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AULA 01 
Caso Concreto 
Considerando as fontes de direito internacional público previstas no Estatuto da Corte 
Internacional de Justiça (CIJ) e as qu e se re velaram a posteriori, bem como a d outrina 
acerca das formas de expressão d a d isciplina jurídica, as convenções internacionais, 
que podem ser registradas ou não pela escrita, são consideradas, independentemente 
de sua denominação, fontes por excelên cia, previstas originariamente no Estatuto da 
CIJ. Analise a af irmativa e com b ase n o ap rendizado, julgue e fu ndamente sua 
resposta. (CESPE? adaptada) 
Resposta: 
A Afirmat iva é falsa, pois as convenções internacionais são escritas. A "codificação" do 
Direito Internacional consiste em substituir, gradativamente, as normas de DI 
consuetudinário pela sua incorporação em grandes textos escritos sob a forma de 
convenções internacionais. A criação da ONU serve como exemp lo e é o marco 
histórico da evo lução d o p rocesso d e codificação do DI. O Artigo 1º sob re a Conven ção 
da ONU sobre Direito dos Tr atados de 1969 (Convenção de Viena) define o Tratado 
como: 
Art. 1º. ... 
a) “tratado” significa u m acordo internacional celebrado entre Estados em forma 
escrita e regido pelo d ireito internacional, que conste, ou de um instrumento 
único ou de dois ou mais inst rumentos conexos, qualquer que seja a sua 
denominação específica.” 
A do utrina brasileira – Celso D. de Albuquerque Mello, afirma que o termo pode ser 
utilizado em diversas acepções não havendo uniformidade na sua utilização 
internacional. 
 
AULA 02 
 
Caso Concreto 
 “...No universo do Direito Internacional dos Direitos Hu manos, é o indivíduo quem 
alega ter seus direitos violados, quem alega sofrer os danos, quem tem q ue cumprir 
com o requisito do prévio esgotamento dos recursos internos, quem participa 
ativamente da eventual solução amistosa, e quem é o beneficiário (ele o u seus 
familiares) de eventuais reparações e indenizações. 
Em nosso sistema regional de proteção, o espectro d a persistente denegação da 
capacidade processual do indivíduo peticionário ante a Corte Interamericana (....) 
emanou de considerações dogmáticas próprias de outra época histórica t endentes a 
evitar seu acesso direto à in stância judicial internacional, - considerações estas que, 
em nossos dias, ao meu modo de ver, carecem de sustentação e sentido, ainda mais 
tratando-se de um tribunal internacional de direito humanos. 
(...). No presente do mínio de proteção, todo jusinternacionalista, fiel às origens 
históricas d e sua disciplina, saberá contribuir para o resgate d a po sição do ser humano 
como sujeito de direito das gentes dotado de personalidade e plen a capacidade 
jurídicas internacionais". 
Responda a pergunta abaixo: 
No que se refere ao trecho do voto de Antônio Augusto Cançado Trindade, responda: 
- Com base no con ceito d e sujeito de direito intern acional e n o de uma sociedade 
internacional aberta, co mo defende Celso Mello, discorra sobre a posição do ser 
humano como sujeito de Direitos, refletindo sobre sua personalidade e sobre sua 
capacidade para agir no plano internacional. 
Resposta: 
A sociedade internacional segund o Celso M ello é abert a, significa d izer que todo ente 
ao reu nir determinados elementos, se torn a membro de Sociedade Internacional, sem 
que haja n ecessidade da manifestação de outros membros. No caso da pessoa 
humana, o reconhecimento d e direitos n a ordem in ternacional tornou tod o e cada ser 
humano sujeito de direitos humanos, dotando -o de personalidade jurídica. Até a 
proclamação d a Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948 – reiterada pela 
Declaração de Direitos Humanos de Viena de 1993 – surgida após o fim da segunda 
guerra mundial em resposta às atrocidades cometidas durante o período de guerra, a 
pessoa humana não tinha direitos re conhecidos formalmente p ela ordem 
internacional, formada at é então po r Estados, Org aniz ações Internacionais e outras 
pessoas internacionais. O reconhecimento destes direitos inseriu o ser humano no rol 
das pessoas internacionais, emb ora muito ainda se discuta sobre sua efetiva 
capacidade d e agir no plano internacional para fazer valer su as reivindicações morais. 
