITÔNIO:
Peritônio parietal: Muito sensível. Nn Frênicos, nn. Tóracoabdominais, ramos do plexo lombossacral
Peritônio visceral: Pouco sensível. Recebe a mesma inervação da víscera que reveste.
SUBDIVISÕES DA CAVIDADE PERITONEAL:
Cavidade peritoneal (saco maior): conta com o maior espaço da cavidade peritoneal, se estende do diafragma até a cavidade pélvica;
Bolsa omental (saco menor): subdivisão menor, posterior ao estomago e fígado, sendo contínuacom o saco maior pelo forame omental. (o forame é rodeado por estruturas como a veia porta, a. hepática própria, ducto colédoco, veia cava inferior, lobo caudado do fígado e parte inicial do duodeno, ambas são recobertas pelo peritônio).
OUTRAS DIVISÕES:
Compartimento supramesocólico (contém o estomago, fígado e baço).
Divididos pelo mesocolo transverso
Compartimento inframesocólico (contém o intestino delgado e os colos ascendentes e descendentes).
espaço infracólico direito
mesentério
espaço infracólico esquerdo.
OMENTOS, MESENTÉRIOS E LIGAMENTOS: dobras do peritônio que fixam as vísceras à parede abdominal; elas se desenvolvem a partir dos mesentérios primordiais dorsal e ventral; alguns contem vasos e nervos e outros auxiliam na fixação.
OMENTOS: 2 camadas de peritônio que seguem do estomago e inicio do duodeno para outras vísceras; há 2 tipos: omento maior, derivado do mesentério dorsal, e o omento menor, derivado do mesentério ventral.
Omento Maior: grande, em forma de avental, prende-se a curvatura maior do estômago e primeira parte do duodeno, dobra-se sobre o colo transverso e alças do jejuno e ílio; irrigação: vasos gastromentais direito e esquerdo.
Omento Menor: camada dupla, estende-se da curvatura menor do estomago e inicio do duodeno até a face visceral do fígado; é dividido em ligamentos hepatogástrico (medial) e hepatoduodenal (lateral).
MESENTÉRIOS: dobras peritoneais que fixam as vísceras à parede abdominal, incluem:
Mesentério: dobra dupla em forma de leque, liga jejuno e ílio a parede posterior do abdome; no tecido adiposo entre as duas camadas estão localizadas as aa., vv., nn. e vasos linfáticos que suprem os intestinos.
Mesocolo Transverso: dobra do peritônio que conecta o colo transverso à parede abdominal posterior; entre suas camadas estão os vasos e nervos associados ao colo transverso;
Mesocolo Sigmóide: dobra invertida em forma de “v”, que une o mesocolo sigmoide à parede abdominal; o ápice do “v” localiza-se próximo a divisão da a. ilíaca comum esquerda entre seus ramos interno e externo; passam por esta dobra os vasosretal superior e sigmoide, nn. e linfáticos associados ao colo sigmoide.
LIGAMENTOS PERITONIAIS:
Ligamento hepatogástrico;
Ligamento hepatoduodenal;
Ligamento gastrofrênico. (estomago e diafragma)
Ligamento gastroesplênico. (estomago e baço)
Ligamento gastrocólico. (estomago e colo transverso)
REGIÃO INGUINAL:
Área de junção entre a parede abdominal anterior e a coxa;
Nesta área a parede abdominal é enfraquecida em seu desenvolvimento (formação das gônodas), e um saco peritoneal (com ou sem conteúdo abdominal) pode protruir através dela , criando uma hérnia abdominal (mais comum em homens).
Esta hérnia pode passar por várias camadas da parede abdominal:
Fáscia transversal (profunda);
Musculo oblíquo externo do abdome;
Aponeurose do m. oblíquo externo do abdome (+superficial);
CANAL INGUINAL:
Faixa densa que constitui a parte inferior extrema da aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome.
Não há um revestimento a partir do musculo transverso do abdome, pois o processo vaginal passa inferiormente às fibras desse musculo. Com isso o processo vaginal é transformado em uma estrutura tubular com muitos revestimentos, o canal inguinal;
É uma passagem músculo-aponeurótica, de trajeto oblíquo, através das paredes da região inguinal.
Se estende em direção inferior e medial, logo acima e paralelo a metade inferior do ligamento inguinal;
Se estende do anel inguinal profundo, por 4 cm, até o canal inguinal superficial;
Conteúdo: ramo genital do nervo genitofemoral, funículo espermático nos homens e ligamento redondo do útero em mulheres; em parte do canal até o anel inguinal superficial passa o n. ilioinguinal (em ambos os sexos).
