Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Uso de células tronco no tratamento de diabetes tipo 1 Discentes: Fredy Sales Ribeiro Thais Cristina dos Anjos Valéria Pinto de Oliveira Gleice do Carmo Santos Maria Luisa Docente: Marcia Cesário OBJETIVO Apresentar aos discentes presentes o tema uso de células tronco no tratamento de diabetes, mostrando suas características, definição, importâncias e esclarecendo duvidas que possam surgir ao longo da apresentação. METODOLOGIA Referências: artigos, dissertações e sites da internet Perguntas: final da apresentação O que são células tronco? As células-tronco são células com a capacidade de se transformar (diferenciar) em qualquer célula especializada do corpo; Elas são capazes de se renovar por meio da divisão celular mesmo após longos períodos de inatividade e induzidas a formar células de tecidos e órgãos com funções especiais. Diferente de outras células do corpo, como as células musculares, do sangue ou do cérebro, que normalmente não se reproduzem, células-tronco podem se replicar várias vezes. Durabilidade Pesquisas já mostraram que células-tronco armazenadas há cerca de 25 anos em condições adequadas preservam suas funções vitais. Em família De 606 transplantes de medula contabilizados por bancos privados de todo o mundo, apenas 19 foram para o próprio dono das células. Capacidade de uso Apenas uma unidade de sangue de cordão umbilical pode ser o suficiente para o tratamento de um adulto O Que é Diabetes? Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Mas o que é insulina? É um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O nível de glicose no sangue fica alto - a famosa hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos. Diabetes Tipo 1 Resultado da desnutrição das células beta Presença de anticorpos: ICA, IAAs, GAD e IA2 Crianças e adultos jovens Sintomas : sede, diurese e fome excessiva Aplicações de Células tronco no tratamento do Diabetes Mellitus Em que ponto estamos? Utilizado diferentes tipos de células-tronco: mesenquimais, hematopoiéticas e embrionárias; Diferentes abordagens sendo testadas: infusão de células-tronco próprias, doadores saudáveis, inserção de células embrionárias semi-diferenciadas em uma cápsula especial (pâncreas artificial); Testes em fase inicial Pesquisa Coletar células adultas de pacientes e modificá-las para que elas apresentem uma maior plasticidade celular, obtendo as chamadas células-tronco pluripotentes induzidas (iPS). Células-tronco embrionárias também têm sido usadas para produção de células beta saudáveis Tratamento/Cura Ação anti-inflamatória: células-tronco mesenquimais. Regeneração das células beta: Células-tronco mesenquimais, pluripotentes induzidas ou embrionária. Pesquisa no Canadá e EUA (Utilização em Ratos) Quando as células-tronco foram injetadas na corrente sanguínea de ratos diabéticos, elas encontraram o caminho para o pâncreas danificado, onde promoveram o crescimento de novas células Seus níveis elevados de açúcar no sangue foram reduzidos a valores quase normais e os níveis de insulina aumentados. Vantagem do uso de células-tronco da medula óssea: Elas podem ser obtidas da medula óssea do mesmo paciente É cultivada no ambiente de laboratório, e então injetadas no paciente, onde viajam para o pâncreas danificado e estimular o crescimento de células saudáveis Isso ajuda a evitar os problemas associados com a rejeição imunológica, onde o corpo do destinatário reconhece as células injetadas como alheias e lança um ataque. Pesquisa da USP (Regeneração do sistema imunológico) Histórico da Pesquisa Pesquisas com células-tronco Transplante de células-troncos , hematopoiéticas e retiradas da medula óssea do próprio paciente Inicialmente liderado pelo imunologista Julio Voltarelli Durante muito tempo sob orientação da equipe do Dr. Eduardo Curi e atualmente está sob a coordenação das pesquisadoras Maria Carolina de Oliveira Rodrigues e Belinda Pinto Simões Como é realizado o tratamento da USP “Combate” à autoimunidade Promover uma imunossupressão intensiva do paciente - o “reset imunológico” Desligar “quase totalmente” o sistema imunológico usando quimioterapia endovenosa “Reiniciá-lo” usando células-tronco da medula óssea do próprio paciente Manifestação dos sintomas: cerca de 80% das ilhotas pancreáticas já foram danificadas Interrupção da agressão autoimune e células preservadas Consegue-se manter uma produção mínima de insulina, mas muito importante Importância do tratamento quanto antes descoberto A pesquisa aceita pacientes com no máximo 6 semanas de manifestação Totalmente aprovada pelo órgão de ética médica Tratamento gratuito aos voluntários, porém, com riscos Resultados Inicialmente: 25 voluntários entre 12 e 35 anos Em média, o efeito terapêutico durou 42 meses (3,5 anos) Mas variou, entre 6 meses e 12 anos (tempo máximo de seguimento até o momento) Atualmente, três pacientes ainda continuam livres das injeções de insulina, sendo um deles há 10 anos, outro há 11 anos e um terceiro há 12. Menor duração do efeito: abriu espaço para uma nova abordagem da pesquisa Variação de intensidade do ataque do sistema imunológico nos pacientes Em fase mais atual a pesquisa procura novos voluntários Tratamento mais intenso, com quimioterapia mais agressiva Eliminar mais efetivamente os possíveis linfócitos T autorreativos, causadores dessas complicações. CONCLUSÃO Diversidade de pesquisas realizadas mundialmente O maior número de pessoas atendidas pelo tratamento está no grupo de Ribeirão preto (USP) Os métodos de procedimentos requerem laboratórios de última geração e pessoas especializadas Nos últimos anos o Brasil ganhou destaque por conseguir avanços ao tratamento (Pioneirismo) A recuperação de células pancreáticas ou a preservação delas é a melhor maneira de evitar que o diabetes evolua. REFERÊNCIAS SAÚDE. Células tronco. 2012. Disponível em: < http://saude.ig.com.br >. Acesso em: 25 de março de 2018. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. O que é diabetes. Disponível em: < http://www.diabetes.org.br>. Acesso em: 25 de março de 2018. USP. Sucesso da terapia celular contra diabete depende da condição imune. Disponível em: <http://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/sucesso-da-terapia-celular-contra-diabetes-depende-da-condicao-imune/>. Acesso em 02 de abril de 2018. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Células-tronco & diabetes mellitus tipo 1. Disponível em: <http://www.diabetes.org.br/publico/celulas-tronco-diabetes-mellitus-tipo-1>. Acesso em: 02 de abril de 2018. TEIXEIRA, A. Tudo sobre células-tronco e diabetes. Disponível em: <http://tudosobrecelulastronco.com.br/tudo-sobre-celulas-tronco-e-diabetes/>. Acesso em: 02 de abril de 2018. MUNDO ESTÉTICA. Diabetes e as células-tronco. Disponível em: <https://www.mundoestetica.xyz/pt/celulas-tronco/diabetes-celulas-tronco/>. Acesso em: 02 de abril de 2018.
Compartilhar