É certo que a Declaração Universal e t odo o sist ema d e proteção dos direitos hu manos 
se to rnaram paradigma ét ico d a contemporaneidade, como bem salienta Flavia 
Piovesan, embora ainda confinado em uma perspectiva meramente formal.
CASO CONCRETO 1 
O DIP e interdependência e cooperação entre Estados “Os Estados Unidos desistiram de 
apelar da decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) que deu vitória ao 
Brasil no processo contra as medidas antidumping aplicadas pelo governo a mericano na 
exportação de suco de laranja brasileiro. Com isso, as sobretaxas ao produto nos últimos 
quatro anos terão de ser retiradas em um prazo máximo de nove meses, tornando o 
produto novamente competitivo." Essa foi a primeira vez que os EUA desisti ram de um 
processo na OMC antes de esgotar todas as possibilidades de apelação. O fato foi 
comemorado pelo Itamaraty como uma inclinação do governo americano de rever uma 
prática comum nas relações comerciais, o chamado "zeroing" ou "zeramento". 
Com base no texto acima, retirado da página da Organização Mundial do Comércio 
(http://www.wto.org/spanish/news_s/news11_s/news11s.htm), discorra sobre a vertente 
do Direito Internacional que se ocupa da relação jurídica apresentada, seu objeto e a 
relevância da questão na contemporaneidade. 
Resposta :O caso em tela refere-se a atuação do Direito Internacional Publico, que tem 
como premissa ser uma regra de vida social, aplicável a Sociedade Internacional, 
objetivando o bem comum e a manutenção da ordem social que deve reinar no âmbito 
internacional. Essa fonte de direito prima por tutelar as mais variadas relações entre 
nações, entre elas as comerciais e politicas
Inimiga natural do bom senso, a intolerância costuma fazer entre inocentes a maior 
parte de suas vítimas. O atentado terrorista contra a m issão diplomática da 
Organização das Nações Unidas no Iraque, na terça-f eira passada (19 de Agosto 
de 2003), não foge desse padrão: atingiu um organismo internacional que 
trabalhava pela paz, pela ordem e para mitigar os males das pessoas. A explosão 
matou 23 pessoas, de diversas nacionalidades, todas elas empenhadas em 
pavimentar o caminho para a consolidação de um governo capaz de colocar o país 
de pé. Uma das vítimas era a força motora desse esforço ? o brasileiro Sérgio 
Vieira de Mello, de 55 anos, chefe da representação da ONU no Iraque, que desde 
junho vinha desempenhando, com a peculiar competência, justamente o papel que 
se espera das Nações Unidas, qual seja, o de promover um mínimo de 
entendimento entre partes aparentemente incompatíveis. Eram 4 e meia da tarde 
quando uma betoneira amarela parou debaixo da janela de seu escritório em 
Bagdá. Detonada por um fanático suicida, a carga de 700 quilos de explosivos 
derrubou parte do prédio. Sob os escombros, imobilizado por uma viga que lhe 
esmagou as pernas, Vieira de Mello chegou a fazer ligações de seu telefone 
celular, mas não resistiu e sangrou até a morte antes que oresgate chegasse, já no 
começo da noite. "Um grande defensor da paz e da reconciliação assassinado em 
um ato de niilismo", descreveu com precisão o editorial do jornal The New York 
Times.. 
a) A Organizaçãodas Nações Unidas teria o dever de reparar os danos causados, 
já que o diplomata estava a serviços da ONU? Explique. 
Sim, já que existe responsabilidade de proteção funcional 
 A Corte Internacional de Justiça, estabelece que a Organização Internacional tem 
o direito de exigir a reparação dos danos sofridos por ela e pelas vítimas, seus 
funcionários ou seus bens. Portanto, cabe à família do brasileiro requerer a 
reparação do dano pela ONU, já que o diplomata estava em serviço quando 
aconteceu o acidente. 
 
b) O Brasil teria o dever de reparar os danos causados, já que o diplomata 
representava o País no exterior? Explique 
Não, porque o diplomata não estava a serviço do estado brasileiro 
Paolo, italiano, líder de uma organização extremista que fazia oposição ao 
governo da Itália na década de 70, foi condenado por quatro homicídios 
ocorridos entre 1978 e 1979 e condenado à prisão perpétua. O julgamento 
terminou em 1993, mas o ex-ativista nunca cumpriu a pena que lhe foi imposta, 
fugindo para a França, onde viveu até 2004, quando o então presidente francês, 
Jacques Chirac, se posicionou favorável à extradição. Paolo, fugindo novamente 
e desta vez para o Brasil, foi preso a pedido do governo Italiano que solicita ao 
governo brasileiro a ?entrega? de Paolo para que possa ele cumprir a pena que 
lhe foi imposta. Neste ínterim, Paolo solicita a concessão do status de refugiado, 
o que foi negado pelo Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), sob o 
argumento que não é possível comprovar a alegada perseguição política, mas 
concedido unilateralmente pelo Ministro da Justiça.