Trato iliopúbico: é a margem inferior espessa da fáscia transversal, que segue profundamente ao lig. Inguinal; 
Componentes: Anel inguinal profundo, Anel inguinal superficial, Pilar lateral, Pilar medial, Fibras intercrurais; 
ANEL INGUINAL PROFUNDO: inicio do canal inguinal, está num ponto médio entre a espinha ilíaca antero-superior e a sínfise púbica, logo acima do lig. Inguinal e lateral aos vasos epigástricos inferiores; é o inicio da evaginação tubular da fáscia transversal, formando a fáscia espermática interna;
ANEL INGUINAL SUPERFICIAL: final do canal inguinal, é superior ao tubérculo púbico, é uma abertura triangular na aponeurose do m. obliquo externo do abdome (ápice: supero-lateral, base: crista ilíaca, lados: pilares medial e lateral); é o inicio da evaginação tubular da aponeurose do m. obliquo externo do abdome sobre as estruturas que atravessam o canal inguinal, formando a fáscia espermática externa. 
PAREDE ANTERIOR: formada pela aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome e reforçada (lateralmente) por fibras do m. oblíquo interno do abdome.
PAREDE POSTERIOR: formada pela fáscia transversal, sua parte medial é reforçada pela foice inguinal (tendão conjunto). 
TETO: formado lateralmente pela fáscia transversal, centralmente pelos arcos aponeuróticos dos mm. oblíquo interno e transverso do abdome. Medialmente pelo pilar medial da aponeurose do m. oblíquo externo do abdome.
ASSOALHO: formado lateralmente pelo trato iliopúbico, centralmente pelo sulco do lig. inguinal e medialmente pelo ligamento lacunar.
DESCIDA DO TESTICULO, FORMAÇÃO DO FUNICULO ESPERMÁTICO: Nesse trajeto, o testículo percorre o canal inguinal, levando com ele estruturas da parede do abdome, formando o funículo espermático.
Túnicas do funículo espermático: (de externo para interno)
Fáscia espermática externa (fáscia do m. oblíquo externo)
Fáscia cremastérica + músculo cremaster (m. oblíquo interno e de sua fáscia)
Fáscia espermática interna (fáscia transversal).
Conteúdo do funículo: 
Ducto deferente;
 A. e v. do ducto deferente;
Artéria testicular;
Plexo pampiniforme;
Vasos linfáticos;
Artéria cremastérica;
Ramo genital do nervo genitofemoral;
Túnica vaginal (Vestígio do processo vaginal do peritônio parietal).
Irrigação e drenagem venosa do testículo:
Artéria testicular (r. da aorta parte abdominal)
Plexo pampiniforme de veias (vv. testiculares): (direita drena p/ v. cava inferior e esquerda: drena p/ v. renal).
IRRIGAÇÃO E INERVAÇÃO DAS VÍSCERAS:
IRRIGAÇÃO: PARTE ABDOMINAL DA AORTA:
Tem início no hiato aórtico do diafragma no nível inferior da vértebra T12. (Estrutura da linha mediana).
Passa descendente a superfície anterior dos corpos vertebrais de L1 a L4. (Termina a esquerda da linha mediana no nível inferior a L4).
Termina se ramificando em artérias ilíacas comuns direita e esquerda.
A aorta, parte abdominal, apresenta ramos anteriores, laterais e posteriores que atravessam o abdome;
Os 3 ramos anteriores suprem as vísceras abdominais: tronco celíaco (supre o intestino anterior), a. mesentérica superior (supre o intestino médio) e a. mesentérica inferior (supre o intestino posterior).
TRONCO CELÍACO: irriga o tubo digestório anterior; origina-se da aorta abdominal logo abaixo do hiato aórtico do diafragma (nível superior a L1); divide-se em: a. gástrica esquerda, esplênica e hepática comum.
A. GÁSTRICA ESQUERDA: menor ramo do tronco celíaco; irriga a parte abdominal do esôfago e as superfícies do estomago próximas ao omento menor, depois nastomosa-se com a a. gástrica direita.
A. ESPLENICA: maior ramo do tronco; irriga colo, cauda e corpo do pâncreas, e no trajeto até o baço emite as aa. gástricas curtas (para fundo do estomago) e a. gastromental esquerda (curvatura maior do estomago, e anastomoza-se com a gastromental direita).
