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TEMA 2
Formas de fósforo no solo após o cultivo de braquiária e tremoço branco
Objetivo
 Uma vez que o uso de plantas de cobertura como braquiária e tremoço pode favorecer a solubilização ou a diminuição da adsorção do P no solo, resultando em maior utilização do P orgânico (GEORGE et al., 2006) e, consequentemente, aumentar a eficiência de uso de fertilizantes fosfatados, o objetivo do trabalho foi avaliar as transformações do P do solo durante o cultivo da braquiária e tremoço branco.
Metodologia
Os tratamentos constaram de cinco doses de P e cultivo de duas espécies, a braquiária (Urochloa ruzizienses) e o tremoço branco (Lupinus albus L.) O P foi aplicado como o superfosfato triplo, nas doses 0; 20; 40; 60 e 80mg dm-3de P. O experimento foi conduzido em blocos inteiramente casualizados, com quatro repetições
A determinação do P orgânico seguiu a metodologia de OLSEN & SOMMERS (1982), sendo a extração realizada com H2SO4 0,5mol L-1. Para análise do P bioativo, como definido por DAO (2004), as amostras de solo foram secas em estufa a 65ºC por 48 horas, moídas e peneiradas em malha de 2mm. Nessas amostras, foi determinado o P extraível em EDTA 0,005mol L-1, através de agitação por uma hora na relação 1:100 (massa: volume). Após a agitação, estas foram centrifugadas a 10.000rpm por 10min e foi tomado o sobrenadante para análise. Na fração EDTA, foram adicionadas posteriormente a enzima fitase (EC 3.1.3.8 Sigma-Aldrich), com agitação por 18h em agitador horizontal, com posterior centrifugação e coleta do sobrenadante (DAO, 2004). A fitase é usada para degradação de parte da fração orgânica do P do solo, e então é determinado o P orgânico. A fração determinada após a adição da fitase é o chamado P bioativo do solo e é considerado disponível para as plantas (DAO, 2004). A capacidade máxima de adsorção de P do solo (CMAP) foi determinada através da agitação de solução contendo 10, 20, 40 e 80mg L-1 de P, juntamente com amostras de solo, na proporção de 1:10 (solo: solução) durante 48 horas, sob rotação de 150rpm em agitador horizontal. Depois disso, as amostras foram centrifugadas a 3.000g por 10min e quantificado o P remanescente. Todas as frações de P foram determinadas por colorimetria, pelo método do Molibdato-ácido ascórbico (MURPHY & RILEY, 1962). Aos 60DAT, as plantas foram cortadas no nível do colo e a parte aérea foi seca em estufa com circulação forçada de ar a 65ºC por 72 horas. A seguir, foram pesadas, digeridas em mistura nitro/perclórica e foi analisado o teor de P total no tecido por colorimetria, (MALAVOLTA et al., 1997). 
	Dose de P
	Espécies
	Rep.
	MS *
	Teor de P**
	P absorvido
	0
	Urochloa ruzizienses
	1
	1,45
	0,89
	189,45
	0
	Urochloa ruzizienses
	2
	1,65
	0,94
	204,65
	0
	Urochloa ruzizienses
	3
	1,45
	0,90
	210,45
	0
	Urochloa ruzizienses
	4
	1,21
	0,91
	179,43
	20
	Urochloa ruzizienses
	1
	2,56
	1,23
	406,22
	20
	Urochloa ruzizienses
	2
	2,87
	1,21
	460,32
	20
	Urochloa ruzizienses
	3
	2,56
	1,19
	456,27
	20
	Urochloa ruzizienses
	4
	2,83
	1,35
	437,93
	40
	Urochloa ruzizienses
	1
	3,56
	1,65
	575,83
	40
	Urochloa ruzizienses
	2
	3,76
	1,71
	526,21
	40
	Urochloa ruzizienses
	3
	4,01
	1,68
	513,67
	40
	Urochloa ruzizienses
	4
	3,97
	1,75
	539,19
	60
	Urochloa ruzizienses
	1
	5,03
	2,13
	523,56
	60
	Urochloa ruzizienses
	2
	4,78
	2,08
	534,59
	60
	Urochloa ruzizienses
	3
	5,13
	2,17
	501,34
	60
	Urochloa ruzizienses
	4
	4,89
	2,01
	548,32
	80
	Urochloa ruzizienses
	1
	4,01
	2,67
	489,45
	80
	Urochloa ruzizienses
	2
	3,97
	2,45
	497,54
	80
	Urochloa ruzizienses
	3
	4,12
	2,53
	503,24
	80
	Urochloa ruzizienses
	4
	3,85
	2,34
	479,12
	0
	Lupinus albus
	1
	0,44
	1,02
	200,34
	0
	Lupinus albus
	2
	0,53
	1,23
	210,45
	0
	Lupinus albus
	3
	0,47
	1,24
	211,56
	0
	Lupinus albus
	4
	0,51
	1,09
	198,64
	20
	Lupinus albus
	1
	0,87
	1,67
	589,34
	20
	Lupinus albus
	2
	0,77
	1,59
	611,45
	20
	Lupinus albus
	3
	0,83
	1,63
	600,34
	20
	Lupinus albus
	4
	0,79
	1,55
	599,34
	40
	Lupinus albus
	1
	2,56
	2,03
	700,34
	40
	Lupinus albus
	2
	2,43
	1,97
	723,54
	40
	Lupinus albus
	3
	2,45
	2,13
	718,32
	40
	Lupinus albus
	4
	2,32
	1,98
	709,34
	60
	Lupinus albus
	1
	4,67
	2,34
	1000,34
	60
	Lupinus albus
	2
	3,98
	2,45
	1034,45
	60
	Lupinus albus
	3
	4,21
	2,56
	978,65
	60
	Lupinus albus
	4
	4,76
	2,47
	983,12
	80
	Lupinus albus
	1
	6,78
	2,89
	974,29
	80
	Lupinus albus
	2
	6,43
	3,04
	978,32
	80
	Lupinus albus
	3
	6,87
	2,96
	945,32
	80
	Lupinus albus
	4
	7,01
	3,08
	948,21
*MS=matéria seca (g/planta)
**=teor de P g/kg

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