Neste contexto, responda: 
1) Qual seria a medida de saída compulsória cabível à hipótese? Justifique. 
 
Resposta: EXTRADIÇÃO para outro país que não a Italia, pois ele estaria 
sendo considerado refugiado. Não há limitação contraria ao estatuto do 
estrangeiro, por isso ele poderia ser extraditado 
2) A medida poderia ser concedida? Justifique com base nos requisitos para sua 
concessão. 
Resposta: Sim, visto que ele preenche os requisitos para a concessão da 
extradição do artigo 78, incisos I e II da lei 6815/80. 
3) Se concedida a extradição, pode o Presidente da República se negar a efetivar 
a entrega de Paolo? 
Resposta: Visto que o refugio é instrumento competente para excluir a 
extradição, então se o STF autorizar a extradição fica a critério de o presidente 
decidir, se negar o presidente fica vinculado. Quem decide é o poder executivo. 
1ª QUESTÃO OBEJTIVA No que concerne à perda e à reaquisição da nacionalidade 
brasileira, assinale a opção correta. 
a) Eventual pedido de reaquisição de nacionalidade feito por brasileiro naturalizado será 
processado no Ministério das Relações Exteriores. 
b) A reaquisição de nacionalidade brasileira é conferida por lei de iniciativa do 
presidente da República. 
c) Em nenhuma hipótese, brasileiro nato perde a nacionalidade brasileira. 
d) Brasileiro naturalizado que, em virtude de atividade nociva ao Estado, tiver sua 
naturalização cancelada por sentença judicial só poderá readquiri -la mediante ação 
rescisória. 
2ª QUESTÃO OBJETIVA No âmbito do direito internacional, a soberania, importante 
característica do palco internacional, significa a possibilidade de: 
a) Igualdade entre países, independentemente de sua dimensão ou importância 
econômica mundial. 
 b) Um estado impor-se sobre o outro. 
c) A ONU dominar a legislação dos Estados participantes. 
d) Celebração de tratados sobre direitos humanos com o consentimento do Tribunal 
Penal Permanente. 
O País GAMA celebra com os países BETA e DELTA tratado sobre pesquisa genética 
em seres humanos, com o objetivo de desenvolver novos medicamentos contra a AIDS. 
O tratado dispõe que as pesquisas serão realizadas na região da África subsaariana, onde 
há grande incidência da doença. A comunidade internacional, condenando o tratado 
celebrado, pugna por sua nulidade, exigindo sua revogação. Com base no conceito de 
norma internacional e nas teorias que discutem seus fundamentos, explique o 
fundamento para a nulidade da norma internacional em questão, discorrendo sobre suas 
características e sua relevância para o Direito Internacional Contemporâneo. Responda 
fundamentando na doutrina e na Convenção de Viena sobre Tratados.
É nulo o tratado que no momento da sua conclusão conflite com norma imperativa de direito internacional, que é uma norma aceita e reconhecida pela comunidade internacional dos Estados como um todo, como normal da qual nenhuma derrogação é permitida e que só pode ser modificada por norma ulterior de direito internacional geral da mesma natureza
Após os atentados do 11/09 os EUA adotaram uma postura peculiar no tratamento das 
questões envolvendo o terrorismo mundial, culminando com a prisão de supostos 
envolvidos, os quais eram detidos em prisões controladas pelos EUA, dentre as quais 
aquela situada em Guantánamo, em Cuba. Os EUA celebram então com a Inglaterra, 
sua aliada na luta contra o terrorismo, tratado prevendo a cooperação entre os dois 
Estados para desenvolvimento de métodos não ortodoxos para obtenção de informações 
secretas junto aos supostos terroristas presos. Alegam os EUA que o tratado, que prevê 
medidas de combate ao terrorismo islâmico, seria uma forma de proteger seus cidadãos 
de violações aos Direitos Humanos. A França, sendo contraria a tais medidas, leva o 
caso à Corte Internacional de Justiça. Com relação a situação hipotética acima, 
responda: O tratado internacional é válido nos termos descritos? Explique e fundamente 
sua resposta.