A. HEPÁTICA COMUM: ramo médio do tronco celíaco, divide-se em a. hepática própria (para o fígado, divide-se em aa. hepáticas direita e esquerda) e a. gastroduodenal (emite a. supraduodenal, gastromental direita e a. pancreaticoduodenal superior).
ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR: ramo anterior da aorta abdominal que irriga o tubo digestório médio; origina-se logo abaixo do tronco celíaco (nívelinferior à L1). Emite os ramos: a. pancreáticoduodenal inferior (1º ramo), aa. jejunais e ileais (para a esquerda) e aa. cólica média, cólica direita e ileocólica (para a direita, irrigando parte distal do íleo, ceco, colo ascendente e parte do colo transverso).
ARTÉRIA MESENTÉRICA INFERIOR: irriga o tubo digestório posterior; é o menor dos 3 ramos da aorta abdominal, emerge da aorta no nível de L3. Ramos: a. cólica esquerda, aa. sigmoides e a. retal superior.
DRENAGEM VENOSA:
VEIA PORTA DO FÍGADO: via final do sangue venoso proveniente do baço, pâncreas, vesícula biliar, e parte abdominal do trato gastrointestinal; é formada pela união da veia esplênica (numerosos e pequenos vasos que partem do hilo do baço) e veia mesentérica superior) no nível de L2; Ao aproximar-se do fígado, divide-se em ramos direito e esquerdo que penetram no parênquima hepático; tributárias: vv. Gástricas direita e esquerda (curvatura maior do estômago e esôfago), vv. Císticas (vesícula biliar) e veias paraumbilicais.
VEIA ESPLÊNICA: formada pela união de numerosos pequenos vasos que partem do hilo do baço; tributárias: veias gástricas curtas, v. gastromental esquerda e veias pancreáticas, normalmente tbm a v. mesentérica inferior.
VEIA MESENTERICA SUPERIOR: drena intestino delgado, ceco, colos ascendente e transverso; posterior a cabeça do pâncreas une-se com a v. esplênica para formar a v. porta do fígado. Tributárias: vv. Jejunais, ileais, ileocólicas, cólicas direita e média.
VEIA MESENTÉRICA INFERIOR: drena reto, colos sigmoide e descendente e a flexura esquerda do colo; inicia na v. retal superior e recebe tributarias: vv. sigmoideas e v. cólica esquerda (acompanhando as aa. de mesmo nome).
INERVAÇÃO:
A inervação extrínseca envolve nervos motores e sensitivos, e a intrínseca esta relacionada ao controle do trato digestório (sistema nervoso entérico).
TROCOS SIMPÁTICOS: 2 cordões nervosos paralelos, que se estendem no decorrer da coluna vertebral, do crânio ao cóccix (onde formam um gânglio ímpar); Gânglios: 3 cervicais, 11 ou 12 torácicos, 4 lombares, 4 ou 5 sacrais e 1 impar anterior ao cóccix. Eles incluem fibras simpáticas pré-ganglionares e pós-ganglionares e fibras aferentes viscerais.
NERVOS ESPLÂNICOS (glangios simpáticos, há 2 tipos):
Nn. esplanicos torácicos, lombares e sacrais: carregam fibras simpáticas pré-ganglionares do tronco simpático para gânglio no plexo pré-vertebral assim como fibras aferentes viscerais;
Torácicos: nn. esplâncnico maior (aparece do 5º ao 9º gânglio), menor (do 9º ao 10º) e IMO (12º gânglio);
Nn. esplâncnicos pélvicos: carregam fibras parassimpáticas pré-ganglionares dos nn. espinais S2 e S4 para o plexo pré-vertebral na pelve.
PLEXO PRÉ-VERTEBRAL ABDOMINAL: coleção de fibras nervosas que circundam a aparte abdominal da aorta e seus principais ramos. Há 3 maiores divisões:
Plexo celíaco: associado ao tronco celíaco e a. mesentérica superior;
Plexo aórtico: associado às faces lateral e anterior da aorta abdominal, logo abaixo da origem da a. mesentérica superior e a bifurcação da aorta nas 2 a. ilíacas comuns.
Plexo hipogástrico superior: parte final do plexo pré-vertebral abdominal, antes de alcançar a pelve.
O plexo pré-vertebral abdominal recebe:
Fibras parassimpáticas pré-ganglionares e viscerais aferentes do n. vago;
Fibras simpáticas pré-ganglionares e viscerais aferentes dos nn. esplâncnicos torácicos e lombares;
Fibras parassimpáticas pré-ganglionares dos nn. esplâncnicos pélvicos.