É nulo o tratado que no momento da sua conclusão está em conflito com a norma imperativa de direito internacional geral jus cogens (tortura)
Caso Concreto 1 Hungria e Checoslováquia (atual República Checa) celebraram em 
1977 um tratado internacional para construção e funcionamento do sistema de esclusas 
GabcikovoNagymaros que estava destinado a ampla utilização dos recursos do ramo 
BratislavaBudapeste do Rio Danúbio, para exploração de recursos hídricos, energia, 
transporte, agricultura e outros setores da economia nacional das partes contratantes. No 
tratado, as partes comprometeram-se a garantir a preservação da qualidade da água do 
Rio Danúbio e do meio ambiente vinculado a construção do sistema. Em 1989 a 
Hungria suspendeu e depois abandonou as obras por conta das intensas criticas que o 
projeto sofreu no país e, em 1991, a Checoslováquia adotou a variante C, colocando em 
prática uma solução provisória que consistia no desvio unilateral do curso do Danúbio 
em seu território e a construção de um dique. Por conta da realização dos planos da 
variante C a Hungria emitiu uma nota verbal através da qual rescindia o Tratado de 
1977. 
Com base no tema da execução, suspensão e extinção dos tratados, analise o caso acima 
e responda fundamentadamente
1) Pode a Hungria suspender e depois descumprir o tratado pactuado? Qual seria o 
efeito da nota verbal de rescisão? NÃO, EXISTEM PROCEDIMENTOS FORMAIS 
PARA SAIR. NÃO TEM EFEITO
A extinção de um tratado, sua denuncia ou a retirada de uma das partes do poderá ocorrer em virtude da aplicação das disposições do tratado ou da presente convenção. A msm regra se aplica a suspensão da execução de um tratado
O País Alfa não-membro da União Européia (UE) celebra tratado com a República 
Tcheca, membro da referida Organização, cujo objeto, dentre outros, é o 
desenvolvimento econômico e social da região. No entanto, o tratado, negociado sob a 
condução ardilosa de Alfa, induzindo à assinatura nas mesmas circunstâncias pelo 
plenipotenciário Tcheco, é ratificado por seu chefe de Estado, que desconhecia o 
ambiente das negociações e da conseqüente assinatura. Quando da execução do Tratado, 
a República Tcheca percebe a existência de uma cláusula na qual o Estado Tcheco se 
submeteria à nova cooperação, abdicando de qualquer compromisso internacionalanterior. O Tratado celebrado é válido? Pode Alfa ser responsabilizado pelos prejuízos 
causados? Explique justificadamente, fundamentando ainda sua resposta na norma 
jurídica pertinente. 
Artigo 49 Se um estado foi levado a concluir um tratado pela conduta fraudulenta de outro estado negociador, o estado pode invocar a fraude como tendo invalidado o seu consentimento em obrigar-se pelo tratado
CASO CONCRETO 3 Um tratado em vigor elaborado na língua portuguesa (lusitana), 
entre o Brasil e Portugal utilizou termos e expressões que não revelavam a intenção real 
com a vontade declarada pelo plenipotenciário da República Federativa do Brasil. 
Alegou-se, pois, que a redação de alguns dispositivos do tratado, dava sentido diverso 
daquele esperado pelo plenipotenciário. Os termos foram introduzidos por Portugal, 
através do seu plenipotenciário, que desconhecia a diferença lingüística apontada como 
vício. Todavia, o representante, plenipotenciário da República Federativa do Brasil 
tinha previamente conhecimento da questão, e mesmo assim alegou estar o tratado 
eivado de vício, o que gera a sua nulidade. O Ministro das Relações Exteriores da República Federativa do Brasil, solicita uma análise sobre o caso supra mencionado, para que possa se posicionar perante o Presidente da República sobre o ocorrido. Com relação a situação acima responda fundamentadamente: O tratado é Válido? 
É VALIDO SIM. NÃO SE PODE ALEGAR QUE EXISTA TERMO COM SIGNIFICADO 
DIVERGENTE, POIS O TRATADO FOI CUIDADOSAMENTE ESTUDADO 
ANTES DE SUA ASSINATURA

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