INERVAÇÃO PARASSIMPÁTICA: a inervação parassimpática da parte abdominal do trato gastrointestinal, baço, pâncreas, vesícula biliar e fígado provêm de 2 origens: os nn. vagos (X) e os nn. esplâncnicos pélvicos.
SISTEMA ENTÉRICO: neurônios motores e sensitivos organizados em 2 plexos interconectados: plexo mioentérico e plexo submucoso; regula as atividades gastrointestinais e o peristaltismo.
REGIÃO ABDOMINAL POSTERIOR:
É posterior a parte gastrointestinal, assim como do baço e pâncreas;
PAREDE ABDOMINAL POSTERIOR:
OSSOS: vertebral lombares, sacro (explicados no dorso), ossos pélvicos e costelas.
OSSOS PELVICOS: o íleo encontra-se lateralmente ao sacro, na articulação sacroilíaca; a região superior do íleo se extende formando uma “asa”, a fossa ilíaca.
COSTELAS: as costelas 11 e 12 completam o esqueleto da parede abdominal posterior, são as únicas que não de articulam com o esterno. A costela 11 é posterior ao rim esquerdo, e a 12 de ambos os rins, a ultima também serve para fixação de ligamentos e músculos.
MUSCULOS: 
Os músculos psoas maior e menor, quadrado lombar, ilíaco e o diafragma são os músculos da parede póstero-superior. 
Os músculos ilíaco e psoas maior se unem para inserirem-se por um tendão comum no trocânter menor do fêmur como m. iliopsoas. 
O psoas maior situa-se lateralmente à coluna vertebral lombar, acompanha a abertura superior da pelve, passa sob o ligamento inguinal, anteriormente à articulação do quadril e alcança a coxa. 
O psoas menor é uma pequena parte infrequente do psoas maior que se origina nas vértebras T12 e L1 e termina na linha arqueada do osso do quadril. Assim, o psoas menor não age sobre a coxa, mas pode auxiliar o psoas maior a fletir o tronco. As fibras do m. ilíaco originam-se na parte superior da fossa ilíaca do osso do quadril e convergem inferior e medialmente para se fundirem com o psoas maior.
O iliopsoas é o mais potente flexor da coxa; se a coxa está fixada, flete o tronco sobre a coxa. O psoas maior participa também na flexão lateral do tronco. É inervação por ramos do plexo lombar (em geral L2 e L3).
O músculo quadrado lombar é um músculo quadrilátero que faz parte da parede posterior do abdome. Auxilia na flexão lateral do tronco e fixa a 12ª costela. É suprido pelo nervo subcostal e por ramos do plexo lombar.
O músculo diafragma (ou diafragma tóraco-abdominal) é uma lâmina músculo-tendínea que empresta apoio a vísceras torácicas na posição ereta e separa as cavidades torácica e abdominal. A cúpula direita do diafragma está em nível mais elevado que a cúpula esquerda em virtude da presença subjacente do fígado.
Cada metade da porção muscular do diafragma é dividida em partes esternal, costal e lombar. Estas três partes estão inseridas no centro tendíneo que não tem inserções ósseas.
A parte esternal origina-se posteriormente ao processo xifóide do esterno e dirige-se para o centro tendíneo. De cada lado entre as partes esternal e costal há um pequeno espaço, o trígono esternocostal, que dá passagem aos vasos epigástricos superiores e linfáticos. O trígono esternocostal pode ser local de uma hérnia diafragmática.
A parte costal forma as cúpulas direita e esquerda do diafragma e origina-se das faces internas das seis cartilagens costais inferiores e das quatro costelas mais inferiores. As fibras inserem-se nas partes ântero-laterais do centro tendíneo.
A parte lombar (ou vertebral) origina-se de dois arcos fibrosos denominados ligamentos arqueados medial e lateral. Estes ligamentos são espessamentos da fáscia sobre a parte mais superior do m. psoas maior (ligamento arqueado medial) e m. quadrado lombar (ligamento arqueado lateral) e das vértebras lombares craniais, formando dois pilares musculares, direito e esquerdo, que ascendem para o centro tendíneo. Os dois pilares unem-se anteriormente à aorta formando o hiato aórtico.
A porção da parte costal do diafragma que se origina da 11ª e 12ª costelas está, em geral, separada da porção lombar por um espaço, o trígono vértebro-costal. Ele é coberto por tecido conjuntivo que separa a pleura, superiormente, da glândula adrenal e da extremidade superior do rim, inferiormente.
Várias estruturas passam pelo diafragma através de aberturas que são as seguintes:
hiato aórtico, situado entre os pilares direito e esquerdo. Por ele passam a aorta, o ducto torácico e a v. ázigos.
hiato esofágico, situado à esquerda do hiato aórtico. Por ele passam o esôfago e os troncos vagais.
forame da v. cava inferior, situadona metade direita do centro tendíneo e que dá passagem à v. cava inferior, ao n. frênico direito e aos linfáticos do fígado.
Outras estruturas atravessam o diafragma passando entre suas fibras musculares, como os n.n. esplâncnicos e o tronco simpático.
Nervos frênicos, que se originam no plexo cervical, inervam o diafragma, pleura e peritônio adjacentes.
Quando se contrai, como acontece na inspiração, o diafragma arrasta o centro tendíneo em direção abdominal. Assim o volume do tórax é aumentado e a pressão endotorácica diminuída. Por outro lado, o volume da cavidade abdominal é diminuído e a pressão endoabdominal aumentada. A pressão endotorácica diminuída e a endoabdominal aumentada, que acompanham a descida do diafragma, facilitam o retorno do sangue ao coração.
O diafragma está sob controle voluntário apenas por determinado período de tempo. Não é possível se prender a respiração a ponto da asfixia. Soluços são contrações espasmódicas do diafragma. 
Irrigação: aa. musculofrenicas e pericardiofrênicas, e a. frênica superior (superiormente), aa. frênicas inferiores (inferiormente).
A inervação é realizada principalmente pelos nervos frênicos (nível de C3 e C5).
VÍSCERAS:
RINS: 
- São retroperitoneais na região posterior do abdome
- Vão desde T12 até L3
- O rim direito é ligeiramente mais baixo que o esquerdo, devido à sua relação com o fígado.
Relação com outras estruturas:
FACE ANTERIOR DO RIM DIREITO:
POLO SUPERIOR – coberta pela glândula suprarrenal direita
PORÇÃO SUPERIOR – fica em oposição ao fígado e é separado dele por uma camada de peritôneo.
MEDIALMENTE – Parte descendente do duodeno
POLO INFERIOR – Flexura direita do colo, intestino delgado (intraperiotoneal)
A face anterior do rim esquerdo também está relacionada com inúmeras estruturas: estômago, baço, pâncreas, flexura esquerda do colo, e o início do colo descendente, jejuno, glândula suprarrenal esquerda.
FACE POSTERIOR:
Posteriormente, ambos os rins estão relacionados com estruturas similares: superiormente está o diafragma e inferior a este, estão os mm. psoas maior, quadrado do lombo e transverso do abdome.
POLO SUPERIOR RIM DIREITO: é anterior à costela XII
POLO SUPERIOR RIM ESQUERDO: é anterior às costelas XII e XII
- Cavidade pleural, recessos costodiafragmáticos, vasos e nervos subcostais e os nervos ílio-hipogástricos e ílioinguinais estão posteriores aos rins.
VASCULARIZAÇÃO DOS RINS:
- Uma única grande artéria renal supre cada rim – e ela é ramo lateral da parte abdominal da aorta, e surgem imediatamente inferior à origem da a. mesentérica superior (Entre L1 e L2).
A. RENAL ESQUERDA: surge um pouco acima da direita
A. RENAL DIREITA: mais longa e passa posteriormente à veia cava inferior.
- Ao se aproximar do hilo se dividem em ramos anterior e posterior
- Frequentemente aparecem aa. Renais acessórias (aparecem acima ou abaixo das aa. renais primárias; entram no hilo junto com as aa. renais ou passam diretamente para o rim). São chamadas artérias extra-hilares.
- múltiplas veias renais contribuem para a formação das veias renais direita e esquerda -> anteriores às artérias renais.
V. RENAL ESQUERDA: mais longa, cruza a linha mediana e passa anterior à aorta e posterior à mesentérica superior (pode ser comprimida por um aneurisma em um desses dois vasos).
DRENAGEM LINFÁTICA: linfonodos aórticos laterais (lombares).
URETERES:
- São tubos musculares que transportam a urina dos rins para a bexiga urinária.
- Em três pontos ao longo do seu curso os ureteres são contraídos:
JUNÇÃO UTEROPÉLVICA
LUGAR ONDE OS URETERES CRUZAM OS VASOS ILÍACOS COMUNS NA BORDA PÉLVICA
ONDE OS URETERES ENTRAM NA PAREDE DA BEXIGA URINÁTRIA
(cálculos renais podem se alojar nessas áreas).
VASCULARIZAÇÃO E DRENAGEM LINFÁTICA DOS URETERES:
EXTREMIDADE SUPERIOR:
- artérias renais
PARTE MÉDIA:
- ramos da parte abdominal da aorta, das testiculares ou ováricas e das artérias ilíacas comuns
CAVIDADE PÉLVICA:
- ramos das artérias ilíacas internas
Em todos os casos, as artérias que atingem os ureteres dividem-se em ramos ascendentes e descendentes, que formam anastomoses longitudinais.
Drenagem linfática:
PARTE SUPERIOR: 
- linfonodos aórticos laterais (lombares)
PARTE MÉDIA:
- linfonodos associados aos vasos ilíacos comuns
PARTE INFERIOR:
- linfonodos associados aos vasos ilíacos internos
Inervação do Ureter:
PLEXOS:
- renal
- aórtico
- hipogástrico superior
- hipogástrico inferior
- nervos que acompanham vasos sanguíneos
FIBRAS EV: fontes simpática e parassimpática
FIBRAS AV: retornam para níveis da medula espinal de T11 a L2
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS:
- Estão associadas ao polo superior de cada rim
- Anterior à glândula suprarrenal direita: parte do lobo hepático direito e a v. cava inferior
- Anterior à glândula suprarrenal esquerda: parte do estômago, pâncreas e ocasionalmente o baço.
- Partes do diafragma situam-se posteriormente a ambas as glândulas
Vascularização suprarrenal:
- ARTÉRIAS SUPRARRENAIS SUPERIORES: ramos das artérias frênicas inferiores (ramo da aorta, acima do tronco celíaco).
- ARTÉRIA SUPRARRENAL MÉDIA: surge diretamente da parte abdominal da aorta, de cada lado da mesentérica superior.
- ARTÉRIA SUPRARRENAIS INFERIORES: ramos das artérias renais.
Drenagem venosa:
Consiste em uma única veia que deixa o hilo de cada glândula.
- V. SUPRARRENAL DIREITA: é curta e entra quase imediatamente na veia cava inferior.
- V. SUPRARRENAL ESQUERDA: passa inferiormente, entrando na v. renal esquerda.
VASCULARIZAÇÃO
PARTE ABDOMINAL DA AORTA: 
- Tem início no hiato aórtico do diafragma no nível inferior da vértebra T12. (Estrutura da linha mediana).
- Passa descendente a superfície anterior dos corpos vertebrais de L1 a L4. (Termina a esquerda da linha mediana no nível inferior a L4).
- Termina se ramificando em artérias ilíacas comuns direita e esquerda.
- Ao atravessar a região abdominal posterior, o plexo pré-vertebral dos nervos e gânglios cobre a superfície anterior da parte abdominal da aorta.
- Está relacionada com outras inúmeras estruturas: 
ANTERIORMENTE: pâncreas, veia esplênica, veia renal esquerda e a parte horizontal do duodeno.
POSTERIORMENTE: várias veias lombares que passam para a veia cava inferior.
LADO DIREITO: cisterna do quilo, ducto torácico, veia ázigo, pilar direito do diafragma e veia cava inferior.
LADO ESQUERDO: pilar esquerdo do diafragma.
- Classificação dos ramos da aorta parte abdominal: RAMOS VISCERAIS QUE SUPREM OS ÓRGÃOS, RAMOS POSTERIORES QUE SUPREM O DIAFRAGMA OU PAREDE DO CORPO, RAMOS TERMINAIS.
Ramos viscerais:
- São vasos ímpares ou pares.
- Ramos viscerais ímpares (surgem da superfície anterior da parte abdominal da aorta): tronco celíaco (supre o intestino anterior), artéria mesentérica superior (supre o intestino médio) e artéria mesentérica inferior (supre o intestino posterior).
- Os ramos viscerais pares da parte abdominal da aorta são: artérias suprarrenais médias (ramos laterais que surgem logo acima das artérias renais; responsáveis pelo suprimento múltiplo das suprarrenais), artérias renais (ramos laterais que são imediatamente inferiores à origem da a. mesentérica superior, entre L1 e L2; responsável por suprir os rins), testiculares ou ováricas (ramos anteriores que surgem abaixo das artérias renais; passam para baixo e lateralmente na superfície anterior do m. psoas maior).
Ramos posteriores:
- São vasos que suprem o diafragma ou parede do corpo.
- Incluem: artérias frênicas inferiores, artérias lombares e artéria sacral mediana.
ARTÉRIAS FRÊNICAS INFERIORES: surgem imediatamente inferiores ao hiato aórtico do diafragma (diretamente da aorta ou da base do tronco celíaco). Passam por cima, fornecem algum suprimento arterial para a suprarrenal e continuam em direção à superfície inferior do diafragma.
ARTÉRIAS LOMBARES: Em geral existem 4 pares de artérias lombares. Tem origem na superfície posterior da aorta. Seguem lateral e posteriormente sobre os corposdas vértebras lombares, continuam lateralmente, passando posteriormente pelos troncos simpáticos e entre os processos transversos das vértebras lombares adjacentes, e atingem a parede do abdome. 
ARTÉRIA SACRAL MEDIANA: surge da superfície posterior da aorta, imediatamente superior à bifurcação em ilíacas comuns. Passa em direção inferior, primeiro sobre a superfície anterior das vértebras lombares inferiores e depois sobre a superfície anterior do sacro e cóccix.
Ramo terminal:
- Artérias ilíacas comuns (Bifurcação em geral ocorre no nível de L4).
VEIA CAVA INFERIOR:
- Retorna o sangue de todas as estruturas abaixo do diafragma em direção ao átrio direito do coração.
- Formada pela junção das duas veias ilíacas comuns no nível de L5, à direita do da linha mediana.
- Sobre através da região posterior do abdome, anterior à coluna vertebral. Continua em direção superior e deixa o abdome pinçando o centro tendíneo do diafragma no nível de T8.
- Estruturas que atravessam a superfície anterior da v. cava inferior: a. ilíaca comum direita, raiz do mesentério, a. testicular ou ovárica direita, parte horizontal do duodeno, cabeça do pâncreas, parte superior do duodeno, ducto colédoco, veia porta do fígado, que sobrepõe-se e ocasionalmente circunda completamente a v. cava inferior.
- Tributárias: veias ilíacas comuns, veias lombares, veia testicular ou ovárica direita, veias renais, veia suprarrenal direita, veias frênicas inferiores e veias hepáticas.
- Nem todas as veias lombares drenam diretamente para a veia cava inferior:
QUINTA VEIA LOMBAR: drena para veia iliolombar, tributária da v. ilíaca comum.
TERCEIRA E QUARTA VEIAS LOMBARES: drenam para v. cava inferior
PRIMEIRA E SEGUNDA VEIAS LOMBARES: podem se descarregar nas VV. Lombares ascendentes.
VEIAS LOMBARES ASCENDENTES: São canais venosos longos, anastomosantes, que ligam as veias ilíacas externas, iliolombares e lombares com as veias ázigo e hemiázigo do tórax.
SISTEMA LINFÁTICO
A drenagem linfática da maioria das estruturas e das regiões mais profundas do corpo abaixo do diafragma converge principalmente em acúmulo de linfonodos e vasos associados aos grandes vasos sanguíneos da região posterior do abdome. – A linfa, em seguida, drena para o ducto torácico.
Linfonodos pré-aórticos, aórticos laterais e lombares:
- Perto da bifurcação aórtica, os agrupamentos linfáticos relacionados aos vasos ilíacos comuns fundem-se e vários grupos de vasos linfáticos e linfonodos passam superiormente. 
- Esses grupos são divididos em: linfonodos pré-aórticos (anteriores à parte abdominal da aorta) e linfonodos aórticos e lombares direitos e esquerdos (posicionados em cada lado da aorta).
Linfonodos aórticos laterais e lombares: recebem linfáticos da parede do corpo, dos rins, das glândulas suprarrenais e dos testículos ou ovários. Formam ainda os troncos lombares direito e esquerdo.
Linfonodos pré-aórticos: São divididos em linfonodos celíacos, mesentéricos superiores e mesentéricos inferiores e recebem linfa dos órgãos supridos pelas artérias de nomes semelhantes. Formam o tronco intestinal.
Esses troncos se juntam e formam a confluência – a cisterna do quilo. Essa confluência é posterior à lateral direita da aorta e anterior aos corpos vertebrais de L1 e L2. Ela marca o início do ducto torácico.
SISTEMA NERVOSO NA REGIÃO ABDOMINAL POSTERIOR:
Estão presentes:
- troncos simpáticos e nervos esplâncnicos associados
- plexos dos nervos e gânglios associados à parte abdominal da aorta
- plexo lombar dos nervos
Troncos simpáticos e nervos esplâncnicos:
- Passam anterolateralmente aos corpos vertebrais lombares
- Ao longo de seu curso, pequenas áreas elevadas são visíveis (são os gânglios paravertebrais simpáticos. Em geral existem 4).
- Associados aos troncos estão os nervos esplâncnicos lombares. Eles passam do tronco para o plexo de nervos e gânglios associados à parte abdominal da aorta. (Em geral, 2 a 4 nervos esplâncnicos lombares carregam fibras simpáticas pré-ganglionares e fibras aferentes viscerais).
Plexo pré-vertebral abdominal e gânglios:
- É uma rede de fibras nervosas que circundam a parte abdominal da aorta, desde o hiato aórtico até a bifurcação da aorta. 
- É subdividida em subunidades menores:
Plexo Celíaco: inclui fibras nervosas associadas às raízes do tronco celíaco e à artéria mesentérica superior.
Plexo Aórtico abdominal: plexo de fibras nervosas que se estende desde imediatamente abaixo da artéria mesentérica superior até a bifurcação aórtica.
Plexo hipogástrico superior: O plexo aórtico abdominal continua inferiormente, abaixo da bifurcação aórtica, como plexo hipogástrico superior.
Esse plexo como um todo é um conduto para:
- fibras aferentes simpáticas e viscerais ganglionares dos nn. esplâncnicos torácicos e lombares
- fibras aferentes parassimpáticas e vísceras pré-ganglionares dos nervos vago
- fibras parassimpáticas pré-ganglionares dos nervos esplâncnicos pélvicos.
 
Associadas ao plexo pré-vertebral estão os gânglios pré-vertebrais. Eles são denominados de acordo com o ramo mais próximo da parte abdominal da aorta: 
- Gânglios celíacos
- Gânglios mesentéricos superiores
- Gânglios aórticorrenais
- Gânglios mesentéricos inferiores
PLEXO LOMBAR:
- É formado pelos ramos anteriores dos nervos L1 a L3 e pela maioria dos ramos anteriores de L4. Recebe uma contribuição de T12 (subcostal).
- Seus ramos são: ílio-hipogástrico, ílioinguinal, genitofemoral, cutâneo femoral lateral, femoral e obturatório. 
- Forma-se no m. psoas maior anterior a sua inserção.
- Relação dos nervos com o m. psoas maior:
ANTERIORMENTE: nervo genitofemoral
MEDIAL: nervo obturatório
LATERAL: nervos ílio-hipogástrico, ílioinguinal, cutâneo femoral lateral e femoral. 
Os nervos ílio-hipogástrico e ílioinguinal surgem como um tronco único de L1 que depois se divide (antes de emergir na borda lateral do m.)
Nervo ílio-Hipogástrico:
Função motora: oblíquo interno do abdome e transverso do abdome.
Função sensorial: pele da região glútea posterolateral e pele na região púbica.
Ramo anterior L1
Nervo ílioinguinal:
Função motora: oblíquo interno do abdome e transverso do abdome.
Função sensorial: pele na região medial e superior da coxa e pele sobre a raiz do pênis e anterior ao escroto ou monte púbico e lábios maiores do pudendo.
Ramo anterior L1.
Genitofemoral:
Surge dos ramos anteriores dos nervos L1 e L2
Ramo genital: entra no canal inguinal através do canal inguinal profundo.
Função motora: músculo cremaster masculino 
Função sensitiva: pele sobre a região anterior do escroto ou pele sobre o monte púbico e lábios maiores do pudendo.
Ramo femoral: é lateral e desde sobre a parte lateral da artéria ilíaca externa e passa posterior ao ligamento inguinal, entrando na bainha femoral lateral à artéria femoral.
Função sensitiva: pele da região anterossuperior da coxa.
Nervo cutâneo femoral lateral:
Ramo de L2 e L3
Função sensitiva: pele da região anterior da coxa e região lateral até o joelho.
Nervo obturatório:
Ramos de L2 a L4
Ao entrar no canal obturatório gera dois ramos: anterior e posterior
Função motora: obturador externo, pectíneo e mm. no compartimento medial da coxa.
Função sensitiva: pele sobre a face medial da coxa.
Nervo femoral:
Ramos de L2 a L4
Função motora: ilíaco, pectíneo e mm. no compartimento anterior da coxa.
Função sensitiva: Pele na coxa anterior e superfície medial da perna.

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